Arquitetura Romana

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Descrição em resumo da Arquitetura Romana. Trabalho de Teoria e Historia da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA.

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Universidade Federal do Pará

A ARQUITETURA ROMANA

ABILIO MADSON DA SILVA MODESTO EDIFRAN PEREIRA OLIVEIRA

NELMA RENATA DA SILVA

A ARQUITETURA ROMANA

INTRODUÇÃO ETRUCOS E ARQUITETURA ETRUSCA. ARQUITETURA ROMANA- ASSIMILAÇÃO GREGA/ TEMPLOS RETANGULARES- TÉCNICA ROMANA: O USO DO ARCO, TELHADO.- EDIFICAÇÕES- INTRODUÇÃO AO URBANISMO ROMANO

ARQUITETURA ROMANÍSTICA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO

O trabalho a ser apresentado compõe o estudo da arquitetura romana baseado em pesquisas bibliográficas dos autores Lewis Mumford, Anthony Morris , Wilfried Koch e Benjamin de Carvalho.

Estudaremos os aspectos técnico-construtivos e estilísticos, as conquistas técnicas da Arquitetura Romana, seus edifícios e características.

ETRUSCOS

ARQUITETURA ETRUSCA

ARQUITETURA ROMANA – ASSIMILAÇÃO GREGA

Capitel Romano- Coríntio

ARQUITETURA ROMANA - ASSIMILAÇÃO GREGA

ORDEM ROMANO - DÓRICA (TOSCANA)

ARQUITETURA ROMANA ASSIMILAÇÃO GREGA

CORNIJA DE CONSOLA ROMANO - CORÍNTIA

BASES DA COLUNA

ROMANO- CORÍNTIA

TEMPLO RETANGULAR

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

ARQUITETURA ROMANA - ARCO

ARQUITETURA ROMANA – O USO DO ARCO

“A mais importante característica da arquitetura romana, entretanto, é o uso de arcos. Essa invenção desempenhou escasso ou nenhum papel nas construções gregas, embora fosse possivelmente conhecida dos arquitetos gregos. Construir um arco com pedras separadas em forma de cunha é uma proeza muito difícil de engenharia. Uma vez dominada essa arte, o construtor pode utilizá-la para projetos cada vez mais audaciosos. Pode estender os pilares de uma ponte ou de um aqueduto, ou fazer até uso desse recurso para construir um teto em abóbada. Os romanos tornaram-se grandes especialistas na arte de construir abóbadas, graças a vários expedientes técnicos. O mais extraordinário desses edifícios é o Panteão, ou templo de todos os deuses.(...)”

ARQUITETURA ROMANA – O USO DO ARCO

“(...) É o único templo da Antigüidade clássica que sempre se conservou como lugar de culto; foi convertido em igreja no início da era cristã e, portanto, nunca se permitiu que caísse em ruínas. O seu interior é uma gigantesca rotunda com teto em abóbada e uma abertura circular no topo, através da qual se vê o céu aberto. Não tem janelas, mas todo o recinto recebe luz abundante e uniforme do alto. Conheço poucos edifícios que transmitam semelhante impressão de serena harmonia. Não há qualquer sensação de peso agressivo. O enorme zimbório parece pairar livremente sobre nossas cabeças como uma segunda abóbada celeste.” (GOMBRICH, 1978, p.69)

ARQUITETURA ROMANA – O USO DO ARCO

ARQUITETURA ROMANA - ARCO

ARQUITETURA ROMANA - ARCO

ARQUITETURA ROMANA

TELHADOS ROMANOS

- TEMPLO CIRCULAR

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

BASÍLICATRÊS NAVES

- CASA DE HABITAÇÃO - - - CASA DE ALUGUEL

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

- - MAUSOLEU- ( (CEMITÉRIO)

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

“O teatro já não se inseria na natureza, sendo um edifício citadino independente com filas de assentos apoiados em muros altos, e várias entradas nos muros exteriores e escadas.”

(KOCH, 1982)

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

1. Segmentos da cavea, em semicírculo regular2. Escadas3. Corredor de acesso (precinto)4. Portiço superior que serve de divisória e de reforço

vertical da função de contraforte dos muros exteriores.

5. Orquestra semicurcular (com lugares de honra e que não serve de palco);os vértices do meio dodecágono inscrito na semicircunferência definem as cinco escadas de entrada situadas em frente das

6. Portas do7. Cenário (Scanae frons) que fica atrás do 8. Palco (proscénio) com9. Bastidores rotativos,(priaktoi)10. Mastros com cordas esticadas suportam uma tela

de proteção contra o sol ou um teto de função acústica sobre o palco,

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

TEATRO

Aspendos , século II d.C.

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

- Fortificação da cidade: Muralha e Adarves

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

- FORUM“Segundo a tradição, era Roma constituída pela união

de várias tribos estrangeiras nas colinas próximas, sob a liderança dos próprios romanos, encarapitados no Palatino. O símbolo dessa união foi a fundação de um mercado comum (o Fórum), com um lugar de assembléia ou de comitium, que era também usado nos primeiros tempos para disputas atléticas e gladiatórias. Sem dúvida, um templo era parte essencial e original do Fórum, pois a “paz de mercado”, tão necessária à livre troca, era conservada tornando-se sagrada a própria área.” (MUMFORD, 1998)

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

- FORUM

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

ARQUITETURA ROMANA - EDIFICAÇÕES

Circo Romano: Corridas de carros

Ponte Milvio ou Molle, em Roma.

ARQUITETURA ROMANÍSTICA

Arco de Triunfo Sétimo Severo , ROMA.

URBANISMO ROMANO:

“Em suma, nos grandes feitos de engenharia em que Roma se mostrava suprema, nos aquedutos, nos esgotos subterrâneos, nas vias pavimentadas, a sua aplicação total era absurdamente dispersa e ineficiente. Por sua própria grandeza e capacidade, Roma se derrotou e jamais pode atender as suas próprias necessidades. Parece haver pouca dúvida de que as cidades provincianas menores eram, nesses departamentos, mais bem administradas, justamente porque não haviam ultrapassado a medida humana.“(MUMFORD, pag. 239)

REFERÊNCIAS

• BENEVOLO, Leonardo; A história da cidade. São Paulo: Editora Perspectiva, 1999.

• CARVALHO, Benjamim de Araújo. A história da Arquitetura. Editora Tecnoprint. Edições de Ouro. Rio de Janeiro.

• GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978.

• KOCH, Wilfried; Estilos de arquitetura I. Lisboa: Editorial Presença – Martins Fontes, 1982. v.1

• KOCH, Wilfried; Estilos de arquitetura II. Lisboa: Editorial Presença – Martins Fontes, 1985. v.2

• MORRIS, A. E. J. ; Historia de la forma urbana: Desde sus origens hasta la revolucion industrial. Ed. GG, 1979.

• MUMFORD, Lewis. A Cidade na História: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1998