Post on 30-Jun-2015
III SEMINÁRIO SOBRE OS POTENCIAIS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO DE BARRAMENTOS
HIDRELÉTRICOS NA BACIA DO RIO PIQUIRI
ARQUEOLOGIA DO RIO PIQUIRI
ALMIR PONTES FILHO
COORDENADORIA DO PATRIMÔNIO CULTURALSECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DO PARANÁ
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Ciência Social – Antropologia e História
Interação entre o homem e sua cultura material
Espaço e o tempo
Ambiente geográfico
Aspecto cognitivo: avaliar as ‘marcas’ da mente pré-histórica nos objetos – quando foram feitos, por que e para que foram confeccionados
ARQUEOLOGIA
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
PARELLADA, Claudia Inês. Arqueologia dos Campos Gerais. In: MELO, Mário Sérgio; MORO, Rosemeri Segecin; GUIMARÃES, Gilson Burigo. Patrimônio natural dos Campos Gerais do Paraná. Ponta Grossa: UEPG, 2007.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
JACOBUS, André Luiz. A utilização de animais e vegetais na pré-história do RS. In: KERN, Arno Alvarez (Org.). Arqueologia Pré-Histórica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.
MEGAFAUNA DO BRASIL
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2Grupo de caçadores – coletores: Tradição Humaitá e Umbu
7.000 anos AP
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2Grupo de caçadores – coletores: Artefatos líticos
Tradição Umbu Tradição Humaitá
In: Mentz Ribeiro, 1999
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2012FLORESTA COM ARAUCÁRIA NO PARANÁ
Floresta Ombrófila Mista
A floresta com Araucária no Paraná: conservação e diagnóstico dos remanescentes florestais. Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná. Apoio: Probio. Paulo Roberto Castela; Ricardo Miranda de Britez. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2012
TRADIÇÃO CERAMISTA ITARARÉ“Os primitivos engenheiros do planalto”
SCHMITZ, Pedro Ignacio; BECKER, Itala Irene Basile. Os primitivos engenheiros do planalto e suas estruturas subterrâneas. In: KERN, Arno Alvarez (Org.). Arqueologia Pré-Histórica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2SÍTIO ARQUEOLÓGICO
Tradição Itararé – Remanescente de Casa Subterrânea
Vale do Rio Piquiri
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2TRADIÇÃO CERAMISTA ITARARÉ
SCHMITZ, Pedro Ignacio; BECKER, Itala Irene Basile. Os primitivos engenheiros do planalto e suas estruturas subterrâneas. In: KERN, Arno Alvarez (Org.). Arqueologia Pré-Histórica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2012
TRADIÇÃO TUPIGUARANIMigrantes da Amazônia
SCHMITZ, Pedro Inácio. Migrantes da Amazônia: a tradição Tupiguarani. In: KERN, Arno Alvarez (Org.). Arqueologia Pré-Histórica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2012
TRADIÇÃO TUPIGUARANITerritório do Guairá
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2012
TRADIÇÃO TUPIGUARANI
SCHMITZ, Pedro Inácio. Migrantes da Amazônia: a tradição Tupiguarani. In: KERN, Arno Alvarez (Org.). Arqueologia Pré-Histórica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2O CAMINHO DO PEABIRÚ E O ITINERÁRIO
DE ULRICH SCHMIDEL ATRAVÉS DO SUL DO BRASIL(1552 – 1553)
MAACK, Reinhard. Sobre o itinerário de Ulrich Schmidel através do sul do Brasil. (1552-1553). Curitiba: UFPR, 1959.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
121
13
26
3
4
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHANSistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico BrasileiroCadastro Nacional de Sítios Arqueológicos
In: http://portal.iphan.gov.br/portal/montaPaginaSGPA.do
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Mapa de Jean Lery, datado de 1556
FUNDAÇÃO DA BIBLIOTECA NACIONAL. Cartografia Colonial. Disponível em: <http://consorcio.bn.br/cartografia/cart_colonial.html> Acesso em: 12 set. 2009.
A Província do Guairá e a ocupação espanholaSéculo XVI
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
CHMYZ, Igor. Arqueologia histórica da vila espanhola de Ciudad Real do Guairá. In: ____ (Ed.). Cadernos de Arqueologia. Museu de Arqueologia e Artes Populares. Paranaguá, nº.1, p. 7-98. 1976.
A Província do Guairá e a ocupação espanholaSéculo XVI
Red. N. Sra. de LoretoRed. Santo Inácio
Vila Rica Espírito Santo2ª fundação
Vila Rica - 1ª fund. - Tambo
Cidade Real do Guairá
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
PONTES FILHO, Almir; KLUPPEL, Cristina Carla. Guairá: Patrimônio Histórico–Arqueológico. Curitiba: SEEC-CPC, 2003.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2CIDADE REAL DO GUAIRÁ
1557Foz do Rio Piquiri
Município de Terra Roxa
PONTES FILHO, Almir; KLUPPEL, Cristina Carla. Guairá: Patrimônio Histórico–Arqueológico. Curitiba: SEEC-CPC, 2003.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
BLASI, Oldemar; LA PASTINA FILHO, José; PONTES FILHO, Almir. Primeiras notícias sobre a descoberta dos vestígios do provável assentamento do Tambo das Minas de Ferro na antiga Província do Guairá. Estudos Ibero-Americanos. Porto Alegre: 1989.
Vila Rica do Espírito Santo1570
Tambo das Minas de Ferro
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2Vila Rica do Espírito Santo
1570Tambo das Minas de Ferro
BLASI, Oldemar; LA PASTINA FILHO, José; PONTES FILHO, Almir. Primeiras notícias sobre a descoberta dos vestígios do provável assentamento do Tambo das Minas de Ferro na antiga Província do Guairá. Estudos Ibero-Americanos. Porto Alegre: 1989.
Indícios de ferro já reduzidos
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2012
PROVÍNCIA DO GUAIRÁ1632
- Manuel Preto: 1623- Antônio Raposo Tavares: 1627- Destruição de Loreto e Santo Inácio: 1631- Manuel Preto - Vila Rica e Cidade Real: 1632
CHMYZ, Igor. Arqueologia histórica da vila espanhola de Ciudad Real do Guairá. In: ____ (Ed.). Cadernos de Arqueologia. Museu de Arqueologia e Artes Populares. Paranaguá, nº.1, p. 7-98. 1976.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2PATRIMÔNIO HISTÓRICO-ARQUEOLÓGICO
VALE DO RIO PIQUIRI
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
121
13
26
3
4
PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICOVALE DO RIO PIQUIRI
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Fragmento do mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju, 1944.
BARBOSA Rodolfo Pinto (Coord.). Mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju. Rio de Janeiro: IBGE, 1987.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Telêmaco Borba (1876)
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Telêmaco Borba (1876)
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
Telêmaco Borba (1876)
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
2
1
1
1
8 3
2
5
2
1 2
2
5
PARELLADA, Claudia Inês. Levantamento arqueológico na área da futura UHE’s de Apertados e Comissário. Museu Paranaense.Curitiba: 2012.
Levantamento arqueológico na área da futura UHE’s de Apertados e Comissário
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
2
1
1
1
8 3
2
5
2
1 2
2
5
3
4
1
13
12
26
PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICOVALE DO RIO PIQUIRI
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2BENS ARQUEOLÓGICOS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL
os bens arqueológicos (indícios, artefatos ou sítios) tem uma relação estreita com a consciência histórica; da mesma forma que proporciona a sua compreensão, significa um marco importante na transmissão do conhecimento (cultural, social ou ambiental). (Funari, 2007)
um passado homogêneo e harmônico inibe a reflexão sobre as relações sociais odiernas e tende a subtrair dos homens seu potencial de transformação social.
a valorização da memória social prescinde de uma consciência política calcada em um presente historicamente constituído, onde o passado é projetado como reflexão sobre a diferença, o outro, o conflito e a resistência. (Rodrigues. In: Funari, 2007)
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2
BENS ARQUEOLÓGICOS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL
Preservar para que:
-Informação, criação de consciência, ação no mundo, transformação, eis as metas da preservação.
- Preservar para transformar a sociedade pois o conhecimento não é apanágio de classes ou grupo e qualquer ação preservacionista pode levar à reflexão crítica.
Arq
ueolo
gia
do V
ale
do R
io
Piq
uir
iS
EEC
– C
PC
2
01
2 Não há pesquisa, nem mesmo pré-histórica, que esteja fora dos interesses da sociedade e a
arqueologia pode ser profundamente humanista, particularmente relevante para uma sociedade
multicultural, sempre que atue com a comunidade.
Pedro Paulo Funari.