Apresentação do PowerPoint · Há pessoas que falam sobre a certeza da salvação com...

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TEXTO BASE:

Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada

vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição;

porquanto, procedendo assim, não tropeçareis

em tempo algum. 1 Pe.1:10

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INTRODUÇÃO:

Os versos 1-4 tratam do que Deus fez por nós. Os versos

5-7 nos exorta a desempenharmos a nossa parte. Os

versos 8-11 são praticamente uma repetição dos mesmos

princípios já apresentados, entretanto, apresenta em

acréscimo a razão porque devemos atender ao apelo.

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I . U M A E XO R TA Ç Ã O E M FAV O R DA

S E G U R A N Ç A DA S A L VA Ç Ã O .

a) O verso 10 é a chave da Epístola de 2 Pedro.

O objetivo explícito de Pedro é que os irmãos tornem segura a sua

vocação e eleição. As tribulações que vem de fora e as heresias que

vem de dentro podem nos deixar inseguros quanto à veracidade de

nossa fé. Por isso a fé precisa ser abastecida das virtudes enumeradas

acima a fim de que a fé deles fosse fortalecida.

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b) O que significa essa exortação?

Pedro não os exorta a realizarem sua própria eleição e vocação, mas que as

confirmem por meio da prática perseverante de sua fé. Eles não criaram sua

eleição e vocação, elas foram recebidas gratuitamente da parte de Deus

(“obtiveram” – v.1). A salvação é uma obra exclusivamente divina (v.3; Ef

2.1,8,9; Rm 8.29). Uma pessoa morta não pode regenerar-se, é Deus quem

elege e chama. A mente humana jamais poderia arquitetar isso, pois no

contexto religioso, os termos eleição e vocação são exclusivamente bíblicos.

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Muitos chamam Deus de injusto por não entenderem ou não aceitarem e

doutrina da eleição e vocação divinas. Todavia, se nós pudéssemos entender

plenamente a mente divina em todas as suas perfeições e mistérios, então

nossa mente seria igual à mente de Deus e seríamos iguais a ele. Mas

sabemos não ser esse o caso.

Eleição e vocação são atos divinos, mas a questão é: Será que sabemos

pessoalmente que fomos eleitos e chamados? Fica evidente por essa

pergunta que o que Pedro pleiteia aqui é que cada cristão experimente a

segurança de sua própria salvação. O mesmo faz João em 1 João 5.13.

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I I . Q U E M D E V E T E R E S S A

S E G U R A N Ç A ?

a) Uma dádiva para crentes comuns.

Pedro não fala de uma classe especial de crentes (apóstolos, profetas,

santos católicos, pastores famosos), mas de todos os crentes, inclusive

os mais comuns. Não há diferenciação entre grandes e pequenos.

Todos podem te-la e todos devem se esforçar diligentemente por

fortalecê-la em seus corações.

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A história dos grandes reavivamentos na igreja testifica que o povo tinha

essa segurança da salvação. A pergunta que George Whitefield fez a

Howell Harris é pertinente: “_Senhor Harris, o senhor sabe que os seus

pecados estão perdoados?” A resposta de Harris é que fazia anos que

ele se regozijava nesse conhecimento. Paulo diz: “porque sei em quem

tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu

depósito até aquele Dia” (2Tm 1:12 ARA). A verdade é que Deus nos

deu em Cristo a vida eterna (1 Jo 5.11,12).

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B ) O B J E Ç Õ E S À D O U T R I N A DA

S E G U R A N Ç A DA S A L VA Ç Ã O .

1. Alguns são antagônicos à doutrina por causa da maneira leviana como

certas pessoas a expressam.

Há pessoas que falam sobre a certeza da salvação com verbosidade,

superficialidade e uma ofensiva leviandagem que expressam mais presunção do

que fé genuína. Seu objetivo é testemunhar a sua satisfação consigo mesmos e

não o evangelho da graça. Contudo, não há essa frivolidade na linguagem do

Novo Testamento.

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A alegria do crente do Novo Testamento é a do pecador sabe ser merecedor

do inferno; que compreende a sua corrupção pecaminosa e que atribui tudo

o que é como salvo em Cristo à graça e à misericórdia divinas. O crente do

Novo Testamento é aquele que compreende que foi perdoado para poder ser

chamado à santidade e tronar-se semelhante a Deus no seu caráter. Quanto

mais alguém procura ser semelhante a Cristo, menos frívolo, menos

superficial ele será (p.53,54). Afirmar a segurança da salvação não é

presunção porque este é o ensino das escrituras. Portanto é um ato de fé em

Cristo.

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2. Alguns acham que não podem afirmar a segurança da salvação

enquanto não forem perfeitos.

Para estes, somente quem puder arrogar-se perfeição isenta de pecado

tem o direito de alegar a certeza da salvação. Todavia isso é uma

confusão, porque a ideia de perfeição isenta de pecado não existe nas

Escrituras. Elas nos ensinam que devemos reivindicar a segurança da

salvação e nos certificarmos disso firmados nas promessas bíblicas, não

nos esforços humanos.

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A Bíblia ensina claramente que ainda existem duas

naturezas residindo dentro dos cristãos, a velha e a

nova, e que a velha natureza está continuamente em

guerra contra a nova; mas o fato de a carne estar ali

não significa que o Espírito não esteja (p.54).

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I I I . P O R Q U E D E V E M O S T E R E S S A

S E G U R A N Ç A DA S A LVA Ç Ã O ?

Há três razões bíblicas para isso:

1) Deus é quem a oferece.

Isso quer dizer que ela é ensinada nas escrituras, logo é Deus quem nos pede para que

façamos mais firmes a nossa vocação e eleição. Faz parte de seu método de salvação que

seja assim. Todas as epístolas do Novo Testamento foram escritas para dar certeza às

pessoas e o conhecimento dessa segurança a fim de que sua fé fosse fortalecida. Negar o

que Deus oferece como reforço à nossa fé é que é falsa humildade e uma forma espúria

de humildade. Em 2 Tm 1.12 Paulo afirma simplesmente: “Porque eu sei...” A segurança

da salvação não é incompatível com a humildade porque os homens mais humildes que a

igreja e o mundo já conheceram foram os que tinham certeza de sua salvação.

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2) Sem ela somos cristãos incompletos.

Se não temos certeza não podemos nos regozijar na

salvação; falta algo; seremos subdesenvolvidos e não

crescidos. Se faltar certeza ao cristão ele será míope,

não enxergará bem.

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3) Essa segurança faz de nós melhores testemunhas de Cristo.

“A alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). O melhor obreiro é

o que está mais seguro de sua tarefa. Nada é mais desastroso para

uma testemunha em seu depoimento como a incerteza quanto ao

que viu. A fé cristã tema sua força na certeza e autoridade de seu

testemunho a respeito de Cristo. O homem que tem certeza é o

homem que exerce atração, que conhece a sua causa e entende o

seu dever. Cristãos seguros são eficazes em seu testemunho.

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I V. C O M O S E P O D E O B T E R E S S A

S E G U R A N Ç A DA S A L VA Ç Ã O ?

a) A fé objetiva nos fatos concernentes ao Senhor Jesus Cristo.

Há dois perigos a evitar: O exagero no auto-exame e a ausência de

qualquer exame. Quem se sobrecarrega de dúvidas e suspeitas torna-se

mórbido em sua fé. Ficar esperando por uma experiência, visão ou

manifestação espetacular de Deus a fim de basear nisso as suas convicções

é perigoso para a fé. Homem nenhum poderá sentir-se seguro olhando

somente para o seu próprio coração, mas para a rocha que é Cristo.

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b) Completar a fé, abastecê-la com uma vida cristã

prática, ativa.

Não fiquemos apenas sentados na contemplação de

Cristo, saiamos para praticar a nossa fé! Noutras palavras,

se não exercitarmos nossos músculos, cada dia seremos

menos capazes de usá-los.

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CONCLUSÃO:

Crer e crescer são a norma para a vida

cristã frutífera. Agir e praticar é a

equação da vida cristã equilibrada e fiel.

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BIBLIOGRAFIA:

2 Pedro – Sermões Expositivos – D.Martin Lloyd-

Jones,PES, p. 48-59.

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