Post on 01-Jun-2015
O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NA CONSOLIDAÇÃO À SAÚDE NA CONSOLIDAÇÃO
DAS REDES DE ATENÇÃO À DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDESAÚDE
A APS não é tão barata e requer investimentos consideráveis, mas gera maior valor para o dinheiro investido que todas as outras alternativas.
FONTE: Relatório Anual da OMS, 2008
Agora Mais que Nunca!
APS nas RedesA Atenção Primária à Saúde é o centro de
comunicação da RAS e tem um papel chave na sua estruturação como ordenadora da RAS e coordenadora do cuidado.
Para cumprir este papel, a APS deve ser o nível fundamental de um sistema de atenção à saúde, pois constitui o primeiro contato de indivíduos, famílias e comunidades com o sistema, trazendo os serviços de saúde o mais próximo possível aos lugares de vida e trabalho das pessoas e significa o primeiro elemento de um processo contínuo de atenção.
Portaria nº 4.279, de 30 de Dezembro de 2010
Evidências sobre a APS na Literatura Internacional
Os sistemas de atenção à saúde com forte orientação para a APS em relação aos sistemas com fraca orientação para a APS são:
mais efetivos; mais eficientes e mais custo/efetivos; mais equitativos; de maior qualidade.FONTE: MENDES, 2009
Papel da APS
FUNÇÕES• Resolubilidade• Comunicação• Responsabilização
FONTE: MENDES, 2001
PRINCÍPIOS• Primeiro contacto• Longitudinalidade• Integralidade• Coordenação• Orientação familiar• Orientação comunitária
FONTE: STARFIELD, 2002
Papel da APS
Os Elementos dasRedes de Atenção à Saúde
Uma População :A população adscrita à rede de atenção à saúde
Uma Estrutura Operacional:Os componentes da rede de atenção à saúde
Um Modelo Lógico:O modelo de atenção à saúde
FONTE: MENDES, 2009
Nível Primário
Nível Secundário
Nível Terciário
Prontuário EletrônicoProntuário Eletrônico
Transporte SanitárioTransporte Sanitário
Cartão SUSCartão SUS
Sus-fácilSus-fácil
Apoio DiagnósticoApoio Diagnóstico
Assistência FarmacêuticaAssistência Farmacêutica
Sistemas InformativosSistemas Informativos
UNIDADE NEONATAL DE
CUIDADOS PROGRESSIVOS
UNIDADE NEONATAL DE
CUIDADOS PROGRESSIVOS
CENTROVIVA VIDACENTRO
VIVA VIDA
CASA DE APOIO À
GESTANTE
CASA DE APOIO À
GESTANTE HOSPITALPEDIÁTRICO
MICROREGIONAL
HOSPITALPEDIÁTRICO
MICROREGIONAL
UAPSUAPS
Sistem
as de A
po
io e L
og
ística
UNIDADE NEONATAL DE
CUIDADOS PROGRESSIVO
S
UNIDADE NEONATAL DE
CUIDADOS PROGRESSIVO
S
MATERNIDADE RISCO
HABITUAL
MATERNIDADE RISCO
HABITUAL
MATERNIDADE ALTO RISCO SECUNDÁRIA
MATERNIDADE ALTO RISCO SECUNDÁRIA
CASA DE APOIO À
GESTANTE
CASA DE APOIO À
GESTANTE MATERNIDADE ALTO RISCO TERCIÁRIA
MATERNIDADE ALTO RISCO TERCIÁRIA
HOSPITAL PEDIÁTRICO
MACROREGIONAL
HOSPITAL PEDIÁTRICO
MACROREGIONALCACON
UNACONCACON
UNACON
A REDE VIVA VIDA
UTI ADULTOUTI ADULTO
FONTE: MENDES, 2009
O Modelo de Atenção às Condições Crônicas
DETERMINANTES SOCIAIS DISTAIS E INTERMEDIÁRIOS DA SAÚDE
POPULAÇÃO TOTAL
POPULAÇÃO EM RISCO
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO OU MÉDIO RISCOS
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO OU MUITO ALTO RISCOS
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA
Gestãode Caso
Gestão da Condiçãode Saúde - Nível 2
Gestão da Condição de Saúde
Nível 1
Intervenções dePrevenção das Condições de Saúde
Intervenções dePromoção da Saúde
DETERMINANTES SOCIAIS PROXIMAIS E DA SAÚDE: FATORES DE RISCO
CONDIÇÃO DE SAÚDE ESTABELECIDA
TIPO DE ATENÇÃO
A População Alvo
A identificação da população alvo A estratificação da população alvo
a sub-população com fatores de risco
a sub-população com a condição estabelecida,
por grau de risco (baixo, médio, alto risco)
a sub-população com condições muito complexas
A parametrização epidemiológica desta
população (incidência e prevalência)
Cadastro e Estratificação de Risco da Família
Programação
Programação
Programação
Momento favorável para as Redes de Atenção à Saúde
• Alinhamento conceitual entre os três entes de gestão
• Fortalecimento das Redes de Atenção • Clareza do Papel da APS
Políticas Favoráveis ao Fortalecimento da APS
Ministério da Saúde • PMAQ • Nova PNAB
Políticas Favoráveis ao Fortalecimento da APS
Secretaria de Estado de Saúde• APS e Vigilância
• Redes de Atenção– Mães de Minas– Urgência e Emergência– Hiperdia– Saúde Bucal
Políticas Favoráveis ao Fortalecimento da APS
Secretaria de Estado de Saúde• Nova Estrutura para UBS
– Diagnóstico– Modelagem– Novo Modelo de Contemplações– Novas Contemplações de municípios em 2012
Políticas Favoráveis ao Fortalecimento da APS
Secretaria de Estado de Saúde• Processos
– Revisão das Linhas Guia com foco na APS– Incentivo Mensal– PEP
• Nova estrutura de Monitoramento• Site
Políticas Favoráveis ao Fortalecimento da APS
Secretaria de Estado de Saúde• Foco na Qualidade
– Apoio Institucional aos municípios– Gestão de processos estratégicos da APS ( Gestão
da Clínica) – Certificação das equipes de saúde
Nos Municípios
Pirapora - Uberlândia - Pará de Minas (entre outros)
Rede de Urgência e Emergência• Clareza do papel da APS• Experiências práticas muito exitosas• Universalização da Classificação de Risco
na APS
Uberlândia
FONTE: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/revistas/revista_saude_familia22.pdf
Lagoa da PrataCobertura de ESF : 81,35%
Estratificação de Risco Familiar 100% de Diabéticos e Hipertensos cadastrados Estratificação de Risco dos Usuários com Hipertensão e Diabetes Visita domiciliar mensal do ACS Campanhas de detecção precoce de HA e DM
Lagoa da PrataDisponibilização de insumos paramonitoramento glicêmico de todos os diabéticos usuários de insulina;
Realização de campeonatos de compensação da HAS e DM com premiação para os melhores índices; Encaminhamento adequado para o Centro Hiperdia Acompanhamento dos Planos de Cuidado
Lagoa da Prata
• Economia Direta com internações e amputações por Diabetes:
R$ 199.243,20
• PAB Fixo do Município: R$ 80. 472,00• Gasto com Recurso Humanos por ESF: R$
17.442,OO
Obrigado!
Wagner Fulgêncio Elias
Superintendência de Atenção Primária à SaúdeSecretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais