Post on 14-Jun-2015
CICLO DE OFICINAS DE QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA:Ênfase na Implantação do Acolhimento
PROPOSTA METODOLÓGICAMarço/2013
DIRETRIZES GERAIS
• PNAB, PEAB e PNH;
• Acolhimento como diretriz nacional do SUS;
• Indução de reflexão do processo de trabalho com base na sua
realidade;
• Implantação de acolhimento a partir dos problemas reais, respeitando
as singularidades (estruturas físicas, composições de equipe, a carga
horária dos profissionais, características da população);
• Debate sobre os limites da autonomia da gestão e trabalhadores na
qualificação do processo de trabalho na AB.
OBJETIVOS
Geral
• Instrumentalizar gestores municipais e trabalhadores das ESF para a implantação do acolhimento.
OBJETIVOS
Específicos
• Construir propostas de mudanças do processo de trabalho com vistas à implantação do acolhimento na ESF;
• Apoiar a reorganização do processo de trabalho da equipe de Atenção Básica;
• Articulação da Atenção Básica e outros serviços para organização
da rede de atenção.
• Fortalecimento dos Colegiados microrregionais de
coordenadores de AB e Núcleos Microrregionais de Educação
Permanente para a Atenção Básica.
OBJETIVOS
Específicos
• Estimular articulação e pactuação entre trabalhadores da Atenção Básica e de outros pontos de atenção com vistas à implantação e fortalecimento das redes;
• Fomentar o apoio institucional municipal.
Parceiros para o desenvolvimento dessa
ação
• DIRES• Núcleos Microrregionais de Educação Permanente
para a Atenção Básica (NMR)
PÚBLICO ALVO
Gestores Municipais: coordenadores da Atenção Básica e/ou apoiadores institucionais municipais (01 a 03 Gestores) Trabalhadores das ESF (01 a 03 trabalhadores da equipe participante – 01 Equipe por Município)
Critérios para priorização na escolha da ESF
Por orientação, a escolha da ESF tem os seguintes critérios para priorização:
• Motivação da equipe para participar desta ação;• Disponibilidade para realização de mudança no processo de trabalho;• Equipe de Saúde da Família com Saúde Bucal
Preferencialmente, essas equipes podem:– Receber apoio da equipe de NASF– Ter adesão ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ)– Possuir profissional do Programa de Valorização do Profissional da
Atenção Básica (PROVAB)– Desenvolver atividades do Programa Saúde na Escola (PSE)
• Etapa I – Pactuação e Adesão (Março/Abril)
CAMINHO METODOLÓGICO
Atividade Público
Fórum virtual para Apresentação e validação da proposta metodológica do Ciclo de Oficinas de Qualificação da Atenção Básica
31 Diretorias Regionais de Saúde
28 coordenadores de NMR
Videoconferência de lançamento do Ciclo de Oficinas de Qualificação da Atenção Básica: Ênfase na Implantação de Acolhimento
417 municípios
31 Diretorias Regionais de Saúde
28 NMR
Colegiado Microrregional de Coordenadores Municipais de Atenção Básica
417 municípios
31 Diretorias Regionais de Saúde
28 NMR
CAMINHO METODOLÓGICO
• Etapa II – Desenvolvimento das Oficinas (Período: Abril à Novembro/2013)
Atividade Público
05 Encontros Presenciais Microrregionais
• carga horária: 08h
• intervalo entre os encontros: em média, de 30 dias
• total de participantes: 25 pessoas/ grupo formado.
Municípios que aderiram e cumpriram com tarefa práxica
06 Videoconferências Temáticas
• carga horária: 04h
417 municípios
31 Diretorias Regionais de Saúde
28 NMR
Desenho do Caminho Metodológico
Avaliação do Processo de
Trabalho
Análise para intervenção
Qualificação do Processo de Trabalho
Avaliação da mudança no processo de
trabalho
Lançamento do Ciclo de Oficinas de Qualificação
da Atenção Básica
Planejamento da intervenção
CUSTEIO
• Local dos encontros• Deslocamento dos participantes• Alimentação
– Recurso da CER/2013 poderá ser utilizado para o custeio da estrutura necessária.
Responsabilidades da Gestão Municipal
- Autorizar e garantir a participação do gestor municipal (Coordenador da Atenção Básica e/ou Coordenador de Saúde Bucal e/ou Apoiador Institucional Municipal);
- Autorizar e garantir a participação de 1 a 3 Trabalhadores da ESF selecionada em todas as atividades propostas;
- Garantir a continuidade da Equipe selecionada e do Coordenador enquanto durar o Ciclo de Oficinas;
- Apoiar a Equipe de Gestão da Atenção Básica, bem como a ESF, com os recursos financeiros, estruturais e políticos necessários para a implantação da Estratégia de Acolhimento na Atenção Básica.
Considerações e limitações a serem analisadas para a adesão Municipal
Considerações a serem analisadas
para a adesão
• Decisão da equipe dirigente e respaldo político
• Estabilidade das equipes da atenção básica
• Motivação dessas equipes, da comunidade local e do conselho de saúde;
• Capacidade da gestão municipal realizar a função de apoio institucional às ESF
Porque existem condições necessárias para participar?
Considerações e limitações a serem
analisadas para a adesão Municipal
Possíveis Tensões
Resistência à mudança pelos profissionais (mais trabalho!)
Conflito e insegurança entre as categorias a respeito das competências no atendimento individual dos profissionais não-médicos;
Ampliação inicial da demanda de exames e consultas especializadas e exposição das fragilidades de regulação do acesso (indefinição dos papeis dos diversos pontos de atenção, falta de ref. e contra referência, marcação centralizada, favoritista e burocratizada...)
Proposta para a Microrregião de Porto Seguro
Micro de Porto Seguro = 20 (8 coordenadores de AB, 4 coordenadores de SB e 12 trabalhadores) = 1 TURMA
Critérios: População maior de 100.000 habitantes e Nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal;
• Eunápolis• Guaratinga• Itapebi• Porto Seguro
REFERÊNCIAS
BAHIA. Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. Escola Estadual de Saúde Pública. Projeto Político Pedagógico do curso de especialização em saúde da família com ênfase na implantação das linhas de cuidado. 2009.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: AMAQ / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 134 p.: il. – (Série B. Textos básicos de saúde). --------. Acolhimento à demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 56 p.:il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume I).--------. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 290 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II).FRANCO T B. O Uso do Fluxograma Descritor e Projetos Terapêuticos para Análise de Serviços de Saúde, em apoio ao Planejamento: O caso de Luz - MG. Disponível em http://www.professores.uff.br/tuliofranco/textos/fluxograma_descritor_e_projetos_terapeuticos_caso_de_luz_tulio_franco.pdf [01 fev 2013]FRANCO T B, BUENO W S, MERHY E E. O Acolhimento e os processos de trabalho em saúde: o caso de Betim (MG). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 15(2):345-353, abr-jun, 1999 Disponível em http://www.scielo.br/pdf/csp/v15n2/0319.pdf [01 fev 2013]FRANCO T B. Acolhimento: algumas perguntas e algumas respostas (in texto). Salvador, 01 de fevereiro de 2013.MERHY EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: HUCITEC, 2002..2ª ed.