Apresentação André Fernandes – Problemas hídricos e irrigação racional - 35º Congresso...

Post on 24-May-2015

4.909 views 3 download

description

Palestra André Fernandes – Problemas hídricos e irrigação racional durante o Seminário: A moderna cafeicultura dos cerrados no 35º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

Transcript of Apresentação André Fernandes – Problemas hídricos e irrigação racional - 35º Congresso...

Problemas Problemas hídricos e hídricos e

irrigação racionalirrigação racional

Prof. Dr. André Luís T. Fernandes

Uniube/FazuCoord. Núcleo de

Cafeicultura Irrigada

105

76

29

13

10

0 20 40 60 80 100 120

MG

ES

BA

GO+DF

SP

Área irrigada (em mil hectares)

3

SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO

SIST %TOTAL

%PEQ. %MÉD. %GRAND.

%EMP.

TRIPA 36 64 34 2 0

ASPERSÃO 17 21 66 13 0

GOTEJAMENTO 15 20 45 26 9

PIVO CENTRAL CONVENCION

AL

14 0 55 37 8

PIVO CENTRALPL.CIRCULAR

17 2 44 39 15

OUTROS 1 75 25 0 0

55

Por que irrigar o cafeeiro ?

• aumentar a produtividade;aumentar a produtividade;

• aumentar a rentabilidade;aumentar a rentabilidade;

• preservar o meio ambiente.preservar o meio ambiente.

• otimizar a utilização de insumos (mão de obra);otimizar a utilização de insumos (mão de obra);

6

A importância da água no desenvolvimento do café

Cafeeiros em Barreiras, Cafeeiros em Barreiras, BA, sob pivô centralBA, sob pivô central

7

REGIÕES REGIÕES MÉDIASMÉDIAS

Patrocínio (MG), Araguari (MG), Bonfinópolis (MG), Paracatu (MG),

Marília (SP)

BALANÇO HÍDRICO - PATOS DE MINAS (MG)

-75

-50

-25

0

25

50

75

100

125

150

175

200

225

Jan

Fev Mar

AbrM

aiJu

n Jul

AgoSet Out

NovDez

(mm

)

012345678910111213141516171819202122232425

DÉFICIT EXCEDENTE Seqüência3

Patos de Minas - MG

DH anual DH anual = 122 mm= 122 mm

TºC<19ºCTºC<19ºC

Efeitos da Irrigação por "Tripa" na Formação e Produção do Cafeeiro

Cultivado na Região do Cerrado de Patos de Minas

Santinato, Fernandes, Duarte e Seixas (28 CBPC, 2002)Santinato, Fernandes, Duarte e Seixas (28 CBPC, 2002)

Presidente Olegário – MG, Catuaí Vermelho IAC 144Presidente Olegário – MG, Catuaí Vermelho IAC 144

Efeito da irrigação por "tripa" - Presidente Olegário (MG)

38.9

60.5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Irrigado S/irrig.

Pro

du

tivi

dad

e (s

c.b

en/h

a) 1997

1998

1999

2000

2001

2002

Média

6565%%

Bonfinópolis - MG (1996, 1997 e 1998)

16,8

36,044,3

53,9

0

10

20

30

40

50

60

70

S/irrigação P-EP=50 P-EP=75 P-EP=100

Pro

du

ção

- S

c.B

en

/ha

S/granul 50 BT 15 BF 20 T 15BF+20T Média

Efeito da utilização de granulados de solo na produção de Efeito da utilização de granulados de solo na produção de

cafeeiros irrigados por gotejamento com 4 níveis de irrigação.cafeeiros irrigados por gotejamento com 4 níveis de irrigação.

Fernandes et al. (1999), III Simp. Brasileiro de Pesq. Caf. Fernandes et al. (1999), III Simp. Brasileiro de Pesq. Caf. IrrigadaIrrigada

- Bonfinópolis - MG, Mundo Novo, 4,0 x 1,0 m- Bonfinópolis - MG, Mundo Novo, 4,0 x 1,0 m

Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café – CBP&D/Café

----------------------------------------------------Programa Nacional de Pesquisa e

Desenvolvimento do Café – PNP&D/Café

CONSÓRCIO BRASILEIRO DE P&D DO CAFÉ CONSÓRCIO BRASILEIRO DE P&D DO CAFÉ 1997 1997 = 10= 10 INSTITUIÇÕES FUNDADORAS INSTITUIÇÕES FUNDADORAS

INCAPER,UFES

BIO-RIO, CETCAF, EMATER-RJ,

Embrapa Agrobiologia,Embrapa Agroin. de Alimentos,

FGV,PESAGRO-RJ,

UENF,UFRJ

Embrapa Acre

Embrapa Rondônia,FARO, UNIR, CEPLAC

Embrapa Café,Embrapa Cerrados,

Embrapa Rec. Gen. e Biotecnologia,MAPA/DECAF,MAPA/Sarc,

UCB, UnB

CATI, Embrapa Inst. Agropecuária,Embrapa Meio Ambiente, FAPESP, IAC, IAL, IB, IEA, INCOR-FMUSP,INPE,

ITAL, UNESP/Botucatu, UNICAMP, USP/ESALQ,

USP/FFCLRP

AGÊNCIARURAL,UFG

EMATER-PR,IAPAR,

OCEPAR,SAA-PR/DERAL

UEL,UEM,UFPR

Embrapa Amapá

CEPLAC,EBDA,UESB

COOCAMIG,EMATER-MG,

EPAMIG, IMA,

MAPA/DFA-MG,PROCAFÉ

UFLA, UFMG,UFU, UFV,

UNILAVRAS,UNIUBE

2007 - 46

64 Instituições responsáveis pela execução (1997-2007)Embrapa Amazônia Oriental

TECNOLOGIASTECNOLOGIAS TECNOLOGIASTECNOLOGIAS

Relação custo / benefício do Programa

Café

Num cenário conservador sobre o

aumento na produtividade:

1:25

• Sucesso depende:

DESTAQUES - NCI

QUALIDADE DO PROJETO

QUALIDADE DO EQUIPAMENTO;

QUALIDADE DA IMPLANTAÇÃO;

QUALIDADE DO MANEJO.

DESTAQUES - NCI

LUTACONTRA

SECA

VISÃO ANTIGA(L IM ITAD A)

SUSTENTABILIDADE

AUMENTODA

RENTABILIDADE

VISÃO ATUAL(EMPR ESAR IAL)

IRRIGAÇÃO

• Sul de Minas (UFLA, Fundação Procafé)– Silva et al. (2006) : Lavras, 6 safras,

aumento de 50% na produtividade; experimentos com parcelamentos.

– Matiello et al. (2005): Varginha, 4 safras, aumento de 75% na produtividade.

– Adoção pelos produtores rurais destas regiões.

DESTAQUES – NCI (regiões)

• Zona da Mata (UFV)– Mantovani et al. (2006): Irrigação /

fertirrigação (aumentos de 50 a 80% na produtividade)

• São Paulo– IAC (Estações experimentais)

• Rio de Janeiro– UENF

DESTAQUES – NCI (regiões)

– Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba• Uniube - Fernandes, et al. (2009), aumentos

de 80 a 140% na produtividade.

• UFU – Teodoro et al. (2004), sequeiro – 20 sc.ben/ha; irrigado: 80 sc.ben/ha

• Mapa/Uniube - Santinato et al. (2004), Patos de Minas – tripa, aumentos de 65% em 6 safras)

– Cerrado Goiás / Bahia• Embrapa Cerrados (experimentos com

adubação, sincronização da florada, irrigação)

DESTAQUES – NCI (regiões)

– Novas regiões (UFV, Uniube, Mapa, Embrapa Cerrados, Esalq)

• Oeste da Bahia

• Nordeste de MG

DESTAQUES – NCI (regiões)

– Café conillon• Incaper, Mapa

DESTAQUES – NCI (regiões)

Conillon irrigado

28

CONILON

• Sistemas de irrigação– GOTEJAMENTO– PIVÔ CENTRAL– TUBOS PERFURADOS A LASER– ASPERSÃO EM MALHA

DESTAQUES – NCI (Sistemas)

Pivô central (Plantio circular): Uniube / Mapa

DESTAQUES – NCI (Sistemas)

PIVÔ CENTRAL – Plantio convencional

• irrigação de área total;

• perdas de água e fertilizantes.

Pivô central equipado com sprays - sistema convencional

PIVÔ CENTRAL – Sub copa

PIVÔ: aspersor tipo PIVÔ: aspersor tipo LEPALEPA

OBS: Áreas planas

Quimigação(Fertirrigação) Uniformidade

Perdas Gasto energia Escoamento

GOTEJAMENTO

Problemas - uniformidadeProblemas - uniformidadeGOTEJAMENTOGOTEJAMENTO

Aeração

Distância da Distância da linha de cafélinha de café

Gotejo sub-superficial

39

Irrigação por pulsosIrrigação por pulsos

Fonte: Netafim

Fertirrigação Diferenciada

Quantitativa

Irrigação

SoluçãoFertilizante

Proporcional

Dia de Campo Fazenda Santa Helena (Serra do Salitre, MG)

150 ha irrigados (130 ha quimigação normal, 20 ha pulsos):

Variedades:

• Catuaí 144

• Topázio

• Catuaí 98

Injetor de nutrientes, para

projetos acima de 70 ha

Netajet

Injetor de nutrientes, para

projetos abaixo de 70 ha

Sistema Sistema móvel móvel

Problemas Problemas com com

entupimentoentupimentoss

Baixos Baixos custos custos

TUBOS PERFURADOS A LASER (TRIPA)

ASPERSÃO ASPERSÃO EM MALHAEM MALHA

MÉTODOS DE MÉTODOS DE “MANEJO”“MANEJO”

ENCONTRADOSENCONTRADOS ““BUTINÔMETROBUTINÔMETRO

””

DESTAQUES - NCI

• Manejo da Irrigação (UFV, IAC, Embrapa Cerrados, etc.

Softares Coeficientes de cultivo (Kc)

DESTAQUES - NCI Cafeicultura irrigada: novo

enfoque (qualidade) – Embrapa Cerrados

Gesso: irrigação branca???Gesso: irrigação branca???

EDUCAMPO / AMOCA

• 14 fazendas: maior: 144,00 ha menor: 24,00 ha - talhões: 130

- área total: 973,00 ha (100% irrigada) - 823,00 ha por Gotejamento

- 150,00 ha por Tripa.

Nutrição/N e K• Nitrogênio e Potássio: - São aplicados entre 70 a 100% dose via

Fertirrigação, de Agosto a Maio.

-Fontes: Uréia e Cloreto de Potássio.

-Níveis de adubação: N: 200 a 500 kg K2O: 0 a 500 kg, nutriente/ha/ano, conforme produtividade e análise de

solo. Mais ajustes durante o período vegetativo, baseado em análises solo e folhas.

Nutrição/Fósforo

• Dose: 50 - 120 kg P2O5/ha/ano, conforme produtividade e nível no solo.

• Super Simples: fonte mais usada, aplicada à lanço.

• MAP: via fertirrigação quando necessário.

Nutrição/outros nutrientes

• Magnésio: fonte além de calcário,via fertirrigação com Sulfato, ou Óxido - a lanço.

• Cálcio: além de calcário e gesso, usa-se Nitrato.

• Boro e Manganês: via fertirrigação e via foliar.

• Zinco: via foliar.

Nutrição/Calagem e Gessagem

• Calagem: área total ou localizada, conforme análise de solo em separado do bulbo e saia.

• Gessagem: presença de alumínio, nível baixo cálcio e enxofre. Dose 0,5 a 1,0 ton/ha.

Nutrição/Adubação Orgânica

• Cama de Peru: fonte de grande disponibilidade na região. A cada 2 anos, 5,0 ton/ha. Geralmente no ano da poda.

• Palha de café: retorno total à lavoura.

Manejo de Mato

• Menos herbicida.

• Maior uso de roçadeira e trincha.

Manejo Conservacionista na Cafeicultura

Tratos Fitossanitários

• Ferrugem, Bicho-mineiro e cigarra; controle preventivo, via irrigação (quimigação).

• Todas as outras pragas e doenças são monitoradas, para tomada de decisão. Ácaros, broca do fruto, cochonilhas, lagartas, cercospora, phoma e ascochyta.

Manejo de irrigação

• Tensiometria: níveis diferentes conforme a época do ano e fase fenológica da cultura.

• Irrigação deficitária: maio-julho

• Stress hídrico:

- não tem época definida

- nem todas fazendas adotam

Tensiômetros

FENICAFÉFENICAFÉ

Eventos

MUITO OBRIGADO....

andre.fernandes@uniube.br