Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado

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Prof. Ms. A.J.A.S. JuniorProf. Ms. A.J.A.S. Junior

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APRENDIZAGEM E COGNIÇÃO APRENDIZAGEM E COGNIÇÃO NEUROANATOMIA EM NECESSIDADES NEUROANATOMIA EM NECESSIDADES

ESPECIAISESPECIAIS

Sistema Nervoso: Visão Geral• Responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente;Responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente;• Coordena, interpreta e direciona a resposta.Coordena, interpreta e direciona a resposta.

=> Realiza 3 funções: Sensitiva, integradora e Motora.=> Realiza 3 funções: Sensitiva, integradora e Motora.

- Função Sensitiva: - Função Sensitiva: os nervos sensitivos captam informação do meio interno e os nervos sensitivos captam informação do meio interno e externo e os conduzem ao SNC;externo e os conduzem ao SNC;

Ex.: A informação visual (luz) é captada pelas células especiais do olho e conduzida Ex.: A informação visual (luz) é captada pelas células especiais do olho e conduzida ao cérebro.ao cérebro.

- Função Integradora: - Função Integradora: a informação sensitiva trazida ao sistema nervoso central é a informação sensitiva trazida ao sistema nervoso central é processada ou interpretada;processada ou interpretada;

Ex.: o cérebro identifica o objeto (gato faminto).Ex.: o cérebro identifica o objeto (gato faminto).

- Função Motora: - Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas (efetores);músculos e às glândulas (efetores);

Ex.: o cérebro envia um comando através dos nervos motores para alimentar o gatoEx.: o cérebro envia um comando através dos nervos motores para alimentar o gato.

TAREFA

Fatores FísicosE Mecânicos

INDIVIDUAL

Hereditariedade,Biologia,Natureza eFatores Intrínsecos

AMBIENTE

Experiência,Aprendizado,Encorajamento eFatoresExtrínsecos

DESENVOLVIMENTO HUMANO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA SUA COMPLEXIDADENA SUA COMPLEXIDADE

SISTEMA NERVOSOSISTEMA NERVOSO

Divisão do Sistema NervosoDivisão do Sistema Nervoso

=> SNC: => SNC: - Centro integrador e controlador do sistema nervoso;- Inclui: Encéfalo (cavidade craniana) e Medula Espinhal (cavidade vertebral);

Divisão do Sistema NervosoDivisão do Sistema Nervoso

=>SNP:=>SNP:

- Formado por todas as estruturas localizadas fora do SNC;- Formado por todas as estruturas localizadas fora do SNC; - Consiste de gânglios, nervos espinhais (31 pares) e cranianos (12 pares);- Consiste de gânglios, nervos espinhais (31 pares) e cranianos (12 pares);

O SNP pode ser funcionalmente divididoO SNP pode ser funcionalmente dividido

1- Componente Aferente: 1- Componente Aferente: - Células nervosas sensitivas que levam impulsos ao SNC de receptores da - Células nervosas sensitivas que levam impulsos ao SNC de receptores da

pele, fáscia, articulações e das vísceras do corpo.pele, fáscia, articulações e das vísceras do corpo.

2- Componente Eferente: 2- Componente Eferente: SN Somático (voluntário) e SN Autônomo;SN Somático (voluntário) e SN Autônomo;

Componente EferenteComponente Eferente2.1 Sistema Nervoso Somático (Voluntário): 2.1 Sistema Nervoso Somático (Voluntário): - Sua função pode ser controlada conscientemente;- Sua função pode ser controlada conscientemente;- Impulsos do SNC para os músculos estriados esqueléticos;- Impulsos do SNC para os músculos estriados esqueléticos;- As contrações musculares podem ocorrer sob controle consciente ou nas - As contrações musculares podem ocorrer sob controle consciente ou nas

respostas reflexas, inconscientemente;respostas reflexas, inconscientemente;

2.2 Sistema Nervoso Autônomo (Involuntário):2.2 Sistema Nervoso Autônomo (Involuntário):- Composto por células motoras viscerais que transmitem impulsos para o - Composto por células motoras viscerais que transmitem impulsos para o

músculo liso, cardíaco e glândulas;músculo liso, cardíaco e glândulas;- Normalmente não podem ser controlados conscientemente;- Normalmente não podem ser controlados conscientemente;- Pode ser funcionalmente subdividido em: Simpático e Parassimpático.- Pode ser funcionalmente subdividido em: Simpático e Parassimpático.

Sistema Nervoso

SNC• EncéfaloEncéfalo1. Cérebro:1. Cérebro: -- Diencéfalo (Tálamo/Hipotálamo/ Epitálamo) Diencéfalo (Tálamo/Hipotálamo/ Epitálamo) - Telencéfalo (hemisférios cerebrais)- Telencéfalo (hemisférios cerebrais) ▪▪Dividido pela fissura longitudinalDividido pela fissura longitudinal- Coberto por uma camada de substância cinzenta: - Coberto por uma camada de substância cinzenta: CÓRTEXCÓRTEX

2. Cerebelo:2. Cerebelo: fossa craniana posteriorfossa craniana posterior

3. Tronco encefálico3. Tronco encefálico- Mesencéfalo/ Ponte/Bulbo- Mesencéfalo/ Ponte/Bulbo

Medula Espinhal Medula Espinhal (Termina ao nível de L2)(Termina ao nível de L2)

Substância Cinzenta: Substância Cinzenta: InternamenteInternamente- - Colunas Anterior/ Lateral/ PosteriorColunas Anterior/ Lateral/ Posterior Substância Branca: Substância Branca: ExternamenteExternamente- - Funículos anterior/ lateral/posteriorFunículos anterior/ lateral/posterior

Encéfalo

Encéfalo

Núcleos da Base

• Núcleos da Base:- Núcleo Caudado- Putâmen- Globo Pálido- Substância Negra- Núcleo Subtalâmico

Tronco Encefálico

Medula Espinhal

Medula Espinhal

Medula Espinhal

Córtex

Córtex

CÓRTEXCÓRTEX

Córtex Motor

MENINGESMENINGES• Membranas de tecido conjuntivo que envolvem e protegem o SNC, de fora Membranas de tecido conjuntivo que envolvem e protegem o SNC, de fora

para dentro:para dentro:- - Dura-MáterDura-Máter- Aracnóide- Aracnóide- Pia-Máter- Pia-Máter

• Espaço Subaracnóide: Espaço Subaracnóide: - - LíquorLíquor (líquido cerebroespinhal/ cefalorraquidiano); (líquido cerebroespinhal/ cefalorraquidiano);

Líquor:Líquor:→ → Produzido pelo Plexo Coróide (Ventrículos);Produzido pelo Plexo Coróide (Ventrículos);- - Ventrículo Lateral;Ventrículo Lateral;- Terceiro Ventrículo;- Terceiro Ventrículo;- Quarto Ventrículo;- Quarto Ventrículo;

Meninges/ Ventrículos

Meninges/ Ventrículos

MeningesMeninges

NervosNervos

• Espinhais (31 pares)Espinhais (31 pares)• Mantêm conexão com a Medula Espinhal/ n.n mistosMantêm conexão com a Medula Espinhal/ n.n mistos- 8 nervos cervicais;- 8 nervos cervicais;- 12 nervos torácicos;- 12 nervos torácicos;- 5 nervos lombares;- 5 nervos lombares;- 5 nervos sacrais;- 5 nervos sacrais;- 1 nervo coccígeo.- 1 nervo coccígeo.

• Cranianos (12 pares)Cranianos (12 pares)• Mantêm conexão com o encéfaloMantêm conexão com o encéfalo• Denominados por número e nome numa seqüência crânio-caudal;Denominados por número e nome numa seqüência crânio-caudal;

Nervos Espinhais

Nervo Espinhal

NERVOS CRANIANOS• I – Olfatório• II – Óptico• III – Oculomotor• IV – Troclear• V – Trigêmeo• VI – Abducente• VII – Facial/ Intermédio• VIII- Vestíbulo-Coclear• IX – Glossofaríngeo• X - Vago• XI – Acessório• XII - Hipoglosso

Nervos Cranianos

Nervos Cranianos

Nervos CranianosNervo Nervo Tipo Tipo Função FunçãoI - Olfatório Sensitivo - OlfaçãoII - Óptico Sensitivo - Visão

III – Oculomotor Misto - Movimento dos Olhos/↓ o diâmetro da pupila (Miose) e músculo ciliar, para

ajuste da lente (visão de perto);IV - Troclear Misto - Movimento dos olhos (m. oblíquo

superior);V - Trigêmeo Misto - Mastigação/ Sensibilidade da face, seios da face, dentes, sensibilidade geral

da língua (2/3 anteriores);VI - Abducente Motor - Movimento dos olhos (m. reto lateral);VII – Facial/ Intermédio Misto - Movimento da face / secreção da saliva, lágrimas e gustação (2/3 anteriores da língua);VIII –Vestíbulococlear Sensitivo - N. Coclear – audição/ N. Vestibular - equilíbrio;IX – Glossofaríngeo Misto - Gustação (1/3 posterior da língua)

sensibilidade geral 1/3 posterior, secreção da saliva (gl. Parótidas) e

deglutição;X - Vago Misto - Movimento e sensibilidade da musculatura visceral;XI - Acessório Misto - Inerva m.m. Trapézio e o Esternocleidomastóideo/Deglutição/

acessório das funções do vago;XII - Hipoglosso Motor - Motor da língua (músculos intrínsecos

da língua e os extrínsecos, exceto o Palatoglosso) -> fonação, deglutição, mastigação.

Nervos Cranianos Passagens dos Nervos Cranianos Passagens dos Nervos Cranianos (Saída do Crânio)- I – Lâmina Cribiforme do Etmóide;- II – Canal Óptico;- III – Fissura Orbital Superior;- IV - Fissura Orbital Superior;- V – V1(OFTÁLMICO): Fissura Orbital Superior; - V2 (MAXILAR): Forame Redondo; - V3 (MANDIBULAR): Forame Oval;- VI – Fissura Orbital Superior;- VII – Meato Acústico Interno;- VIII - Meato Acústico Interno;- IX – Forame Jugular;- X - Forame Jugular;- XI - Forame Jugular;- XII – Canal do Hipoglosso;

Via Piramidal (Motricidade Voluntária)Via Piramidal (Motricidade Voluntária)

Tracto Córtico-Espinhal Anterior Tracto Córtico-Espinhal Anterior (Piramidal Direto – 10 a 25% (Piramidal Direto – 10 a 25% das fibras);das fibras);

Tracto Córtico-Espinhal Lateral Tracto Córtico-Espinhal Lateral (Piramidal Cruzado);(Piramidal Cruzado);

Origem: Origem: Córtex cerebral (Trajeto descendente)Córtex cerebral (Trajeto descendente) Constituem um só feixe do Córtex ao Bulbo Constituem um só feixe do Córtex ao Bulbo (Decussação das (Decussação das

Pirâmides);Pirâmides); Destino: Destino: Conduz impulsos nervosos aos neurônios da coluna Conduz impulsos nervosos aos neurônios da coluna

anterior da medula;anterior da medula;

PLEXOS NERVOSOSPLEXOS NERVOSOS• São redes de nervos espinhais de cada lado do corpo.São redes de nervos espinhais de cada lado do corpo.

• Principais Plexos:Principais Plexos:-- Cervical (C1 a C5): Cervical (C1 a C5): supre a pele e os músculos da cabeça, pescoço, parte superior dos supre a pele e os músculos da cabeça, pescoço, parte superior dos

ombros e o diafragma;ombros e o diafragma;• n. frênicon. frênico- Braquial (C5 a T1):- Braquial (C5 a T1): constitui o suprimento nervoso para MMSS e uma série de constitui o suprimento nervoso para MMSS e uma série de

músculos do pescoço e ombro;músculos do pescoço e ombro;• n. axilar, radial, ulnar, mediano e musculocutâneon. axilar, radial, ulnar, mediano e musculocutâneo- Lombar (L1 a L4): - Lombar (L1 a L4): supre a parede abdominal, os órgãos genitais externos e parte dos supre a parede abdominal, os órgãos genitais externos e parte dos

MMII; MMII; - Sacral ( L4 a S4):- Sacral ( L4 a S4): supre a região glútea, períneo e MMII;supre a região glútea, períneo e MMII;• n. isquiático (ciático)n. isquiático (ciático)

Nervos Intercostais (T2 a T 11): Nervos Intercostais (T2 a T 11): não formam plexosnão formam plexos- Músculos intercostais, abdominais e pele do tórax e dorso;- Músculos intercostais, abdominais e pele do tórax e dorso;

PLEXOS NERVOSOS

Arco ReflexoArco Reflexo

NEURÔNIO

CLASSIFICAÇÃO

NEURÔNIO• Número de neurônios : 100 bilhões (mesmo número de estrelas

no universo )• Número de sinapses no córtex : 150 trilhões• Número de neurônios na medula: 1bilhão• Número de neurônios neocorticais (homens): 22,8 bilhões• Número de células gliais neocorticais (adultos): 39 bilhões• Perda de neurônios neocorticais: 1 : por segundo• Comprimento das fibras nervosas mielinadas no cérebro: 150.000

- 180.000 km

NEURÔNIO• Número de neurônios : 100 bilhões (mesmo número de estrelas

no universo )• Número de sinapses no córtex : 150 trilhões• Número de neurônios na medula: 1bilhão• Número de neurônios neocorticais (homens): 22,8 bilhões• Número de células gliais neocorticais (adultos): 39 bilhões• Perda de neurônios neocorticais: 1 : por segundo• Comprimento das fibras nervosas mielinadas no cérebro: 150.000

- 180.000 km

NEURÔNIO

• Aferente: recebem informação sensorial da vizinhança

• Eferente: transmite o sinal de saída do SN para o órgão efetuador (músculo).

• Interneurônio (99%): transmitem a informação de um neurônio para o outro, resposta inibitória ou excitatória.

Coloração do Tecido NervosoColoração do Tecido Nervoso

Substância Cinzenta e Substância Branca:Substância Cinzenta e Substância Branca:- O tecido do sistema nervoso apresenta 2 colorações: cinza e - O tecido do sistema nervoso apresenta 2 colorações: cinza e

branca.branca.• Substância Branca: Substância Branca: tem essa cor em razão da presença de tem essa cor em razão da presença de

mielina (camada esbranquiçada de material lipídico);mielina (camada esbranquiçada de material lipídico);• Substância Cinzenta: Substância Cinzenta: composta principalmente por corpos composta principalmente por corpos

celulares, interneurônios e fibras amielínicas;celulares, interneurônios e fibras amielínicas;

=> Corpos Celulares: => Corpos Celulares: SNC - núcleosSNC - núcleos SNP – gângliosSNP – gânglios

SISTEMA SIMPATICO E PARASIMPATICOSISTEMA SIMPATICO E PARASIMPATICO

SISTEMA NERVOSOSISTEMA NERVOSO

CLASSIFICAÇÃO DE FIBRAS NERVOSASCLASSIFICAÇÃO DE FIBRAS NERVOSASTIPO FUNÇÃO DIÂMETRO VELOC. DE

CONDUÇÃOEFERENTE (μm) (m/s)

Aα Músculo esquelético 15 100

Músculo esquelético + Fuso muscular Fuso muscular

8 50

AFERENTE

Ia Fuso muscular 13-20 80-120Ib Órgão tendinoso 13-20 80-120

II Fuso muscular 6-12 35-75

III Sensores de pressão profunda no

musculo

1-5 5-30

IV Dor, temperatura 0,2-1,5 0,5-2

ATIVIDADE ELÉTRICA NEURALATIVIDADE ELÉTRICA NEURAL

• Irritabilidade: capacidade de responder a um estimulo e transformá-lo em impulso elétrico

• Condutividade: transmissão do impulso ao longo do axônio

POTENCIAL DE MEMBRANAPOTENCIAL DE MEMBRANA(repouso = -70 mV)(repouso = -70 mV)

• Alterações no potencial de membrana

• Presença de ligante

• Estiramento do membrana

POTENCIAL DE MEMBRANAPOTENCIAL DE MEMBRANA(repouso = -70 mV)(repouso = -70 mV)

• Potencial de ação: abertura dos canais de sódio até atingir o limiar de excitação e então se cria o potencial de ação.

• Lei do tudo ou nada: com o impulso iniciado, ele percorrerá a extensão axonal sem diminuir sua voltagem

CONCENTRAÇÕES IÔNICASCONCENTRAÇÕES IÔNICASÍON INTRACELULAR EXTRACELULAR

SÓDIO 15 150

CLORO 10 110

POTÁSSIO 150 5

MEMBRANA

SINAPSE

• Local de comunicação de um neurônio com o outro ou com células efetuadoras (glândulas ou músculos

• Comunicação entre os neurônios

• Elétricas ou químicas

TRANSMISSÃO SINÁPTICA

• PEPS = potencial excitatório pós-sináptico• Ocorre por somação espacial e ou temporal

• PIPS = potencial inibitório pós-sináptico• Hiperpolarização da membrana

RECEPTORES SENSORIAIS

• Exteroceptores: respondem a estímulos externos (olhos, orelha, receptores na pele, temperatura e tato).

• Proprioceptores: recebem estímulos do próprio sistema.

TIPOS DE RECEPTORES SENSORIAIS

• Mecanoceptores: detectam informações mecânicas• Termoceptores: detectam alterações da

temperatura• Nociceptores: detectam lesões nos tecidos• Eletromagnéticos: detectam a luminosidade sobre a

retina dos olhos• Quimioceptores: detectam gosto, cheiro, nível de O2

arterial

TRANSDUÇÃO

• A transformação de um estímulo qualquer (luz, som, calor, pressão) em um sinal elétrico pelo receptor nervoso

RECEPTORES SENSORIAIS

• Fuso musculares

• Orgãos Tendinosos de golgi

FUSOS MUSCULARES• Detectam mudanças no comprimento e na velocidade do

músculo

MOTONEURÔNIO GAMA

• O recrutamento do motoneurônio gama altera a sensibilidade dos fusos musculares do tipo Ia e II

• Desta forma, altera a sensitividade á variação do comprimento do (Ia e II) e velocidade do músculo (Ia)

ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI

MOTONEURÔNIO + FIBRAS MÚSCULARES

Junção neuromuscular

(placa motora terminal)

• Definida como o corpo celular e os dentritos de um motoneurônio, os multiplos ramos de seu axônio e as fibras musculares que ele inerva

CONTRAÇÃO DAS FIBRAS MÚSCULARES

COMPONENTE MUSCULAR• Porção de inervação: número de fibras musculares inervadas

por motoneurônio

• Controle fino ou grosso: relação da proporção de inervação X tarefa

• Compartimento muscular: volume muscular suprido por um ramo primário de nervo muscular. Um compartimento possui uma única população de unidades motoras

MÚSCULO N. DE FIBRAS UNIDADES MOTORAS PROPORÇÃO

GASTROCNÊMIO MEDIAL

1.120.000 580 1:1.931

MÚSCULO INTEROSSEO DORSAL

41.000 120 1:342

Objetivos do TextoObjetivos do Texto

• Traçar um panorama histórico relacionados Traçar um panorama histórico relacionados à língua/cognição, relatando os movimentos à língua/cognição, relatando os movimentos da primeira metade do século XX e da primeira metade do século XX e resultados de pesquisas recentes;resultados de pesquisas recentes;

• Delinear a abordagem e/ou paradigmas que Delinear a abordagem e/ou paradigmas que definem um programa em ciência cognitiva definem um programa em ciência cognitiva

• Abordar como a psicolinguística e as teorias Abordar como a psicolinguística e as teorias linguísticas compreendem a questão da linguísticas compreendem a questão da aquisição do saber linguístico, aquisição do saber linguístico, considerando-se a ideia do inatismo.considerando-se a ideia do inatismo.

LinguaLingua

• Ferramenta de interação entre Ferramenta de interação entre os seres humanos que apresenta os seres humanos que apresenta variações em cada sociedade e variações em cada sociedade e os grupos por ela formados;os grupos por ela formados;

• Forma como o indivíduo interage Forma como o indivíduo interage com o mundo exterior com o mundo exterior influenciando no modo como as influenciando no modo como as experiências se organizam.experiências se organizam.

CogniçãoCognição

Conhecimento e aquisição

- Instrumentos da cognição;

- Exercício de pensamento : base para

o gerenciamento de ações e desempenho de

tarefas cognitivas complexas ou de alta

ordem.

Caracteristica cognitiva humanaCaracteristica cognitiva humana

Principais objetivos do estudo Principais objetivos do estudo relacionados à língua e cognição relacionados à língua e cognição

• Caracterizar a língua como conhecimento e Caracterizar a língua como conhecimento e explicar o processo de aquisição são pontos explicar o processo de aquisição são pontos fundamentais no estudo da cognição;fundamentais no estudo da cognição;

• Caracterizar e explicar a produtividade Caracterizar e explicar a produtividade linguística e a compreensão da linguagem;linguística e a compreensão da linguagem;

• Distinguir pontos comuns na cognição Distinguir pontos comuns na cognição humana em detrimento da experiência humana em detrimento da experiência linguística (vivência X apreensão de linguística (vivência X apreensão de conhecimento);conhecimento);

• Identificar e explicar o papel da Identificar e explicar o papel da língua (oral e escrita) na cognição língua (oral e escrita) na cognição humana de base biológica e social.humana de base biológica e social.

• Identificar as especificidades do Identificar as especificidades do domínio da língua de modo a intervir domínio da língua de modo a intervir nos casos de déficits e de problemas nos casos de déficits e de problemas no desempenho de tarefas cognitivas no desempenho de tarefas cognitivas linguísticamente dependentes;linguísticamente dependentes;

Premissa básica dos estudos Premissa básica dos estudos cognitivoscognitivos

• ““Partindo do pressuposto de que a Partindo do pressuposto de que a caracterização de entidades e processos caracterização de entidades e processos mentais envolvidos em tarefas dependentes mentais envolvidos em tarefas dependentes de conhecimento é o primeiro passo para o de conhecimento é o primeiro passo para o entendimento da atividade do cérebro no entendimento da atividade do cérebro no desempenho dessas tarefas, o estudo da desempenho dessas tarefas, o estudo da língua como fenômeno cognitivo abre caminho língua como fenômeno cognitivo abre caminho para que se chegue a um entendimento do para que se chegue a um entendimento do modo como os processos dela dependentes modo como os processos dela dependentes são implementados no cérebro, criando, dessa são implementados no cérebro, criando, dessa forma, um novo espaço de investigação.”forma, um novo espaço de investigação.”

A A RevoluçãoRevolução Cognitiva Cognitiva• Ocorre em meados do séc. XX (anos 50) Ocorre em meados do séc. XX (anos 50)

quando há investigações sobre a relação quando há investigações sobre a relação língua-cognição.língua-cognição.

• Origem da psicologia cognitiva: inter-relação Origem da psicologia cognitiva: inter-relação com outros campos (ciência da computação, com outros campos (ciência da computação, matemática, teoria da informação, linguística matemática, teoria da informação, linguística e psicologia);e psicologia);

• Subárea: Psicolinguística (intrínsicamente Subárea: Psicolinguística (intrínsicamente ligada ao gerativismo).ligada ao gerativismo).

• Construção de teorias e processos mentais se Construção de teorias e processos mentais se dão em forma de MODELOS (inspiração dão em forma de MODELOS (inspiração algoritímica).algoritímica).

Impactos da Revolução CognitivaImpactos da Revolução Cognitiva

• A língua é um objeto da cognição e não somente um A língua é um objeto da cognição e não somente um instrumento;instrumento;

• Questiona a natureza do conhecimento linguístico;Questiona a natureza do conhecimento linguístico;• Distingue o domínio cognitivo da língua de outros Distingue o domínio cognitivo da língua de outros

domínios;domínios;• Facilitou a integração entre linguística e biologia Facilitou a integração entre linguística e biologia

(contribui e é informada por teorias das ciências naturais);(contribui e é informada por teorias das ciências naturais);• Permitiu a formulação de hipóteses em relação ao Permitiu a formulação de hipóteses em relação ao

processamento neurofisiológico do processamento processamento neurofisiológico do processamento linguístico (processos mentais)linguístico (processos mentais)

Língua e Cognição: apresentando Língua e Cognição: apresentando questõesquestões

• Humboldt(1836/1888) realça dois aspectos Humboldt(1836/1888) realça dois aspectos relacionados à questão cognitiva: “ a relacionados à questão cognitiva: “ a produtividade dos sistemas linguísticos, produtividade dos sistemas linguísticos, que fazem “uso infinito de meios finitos”, que fazem “uso infinito de meios finitos”, e o papel mediador da língua na interação e o papel mediador da língua na interação do indivíduo com o mundo, introduzindo a do indivíduo com o mundo, introduzindo a tese do determinismo linguístico.”tese do determinismo linguístico.”

Uso infinito de meios finitosUso infinito de meios finitos• Característica fundamental dos sistemas Característica fundamental dos sistemas

linguísticos: o caráter computacional, ou linguísticos: o caráter computacional, ou seja, as “palavras são combinadas de seja, as “palavras são combinadas de forma a compor enunciados estruturados forma a compor enunciados estruturados hierarquicamente que se apresentam hierarquicamente que se apresentam nuna estrutura linear.” (pg. 109)nuna estrutura linear.” (pg. 109)

• Arte de Falar (Renascimento)Arte de Falar (Renascimento)• Sanctius – Espanha Sanctius – Espanha • Gramáticos de Port-Royal – França Gramáticos de Port-Royal – França

(caracterizavam a não-prescrição da (caracterizavam a não-prescrição da arte arte do bem falardo bem falar))

• • Gramática com dois sentidos Gramática com dois sentidos (concebida em relação ao (concebida em relação ao desempenho linguístico dos falantes, desempenho linguístico dos falantes, cujo sistema computacional é regido cujo sistema computacional é regido pela Lógica):pela Lógica):

- A arte de falar (capacidade A arte de falar (capacidade cognitiva);cognitiva);

- Disciplina que apresenta os Disciplina que apresenta os fundamentos dessa arte.fundamentos dessa arte.

VariabilidadeVariabilidade

• A variabilidade das línguas se dá nos “meios” A variabilidade das línguas se dá nos “meios” (expressão fonológica e morfológica) e considera (expressão fonológica e morfológica) e considera “limites”ou restrições: “limites”ou restrições: “Dado que a disposição “Dado que a disposição natural para a língua é universal no homem, e natural para a língua é universal no homem, e visto que cada um tem de possuir a chave para o visto que cada um tem de possuir a chave para o entendimento de todas as línguas na mente, têm-entendimento de todas as línguas na mente, têm-se como corolário que a forma de todas as línguas se como corolário que a forma de todas as línguas tem de ser essencialmente a mesma, e sempre tem de ser essencialmente a mesma, e sempre alcançar um objetivo em comum. A variedade alcançar um objetivo em comum. A variedade entre as línguas só pode residir nos meios, nos entre as línguas só pode residir nos meios, nos limites permitidos para que o objetivo seja limites permitidos para que o objetivo seja atngido. ”(1836)atngido. ”(1836)

RestriçõesRestrições• São um conjunto desordenado de São um conjunto desordenado de

elementos que serão em algum momento elementos que serão em algum momento categorizados e estruturados.categorizados e estruturados.

• Posição empirista: a informação dos dados Posição empirista: a informação dos dados captados pelos sentidos garante o acesso captados pelos sentidos garante o acesso ao real (Aristóteles, Locke e Hume)ao real (Aristóteles, Locke e Hume)

• Posição racionalista: o conhecimento Posição racionalista: o conhecimento provem de idéias inatas, da própria razão provem de idéias inatas, da própria razão humana. humana. (Descartes)(Descartes)

• Posição “apercepcionista”: a experiência Posição “apercepcionista”: a experiência decorre da capacidade da mente em decorre da capacidade da mente em estruturar os dados da percepção. (Kant)estruturar os dados da percepção. (Kant)

• Posição de Wundt: Há distinção entre Posição de Wundt: Há distinção entre “percepção” (proveniente dos sentidos “percepção” (proveniente dos sentidos externos) “apercepção” (seleção e externos) “apercepção” (seleção e estruturação da experiência direcionada estruturação da experiência direcionada internamente – Kant)internamente – Kant)

• Contraria a idéia associacionista do Contraria a idéia associacionista do behaviorismo; a sentença para ele é: “ behaviorismo; a sentença para ele é: “ a a representação linguística da ordenação representação linguística da ordenação sequencial voluntária de uma impressão sequencial voluntária de uma impressão mental simultânea em segmentos mental simultânea em segmentos logicamente relacionados” logicamente relacionados” (Wundt, 1900) (Wundt, 1900)

A língua como mediadora da relação A língua como mediadora da relação do indivíduo com o mundodo indivíduo com o mundo

• Humboldt teoriza a cognição como determinada pela Humboldt teoriza a cognição como determinada pela língua – categorias semânticas ou distorções língua – categorias semânticas ou distorções gramaticais presentes na morfologia da língua estão gramaticais presentes na morfologia da língua estão ligadas a nova concepção de mundo (identidade ligadas a nova concepção de mundo (identidade cognitiva);cognitiva);

• Adaptou a teoria de percepção de Kant dando-lhe um Adaptou a teoria de percepção de Kant dando-lhe um versão linguística: falantes de diferentes línguas versão linguística: falantes de diferentes línguas teriam diferentes sistemas de gerenciamento.teriam diferentes sistemas de gerenciamento.

• Saussure, em linha com a perspectiva relativista, Saussure, em linha com a perspectiva relativista, propaga que o “pensamento sem a língua é uma massa propaga que o “pensamento sem a língua é uma massa amorfa”amorfa”

• Whorf (1956) semelhantemente posiciona-se Whorf (1956) semelhantemente posiciona-se afirmando que “o mundo nos é apresentado afirmando que “o mundo nos é apresentado num fluxo de impressões caleidoscópico, que num fluxo de impressões caleidoscópico, que tem que ser organizado pela nossa mente – e tem que ser organizado pela nossa mente – e isso quer dizer, em grande parte, pelos isso quer dizer, em grande parte, pelos sistemas linguísticos da nossa mente.”sistemas linguísticos da nossa mente.”

• Hipótese Sapir- Whorf – focaliza o papel Hipótese Sapir- Whorf – focaliza o papel mediador da língua.mediador da língua.

• Sapir(1949) – nova dimensão sobre língua-Sapir(1949) – nova dimensão sobre língua-cognição: o fonema possui uma realidade cognição: o fonema possui uma realidade psicológica.psicológica.

Alguns Resultados de PesquisaAlguns Resultados de Pesquisa

• Dificuldades morfológicas podem refletir no curso do Dificuldades morfológicas podem refletir no curso do desenvolvimento na fala inicial da criança (Clark, 1973; desenvolvimento na fala inicial da criança (Clark, 1973; Bowerman, 1973; Slobin, 1970;1973);Bowerman, 1973; Slobin, 1970;1973);

• A percepção e à permanência de objetos ocorre por volta A percepção e à permanência de objetos ocorre por volta dos 5 meses (Spelke, 2003) e não aos 9 meses (Piaget);dos 5 meses (Spelke, 2003) e não aos 9 meses (Piaget);

• Não há distinção entre categorização de objetos (cor e Não há distinção entre categorização de objetos (cor e forma) entre portadoras de deficiência auditiva sem forma) entre portadoras de deficiência auditiva sem contato com qualquer língua e crianças com audição contato com qualquer língua e crianças com audição normal.normal.

• Conclusão: Há capacidades cognitivas básicas, Conclusão: Há capacidades cognitivas básicas, independente da línguaindependente da língua

Duas tendências da hipótese da Duas tendências da hipótese da Hipótese Sapir- WhorfHipótese Sapir- Whorf

• Hipótese Sustentável – há uma inter-relação Hipótese Sustentável – há uma inter-relação entre cognição não-linguística e entre cognição não-linguística e conceitualização da fala (Clark e Slobin, 2003)conceitualização da fala (Clark e Slobin, 2003)

• Hipótese não sustentável – a espécie humana Hipótese não sustentável – a espécie humana possui habilidades perceptuais semelhantes possui habilidades perceptuais semelhantes não afetadas pela língua fora de seu domínio não afetadas pela língua fora de seu domínio (Dupoux e Pepperkamp, 2000)(Dupoux e Pepperkamp, 2000)

A língua como instrumento ou A língua como instrumento ou reflexo da cognição reflexo da cognição

• Vygotsky – Inserção social do indivíduo no Vygotsky – Inserção social do indivíduo no pensamento cognitivo:pensamento cognitivo:

• - a posse da língua irá atuar no - a posse da língua irá atuar no desenvolvimento das habilidades desenvolvimento das habilidades linguísticas – léxico;linguísticas – léxico;

• - internalização da fala;- internalização da fala;• - o pensamento verbal (planejamento de - o pensamento verbal (planejamento de

ações complexas)ações complexas)

Reflexos dos postulados de Reflexos dos postulados de VygotskyVygotsky

• Spelke(2003) – sistemas nucleares (senso Spelke(2003) – sistemas nucleares (senso de número/numerosidade e direção de número/numerosidade e direção apoiados em uma geometria intuitiva);apoiados em uma geometria intuitiva);

• deVilliers e de Villiers (2003) – “raciocínio deVilliers e de Villiers (2003) – “raciocínio dedutivo se dá a partir do que se toma dedutivo se dá a partir do que se toma como sendo do conhecimento do outro”como sendo do conhecimento do outro”

O hiato behavioristaO hiato behaviorista

• Ocorre na primeira metade do sec. XX – Ocorre na primeira metade do sec. XX – introdução aos fenômenos humanos e sociais – introdução aos fenômenos humanos e sociais – metodologia de caráter empirísta.metodologia de caráter empirísta.

• Manifesto behaviorista de Watson (1913) – na Manifesto behaviorista de Watson (1913) – na psicologia se exclui a mente e os processo psicologia se exclui a mente e os processo mentais, que serão objetos da metafísica.mentais, que serão objetos da metafísica.

• Objeto de pesquisa: - formação de hábitos Objeto de pesquisa: - formação de hábitos - tentativa e erro- tentativa e erro - condicionamento, reforço - condicionamento, reforço

e punição (Skinner, 1957; Verbal Behaviour)e punição (Skinner, 1957; Verbal Behaviour)

• Bloomfield (1933) – posição empirista onde a Bloomfield (1933) – posição empirista onde a formulação de hipóteses para uma teoria de formulação de hipóteses para uma teoria de línguas se dá pela coleta extensa e diversa de línguas se dá pela coleta extensa e diversa de dados.dados.

• O behaviorismo não se estabeleceu na Europa; a O behaviorismo não se estabeleceu na Europa; a idéia predominante no âmbito da cognição é a de idéia predominante no âmbito da cognição é a de Piaget.Piaget.

• Na linguística predominam os trabalhos do Na linguística predominam os trabalhos do Círculo de Praga, de caráter saussuriano e Círculo de Praga, de caráter saussuriano e funcionalista.funcionalista.

• Roman Jakobson (1971) – afasia e traço distintivo Roman Jakobson (1971) – afasia e traço distintivo ( unidade mínima de distinção linguística)( unidade mínima de distinção linguística)

A ideia de uma ciência cognitiva e A ideia de uma ciência cognitiva e a língua como parte da cogniçãoa língua como parte da cognição

• ““Uma ciência unificada que permitisse descobrir Uma ciência unificada que permitisse descobrir as capacidades representacionais e as capacidades representacionais e computacionais da mente humana e sua computacionais da mente humana e sua realização estrutural e funcional no cérebro”realização estrutural e funcional no cérebro”

• A computação simbólica está ligada ao A computação simbólica está ligada ao procedimento algorítmico (input-output-input).procedimento algorítmico (input-output-input).

• Tal conceito levou à concepção de “gramática em Tal conceito levou à concepção de “gramática em termos de um procedimento explícito termos de um procedimento explícito (algorítmico).”(algorítmico).”

• Chomsky (1965) atribui um significado cognitivo a Chomsky (1965) atribui um significado cognitivo a gramática - um falante produz e compreende um gramática - um falante produz e compreende um número infinito de enunciados linguísticos em sua número infinito de enunciados linguísticos em sua língua e reconhecer tais enunciados como língua e reconhecer tais enunciados como pertencentes ou não à sua língua.pertencentes ou não à sua língua.

• Meta da linguística: apresentar um modelo Meta da linguística: apresentar um modelo (representação teórica do conhecimento intuitivo) (representação teórica do conhecimento intuitivo) – formulador sintático (concepção abstrata de – formulador sintático (concepção abstrata de enunciados linguísticos)enunciados linguísticos)

• Meta da psicolinguística: apresentar modelos Meta da psicolinguística: apresentar modelos explícitos (algorítmicos) – para ser – (analisador explícitos (algorítmicos) – para ser – (analisador sintático da sentença)sintático da sentença)

• Ponto em comum entre a linguística, Ponto em comum entre a linguística, psicolinguística, psicologia cognitiva psicolinguística, psicologia cognitiva e neurociências: “teorização na e neurociências: “teorização na forma de modelos que permitam forma de modelos que permitam testar hipóteses acerca da natureza testar hipóteses acerca da natureza de entidades e processos mentais”de entidades e processos mentais”

Restrições cognitivas à forma e ao Restrições cognitivas à forma e ao funcionamento das línguas humanasfuncionamento das línguas humanas

• Chomsky “propõe que há restrições ao tipo de Chomsky “propõe que há restrições ao tipo de conhecimento linguístico que a criança irá conhecimento linguístico que a criança irá adquirir..., de modo a convergir para a gramática adquirir..., de modo a convergir para a gramática da língua relacionadas.da língua relacionadas.

• Ideias inatas levam a uma gramática cartesiana, Ideias inatas levam a uma gramática cartesiana, codificada no genoma humano.codificada no genoma humano.

• Três momentos importantes:Três momentos importantes:• 1- De 1965 –fim dos anos 70 – “a gramática de cada 1- De 1965 –fim dos anos 70 – “a gramática de cada

língua apresenta um conjunto de regras específico língua apresenta um conjunto de regras específico que compartilha propriedades com as gramáticas que compartilha propriedades com as gramáticas do conjunto de línguas humanas possíveis.”do conjunto de línguas humanas possíveis.”

A CORPOREIDADEA CORPOREIDADE

• A vivência do corpo na relação com o outro e com o mundo, condição básica para a qualidade de vida do indivíduo. É um dos canais mais importantes para facilitar essa relação.

O CORPO FALAO CORPO FALA

O CORPO FALAO CORPO FALA

O CORPO FALAO CORPO FALA

CONHECER O CORPOCONHECER O CORPO

• A criança percebe seu próprio corpo por meio de todos os sentidos.

• Seu corpo ocupa um espaço no ambiente em função do tempo, capta imagens, recebe sons, sente cheiros e sabores, dor e calor, movimenta-se.

DESAFIO

• Se fazendo necessário um novo olhar sobre a identificação de alunos como portadores de necessidades especiais.

• Bem como sobre as necessidades especiais que alguns alunos possam apresentar

POPULAÇÃO ESCOLARPOPULAÇÃO ESCOLAR

• Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais,

emocionais e sensoriais diferenciadas.

• Crianças com deficiência e bem dotadas.

• Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas.

• Crianças de populações distantes ou nômades.

• Crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais.

• Crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados.

DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

• Em 1989, que definiu deficiência como toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica.

• Limitações a vida de um ser humano nessas condições.

INCLUSÃO

• A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade.

SUPERDOTAÇÃO

http://www.aulavaga.com.br/jogos/raciocinio/travessia-do-rio/

SUPERDOTAÇÃOSUPERDOTAÇÃO

• Grande capacidade de liderança.• Talento descomunal para artes.• Capacidade bem desenvolvida em questões

psicomotoras.

REDUÇÃO INTELECTUALREDUÇÃO INTELECTUAL

• Funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média.

• Leve• Moderada• Severa

• Comunicação• Cuidados pessoais• Habilidades sociais• Desempenho na família e comunidade• Independência na locomoção• Saúde e segurança• Desempenho escolar• Lazer e trabalho

REDUÇÃO INTELECTUALREDUÇÃO INTELECTUAL

TDH

HIPERATIVIDADEHIPERATIVIDADE• Agita mãos e pés• Não fica sentado• Corre ou escala• Não brinca e nem joga• Inquieto• Sempre com pressa• Fala demais• Esta a “TODO A VAPOR”

IMPULSIVIDADEIMPULSIVIDADE

• Responde antes de ser questionado• Interrompe outras pessoas• Se intromete nas conversas• Não espera a vez• Exige tudo rápido

• Álcool

• Cocaína

• Complicações pré-natal

• Hipertireoidismo

• Hipotireoidismo

Condições clínicas associadasCondições clínicas associadas

Tratamento

REALIDADE?REALIDADE?

INTERAÇÃO SOCIALINTERAÇÃO SOCIAL

A HISTÓRIA