Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XXXI Congresso...

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Aplicações do Geoprocessamento na Aplicações do Geoprocessamento na

Ciência do SoloCiência do Solo

Elvio Giasson

Geoprocessamento:

Área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para tratar a informação geográfica.

Sistemas de Informação Geográfica (SIG):

Ferramentas computacionais para geoprocessamento.

SIG servem para:Inserir e integrar informações espaciais:

• dados cartográficos• dados censitários e cadastro urbano e rural• imagens de satélite• modelos numéricos de terreno

Oferecer mecanismos para:• combinar informações utilizando algoritmos de manipulação

e análise;• consultar e recuperar;• visualizar e plotar.

Ciência do Solo:

Aquela que trata dos solos como um recurso natural da superfície terrestre. Inclui:

Formação, classificação e cartografia;

Propriedades químicas, físicas, mineralógicas, biológicas e de fertilidade dos solos; e

Estas propriedades em relação ao seu uso e manejo.

(Vocabulário de Ciência do Solo - SBCS, 1993)

História dos SIG1ª Geração de GIS (~1980-1995)

• UNIX: complexidade e necessidade de suporte• DOS (ArcINFO): maior facilidade de uso

2ª Geração de GIS (~1995-2005)• Windows: interface, funções simplificadas• ArcView, funções topológicas, microinformática, GPS• Popularização

3ª Geração de GIS (~2005)• Integração de usuários e distribuição de dados• Internet

SIG no Brasil

• Início década 80: contato entre Xavier da Silva (UFRJ) e R. Tomlinson

• UFRJ - Sistema de Análise Geo-Ambiental

• INPE

–1984 a 1990 - SITIM e SGI

–1991 - SPRING

Principais usos atuais • Levantamento de solos• Verificação de levantamentos de solos• Erosão do solo• Diagnóstico da fertilidade• Agricultura de precisão• Aptidão de uso e conflitos• Gestão territorial e planejamento ambiental• Modelagem

Exemplos de uso do SIG em Ciência

do Solo no Brasil

Weber et al. (2007):• SIG como suporte no mapeamento de solos

• Base cartográfica digital (scale 1:50,000): cartas do SGE digitalizadas (curvas de nível, hidrografia, rodovias e áreas urbanas)

• Geração de modelo numérico do terreno (MNT)

Methods: (cont.)

Teixeira et al. (2007): criação de base de dados digital sobre solos da região do Rio Solimões (AM)

Road AM 070 soil survey1: 120.000

Research Station of Caldeirão 1:10.000

Manacapuru soil survey

1:100.00

Brazilian Amazon DBSIPAM / IBGE1:250.000

Criação de mapas a partir de mapas isolados

(Teixeira et al., 2007)

Road AM 070 soil survey

1: 120.000

Research Station of Caldeirão Scale 1:10.000

Brazilian Amazon DB

SIPAM / IBGE

1:250.000

Manacapuru soil survey

1:100.00

Solo* Área (ha) Área discordante (ha)

Discordância (%)

Cambissolo 198.4 103.2 52%

Neossolo 128.5 52.7 41%

Argissolo 78.0 32.3 41%

Viana e Avellar (2007):

verificação de limites de mapas pedológicos

680

700

720

740

760

780

800

820

-44.19 -44.185 -44.18 -44.175 -44.17 -44.165 -44.16 -44.155 -44.15 -44.145

Dsm Ca01

Dsm Ava01

Dsm Nl01

perfil 4

Viana e Avellar (2007)

Prado et al. (2007): mapeamento da disponibilidade de K (espacialização de dados esparsos)

IPPOLITI et al. (2005)

Análise digital do terreno na identificação de pedoformas

Giasson et al. (2007):• Mapeamento digital de solos• Previsão de ocorrência de unidades de mapeamento

de solos a partir de mapas de solos existentes• Potencial de extrapolação para áreas não mapeadas

Legenda

LVaf (o-fo)

LVaf (o)

MTf-RDe

RU

LVd

LVd

(a) Mapa original (b) Mapa estimado

Legenda original, 1:80.000

Legenda

LVaf (o-fo)

LVaf (o)

MTf-RDe

RU

LVd

LVd

(a) Mapa original (b) Mapa estimado

Legenda original, 1:80.000

(a) (b)

Legenda

LVaf (o-fo)

LVaf (o)

MTf-RDe

RU

LVd

LVd

(a) Mapa original (b) Mapa estimado

Legenda original, 1:80.000

Legenda

LVaf (o-fo)

LVaf (o)

MTf-RDe

RU

LVd

LVd

(a) Mapa original (b) Mapa estimado

Legenda original, 1:80.000

(a) (b)

Legenda

LVaf (o-fo)

LVaf (o)

M Tf-RDe

(a) M apa original (b) M apa estimado

Legenda simplificada

(a) (b)

Legenda

LVaf (o-fo)

LVaf (o)

M Tf-RDe

(a) M apa original (b) M apa estimado

Legenda simplificada

(a) (b)

Legenda original

Legenda simplificada

Mapa original Mapa estimado

AG = 58%

Kappa = 37%

AG = 61%

Kappa = 38%

Giasson et al. (2007)

Machado et al. (2007)

Estoque de carbono no solo(0-30 cm)

• Uso da terra (Landsat7 ETM+)• Radiação Gamma• MNT e derivados

Mendonça-Santos et al. (2007):

Estimativa de estoques de carbono no RJ

Estoque de C (0 a 1m) (kg m-2)

0 10,000 20,0005,000 Meters

1 expaI b

CC k z C z

k

Mendonça-Santos et al. (2007)

0 - 5

5 - 6

6 - 7

7 - 8

8 - 9

9 - 10

10 - 11

11 - 12

12 - 14

14 - 16

16 - 18

18 - 20

SIGSOLOSChagas et al.(2004)

Sumário do uso de SIG no Brasil• Tipos de aplicações: caracterização, identificação,

mapeamento, estimativa

• Software mais usados: ArcView, ArcGIS, Spring e Idrisi

• Tipos de GIS: individual

• Escala: – pequena escala (1:5.000 a 1:100.000): pesquisa e planejamento

– grande escala (1:100.000 a 1:5.000.000): compilações

Uso do SIG fora do Brasil?

Rossiter (2007):Recuperação e renovação de

levantamentos de solos

• Representação de catenas e bacias hidrográficas;

• Produção de modelos 3D adicionando dados da subsuperfície;

• Possibilidade de trabalhos multidisciplinares;

• Intensificação de trabalho de campo em locais complexos.

Lawley e Smith (2007): materiais de origem

Intercâmbio interativo de informações e dados derivados

Potencial

• Geração de novos mapas

• Padronização e correção de mapas

• Controle de qualidade de mapas

• Disponibilização de dados

• Criação de uma nova geração de pedólogos

Obrigado !