Post on 29-Jul-2020
Anno 1^ Ns- 1S.
Papai Grande — Mas vehha cá, Pinheiro, não se zangue, tudo se ha de arranjar.
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S. Paulo Antigo e S. Paulo Moderno O segundo fasciculo saiu á luz e contém as
seguintes vistas: Egreja do Carmo (1854) ; antiga ponte dó Carmo (1870); ladeira do Carmo (1859); antiga residência de d. Matheus de Abreu Pereira, quarto bispo de S. Paulo; ladeira do Carmo (1887); nova ponte do Carmo; ladeira do Carmo (1905); fundos da egreja do Carmo; consistorio da mesma egreja; ladeira Miguel Carlos (1862); rua Floreacio de Abreu (em 1987 e em 1905); diversos trechos.
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O Juiz — Quem nâo fôr governista nâo pode ser eleitor I
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ARARA
ARARA Num. 13 SABBADO 6 DE MAIO DE 1905
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PuWica-se aos saMos—ProprieMe de PEREIRA & COMP. Assignaturas: Capital, atino. . . 10$000—Interior. . . 15%000
Numero avulso, 200 reis; numero atrazado, 500 reis.
ÜDIINISIRACÃO: Roa José U —Caixa postal, 193 s. ^-A-tri^o
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ítíU) AC-)^ m A semana seria despida de todo o interesse e tão monó-
tona como os humidos seis dias decorridos, se a volta do ge- neral Pinheiro Machado do Rio Grande do Sul, não viesse des- pertar o espirito publico da modorra em que se abysmara.
Com effeito, o regresso do famoso gaúcho, para quem neste momento se voltam todes as attenções, alterou por algumas horas o viver plácido dos nossos políticos e obrigou cada um delles a sahir de casa para o cumprimento do dever político, isto é, tomar o trem, metter-se numa lancha e ir fora da barra beijar a mão do valente caudilho que, segundo os jomaes, encarna neste momento o inicio de uma nova era política.
A Chronica não perderá tempo a descrever as festas com que o general foi recebido em Santos nem se dará ao trabalho de passar na ciranda da critica alegre toda a poeirada da dis- curseira consummida, em doses homoepathicas, como convém a todos quantos, apprehensivos com a aragem que vem do Sul, jamais esqueceram o preceito de que cautella e caldo de gallinha nunca fizeram mal a ninguém.
O general passou e os políticos voltaram. Quem vae ter a palavra é o Rio de Janeiro e é elle que se encarregará de fornecer á curiosidade publica os pratinhos de novidades po- líticas de que ella anda tão precisada.
E, pondo de parte o Pinheiro Machado, que outros factos de monta poderão merecer a analyse da Chronica.
Para fallarmos na incoherencia da ordem dum juiz de direito reduzindo a zero a manutenção de posse concedida por um
seu collega ao prior da ordem Carmelitana, seria arriscar-nos a enveredar pelos invios caminhos do direito publico, sem sa- bermos até onde iríamos dat com toda a nossa lógica, argúcia e subtileza.
Nada de leviandades. A ordem é rica, os frades são poucos e turuna, para desmanchar a meada ora em mãos do prior carmelitano, só o sr. Fernandes Coelho, o terrível causídico cuja cartola histórica anda de ha muito provocando as iras e ciúmes de um cavalheiro, que todos nós conhecemos.
A querermos buscar um pretexto para extender esta co- lumna, o único facto digno de registo seria o do juiz de direito de Aiaraquara, bacharel Pacifico Gomes de Oliveira, magis- trado de uma originalidade que começa no propio nome, au- gmenta no sobrenome e desapparece na practica dos seus actos.
Este doutor Pacifico está merecendo não as atenções da Chronica, mas uma ode. A política despolarisou-lhe o cérebro, irritou-lhe os nervos, transformou-lhe o temperamento. Quem não é dos seus é contra os seus; e mal accorda, sente no ou- vido uma vozinha desconhecida, uma vozinha estridente, que lhe molesta o tympano com estas palavras:
"Matheus, perdão. Pacifico, primeiro os teus!" Vae para o Tribunal agitado. Não é um pacifico, é um
vendaval. O seu olho toma durezas metallicas, a sua voz se- melha o rlbombo do trovão; advogado, que não lê pelos seus evangelhos, entra no circulo terrível dos seus caprichos, sente o férreo jugo do seu poder, sae do templo de Themis com fome e sede de justiça.
A's vezes, no delírio das suas idéas, inverte os papeis: em vez de mandar para a cadeia os assassinos e ladrões, man- da os jurados. Pavor em toda a comarca. Quando elle passa nas ruas, nos grupos faz-se de repente silencio.
Não se cochicha: "AUi vae o dr. Pacifico"; diz-se: "O Tu- fão, que passa". E uma corrente algida percorre rapidamente a espiuha dorsal dos jurisdiccionados.
Pacifico, mau irmão, attende um momento : A Política es- tá cavando o abysmo da tua toga. Segue os conselhos da Chro- nica, que é uma velha senhora sem prevenções por este ou por aquelle e conhece do mundo a peor metade.
Certos políticos são como os carvões: ou queimam ou su- jam. Reconsidera, portanto, nos passos que costumas dar e, quando te vires assediado por políticos que te expõem o rol das suas vinganças e caprichos, responde-lhes como Cleomenes, rei dos lacedomonios, aos embaixadores dos natnios :
"As rasões que ao principio me propuzestes já me não lembram; por isso, não entendo as do meio, e as ultimas não as approvo.,,
♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦ O sr. Francisco Cavalcanti discutiu na Sociedade de Me-
dicina e Cirurgia de S. Paulo o magno problema do serviço da límpesa publica.
O distincto facultativo disse desse serviço, affecto á mu- nicipalidade, o que Mafoma não disse do toicinho. E numa synthese brilhante, passando em revista o que se pratica nas velhas cidades da Europa e da America do Norte, concluiu s. s. por apresentar a seguinte solução que, se não pecca pela ori- ginalidade, traduz, todavia, o espirito de profundo radicalismo que anima o seu autor: tudo ao fogo!
Cidades ha, no Velho Mundo, que incineram o lixo ; na America do Norte, outras cidades não menos notáveis adopta- ram o mesmo processo ; e até na Colônia do Cabo, notem bem, na selvagem Colônia do Cabo, o lixo é incinerado. A'
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ARARA
vista disto, o ST. Francisco Cavalcanti, cego pela fumaça de tantas incinerações, não hesitou um momento, não pestanejou um segundo, não teve o mais insignificante caroço ou a mais leve commoção de estréa: queime-se o lixo. E quem tal não praticar fica abaixo da Colônia do Cabo !
Quando se trata de liygiene todas as precauções são pou- cas, todas as cautellas necessaiias; d'ahi, porém, ao exaggero vae um abysmo. Não sabemos se foi o sábio Metchnikoff ou algum bugre que disse que o intestino grosso era um vestígio de gerações passadas, completamente inútil ás funcções phy- siologicas do homem actual; era uma espécie de órgão fossilisa- do, um representante de priscas eras que o atavismo renitente conserva ainda, co.mo a natureza conserva os elephantes e os hippopotamos.
Órgão inútil, indispensável, nocivo até pelos micróbios pathegenicos que aloja e alimenta, ninguém se lembrou ainda de o supprimir. Inventou-se a coalhada, e após ella o guara- ná, para o sanear e destruir os germens da morte que traz em seu bojo, que occulta nas suas múltiplas dobras. Cortal-o seria cortar o mal pela raiz; adeus para sempre appendecites insidiosas, adeus colli-bacciloses traidoras. E, comtudo, a pru- dência manda que se conserve esse intestino perigoso, esse resto duma anatomia anachronica, esse contemporâneo do me- gatherio, e do ichthyosauriò.
O mesmo se dá com o lixo. Destruil-o pelo fogo, que tudo purifica é uma medida radical; mas, nesse caso, por que não queimar todas as casas em que se dão casos de moléstias contagiosas, por que não destruir pelo mesmo processo tudo e iodos que estão em contacto com os contagiados e inclusive estes mesmos ? Cessando a causa, cessa o effeito.
E' porque ha outros meios que conciliam a segurança collectiva com os sentimentos de humanidade e com as neces- sidades econômicas.
E o caso do lixo deve ser precisamente encarado pelo duplo ponto de vista da hygiene e da economia do município.
Assim como a cirurgia não leva tudo a ferro, também o hyglenista não. deve levar tudo a fogo.
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Na secvào <la3 recIámaçÕBS <lu efcelleute periódico de Santos, O Jornal, um ass'duo leitor oconpa uma columna pedindo que se ncahem com as descomposturas descabelladas contra os juizes. Es- creve o nsskluo leitor :
«Desde o primeiro até o ultimo juiz, desde a primeira á ulti- ma instância, todos são atacados em linguagem inconveniente, se sua sentença não agradou a uma das partes.
Os tribunaes representam a justiça do paiz e a jusliçn dum paiz é a sua honra !
Rebaixar, pois, os tribunaes na opinião do publico é deshon- rar o sentimento moral da Nação.»
Não scri-mos nós quem censure o discreto e mysterioso defensor da nossa magistratura; achamos até que estes sentimentos lhe fi- cam muito bem, e deve proseguir nesta n^bre campanha. Ha uma coisa, porém, que nos confunde e atrapalha : a republica deu-nos o magistrado governista.
E sendo assim por que razão o articulista do Jornal se in surge contra as diatribes dos advogados descontentes ?
Ainda não está esquecida de todo a celebre phrase do ?r. Oli- veira Ribeiro num processo em que contendiam a fazenda do Esta- lo e um diário monarcliistn : ; Anles de ser juiz sou republicano!...
Agoni, no Rio, no Supremo Tribunal Federal, o presidente distribuiu a petição (\e Iiabea-t-corpus'-em favor do sr. Lauro Sodré a um ministro, que estava ausente por doença, Quiz assim o pre- sidente ganluir lemno até o Tribunal ter maioria para negar o ha- bvis corpux, porque taes são as ordens de quem tudo pode, quer e manda.
Orn, nestas condições, a niagistrafura pelos seus órgãos mais elevados o respeitáveis confessa-se de mãos atadas ao governo. Diante desta sujeição, não admira que o povo perca o respei- to aos juizes e dê credito á mofina que envilece, á calumnia que tisna as reputações ainda as mais puras.
Reconhecemos, como o missivista do Jornal, que o juiz devia estar acima de toda esta lama, de toda esta luta de interesses in- confessáveis, de todas as tricas indecentes de a<lvogados escanda- losas e immoraes.
Ha, porém, alguns que deram o pernicioso exemplo da Sus- peita. E, como o justo paga pelo peccador, ahi tem o missivista do /ornai explicada a razão da falta de respeito, da irreverência com que são tratados os magistrados do paiz.
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pelle; e, digam o que disserem, ha magistrados que em vez da toga austera de Tbe- mis envergam a fulva pelle do lobo feroz e damninho !
♦ O nosso illustre collega, que com tanto brilho redige os Eclios
da F/atóí/, desfez-se no dia 2 desteme/, em louvores e gatimiuihus ao feliz governo do sr. Tibiiiçá que ha um anno nos enche de promessas de uma felicidade sem limites. Não se esqueceu o articu- lista, e até parece uma troça seai piecedentes nos animes do humo- rismo indígena, da liberdade eleitoral e da phantastica trau-acçào da Sorocabana. Quanto á liberdade eleitoral, ainda está no animo de todos o que foi essa farça vergonhosa de eleições a bico de pen- na, e a intervenção deprimente do sr. Cardoso de Almeida nas eleições de Botucatú e outras bellezas pintadas e da Califórnia, que a própria Plaiéa verberou pela penna autorisa Ia e criteriosa ile Piiuis.
Em relação á Sorocabana, a esse cão sem dono, estamos edi- ficados: foi um presente de gregos que seria um bom negocio pa- ra os amigos do sr. Tibiriçá, se estes não tivessem soffrido o tre- mendo xeque mate dos srs. Rebouçase Antônio Penteado. E foram justamente estas duas pedras de escândalo do governo do sr. Ti- biriçá que o articulista dos Eekos da Platéa achou, èm um anno de administração, para lhe atirar em rosto.
Decididamente, o sr. Tibiriçá não anda em maré de sorte. De- pois do sr. Cardoso de Almeida, cuja capacidade administrativa se limitou a diminuir o numero de professores, até o sr. Carlos Bote- lho que entendeu rebaixar a commissão geológica e geographica do Estado a üma repaitição de agrimensores, só lhe faltava o amigo urso dos Echos.
Seja tudo pelo amor de Deus; mas é forçoso confessar que o sr. Tibiriçá não tem sorte. Mesmo nenhuma de todo.
— Conheces o ultimo romance do R ? — Qual e ? — «A que não morre nunca». — Bello titulo! Deve ser um livro philosophieo, — Não; é a historia da sogra do autor.
Todos — Entlo, que diz Papai Grande, é o Bernardkio ou não é?
Mensageiro — Pode ser que sim, e pode ser que nftol
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A uri Sacra fames.
—• O frade está velho; é até uma obra de caridade ajudal-o a comer as rendas!...
ARARA
Não ha cousa mais bonita do que a coherencia. Por isso, não deixaremos passar esta occasião "sem enviar ao governo os nossos mais enthusiasticos applausos. E' o caso de que a mensagem do sr. Tibiriçá, essa luminosa pagina dum estadis- ta genial, lembra ao Congresso a idéa urgente e imprescindí- vel de organisar a policia de carreira.
O sr. Cardoso de Almeida, no seu magnífico c estupendo relatório, desenvolve essa mesma idéa numa demonstração cer- rada que occupa duas mil paginas compactas de typo corpo 5, sem entrelinhas.
Todos estavam convencidos de que de hoje em deante não mais seriam delegados e subdelegados esses creançolas, que por aíii têm praticado toda a casta de tolices e inepcias. Até que emfim, exclamavam todos, vamos ter ha, policia pes- soal pratico e ajuizado, em vez dos menores empertigados, que se derretem idíotamente ante o sorriso provocante de urnas cocottes de arribação.
Pois, senhores, o governo do sr. Tibiriçá tratando da no- meação do novo chefe dè policia, da primeira pessoa que se lembra é <ío.., filho dò presidente da Republica.
Não negamos a energia, o talento, a erudição do pimpo- Iho, que em tão verdes annos tem mais dístincções e meda- Ihas'do que cabéllos na cabeça. Ninguém como esta creança feliz está nas condições de vigiar pela segurança de uma po- pulação numerosa como a de S. Paulo; ninguém melhor do que ella conhece a sciencia de governar homens, de dictar ordens e mandar lavrar autos de flagrante.
Apenas dizemos que o adorável e encantador Nhonhô não pertence á carreira; nem ao menos se lambeu ainda com um simples cargo dê agente de segurança.
Ora, para iniciar a policia de carreira, havemos de con- fessar que o sr. Tibiriçá não foi feliz na escolha. Salvo se elle se contentava com a carreira que o menino daria do Rio a S. Paulo, para vir oecupar a chefia de policia.
O sr. Rodrigues Alves, porém, não quiz arredar de si o precioso auxiliar, que lhe afugenta os impertinentes mosquitos que lhe perturbam a sésta.
E ahi está porque motivo Nhonhô^ não está hoje á frente da policia de S. Paulo. Não podemos deixar, no entanto, de louvar a lembrança do governo, reveladora duma firme e in- quebrantavel coherencia, que Deus conserve por niuito tempo como todos havemos mister.
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desse estado anômalo que não condiz eom o seu plácido viver quotidiano, sonda-se-lhe o fundo da alma e por fim, após uma discussão vivíssima, chega-se a esta extraordinária conclusão: amamos uma creatura com a mais nobre sinceri- dade, mas nesse amor ha também um egoísmo feroz cuja ori- gem os psycologos, por mais que estudem, investiguem e es- clareçam, jamais conseguirão definir. .
Tudo isto é admirável ! A rainha Guilhermina da Hollarida é um temperamento
doce de mulher, um typo translúcido dessas creaturas ás quaes o amor sem ventura dá uma aureola de martyres.
O marido não esperou que se apagassem os últimos brilhos da lua de mel, para lhe produzir no coração os maiores estra- gos. Só, isolada, mas sempre cingida á sua grande e alta vir- tude, essa formosa rainha cujos passos seguros o mundo vae seguindo com carinhosa sympathia, mal viu satisfeitos os pri- meiros transportes do seu ?amôr materno concontrou no filho adorado todos os sentimentos do seu coração e, como qualquer mulher na poss,e da sua capacidade physica, começou a ama- mental-o, a cingil-o contra o seu peito, a cobril-o de beijos a elle, que era o único sol da sua vida!
Mas a opinião publica de Haya não gostou e os jornaes, como interpretes do desgosto publico, proclamaram-no aos quatro ventos.
■ De modo que os sentimentos de honra, recalcados por maridos do certa casta, não merecem uma palavra, sequer, do jornalismo hollandez. Mas por que uma rainha virtuosa e aus- tera- cedeu aos impulsos do seu coração amamentando um fi- lho—esses mesmos jornaes acham o acto censurável e lison- geam a opinião; tornando-se éco das suas inexplicáveis cen- suras.
Toleima humana! Lendo o telegramma que a annunciou ao mundo, só en-
contrei uma attenuante para a condueta dos subditos da rainha Guilhermina e é o elles imaginarem que com amamentar o seu fillho a soberana põe em risco a sua vida. Temores phantasti- cos e incabiveis, porque as mães são as únicas quetxompre- hendem d que mais convém á vida dos filhos.
Caso mais reparavcl e digno de censura é o dó marido cuja vida constítue um labyrinto de aventuras amorosas.
Esse sim, é quem merecia da opinião pública não censu- ras, mas um soberano desprezo, já que os seus instinetos de libertínagen o levam a repudiar os carinhos de uma esposa que, ainda mesmo abandonada e ultrajada, sabe juntar aos diade- mas dasua coroa de rainha o brilho inconfundível do seu amor de mãe!
PASCHOAL.
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O sr. de Laplace tinha carradas de razão quando asse- verava numa assembléa illustre que as idéas mais simples são as que mais nos custam a comprehender.
Applico a sentença do grave philosopho ao espirito pu- blico do Haya, descontente — vejam só ! — porque a rainha Guilhermina persiste no propósito de amamentar sua filha !
A psycologia humana tem refinamentos adoráveis. Na alma das multidões, então, a acuidade de sentimentos toca o limite do desvairamento e a gente chega a não perceber onde termina a carinhosa adoração por um objecto amado e onde principia o despotismo da sua incoherencia
Dizer-se em voz alta que um povo está descontente só porque a soberana que lhe rege os destinos põe acima destes o seu amor de mãe e, como qualquer simples creatura, ama- menta o filho das suas entranhas!
Oh, incoherencia humana, como é infinito o teu dominio! Irritam-se os neferes instinetos de um povo, procura-se a causa
f ©lltleandiK.. Foi ao Rio e já de lá voltou o sr. Rubião Júnior. Políti-
cos e indifferentes, amigos e não amigos do governo do Es- tado, andaram em brasas nas poucas horas que o astuto polí- tico do Bananal esteve ausente dos arraiaes paulistas. Fize- ram-se mil coinmentarios, armaram-se outras tantas phantasio- sas hypotheses, alvítraram-se diversas soluções para a renhida briga dos srs. Campos Salles e Bernardino de Campos.
Regressou, porém, o sr. Rubião e a todos cahiu o queixo de espanto: o sr. Bernardino de Campos mais do que nunca firme no propósito de ser o futuro presidente da Republica.
O sr. Rodrigues Alves faz coro com os amigos políticos do sr. Bernardino de Campos. Sentindo-se amparado pelo bra- ço forte do sr. Seabra e cheio de gaz pelo máu êxito da ber- narda de 14 de novembro, o sr. Rodrigues Alves deitou-se de novo a dormir; e já no palácio do Cattete se começaram a ouvir de novo aquelles roncos e assobios que, altas horas da noite, tão assustados traziam, antes do turumbamba de no- vembro, os moradores das circumvizinhanças do palácio.
O sr. Pinheiro Machado, entretanto, chegou do Rio Gran- de. Retemperado pelo ar oxygenado das livres campinas, das carnes sangrentas e do chimarrão, o destemido guasca veiu disposto á luta em todos os terrenos. Não lhe mettem medo caretas e combinações; encasquetou-se-lhe na cabeça que o sr. Campos Salles ha de ser presidente da Republica e ha de (fueímar até o ultimo cartucho pelo seu amigo.
ARARA
E o facto é que ao sr. Pinheiro Machado não tem faltado ntaneas e significativas adhesões. Quando passou por
s a manifestação tocou as raias do delírio; no Rio vão cer-lhe um banquete e dizem que o sr. Ruy Barbo- rá o orador encarregado de saudar nelle o Messias sal-
da embrulhada política, em que se revolvem e estorcem 'eneraes do partido dos governadores. Fala-se em que o sr. Seabra abrirá manhosamente o arco, veitando-se duma das prolongadas somnecas do sr. Ro- ues Alves. Quando este acordar e perguntar pelo seu mi-
ístro é provável que algum dos familiares do palácio lhe res- nda: Não era aqui o seu logar.
Sem o sr. Seabra, o gaz do sr. Rodrigues Alves ha de perder muito da sua pressão actual.
E murcho, estonteado por tantas noites perdidas, é muito possível que elle queira entrar em accôrdo com o sr. Pinheiro Machado, propondo uma candidatura conciliadora.
Desconfiamos, porém, que o senador rio-grandense excla- mará então, com a sua franqueza habitual : E' tarde, Ignez é morta!
PolyJtheama
Durante a~ semana estréaram-se algumas artistas, entre el- ías, uma diseuse, mlle. Dalfreda, como ha muito não tínhamos ouvido.
Repertório novo, dicção clara e nítida, acccntuação e ges- to expressivos, tudo isto possue a artista que faz as delicias dos que vão ao Polytheama assistir a alguma coisa mais do que ás piruetas e aos tangos chulos da sra. Belliventi. Assim, porém, não o entendeu uma parte do publica que dá o cava- quinho pelo ^05 scl. E vae dahi esse grupo de espectadores entender vaiar mlle. Dalfredo, impedindo que a artista se fi- zesse ouvir.
Sempre ouvimos dizer que quem não gosta come pouco ou deixa mesmo de comer. Se esses espectadores não perce- bem toda a arte da diseuse que actualmente se exhibe no Polytheama, ouçam-n'a com o respeito com que nós outros ouvimos as brejeirices estúpidas de tantas e tantíssimas vaga- bundas, que tem pisado as taboas desconjunctadas da tapera da rua de S. João.
No fim, applaudam ou patéem a artista ; mas deixem-n'a an menos ganhar a vida, e que os que apreciam o gênero ouçam tranquillamente.
A imprensa protestou e desta vez foi attendida. E na quarta-feira, todos, inclusive os impertinentes da véspera, de- sataram a applaudir mlle. Dalfreda com tanto enthusíasmo e calor que ella mesmo admirada exclamou: Nem tanto á terra, nem tanto ao mar!
Fora deste incidente, os espectaculos do Polytheama têm corrido desanimados e frios.
A empresa promette novos reforços, que bem precisos são. Até lá contentemo-nos com o que ha; não é lá para que
digamos uma coisa por ahi além; mas serve á falta de outra.
Nunca o fui!
—Ora imagine você, a Eufemia, uma rapariga com uma cara tão bonita e tão ínnocente, que dava ídea de um cherubim que baixasse das alturas... sahir-me uma bêbada d'aquelle feítio!
—Então você que quer? A gente vê caras e não vê co- rações...
—E' bem certo. Mas a gente em geral, regula-se pela cara das pessoas... Se a gente vê uma cara de bondade, não é preciso mais nada, deposita logo toda a confiança!
—Mas a quem é que você chama cara de bondade, ó seu Amaro?
—Cara de bondade chamo eu a uma carinha fresca e bo- nita, illuminada por uns olhos meigos e animada de um sor- riso doce como as palavras submissas que a sua dona prefere...
—Quer dizer, você é dos taes que ainda se deixam levar por cantigns...
—Não, senhor! Eu não me deixo embrulhar com duas razões... Mas, com os demônios! Se você visse a Eufemia e ella lhe faliasse como me fallou a mim, diria logo comsígo: "Isto é um anjo!"
—Agora diria! —Não diria agora, porque está prevenido... Mas se esti-
vesse na sua bôa-fé, dizia como eu disse e cahia como eu cahi! —Isso é o que lhe parece a você... Em primeiro lugar eu
já não acredito na bondade das mulheres... —Ora adeus! Também é preciso não levarmos as coisas
tão longe... Ha mulheres que são fundamentalmente bondosas, leaes, como ha outras que são perversas por Índole e pérfidas por condição. A Eufemia sahiu-me das ultimas. Isso, porém, não quer dizer que pudesse ser das primeiras...
—Fie-se nessa! Olhe que eu sou homem que ando ha mais de vinte anuos a procurar uma mulher para casar, e ainda não a achei!
—Porquê? Elias não o querem? —Queriam, queriam. Mas eu é que não estive pelos autos.
Porque eu, meu amigo, não vou assim... Primeiro estudo a mulher... e se vejo que ella não reúne as condições que eu quero que cila tenha, tanto faz fallar como estar calada, a mim é que não embarrilh. Pois que, menino?! E' preciso un homem ter muito tino!
—Que demônio! parece incrível que você em vinte annos, não desse com uma mulher á sua feição! Só se você queria casar com alguma rainha...
—Nada disso! Eu até não fazia questão de condição so- cial... Eu queria uma mulher nova, bonita e rica, educada, meiga, carinhosa e honesta... Pois, meu amigo, nunca encon- trei! As que tinham uma qualidade não tinham a outra... Se eram novas, eram pobres; se eram ricas, eram velhas e feias; se eram meigas, não eram honestas; se eram honestas não eram* educadas... Emfím nunca appareceu uma que reunisse todas qualidades que eu queria!
—Você também, com franqueza... queria tudo! —Está claro! Eu queria na minha mulher todas as quali-
dades que me faltam a mim... —Então você...? —Eu não sou novo, nem bonito, nem rico, nem educado,
nem carinhoso... —Nem apaixonado? —Ainda menos. —Nem honesto? —Honesto sou, e é por isso mesmo que exijo que minha
mulher o seja também... —Ah! agora vejo porque é que a Eufemia não foi hones-
ta... E' porque eu... nunca o fui!...
CARPOPHORO.
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Quem meu filho beija...
— Venha cá, meu anjinho, olhe que o doce é de primeira...
Nhonhô — Papai, não quer que eu coma agora; diz que ainda é cedo!
Pergunta indiscreta
— Ainda que mal pergunte, onde vamos ter com eete cambio?
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