Post on 02-Sep-2018
3\.° anno
EDITOR RESPONSÁVEL Luiz Augusto de Amorim
A»»i gnat ura» cm Linboa
1 mez 300 réis. Annuncios, linha 20 réis. 3 mezes 900 » Annuncios mundanos, li- Avulso 10 » nha *40 réis. Communicados e outros artigos, contractam-se na administração.
FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA
Quinta-feira 29 de Agoslo de 1901
ANNignatnraa na» província»
3 mezes, pagamento adiantado 1^150 A correspondência sobre a administração, ao director da
EMPREZA EDITORA, travessa da Queimada, 35, 1.® andar e rua da Barroca, 130.—Telephone n.° 117.
N. 10:2.30
TYPOGRAPHIA E IMPRESSÃO 35 — Travessa da Queimada — 37
Academia Polytechnic!»
do Porto
Representa a nossa gravura de
lioje o edifício da Academia Po-
lytcchnica do Porto, instituição
f.erfeitamente analoga á Escola
Vílytechnica d esta capital, e ha-
bilitando, como ella, para as es-
colas medicas e para as escolas
militares—do exercito e naval.
O magnifico edifício da acade-
mia portuense parece estar em
via de conclusão, tendo sido a
despeza para esse fim auctorisa-
da pelo sr. conselheiro Elvino de
Brito, quando ministro das obras
publicas.
Com os seus bellos laborató-
rios e um optimo professorado, a
Academia do Porto está perfei-
tamente á altura do ensino que
professa, e que é mais propria-
mente da iaculdade de scien-
cias, do que de curso polytechni-
co.
Em Portugal não ha realmente
um verdadeiro ensino polytechni-
co. A Academia do Porto e a Es-
cola de Lisboa, correspondem ao
ensino que lá fora pertence ás
faculdades de sciencias e que en-
tre nós está distribuído pela fa-
culdades universitárias de mathe-
matica e philosophia.
The atros
Tliealro €la Avenida—
Hoje a formosíssima magica «O
Cabo da Caçarola», esse esplen-
dido espectáculo, que tão queri-
do está sendo do nosso publico.
E' um exito enorme e justifica-
díssimo, o que está alcançando a
famosa magica, que todas as noi- j
tes attrahe extraordinária concor-
rência, e é festejado enthusiasti-
camente pelo publico.
Hoje ó a 43.a representação.
Chronica religiosa
*20. Quint. Degollação de S.
João Baptista. Santa Sabina. Pa-
ramentos vermelhos. Lausperen-
ne na egreja das Commendadei-
ras de Santos.
—Só, ás 11 horas, festa da de-
gollação de S. João Baptista-, á
T, vesperas.
—Commendadciras de Santos,
ás 8 horas, missa; ás 7, terço, de
bemditos, por musica.
—Sacramento, ás 9 horas, mis-
sa e devoção ao Santissimo.
—Corpo Santo, ás 7 horas, ter-
ço do Rosario e benção do San-
tissimo.
Aflirma o actor Brazão,
Homem de gosto selecto,
Que do Gradil ao Japão
Não se encontra um cangirão
Como vende o «Gato Preto»!
Run da Victoria
Noticias judiciaes
Relação de LiMboa
Na sessão de hontem, a que
presidiu o sr. conselheiro Firmi-
no João Lopes, presidente do
tribunal, foram distribuidos 24
processos, sendo 4 appellaçõe®
eiveis, 6 criminaes, 5 crimes, 1
a Fazenda Nacional e 8 aggra-
vos.
—Retirou de Castello de Vide
em goso de licença o sr. dr. Gon-
çalo Lameira Montenegro Dá Mes-
quita, delegado do procurador
régio n'aquella comarca.
—Já tomou posse do logar de
ajudante do conservador do 2."
districto criminal o sr. dr. José
Caetano de Tavares da Costa Lo-
bo. J ( j
—Reassumiram liontem as func-
Èõcs dos seus cargos os srs. drs.
íamos Nogueira e Alvares de
Mello, juizes da relação, que se
ichavam em goso de licença.
—Por despacho da presiden-
ta da relação foi hontem nomea-
io o escrivão da 4.® vara sr.
Adolpho Maximino Ferraz, para
mbstituir o seu collega Antonio
Vieira, durante a licença de 30
lias que lhe foi concedida pelo
juiz.
—Foi concedida licença de 30
dias ao sr. Joaquim Faure da
Rosa, escrivão da comarca de Al-
vaiázere.
No seu impedimento foi no-
meado o escrivão sr. Augusto
Teixeira da Cunha.
—Perante a presidência da re-
lação prestaram hontem juramen-
to os srs. Agostinho Ramos Pau-
lino Pereira, ajudante de notário
da camara de Santarém; dr. Eu-
Íenio de Carvalho e Silva, dr.
osé Paes Telles, sub-delegado
do procurador régio na comarca
de Aviz e Carlos Marques Perei-
ra, notário no concelho de Pedro-
gam Grande, na comarca de Fi-
Seiró dos Vinhos, e José Lobo
.rcez Palha d'Almeida, sub-de-
legado do procurador régio na
comarca de Alemqucr. ♦-
Pelo estrangeiro
Priȋo importante
Cidade do Cabo, 27, m.
Foi hontem preso o sr. Merri-
man, chefe parlamentar do «Bond
Afrikander».
RneMão da China
Berlim, 27, t.
Dizem vários jornaes berlinenses
que a demora em Basiléa, sob pre-
texto de doença, do príncipe Tchung,
chefe da missão chineza enviada a
Berlim, parece ser motivada por
complicações diplomáticas, pois são
numerosos os despachos telegraph"»-
cos trocados com o ministro dos
negocios estrangeiros em Berlim.
Londres, 28, m.
Telcgrapham de Pekim ao «Ti-
mes» que o vice-rei Li-Hung-Chang
notificou aos ministros das poten-
cias alhadas que os representantes
da China receberam auctorisação
para assignar o protocollo, e pediu
aos ministros que fixem a data da
a8signatura.
llllner—
Ingleze» e boors
Cidade do Cabo, 27, t.
Chegou hoje a esta cidade lord
Milner, sendo recebido com enthu-
siasmo.
Declarou que a Inglaterra não
modificará a sua politica sul-afri-
cana.
Franca e Russia 9
Montélimart, 27, t.
O presidente Loubet, responden-
do ás felicitações da municipalida-
de a proposito da próxima viagem
do tzar á França, disse oue esta
viagem é prova de que a Russia e
a França consideram que a união
dos dois grandes povos approxima-
dos por sentimentos e interesses é
um poderoso penhor da segurança
da paz; tal viagem prova que o go-
verno, insensível .ás vicissitudes
inherentes ao regimen da liberda-
de, prosegue com a maxima cordu-
ra e firmeza a politica tradicional.
O presidente Loubet partiu esta
noite para Paris.
O» embaixadores
de Portugal
Roma, 28, t.
O Papa recebeu hoje o embaixa-
dor e a embaixatriz de Portugal,
que partem uo goso de licença tem-
porária.
tírève
Marselha, 28, m.
Os operários e operarias da fa-
brica ue phosphoros pozeram-se
hoje em greve, reclamando modifi-
cações na distribuição do trabalho.
Republicas revolucio-
narias
New- York, 28, m.
Annuncia um telegramma de Co-
lón para o «New-York Herald» que
invadiram o território de Venezuela
2:000 revolucionários vindos da Co-
lombia, presumindo-se que preten-
dem derribar o presidente Castro.
Movimento marítimo
S. Thomé, 27, t.
Sahiu para o sul o paquete «Ca-
zengo», da Empreza Nacional do
Navegação.
Praia, 27, m.
Sahiu para o sul o paquete «Am-
baca», la Empreza Nacional de
Navegação.
líio, 28, t.
Chegou de Lisboa o paquete in-
glez «Ibéria», da Companhia do Pa-
cifico.
(Havas).
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ACADEMIA POLYTECHNICA DO PORTO
Cabelleireira
(Penteados nos domicílios)
Arco do Bandeira, 180,5.° D.
Francisco Ribeiro de Gouveia
Passa ligeiramente encommo-
dado de saúde este nosso amigo
e zelosíssimo administrador d'este
jornal.
Fazemos sinceros votos pelo
seu completo restabelecimento.
Esmola
Da quantia de 55000 réis que
recebemos para os nossos pobres
foram contemplados:
Maria da Conceição, rua do
Diário de Noticias, 103, 1.°, E.;
Marianna Augusta Mineiro, pa-
teo do Carvalho (á rua do Sol, ao
Rato); Anna da Conceição Victor,
rua do Norte, 116, loja; Maria
Izabel Soares, calçada do Castel-
lo Picão, 39, loja; Brites Augus-
ta de Carvalho, rua do Terreiri-
nho, 63, loja; Elisa Adelaide Cos-
ta, rua do Valle, a Jesus, 29, 2.°;
Maria da Providencia, rua do Pa-
trocínio, 95; Maria da Conceição
Carvalho, travessa do Conde de
Soure, 52, loja; Antónia Augusta
Tavares Carvalho, rua do Jas-
min, 12, 4.°; Margarida dos San- ]
tos, travessa de Santa Quitéria
(pateo de S. José).
Em nome dos contemplados
agradecemos.
SPORT
Veloeipedia.
Eis como os jornaes de Vigo,
relatam a corrida internacional
de velocipedes, realisada no do-
mingo n'aquella cidade hespa-
nhola.
A corrida era de 15 voltas,
sendo o primeiro premio, 200 pe-
setas e o segundo 100. Tomaram
parte os portuguezes José Bento
Pessoa, Nassan (D. Sebastião de
' Heredia) c o hespanhol Abadai.
Nassan, Pessoa e Abadai mar-
! charam na mesma forma até á
nona volta. Na decima, Abadai
«embalou» para se collocar em
primeiro termo, já que não podia
obter|o o segundo pela conesão
entre os dois portuguezes. Não
lhe foi, porém, possível conseguir
e seu intento.
De novo fez um esforço, mas
também sem resultado, porque, ao
notal-o, os portuguezes aperta-
ram também, e o segundo se in-
terpoz, não o deixando passar.
Chegou primeiro á meta Pessoa
e depois D. Sebastião de Heredia,
ganhando estes os prémios.
Uma pequena parte do publico
não gostou do meio posto em
pratica pelos portuguezes, ape-
sar dos cyclistas o considerarem
licito.
Alguns espectadores fizeram
patente o seu desagrado.
Isto deu lugar á retirada de
todos os cyclistas portuguezes e a
diversos commentarios por parte
do publico, mostrando-8e a maio-
ria favorável aos corredores lusi-
tanos.
RESTAURANT PARIS.—Ve-
ja-se o «menu» que o «restaurant
Paris» a S. Pedro de Alcantara
apresenta hoje por 500 réis e di-
gam se ha melhor.
CANCIONEIRO
DE VOLTA
Quando te despediste, tristemente,
Bem viste dos meus olhos transbordar
A dor que me estalava o peito ardente
E que eu não sou capaz de te contar!
Só sei que emquanto lá andaste ausente
Não consegui os olhos enxugar;
E agora, que te vejo novamente,
Elles inda não deixam de chorar!
O que nos faz chorar é a ternura:
Se eu de saudades só chorava então,
Chóro hoje de alegria e de ventura.
E' que os sorrisos são como os abrolhos
Quando se vive só do coração:
O verdadeiro amor lê-se nos olhos!
José Cordeiro.
Irn quadro de miséria
Uma pobre e desgraçada mu-
lher, com o marido paralytico e
rodeada de 5 filhos, vive na rua
de S. Bento, 347, na mais deso-
lada miséria. Alli o que mais a
afllige é a fome das creancinhas,
que se definham á mingua de re-
cursos. Uma esmola, ainda que
diminuto, é um allivio para ella,
[torque representa o pão dos fi-
hos, cuja alegria consolará de-
pois o pae doente.
A' generosidade dos nossos lei-
tores recommendamos esta infor-
tunada família
Já entregue 85000
Anonyma, para suffragar
a alma de seus queri-
dos netos 15000
Anonymo J L. T 55000
Somma... 145000
i» 0 «Llovd Brazileiro
Acaba de ser nomeado no Rio
de Janeiro sub-gerente d'esta
companhia de navegação o nosso
antigo amigo e distincto compa-
triota sr. Miguel Maria Bravo,
da conhecida família Bravo, que
possuía a maior flotilha de nave-
gação á vela, portugueza.
Damos os parabéns á nova di-
recção da importante empreza
pela acertada escolha e ao no-
meado, que pela sua alta compe-
tência no assumpto concorrerá
certamente para levar o «Lloyd
Brazileiro» á altura a que tem
direito entre as maiores compa-
nhias de navegação.
Vinhos de Charnixc
Chamamos a attenção dos nos-
sos leitores para o annuncio que
na secção competente faz o sr. A
Belford fornecedor da Casa Reps
AGUAS DE MONDARIZ
Infalliveis na cura de diabetes
gotta, albuminuria, anemia, e de
todas as enfermidades de estôma-
go, fígado, rins e bexiga.
39 — CHIADO — 34
l
Passeio fluvial nocturno
E' hoje que se realisa o pas-
seio fluvial nocturno promovido
ela Parceria dos Vapores Lis-
onenses, em um lindo vapor d'es-
ta parceria, illuminado a luz elé-
ctrica e projector.
O embarque dos passageiros é
ás 8 e meia da noite na ponte do
Caes do Sodré, e o desembarque
ás 11 e meia.
Preço. 800 réis e meio bilhete
400 réis.
A bordo haverá durante o tra-
jecto concerto pela charanga do
corpo de marinheiros, alternads
por um grupo de guitarristas.
O prograinma é o seguinte:
PRIMEIRA PARTE
Le Tage (Passo dobrado)—Pe-
reira Junior
Banditen Streiehe (Ouverture)
—Suppé.
Aldeã (Valsa)—-P. Dias.
Até chora (rolka burlesca)—
A. R. Carvalho.
Ballcte de Copelia (Fantazia)—
L. Delibes.
Elegante (Mazurka)—C. Pinto.
Eliza (Valsa)—F Branco.
Despropósito a proposito (Pol- nesp
ka)—Çi osta.
SEGUNDA PARTE
«Reverie» (suite de valses)—
Waldtcufel.
«La Morenita» (mazurka)—P.
Dias.
«Boneca» (polka)—C. Graça.
Pot-pourri da zarzucla «El-
Rey que rabió«—Chapi.
«Seu Anastácio» (tango brazi-
leiro)—Milano.
«Czari zarina» (mazurka)—L. Gan-
ne.
«Sinha8Ínha» (polka)—C. Pin-
to.
«Las Zapatilhas» (passe-calle)
—Chueca.
HIGH-LIFE
Ha hoje em Cintra um «pic-nic»
promovido por Sua Magestade a
Rainha.
Fazem amanhã aunos, as sr.":
D. Maria do Carmo de Almada e
Castro Villas Boas (Azenha).
D. Mathilde Izabel de Ornellas
(Calçada).
D. Maria Gertrudes Paes.
D. Maria Carlota da Costa Frei-
re de Andrade.
D. Rosa Francisca Julia de As-
sis Maria de las Mercês Cuboro
Fernandes de Cordoba Luca y Ru-
bin de Cely.
D. Maria Amelia da Silva Gon-
çalves.
D. Adelaide Sophia Amelia Bor-
dallo.
D. Joseph a Leonor Azevedo Feio.
D. Frederica Figari.
D. Livia Adelaide S. de Chaby.
D. Maria Elisa Machado de Sou-
sa e Silva Oliveira.
D. Ernestina Freire de Andrade.
D. Clara Liberali Branco Meli-
cio.
D. Anna Nazi.
D. Anna Amelia de Mattos Fer-
nandes.
D. Virginia Ferreira Teixeira.
D. Maria Emilia Alão de Albu-
querque.
D. Gracinda Amelia Duarte Gui-
marães.
D. Hermínia Lorena Velasco Cor-
te-Real da Camara Mouat.
D. Laura Leitão.
E os srs.:
Antonio Pereira da Silva de Sou-
sa e Menezes (Bertiandos).
Julio Kopke Severino da Fonse-
ca (Massarellos).
D. Luiz do Rego da Fonseca Ma-
galhães (Geraz do Lima).
Guilherme Joaquim Cardoso de
Almeida.
Francisco Garcia.
Partiu para Alcoentre a sr." D.
Victoria de Carvalho.
—Regressou das Caldas da Rai-
nha o sr. Antonio Froes.
—Partiu para Cascaes a sr." vis-
condessa de Silva Carvalho.
—Com sua família pa»-tiu para o
Porto, d'onde segue viagem para
Linhares, o sr. Antonio Brandão de
Mello.
—Com sua família parte hoje de
Cintra para Cascaes o sr. João de
Fontes Pereira de Mello Ferreira
de Mesquita.
—Esta em Baião o sr. conselhei-
ro Antonio Ribeiro da Costa e Al-
meida.
—Está em Cascaes com seu filho
o sr. barão de Daewers.
—Parte hoje para Paris o sr. co-
ronel Machado, administrador da
companhia do Moçambique.
—Está em Bellas o sr. condo de
Carnide.
—Está na Ericeira o sr. D. Vas-
co de Siqueira Freire (S. Marti-
nho).
—Estão na sua casa em Oeiras
os srs. marquezes de Pombal.
—O sr. visconde de Guilhomil
está em Caminha.
—O sr. condo do Villa Franca e
sua família estão no Gerez.
—Parte hoje corn sua esposa pa-
ra Paris o sr. conselheiro João Ar-
royo.
—Regressou de Vichy o sr. con-
selheiro Alfredo Pereira.
—Regressa hoje de Paris com
sua mãe o sr. engenheiro João
Rocca.
—Partiu para Espinho o sr. dr.
Luciano Monteiro.
Illustres famílias que estão pas-
sando a epocha balnear em Villa
do Conde:
Condes de Margaride, duqueza
de Saldanha, barões de Pombeiro,
João de Mello, Luiz Mexia, dr. Ma-
noel Paes Villas Boas, D. José de
Siqueira (S. Martinho), Albano de
Mello, dr. Henrique de Menezes
(Margaride), D. Nuno Freire, A. Cavalheiro, Alfonso Cabral Figuei-
redos, Anthoro de Figueiredo, dr.
Lourenço ltivotti, Guerra Junquei-
ro, Nascimento Lopes, Marrecas
Ferreira, Bravos, Osoiios, família
do dr. Abel d'Andrade, Nóbrega,
Sas Pinto, Gustavo Brandão, Leo-
poldo Machado, Sá Carneiro, Soa-
res, Von Hafe, Johnston, dr. Frias
(lente do Porto), Cymes, dr. Silva,
Cunha Reis, etc.
«bridge» e no meio da «soiróe» fez'
se ouvir uma ostudantina de gui"
tarristas, (pie deliciaram os convi-
dados com canções populares por-
tuguezas, magistralmente executa-
das.
A esta brilhante festa assistiram
as seguintes senhoras:
Marqueza de Sabugosa o filha D.
Maria uo Carmo, condessas do Sa-
bugosa o filha D. Maria, do Sabu-
gal e filha D. Frederica, do Figuei-
ró e do Paço do Lumiar, viscondes-
sa de Roboredo, D. Margarida Cha-
ves Santos Silva, D. Maria Anna
Andrade de Castro Guimarães, D.
Elisa de Verda, D. Luiza Mayer do
Mello, D. Maria Luisa do h>á Pe-
reira, D. Maria Luiza Ulrich, D.
Amelia Ulrich da Maia Cardoso, D.
Mathilde dos Santos, etc.
E os srs.:
Marquez de Gouveia, condes de
Figueiró, d'Óbidos o do Paço (1o
Lumiar, visconde de Roboredo, M.
do Castro Guimarães, D. Jorge do
Mello (Sabugosa), Carlos do Mo-
raes Palmeiro (Rcgaleira), von Er-
keror, secretario d'Allomanha, Lea-
sing, addido militar, Américo San-
tos, Luiz do Verda, D. Pedro de
Mendéça (Azambuja), etc.
Accentuaul-se as melhoras do sr.
visconde de Santa Margarida.
a
ARANHA & C.
Modas e Camisaria
R, Augusta* 272 a 27S
ROCHEIRA
Manobras navaes
A esquadra de manobras deve
fundear em Cascaes hoje e entrar
em Lisboa amanhã
LAGOS, 28, t.
Ante-hontem á noite, bem co-
mo no domingo, em vista de es-
tar na bahia a esquadra, tocou a
banda de musica do regimento de
infanteria n.° 15, na praça da
Constituição, tendo havido visto-
sas illuminações na cidade.
A esquadra continua fazendo
exercícios ao larço.
O 2." tenente Silva Antunes que
como dissemos adoeceu durante
os exercícios, está melhor devido
aos cuidados do seu medico assis-
tente.
VILLA R!AL*I)E SANTO
ANTONIO, 28, t.
Chegou hontem a esta villaSua
Magestade El-Rci no seu «yacht»
*al «.
cumprimentado pi
as auetoridades e cônsules estran-
reai «Amélia».
Foi cumprimentado por todas
Extremamente animada a ultima
i «soirée» da presente epocha, reali-
| sada hontem em Cintra, em casa
de M. e Mad. de Mouraview Apos- l tol, illustres primeiros secretários
da Russia.
Houvo animadas partidas de
geiros, indo aquellas esperal-o á
entrada da barra. Subiram ao ar
grande numero de foguetes, to-
cando duas bandas de musica e
havendo enthusiasticos vivas a
Sua Magestade e á família Real.
*
VILLA REAL (Algar e) 8 n.
Terminou a serenata dada a
Sua Magestade El-rei no Gua-
diana.
No caes em frente do yacth
«Amélia» tocaram duas bandas
de musica, subindo ao ar grande
numero de foguetes. Houve illu-
minação geral.
ALFREDO MARTINS
MEDICO
CoKtftulforio na Rua
Nova «la Trin«la«le* 9* l.°
(esquina do Chiado).
Doenças de garganta, nariz,
ouvidos, bocca e dentes.
Dinheiro
Empresta-se sobre pianos. Rua
do Oiro, entrada pela rua da Vic-
toria, 94, í.° andar. »
Sociedade Plionographica
Portugueza
Hoje, pela 1 bora e meia'da
tarde, realisa-se n'esta sociedade,
de que e proprietária a firma Ma-
dureira & C.a, com séde na rua
dos Fanqueiros, 300, 2.°, a inau-
guração d'um gabinete de im-
pressões, com uma sessão espe-
cial de phonographia dedicada á
imprensa de Lisboa.
Agradecemos o convite que
amavelmente nos foi feito para
assistirmos a esta festa.
DIÁRIO ILLUSTRADO
Resposta
Em dois artigos successivos
procura o Jornal do Commercio
responder á singela pergunta que
lhe fizemos e que se pôde resu-
mir no seguinte: como conciliar
a sua approvaçâo ao governo a
proposito do decreto eleitoral,
com o conveucimcnto da necessi-
dade da sua breve revogação, por
ser contrario a este interesse
d'um povo pelos seus destinos
collectivos, a que se chama civis-
mo?
A resposta baseia-se em dõis
principios, que o collega toma
como axiomas poli ticos: a legiti-
midade das dictaduras, senão em
face da constituição do Estado,
em harmonia com as tradições do
systema, e a necessidade do dua-
lismo partidário, excluindo por
todas as formas e por todos os
meios, os outros elementos re-
presentativos da opinião politica
do paiz.
Assentando essas duas bases,
que davam materia para larga
discussão e fundamento para as
mais extraordinárias conclusões,
o Jornal do Commercio justifica,
com deducções de lógica fácil, o
seu apoio ao governo, e a sua ap-
provaçâo ao decreto eleitoral.
Não procura apenas, n'um entre-
tenimento de pliilosopho tlieori-
co, demonstrar que, em face d'a-
quelles principios, a acção do go-
verno seria defensável; defende-o
por sua propria conta e couven-
ce-se da demonstração que apre-
senta a ponto de por ella regular
os seus actos e de declarar que
não é o sentimento puro, o sym-
pathico e illogico sentimento, que
lhe determina, na cegueira deli- ^ze- E' a tal lógica de namora-
ciosa das grandes dedicações
amorosas, a attitude politica.
Mas—estranha contradicção de
quem quer desculpar com a ca-
beça os desvarios do coração!—
precisava, bastava-lhe para cas-
tigo o ciúme que lhe roia o cora-
ção, tendo tantos rivaes —
E por aqui nos ficariamos, sem
sequer dar o relevo merecido ás
aflirmaçÕes cathegoricas do colle-
ga, acerca do accordo eleitoral e
politico dos dois chefes partidá-
rios, se não houvesse n'esse arti-
go uma affirmação, que, por vir
de quem vem, exige uma formal
contestação. Referimo-nos á com-
paração entre a actual dictadura
e a de 1895 e á affirmação de que
aquella tivera por fim o fortale-
cimento do partido regenerador
e o amesquinhamento do pro-
gressista. Não 6 verdade. Aquel-
la teve por fim combater a colli-
gação hybrida d'um grande par-
tido mouarehico com os adversá-
rios das instituições. Não se com-
batia um homem, defendia-se um
regimen. Não se amesquinhava
um partido, chamou-se, pelo con-
trario, esse partido á consciência
politica do seu papel constitucio-
nal. O Jornal do Commercio, que
tem lá em casa quem, certamen-
te também por um desvario sen-
timental de momento, desempe-
nhou um papel saliente n'essa
colligação, sabe bem medir a di-
versidade das conjuncturas e a dif-
ferença dos intuitos.
Podíamos limitar nos a dizer-
lhes que se entendesse sobre es-
se assumpto com o sr. Hintze Ri-
beiro, que então, como hoje, era
presidente do conselho. Mas já
percebemos que o Jornal do Com-
mercio prefere atirar as respon-
sabilidades de então para o sr.
João Franco, para com ellas des-
culpar os actos d'hoje; o que não
obsta a que considere o passado
do sr. João Franco «absolutamen-
te confundido» com o do sr. Hin-
o proprio Jornal do Commercio,
que sobre tão raciocinadas bases
assenta a sua adhesão ao gover-
no, encarrega-se logo, sem que
ninguém lh'o pergunte, de repu-
diar esses principios fundamen-
taes de politica, que meticulosa-
mente puzera nos alicerces da
sua argumentação. Sobre a legi-
timidade das dictaduras, declara
solemncmente que «pela sua par-
te, cordealmente as detesta »
Sobre o direito de canalisar
forçadamente a corrente das opi-
niões politicas do paiz nos dois
grandes caneiros partidários, o
collega, que é um jornal politico
e cujo director foi e será deputa-
do da uação, declara-se orgulho-
samente liberto de quaesquer
compromissos partidários.
Então o seu apoio á obra elei-
toral do governo, que a razão lhe
apresenta como intrinsecamente
fatal á educação civica do paiz,
vem d'essa justificação deduzida
de principios que expressamente
repudia, ou vem, segundo nós dis-
inos, d essa cousa impensada mas
sympathica, a que o collega cha-
mou—o mero sentimento?
Pois a doutrina do exclusivismo
partidário pode justificar o proce-
dimento de quem se diz alheio aos
partidos? Não estará n'essa pro-
pria declaração a coudemuação
d'c8se supposto direito exclusi-
vista? Pois pode assentar na le-
gitimidade das dictaduras o ap-
plauso de quem se diz inimigo
figadal d'ellas?
Bem melhor ficava o collega
com a explicação amantetica que
acceitáramos d'um doloroso con-
flicto entre a cabeça, que pensa,
e o coração, que ama. Renegando
a sua primeira expansão de fran-
queza sentimental, comprometteu
a integridade da sua lógica, sem
desculpar a fraqueza do seu co-
ração. Julgou que o amor presi-
dencial era alguma cousa de equi-
voco que ficava sob a alçada po-
licial que prendeu no Porto as
duas hespanholas matrimoniadas,
sem se lembrar que ha muitas es-
pecies d'ainor—desde o amor pró-
prio até o amor da patria, desde
o amôr divino até o amor hintza-
ceo. E não se afflija com as suas
fraquezas sentimeutaes; lembre-se
que Deus perdoou á Magdalena
por ter amado muito e não consta
que ella tivesse elevado o seu
amor até á presidência do conse-
lho. N'esse caso, nem de perdão
dos.
Pois se os amigos do sr. presi-
dente do conselho renegam as
suas responsabilidades d'outros
tempos, nós não declinamos uma
só das que ao sr. João Franco
pertencem.
Fique o sr. Hintze com as glo-
rias da presente dictadura e o sr.
João Franco com as responsabili-
dades da de 1895. Continue o sr
Hintze as novas conquistas que
fez nos colligados liberaes d'en-
tão, forje, d'harmonia com elles,
as armas para nos anniquilar;
que nós ficaremos sós, com as
responsabilidades que nos tocam
no passado, e com a consciência,
cada vez mais nitida e cada vez
mais decidida, dos deveres que
ainda temos a cumprir para com
este paiz, que os dois i>artidos se
propõem averbar como dote ina-
lienável da sua alliança nup-
cial.
Incêndios
A Tarde de ha dias calculava
em 9:1885000 réis a despeza
com parte do pessoal do serviço
de extineção de incêndios, segun-
do a organisação anterior.
Incluía n'essa quantia a verba
de 9605000 réis—vencimento de
um sub-inspector addido. Ora
essa despeza não sahia da verba
de 77:7355000 réis attribuida no
orçamento municipal ao serviço
de incêndios. Sahia, e continua a
sahir da verba da camara desti-
nada ao pessoal addido
Incluiu a Tarde ainda n'aquel-
la quantia, 9005000 réis de grati-
ficações, importância esta que
sahia de verbas que o decreto de
17 de agosto não eliminou, nem
reduziu.
Em vez de 9:1885000 réis, a
despeza com o pessoal de que se
trata era de 7:3285000 réis.
Accrescentando-se a esta quan-
tia a de 6605000 réis, importân-
cia dos vencimentos que rece-
biam por outras verbas, dois em-
pregados que prestavam servi-
ços de secretaria e de contabili-
dade, temos 7:9885000 réis. Fa-
zemos esta deducção á cautella,
e sem sebermos se os emprega-
dos agora nomeados chefes de se-
cretaria e de contabilidade e que
já prestavam em commissão idên-
ticos serviços, deixam ou não va-
ga nas repartições a que perten-
ciam. Queremos suppor que não.
Segundo a Tarde a despeza
com o pessoal de que se trata,
Sela actual organisação,é de réis
:6605000 réis.
Ha, porém, a additar a quan-
tia de 1:7505000 réis, correspon-
dente aos vencimentos de 1 vice-
inspector, 1 chefe de divisão, e 1
fiscal de material, que ficam ad-!
didos.
Temos, pois, em vez de réis
8:6605000, a quantia respeitável
de 10:4105000 réis, sem coutar
com a verba para trem e renda
de casa de cada um dos dois com j
mandantes.
Em vez de 5285000 réis de
economia, ha pois, só com respei-1
to ao pessoal em questão, um au-'
gmento de despeza na importân-
cia de 2:5225000 réis, além das
verbas para trem a rendas de ca-
sa.
Vejamos, porém, a despeza
com todo o pessoal, e não limite-
mos, como fez commodamente a
Tarde, a uma parte d'elle os
nossos cálculos.
A despeza, incluindo o pessoal
estranho e jornaleiro, e o comple-
mento de vencimentos,era, pelo or- |
çamento municipal,de 32:4395400
réis.
Fica a ser de 39:0995800
réis, comprchendidos os venci-
mentos dos empregados que fi-
cam addidos pela reforma, e de-
duzidos 6005000 réis, por não de-
ver desde já ser provido o logar de
chefe da l.a divisão.
O vencimento de 1 sub-iuspe-
ctor addido era e continua a ser
pago por verba differente da do
serviço dos incêndios, motivo por
que se não comprehende nem na
quantia que representa as des-
pezas com o pessoal segundo a
organisação anterior, nem na
quantia que representa as des-
pezas segundo a organisação
actual.
A despeza com o pessoal fica
sendo desde já, pela organisação
nova, de mais 6:6605000 réis, sem
contar verbas para trens e rendas
de casas.
Assim comprehende amoralida-
de e a economia o governo que fe-
lizmente nos rege.
Atacado do cio eleitoral, cria
empregos, arredonda vencimen-
tos, distribue fatias, lança-se des-
esperado n'essa corrupção por
grosso, que, segundo os seus or-
gãos na imprensa, é uma das
vantagens do novo regimen elei-
çoescQ.
DIA
A DIA
Referimo-nos a uma gazeta que,
ha dias, defendendo a dictadura
eleiçoesca, a achou ideal:
1.°—porque tira ao sr. João
Franco e aos seus amigos 20 de-
putados;
2.°—-porque os principios que
adopta, dos grandes circulos plu-
rinominaes e da representação de
minorias, são péssimos em Portu-
gal. .. mas seriam optimos por-
ventura na China, para onde pro-
vavelmente o sr. dictador Ribei-
ro legiferou;
3.° porque a corrupção a re-
talho torna-se difficíl, ficando
vantajosamente substituída pela
corrupção por grosso, propria dos
circulos grandes.
Assim argumenta a illustrissima
e excellentissima gazeta, autoada
por appenso ao actual governo.
A's considerações de ha dias
accrescentava, porém, hontem
esta:
Que a ignóbil porcaria de 1901
é o decreto eleitoral de 1895 me-
lhorado.
Vejamos.
O decreto eleitoral de 1895 es-
tabelecia circulos, coincidindo uni-
formente com os districtos,—tra-
diccional divisão administrativa,
que o sr. João Franco não impro-
visou de occasião.
A ignóbil porcaria de 1901 faz
coincidir alguns circulos com os
districtos, por serem divisão in-
suspeita, segundo diz, e ao mes-
mo tempo estabelece circulos não
di8trictaes, evidentemente... por
serem suspeitos!
A ignóbil porcaria d'este anno
divide alguns districtos eleitoral-
mente, e não divide outros, de
maior população.
O decreto eleitoral de 1895 fa-
zia corresponder a cada circulo
um numero de deputados propor-
cional á população respectiva.
A ignóbil porcaria de 1901 dis-
tribue arbitrariamente os depu-
tados pelos circulos, dando o mes-
mo numero a circulos de popula-
ção muitíssimo diversa, dando
menos deputados a circulos mui-
to mais populosos do que outros
a que distribue maior
etc., etc.
Que paridade ha, portanto, en-
tre os grandes circulos plurino-
minaes do decreto de 1895, e os
da ignóbil porcana de 1901?
Accrescente-se a tudo isto que
o systema dos grandes circulos
pluriuominaes de 1895, foi pelo
sr. João Frauco, mai-lo sr. Hin-
tze Ribeiro, abandonado logo em
1896-1
Tendo-o abandonado em 1896
por considerações de ordem ge-
ral, em piesença de uma expe-
riência politica contraproducen-
te, resuscita-o o sr. Hintze Ri-
beiro em 1901, por motivos pes-
soaes, inspirado no delírio de
perseguições a que hoje obedece
toda a sua politica.
O sr. Hintze Ribeiro melhorou,
segundo a gazeta em questão, o
systema de 1895, com a repre-
sentação de minorias.
Este principio, producto do ac-
cordo progressista-regenerador,
d'onde sahiu a lei de 1884, foi
abandonado em 1895 pelos rege-
neradores, que persistiram na
mesma orientação em 1896, e foi
abandonado pelos progressistas
na lei de 1899.
Foi posto de parte pelo sr.
Hintze porque fomentava accor-
dos immoraes e dissolventes en-
tre opposição e governo.
Foi agora, ad hominem, resus-
citado, para resuscitar por sua
vez os accordos... mas por gros-
so, como convém aos grandes cir-
culos.
E de que maneira é restabele-
cido o principio? Com a seguinte
regularidade, ao bello capricho
do delírio de perseguições do sr.
presidente do conselho:—1 depu-
tado da minoria, para 2, 3, 4 e 5
da maioria, inditfereutemente; 2
da minoria, inditfereutemente pa-
ra 5 ou 6 da maioria; 5 da maio-
ria, indiferentemente para 1 ou
2 da minoria!
Foi assim que o sr. Hintze
Ril eiro, para gloria sua, e pro -
veito dos seus amigos, melhorou
o decreto de 1895...
numero,
Trabalha-se, com ardor, no re-
crutamento do professorado da
escola normal de Braga.
Quer-se que seja uma perfeita
succursal da de Coimbra e, por
isso, anda-se á procura de medi-
cos com pratica clinica de inspec-
tores do sêllo; de caloiros aparen-
tados com o sr. director geral de
instrucção publica; de reinciden-
tes em raposas nos concursos para
o professorado, gente «que faz da
reprovação um *port; de parentes
de membros de juntas de inspec-
ção de recrutas; de polyglottas,
com 8ete-fallinhas pelo menos,
genros de galopins millionarios...
Creando escolas, e povoando-as
assim, andam os dictadorcs fa-
zendo o seu tirocínio moral para
reformadores pombalinos da ins-
trucção publica...
Uma observação notável do ge-
nial dictador, a rogo de quem,
por não saber escrever, o sr. di-
rector interino da instrucção pu-
blica tudo, tudo reforma,... to-
mando o ponto a vários reforma-
dores estremunhados com noitadas
e madrugadas patrióticas.
Estranhava alguém, perante o
sr. presidente do concelho, essa
pavorosa selecção galopinesca do
professorado das escolas normaes
de Coimbra.
—Ora! exclamou o notável ho-
mem publico, de olhar bismarc-
kiano e de gestos pombalinos.
Peor povoada foi Roma, segi m lo
a tradição. E quão altos destiuos
não foram os d'essa cidade de
aventureiros!
Em pleno jubileu dos affins.
O §r. director geral interino de
instrucção publica nomeia um
cunhado, caloiro em Coimbra,
professor de uma créche eleiçoes-
ca, que dá pelo nome de eschola
normal. Põe outro cunhado a ser-
vir o paiz, como inspector do sel-
lo.
O sr. ministro da guerra mette
um cunhado a chefe de secretaria
Participa aos Meua fregueze*
que fez a traunferencia'do Meu
MLZEM DE NOVIDADES
para a
Rua do Carmo, 02 e 04
ceMMaraui. poiM» de Hoje em dian-
te todaM a * traiiMaccôeM na Rua
do Carmo* 90, 1.°
Lisboa, 91 de agosto de loot.
no corpo de bombeiros munici-
pals de Lisboa, com uns 800:000
reis.
Por causa de cunhados e ou-
tras prendas auginenta o governo
a dotação do serviço de incên-
dios, dias depois de se auctorisar
a reformar esse serviço... mas
sem augmento de dotação.
Tendo publicado a auctorisa-
çào, a si mesmo, de reformar os
serviços municipaes, o governo
fez sahir segunda edição, em que
se prohibe o augmento de dota-
ção do serviço de incêndios . Não
teve confiança em si proprio, e
quiz, pondo o preto no branco,
tornar impossível esse augmento.
Bem rasão tinha para não con-
fiar em si, porque poucos dias
depois, e apesar do preto no
branco, o augmento era um facto
consummado.
A carne é fraca... E os cunha-
dos. .. eis a philosophia da nossa
historia contemporânea.
Perguntava-se hontem na Ar-
cada o motivo porque se havia fi-
xado o dia 6 de outubro para as
eleições.
—E' que, explicava alguém, o
Hintze, se as eleições, se demo-
rassem maisjtempo, via-se obriga-
do a justificar os terrores d'esse
coronel hespanhol, de que os jor-
nacs se teem occupado.— Tinha
de conquistar a tiespanlia para
poder dispor de arranjar mais lo-
gares.
Tudo se prepara para as ma-
nobras de terra que, pelo visto,
vão ser uma romaria a San Pi-
mentel Pinto.
Consta que o sr. ministro da
marinha está estudando as vanta-
gens therapeuticas de manobras
navaes... em aguas de Vidago,
arsenicaes, lithicas, gazosas.
O orgão cevadocrata declara
comicamente não valer a pena
responder-nos... porque lhe des-
montámos as baterias de velhas
peças inúteis, de carregar pela
bocca...
Sem allusão a qualquer cereal
politico.
O logar de commaudante effe-
ctivo do corpo de bombeiros mu-
nicipaes de Lisboa está destina-
do, segundo se diz, para o ma-
no de um ministro de estado ho-
norário, aftecto á actual situa-
ção.
A cevadocracia é contagiosa...
Um novo aquario.
Do Século:
«As eleições das Ca-
maras municipaes reali-
sar-se-hão no dia 3 de
novembro. A de depu-
tados no dia 6 de outu-
bro.
Serão eleitos todos os
deputados regenerado-
res, incluindo os amarel-
los, da ultima sessão le-
gislativa, que votaram a
moção de confiança ao
governo por occasião da
scisão Hmtze-Franco, e
também todos os depu-
tados progressistas que
fizeram parte da ultima
camara, e ainda os que
não puderam fazer vin-
gar as suas eleições, o
que fazia dizer hontem
na arcada a um politico
muito conhecido pelos
seus bons ditos:
—A futura camara se-
rá a dos pescadas!
—?!
—Sim; antes de o ser
já o são »
No Diário de 12 o governo au-
ctorisa-se a reformar os serviços
municipaes, não se obrigando a
não augmentar a dotação dos ser-
viços de incêndios.
So Diário de 13 o governo pu-
blica segunda vez a auctorisação,
prohibindo-se o augmento da do-
tação do serviço de incêndios.
Por decreto de 17 augmenta
essa dotação... com 8:0005000
réis!
Ao rneuo-', porque não publicou
em 16 terceira edição da auctori-
sacão, dando-se novamente a fa-
culdade de augmentar a dotação
do serviço de incêndios?
Já está desmentido pelo orgad
do governo e fica absolutamente
desmentido por nós o boato a que,
em telegramma do Porto, se re-
fere o Século, relativo á candida-
tura do nosso amigo Teixeira de
Vasconcellos pelo Porto.
O nosso presado collega do Dia
manifesta o receio coinmovente
de que a paixão politica nos leve
a encarar com indiferença a inér-
cia ou os desvarios do sr. presi-
dente do conselho.
Não percebemos, mas isso deve
ser defeito nosso.
Insiste mais o collega na ne-
cessidade urgente de animar os
governantes de hoje a fazerem
reformas melindrosas, quando hon
tem dizia concordar comnosco em
que esses governantes não pen-
sam senão em fabricar depidados
e são incapazes de qualquer ou-
tra coisa.
E a este resultado magrinho
desejamos nós, depois de termos
andado uns poucos de dias a ca-
vaquear com o Dia, sem lhe ter-
mos apanhado um argumento so-
lido e um pensamento nítido.
Ficará para outra vez, se Deus
quizer.
Informações
O sr. ministro da fazenda vae
hoje, á 1 hora da tarde, ao Paço
de Cintra, cumprimentar Sua Ma-
gestade a Rainha e agradecer-lhc
as provas de condolência que lhe
dirigiu pela morte do guarda ma-
rinha Fernando Dubraz Mattoso
dos Santos.
—-Reuniu hontem a Junta Con-
sultiva do Ultramar sob a presi-
dência do sr. conselheiro Elvino
de Brito, estando presentes os
vogaes srs. conselheiros Ramada
Curto, Fernando Arez, Ferreira
do Amaral, Supico e Teixeira
Guimarães.
Approvou o processo de con-
cessão de 250 hectares de terreno
em Lourenço Marques; proccso
discutido relativo ao caminho de
ferro de Murmugão.
—Segundo a deliberação da
junta de saúde naval, o sr. mi-
nistro da marinha, em conformi-
dade com o artigo 71.° do regula-
mento orgânico do corpo de ma-
rinheiros ordenou a baixa, por
incapacidade physica, a 4 alumnos
que se apresentaram com molés-
tias que os impossibilita por com-
pleto.
—Reuniu hontem o Supremo
Tribunal Administrativo sob a
presidência do sr. conselheiro
Cau da Costa-
Distribuiram-se 4 recursos con-
tenciosos e 1 consultivo e toma-
ram-se as seguintes resoluções:
Recorrente, José Pinto 1 ava-
res; recorrida, a Fazenda Nacio-
nal. Negado.
Recorrente o provedor, escri-
vão e mezarios da Santa Casa da
Misericórdia de Villa do Conde;
recorridos, o bacharel Antonio
Domingues, Jacintho Maia e ou-
tros. Negada a suspensão e con-
firmado o despacho do auditor.
—Reúne hoje o conselho supe-
rior de instrucção publica.
—O couraçado «Vasco da Ga-
ma» entra hoje na doka Hersent.
—Sahiu hontem de S. Thomé
para o sul o paquete «Cazengo».
—Entra hoje no dique o trans-
porte «Africa».
—Foi transferido para os jui-
zes de direito das comarcas de
Fronteira e Ponte de Sor o julga-
mento das contravenções e trans-
gressões de posturas dos distri-
ctos de paz de Alter do Chão e
da Chancellaria.
—A assignatura regia realisa-
se na próxima segunda feira,
quando El-Rei regressar do Al-
garve.
—Reuniu hontem em casa do
sr. conselheiro Hintze Ribeiro o
conselho de ministros.
Estabelecimentos
de ensino
uio de Mattos, Eduardo Emilio
Monteverde, Eduardo I. dos San-
tos Andreia e Joaquim Pinto.
#
São convidados os alumnos d'es-
te Lyceu a reunirem-se amanhã,
30 do corrente, pelo 1 hora da
tarde n'este Lyceu.
Uma commissão de alumnos.
#
^ # # Foram hontem affixados os edi-
tacs para o concurso de prémios
da instrucção primaria (um de
205001) e 4 de 105000 réis, e do
«Premio Midosi», privativo do
lyceu de Lisboa).
Só podem concorrer aos pré-
mios os alumnos approvados na
presente época com distineção no
exame de instrucção primaria e
(pie provem não terem mais de
12 ânuos de edade cm 10 de ou-
tubro de 1900.
Os do «Premio Midosi» devem
provar que são filhos de artistas
ou de paes humildes e de pouca
fortuna.
Os requerimentos devem ser
entregues até 7 de setembro na
secretaria do commissariado de
instrucção primaria (edifício do
lyceu), acompanhados das ccrti
dÕes de edade e de exame de
instrucção primaria.
Pelo paquete «Bolama» são
hoje expedidas maias postaes para
Bissau, Bolama, 8. Tliiago, Fogo,
Brava e Maio, e pelo «Açor» para
Pernambuco, Cabedello'c Natal.
A ultima tiragem da correspon-
dência da caixa geral c ás 9 e
meia horas da manhã para o pri-
meiro e ás 10 o meia para o se-
gundo.
Lopes de Sequeira—MODAS
Casa llrazileira
277 —Rua Augusta—27!)
O proprietário d'esta casa pre-
vine aos seus ex.mo, freguezes e
ao publico em geral, que durante
os mezes d'Agosto e Setembro
fará grandes reducçÕes de preços
em todos os artigos da presente
estação, devendo, pois, aproveitar
a occasião para comprarem ba-
rato. N'esta mesma casa ha gran-
de sortido de capas e fatos para
banho, e executam-se por cncom-
meuda, bem como fatinhos para
criança dos quaes ha também uma
existência bastante variada
t-uiiiiarãe* d Valente
71, Rua Nova do Almada, 73
Tecidos para vestidos Tailleur
Canotiers de novidade devaut
Droit Corset. — - — -- - - ■■ ■ ■ ■ —
JOlO JOSE MARTINS
Moda* e fonfecçOe*
172, Rua do Ouro, 174
MODAS
Luiz Costa d C.ta
60, Rua Nova do Almada, 60
Tív OdPQV Especialista JLF1. V/aO<tI em doenças
de bocca e collocação de dentes
artificiaes, extracções sem dôr.
Rua Nova do Carmo, 35, 1.°.
Cuidado com o numero.
Concurso para o magisleriu GoillICCOraÇÒCS
secundário
Parte oral
Sob a presidência do sr. dr.
Bernardo Augusto Madureira,
tendo como vogaes os srs. drs.
Alipio Camello, Lino de Sousa,
Alberto Ferreira Vidal e Antonio
Joaquim da Sá de Oliveira, re-
uniu hontem, no Lyceu Central
de Lisboa, o jury, afim de exami-
nar os candidatos ao magistério
secundário, sendo approvados na
parte especial os srs.:
Adrião Martins Amado, Anto-
nio Gaspar Cabral, Antonio Nu-
nes Prudencio, Domingos Anto-
nio Vaz Madeira, Eduardo Er-
nesto de Faria, Jaynic A. P. Ma-
cedo e Vasconcellos, João Au-
gusto de Freitas, José de Barros
N. da S. Nobre, Luiz Callado Nu-
nes, Macario da Silva, Viriato F.
da Silveira Marques da Silva,
Guilherme Portugal de Faria,
Jacintho Machado de Faria, Amé-
rico M. C. Mattos Sautos, Anto-
Joaquim Augusto da Gosta
FABRICANTE
Fornecedor exclusivo
«lo Ministério «Ion Ke-
«çocIom Estrangeiro*.
Sociedade de Ceogra-
pUia. etc.
Com ollicina na rua de S.
Julião. HO. 3.°, onde tem
um completo sortimento no
seu genero e para onde deve
ser dirigida toda a corres-
pondência.
Soccursal no Porto, rua
das Flores. 201 e 203 casa
de Albino Coutinho.
ESPIRITO DE DEUS
(Perfume da mulher)
Nova invento de Fraaoisoo Manoel Pereir* de Almeldi
^ df\2ma odonferaçáo desconhecida e de uma pe «•AfiíÍTsíHSfi íap,da e flexível; a sua suavidade é aprazível edi
de lei tan te? nece88,dade' e a 8Ua Persistência é infinitamente sensível i
0 ESPIRITO DE DEUS é, em boa theoria, o perfume da Mill HFR
nn'nAr^m !£,«!?¥e adoplar s«nipre que uma Dama precise denunciar-n ou pôr em evidencia a sua existência, e sobr** tudo quando a formosurj
e a elegância uma D0NZ ELLA '<>nham de ser despertadas pela fina'lio!
IDEDE^ exhala docemente o slu odor ex 03 e?piritos menos juvenis, deslroe lhes o indifferentismo dá lhei
uma convivência perfumada e devolve-os aos vaevens da mocidade. '
PREÇO l£900 RÉIS
Deposito geral: Pharnacia Almeida, rua da Magdalena 131 n«r« nn
de devem ser dirigidos todos os pedidos. ia*>ua-en«» "«, para on-
Mnr0nflr<lv51!8 encontrsoi-será venda: n* Porto. Pharmacia do dr
vender. dr0gana Vi,laça' Faztm se «^contos para £
TOUROS
DLiBlO ILLtHTBADO
(lampo Pequeno
Abre Amanhã Delas dez horas
da manhã a bilheteira da praça
dos Restauradores para venda
dos bilhetes da tourada que no j
domingo se realisa no Campo Pe- j
3UCUO cm beneficio de Tliomaz
a Rocha.
Hoje, quinta feira, serão affixa-
dos os formosos cartazes e pos-
tos ;i venda os programmas espe-
ciaes que o beneficiado mandou
imprimir, a favor do velho San-
cho. r
Das 4 ás 6 da tarde de sabba-
do é franqueada ao publico a en-
trada na praça, para que toda a
gente possa admirar os 10 for-
mosíssimos bichos que se hão de
lidar.
A banda Marcial Artística exe-
cutará um passo dobrado dedi-
cado a Tliomaz da Rocha pelo seu
auctor sr. Silva Negrão e intitu-
lado «Primeira Festa».
#
# #
Dizia-se houtem que se realisa
na praça do Campo Pequeno uma
corrida extraordinária em honra
dos 500 excursionistas de Madrid,
sendo o programma composto ex-
clusivamente de elementos por-
tuguezes, a fim de que os nossos
hospedes possam apreciar as cor-
ridas de touros em Portugal, e
especialmente o toureio a cavai-
lo, que tauto tem agradado sem-
pre em Ilespauha.
Praça (TAIgés
Sob a denominação a «Rainha
do Valor», apresenta-se na praça
de Algés, no domingo 15 de se-
tembro, uma dama portugueza
que fascinará um touro.
A nova artista, a quem não fal-
ta arrojo, formosura e elegância,
mauter-se-ha durante 5 minutos
na sua posição de estatua, sem o
touro investir com ella.
Esta corajosa dama 6 a primei-
ra vez que se apresenta em pu-
blico, tendo já feito uma expe-
riência com o mais lisonjeiro re-
sultado.
As inspecções dos mancebos
inscriptos no recenseamente
militar do corrente anno, pelo 4.°
bairro de Lisboa, devem reali-
sar-se nos dias abaixo indicados,
para o que deverão antecipada-
mente solicitar guia na adminis-
tração do mesmo bairro:
iiia 4 de setembro, freguezia
da Ajuda; dia G, freguezia de
Alcantara; dia 9, freguezia delic-
iem; dia 10, freguezia da Lapa;
dia 11, freguezia de Santa Tzabel;
dia 12, freguezia de Santos.
Boina de Lisboa
(Operações a prompto)
Divida int 3 0 0 assent. 38,75
Divida mf. 3 OiO coup., 38,80
38 75.
Aooõ s Ranço de Portugal, réis
147 £50*»
Acções Banco Ultram. 122£500.
ArçfW Banco L'eboa & Açores
1251500
I Com p. Fort. de Pliosphoros,
77 £000.
Obrig ções Krop. 1888 4 1,2 0,0, as.
57 £ 50<» Obrignçõ*»s Emp. 1888 4 1,2 0,0
com» . 574000.
Obpiraçóes daC.# das Aguas,4 1|2,
ass. 81 £000.
Idem da Com. dos Cam. de Ferro
Aíravez d'AD 'Ca. 81 £900. Obriv da C. Nac. dos C. de Ferro
Port 2 0 er*u, 20£200
I »em Comp. Port, de Phosphoros,
91 £800.
(Operações aprazo)
Moçambique {fim de Agosto), 94150.
Moçambique (Hm de Set.°), 9*150.
Zamh^zia, (fim de *go>to) 4£550
4 £500
Zamhoria, {Hm de Set.*) 4£600.
4 £650.
Espectáculos para hoje
A's 8 1(2—THKATRO DA AVENIDA
O Cabo da Caçarola. H 9 io~THKATHO INFANTE.
Wilkson's marionettes.
Arthur Ravara I
piruririão dos liospitaes. Dire
L* ctor da ciinicade doença»
«lo apparellio ffenifo-
iirinario. no hospital do De.»
terro.
Consulta* das 10 1|2 ás 11 li2 n»
e da^ 4 ás 5 1i2 t.
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da pelle e syphilis
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2 ás 4 '-oras da tarde.
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121. P. de D. Pedro. 422
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ULTIMAS NOVIDADES
IS
Entrou a barra o paquete in-
!;lez «Liguria», da companhia do
'acifico. vindo do norte.
Fundeou no quadro das qua-
rentenas o paquete fraucez «Cor-
dillere» das Messageries|Mariti-
mes, procedente do Bazil. ♦
«Destroyer» Frcccia
O sr. Alfredo Zaraglir, com-
m an dan te do «destroyer Freccia»
foi hontem cumprimentar o sr.
ministro da marinha.
Os cumprimentos foram retri-
buídos a bordo do «destroyer»
pelo official ás ordens, sr. 1.® te-
nente Luiz Estrella.
Antonio Santos
A commissão promotora das
festas em honra '(Teste distinctis-
simo emprezario, no dia do seu
regresso do estrangeiro, resolveu
entre outras festas dar um bodo
aos pobres das fregezias, do Soc-
eorro e Anjos, o qual será distri-
buído no Real Colyseu.
Projectam-se outras festas, e
brevemente reunirá a grande
coinmissão. Qualquer correspond
dencia deve ser dirigida para a
rua da Magnalena, 148.
- d «CO pela faculdade de me
• dicina de Par s — Moléstias
de peite e syphilis.—Ulceras e feri
das nas pernas.-—Morphea.—R. Nova
.0 Almada. 8', 2.*. K. das 11 ás 3.
SXPAT.RIA
SALGADO
R. Fanqueiros, 72 a 76
R. Retroseiros, 15 a 19 Preços limitadíssimos
Copos de Viagem
Chapéos de Sol e Bengalas
Pelo juizo de direito da 4.® vara
da comarca de Lisboa e cartorio do
escrivão Vieira, pretende D. Fer-
nanda da Costa Cabral e Abreu,
auctorisada por seu marido José
Rebello da Costa e Abreu, habili-
tar-se como única e universal her-
deira (le seu pai, o contra-almiran-
te Fernando Augusto da Costa Ca-
bral, natural d'esta cidade de Lis-
boa, ignorando-só de que freguezia,
filho dos fallecidos Marquezes de
Thoniar, fallecido em 14 do julho
ultimo, na rua (la Imprensa Nacio-
nal, 11.0 90, freguezia de 8. Mame-
de, onde morava; isto para todos
os efleitos legaes, e especialmente
para averbar em sou nome os se-
guintes papeis de credito: 4 títulos
ile 5 acções cada um da companhia
de seguros «Bonança», do valor 110-
(De papel impermeável)
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ções d esta bolsa.
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minai do 200£000 réis cada acção,
com os números 3:326 a 3:330, 6:301
a 6:305, 6:306 a 6:310, 7:111 a 7:115;
—24 acções do Banco Commercial
de Lisboa, do valor nominal} do
1004000 réis cada uma, com os nú-
meros 1:072 a 1:075, 2:379 a 2:381,
6:382 a 6:384, 6:513, 7:195, 7:316 a
7:321, 10:099 a 10:101, 10:103 a
10:105;—22 acções do Banco Lisboa
& Açores do valor nominal de réis
100£000 cada uma, com os números
13:410, 13:906,14:734a 14:742,17:900,
22:448 a 22:457; titulo provisorio da
Companhia <los Caminhos de Ferro,
números 66, 67, 37:345 a 37:350,
21:116 a 21:125, 21:131 a 21:135;—
para receber o deposito 11a Caixa
Económica do Monte Pio Geral, pe-
la caderneta numero 35:204, de róis
566£670, e respectivos juros; para
também receber o soldo do falleci-
do, na referida qualidade de contra-
almirante, correspondentes aos qua-
torze dias do inez do julho em que
falleceu; e, finalmente, para fazer
registrar em seu nome, na respecti-
va conservatória, a transmissão da
terça parte do palacio com quintaes,
sito 11a Calçada da Estrella núme-
ros 76 a 78, o na rua de S. Bernar-
do numero 22, n'esta cidade, onde
está installado o juizo de Distrac-
ção criminal.—São, pois. pelo pre-
sente citados por éditos de trinta
dias, que se começam a contar da
publicação do ultimo annuncio,
quaesquer pessoas incertas que pre-
tendam impugnar a presente habi-
litação, com assistência do Ministé-
rio Publico, para na segunda au-
diência posterior ao praso dos éditos,
verem accusar a citação, e 11a ter-
ceira seguinte deduzirem quaesquer
impugnações, que tiverem sob pena
de revelia.—As audiências d este
juizo fazem-se em todas as terças
e sextas, não sendo dias santifica-
dos ou feriados, porque, sendo-o,
se fazem nos dias iinmediatos, e,
em qualquer Telles, pelas dez I10-
ibunal ju~
d'esta comarca, denominado da
ras da manhã, no tribunal judicial
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144, RUA DO ARSENAL, 144
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PARA modais* ramo»»
coroa», planta» è
corbeille». preparou pa-
ra flore» e artigo» reli-
ffioro».
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tral de Aragon entre Morero-
Manchones e Baguena.
Não se admitte passageiros
tem grande velocidade que te-
nham de passar pelo ponto in-
terrompido. Pequena velocidade
nem reserva pelos prasos de
transporte.
Lisboa, 26 de agosto de 1901.
O director geral da companhia,
Cbapuy
Boa llora, e sito na rua Nova do
Almada, d'esta cidade.
Verifiquei a exactidão.
O juiz substituto 0111 exercício
Visconde do Rio Sado
O escrivão
Antonio Vieira
As Companhias
de Seguros
São convidados todos os
accionistas a comparecerem
na sala das suas Companhias
sabbado 54 do corrente pelo
meio dia afím de se delibe-
rar sobre o augmento de 8
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mazém dos leilões d'esta casa fiscal, proceder-se-ha á venda das fa-
zendas demoradas e arrestadas, abaixo mencionadas:
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d'algodao, luvas de malha de lã e algodão, roupa usada e outros
objectos que estarão patentes no acto do leilão.
Alfandega de Lisboa, 2G de agosto de 1901.
O escrivão
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rimenlar em mim os effeitoa do Leito Verde, o o resul- tado foi deixar-ma j bigodo com uma grande calva. Ella fez use
d elle e os pêlos nunca mais lhe nasceram, e o facto ó que antigamente viam-se muitas senhoras com bons bigodes e agora tal tormento tende a desappareccr devido ao mi- lagroso Leite Verde, que destroe para sempre os pêlos e raizes sem deixar vestígios na pelie. Pelo correio, 1#250 réis. Pedidos á pharraacia Al- meida, Rua daMagdalena,134, Lisboa. A Tintara d'Almelda também se vende no Porto, oa pharmacia Moreno, e em Coimbra, na drogaria Villaça. Pelo correio, 950 réis.
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Empreza de Carruagens da rua
das Pedras Negras
Os proprietários d'este estabelecimento participam aos seus PT moa fi-eguezes e ao publico que abre hoje as suas succursaes: em
Cintra na rua de H. Sebastião* ao* Caminhou de
ro* para onde pode ser feita qualquer encommenda de carrua-
ao sr. Manuel João, e cm Lisboa na rua das Pedras Negras, 31
e a sua succursal no Mont'Estoril, no Largo do Ostende.
O serviço é egual ao de Lisboa, para o que ha bons landaus e
outros carros, boas parelhas e o pessoal devidamente fardado.
Laboratório de productos pharmaceuticos
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Pó dc carne eslerilisado
Preparado exclusivamente da flbra muscular da vacca, des-
pojada da gordura e aprooevroses. De um poder nutritivo seis
vezes supenor á «-ame fresca.
Acido Arsenioso Granulado
Substitue vantajosamente o «Licor de Fowler», porque, além
de um doseamento perfeito, é completamente inalterável ao ar aecco e húmido.
Util nas dermatoses superficiaes chronicas, paludismo, ane-
escrupholose. desnutrição exageerada, rachitismo. etc.
Acido Arsenioso, Ferro e Phosphoro Granulado
Este granulado, uo gual estão associados os tres mais pode-
rosos agentes de nut içao, de que a therapeutica dispõe, recom-
xnenda se especialmente para o tratamento dachlorose da puber-
dade, anemias, estados de consumpçào. convalescença de todas as doenças, tuberculoses apyreticas, dystrophias, cachexias, e
finalmente em todos os estados de fraqueza organica congenita
ou adquirida.
Lycelol Granulado
Possue as propriedades urolyticas da «Pyperazina»,asssocia-
das a uma acção diurética notável.
Utilíssimo no tratamento da gotta, cujos accessos abrevia,
fazendo também desapparecer rapidamente as dôres, e no rheu-
anatbismo chronico.
Pasla Denlrifica de Cruz Pirca
Sanea e perfuma agradavelmente a bocca.
Limpa os d ntes sem os riscar.
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geiras.
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E* a melhor e a mais barata loção para o cabello
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Temperatura de 15° a 65° C.
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assceptiveis as aguas d'esta natureza.
Mydrotherapia aimplea c sulfurosa—Immer»Ôes
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Vinhos premiados em diversas exposições
(Analyse garantida)
qualidade—Tinto—Barril, 17 litros 1#530 réis
3.» • » —12 garrafas 1840 »
inflClÀL — » —12 » #960 »
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to leve, bonito e brilhante, e assim, menos encorpado do
o primeiro, que, no entanto, mais agrada aos consumidores que
Serem vinho de mais côr ou força alcoólica.
irrafa 70 réis
lavra da V.» Le Cocq & Filhos, Quinta do
), litro400 •
Todos os generos são postos em casa do consumidor; as requisí- Jspor carta ou bilhete postal) deverão ser feitas a
A. BELF0RD
FORNECEDOR DA CASA REAL
Rua do Bom Suceesso, 85—BELLM
exportação ou revenda, preços confor-
qualidade».
te (da
Prado)
Os vinhos engarrafados também se encontram á venda nos segiin-
.tiívt «creditados estabelecimentos.
IS.
Martins & Filho, R. Gar
Carneiro, R. do Amparo,
£x*ta, R. Passos Manuel, 30.
P. das Flores, 11.
Rodrigues, R. S. Marçal
Tl. , V
A. B. Martins, R. da Imprensa Na-
str *), 97.
mingues Ferreira, R. 8 Marçal,
M.
Rego, Avenida da Liberda-
r. 1 55.
d'Oliveira, R. S. Marçal,
J3.
3*1 Fernandes, R. do Salitre,
36
M. 8ilva & 0V», L. do Rato, 5.
Silva Santos. R. d'Entremuros, 96.
Alberto de Mendonça, C. da Estrel-
la, 98.
Bento Rodrigues, C. da Estrella,
139.
Gonçalves Prime, C. da Estrella,
161.
Lourenço Antunes, R. dos Remé-
dios, á Lapa, 21.
Pedro, R. de S. Felix, 5.
Alfonso Pereira, R. da Junqueira,
207.
Candido Sardinha & C.â, R. de Be-
lem, 129.
Guimarães. R. S. Marçal, 106.
I Augusto Serodio R. Norte, 47.
m** EGRANDE (NOVIDADE
Dl
PHVPHIHH^Íde í
PITCH-PINE
CONSTRLCÇAO ESPECIAL DA FABRICA INGLEZA
■"V . R&. CALÇADA I)A GLORIA = DEPOSITO GERAL
Praça dos Restauradores, 60,61 e 57 e 58
Junto ao deposito de cadeira» e outro»
artigo» de verga*
que pertence A mewma ca«a de
H. V RU MM 0. KV GASTIB
Restaurant Marinho
cialidade na «Cozinha Portugueza»
Rua dos Correeiros, 203
CASA DE MOVEIS
Ri "a mobília á Luiz XV em no gueira. Vende se. Affiança-se ser
mais barata 40 01o que em outra
casa. 0 seu acabamento é de pri-
meira ordem.
José Antonio Machado
Bua do Norte* 49 a 46
Proximo á
P. de Luiz de Camões
CARTEIRAS
Porlc-monnacis
FORNECEDOR EA CASA REAL
Premiada na Exposição Universal d'Anvers em 1894
Estas mobilias de completa novidade guarnecidas de azu-
lejos, dos mais finos gostos, 6 especialidade d'esta casa, única
em Lisboa que tem fabricado d'estas mobilias, tendo armaze-
nado na Serração «Previdente» um enorme carregamento de
Pitcb-pinc muito secco de qualidade especial para moveis.
Recomenda que não confundam estas mobilias com as do Por-
to, nem com outras que tem apparecido ultimamente em alguns
estabelecimentos de moveis, de Lisboa, que são copiadas dos
modelos desta casa feitas de madeira sem estar nas condições,
porque todo o Pitcb-pine que ha no mercado, está sujeito ao
tempo e destina-se para construcções de prédios e não se pres-
ta para mobilias.
CZ3
,1
João Pires Augusto Falcão participa ás pessoas da sua amisade que
por sua conveniência deixou de fazer parte do pessoal da Escola Na-
cional, de que. é digníssimo director o exm.° sr.' Barros Proença, no
Palacio da Annuociada, n 0 10, onde esteve 25 annos e que fundou um
pensionato para aiumnos d'instnicção >ecuíida ia, internos, matricula-
dos, no lyceu, em numero limitado, bem como para aiumnos d'instruc-
como em família. „ _
Pela sua longa pratica em assumptos collegiaes espera noder cor-
responder aos desejos das pessoas que se dignarem confiar lhe os seus
filhos ou os seus tutelados.
0 programma das condições para a admissão dos aiumnos no pen-
sionato será enviado a quem o reqirsitar; e qualnuer requi icão do
mesmo programma deve ser dirigida para a rua do Telhai, n.° 43, rez-
do-chão até 30 de agosto, e d'ahi em deante para a casa do Pensionato,
na Calcada de Sant'Anna. 16*.
SAPATARIA NUNES DA SILVA ~
(ANTIGA SAPA TAPIA BAIÕES)
RUA DA MAGDALENA, 939* 941 e 943
(Vulgo Calçada do Caldas) (Esquina da R. de Santa Jubta)
Calçado para homens, senhoras e creanças
Elegância — Solidez — Barateza
TABOLETA
Yende-se uma com nove metros de com-
primento quasi nova.
Rua da Barroca, 130
AFRICA ORIENTAL
Chargeurs Reunis
Cigarreiras
Malinhas
Charuleiras
/
MALA REAL INGLEZA
ar
Grandi o »o sorti-
mento em todo»
o» genero» e pre-
ço». Artigo» mni- ,
to fino» e ultima» •
novidade».
Roga se uma visita a esta •
casa, onde se encontra dos j
artigos acima um sortimen-
to tão extraordinário, que, j
com toda a verdade não tem |
rival.
PREÇOS RESUMIDOS
Nova Áurea
167, Rua do Ouro, 469
Em 2 de setembro jg gil
O paquete TIIA1IES.
Para S. Vicente, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro,;! Montevideu
e Buenos Avrps.
Para Cherbourg Southampton e Londres
0 Paquete MAGDALENA' esperado em 3 de setembro.
Os vapores teem magnificas acconmodações para passageiros.
Nos preços das passagens indue se vinho ae pasto, comida á por-
tugueza, cama, roupa, propinas a criados e ontras despezas.
Para carga e passagens trata-se na rua dos Capellistas, 31, !.• com
Piano, bandolim, etc.
Dão-se lições. Rua de S. Bento, U ri.6 17. I) 3y
Costureira
Toma conta de qualquer traba-
lhode senhora e creanças bem
como roapabranca de homem.
Rua da Oliveirinha, 26. 3.° esq.
ás Escolas Qeraes
Condecorações
A. C. Bragança A Moniz
4 9, R. Áurea, 51
Para Swansea
O vapor
GARLAND LAIDLEY & C.
'jT.
*© •, *
LAURA
Espera se de 9 a 10 de setembro.
Para carga trata-se no Caes do
Sodré, 64, 1 • O; §*ente*.
E. Pinto Basto <£ C.®
Para Charente, Bris
tol via Porto
O vapor
Paquetes a sair Ae Lisboa
ACTOR
MARANHENSE
MADEIRENSE
HILARY
HUBERT
NAP0
| Pernambuco, Parahyba do Norte e I 28
I Natal
| , LIVERPOOL (DIRECTO)
PARA E MANA0S (VIA M IJMRA)
,MARANHÍ0 E CKtRA »
28 »
3 Set.®
PARÁ E MANAOS (VIA MADEJRA) | 24
| IQUITOS | 29 0 desembarque immediato dos passageiros no Pará é feito pelo va-
por PASSAGEIRO, por conta das companhias.
Os paquetes que vão para o Havre recebem passageiros para Lon
e Paris com direito r .....
Preços; para Londres,
dres e Paris com direito a passagem de 1.» classe no comboio.
Preços; para Londres, Paris, Hi
ida e volta, 10 libras. lavre e Liverpool, 6 libras, bilhetes de
Para carga, passagens e outros esclarecimentos dirigirem-se aos
agentes—Rua do Alecrim, n.® 10, 1.® andar.
Garland Uaidley d C.â
Companhia Franceza de Navegação a Vapor
Lourenço Marques e Beira
0 paquete ENTRE RIOS em 31 do corrente. 0 AGENTE
Augusto Freire
19, Praça Município.
Chargeurs Reunis
•V
Paquetes írancezes para o Brazil
Rio de Janeiro e Santos
DIRECTAMENTE
0 paquete COLONIA esperado em 1 de Setembro sahiiá depois
de curta demora. Para carga e passageiros trata se com
19, P. Município
0 agente
Augusto Freire
Para Liverpool
O paquete "Oropesa"
Espera-se a 29 do corrente.
Tem logar para carga
Trata-se no Caes do Sodré, 64, 1.°
Os agentes
E. Pinto Basto & C/
SIR WALTER
Espera-se de 1 a 2 de setembro.
Para carga, trata se no Caes do
Sodré, 64, 1.®
Os agentes
E. Pinto Basto & C*
Para Gibraltar
O vapor
DIRECTO
O vapor PENINSULA
Chegou e sae a 29 do corrente.
0 vapor LESSEPS
Chega a 31 e sae a 1 de Setembro.
0 vapor MALAGA
Espera-se a 3 de setembro para sa-
hir a 5.
Para carga e passagens
Trata-se no Caes do Sodré, 64, 1.°.
Os agentes
E. Pinto Basto o C.a
Empreza Nacional de Navegação
LISBON
Espera se de 29 a 30 do corrente.
Para carga e paisagens.
Trata-se no Caes do Sodré, 64,1.®-
Os Aeentes
E. Pinto Basto & C*
Compagnie
MESSAGERIESh MARITIMES
PÁQUEBOT8 P08TE FRANÇAIS
LINHA TRANSATLÂNTICA
Para Dakar* Pernambu-
co* Rabia* Rio de Ja-
neiro* Montevideu e
Bueno» Ayres*
Sahlrâo os paquetes
ATLANTIQUE com
mandante Bouladr
§ue se espera de
ordeaux em 9 de
, Setembro.
CORDILLERE commandante Ri-
chard que se espera de Bordeaux
em 23 de setembro
0 paquete CORDILLERE não fará
escala por Pernambuco e Bahia.
Para Santo»* Montevi-
deu e Buenos Ayres
MEDOC commandante Mar in que
se espera de Bordeaux em 14 de
setembro,
Para Bordeaux* em di-
reitura
Sahirão os paquetes:
J a PLATA commandante Lidin que
se espera do Brazil em 11 de Se-
tembro,
CH LI commandante La tigue que
se espera do Brazil em 24 de se-
tembro.
Para passageiros de 3.» classe,
trata-se com Orey Antunes & C.„
4, praça dos Remolares.
Para carga, passagens e todas as
informações trata se na agencia da
Companhia, 32, rua Áurea.
Pela Companhia des Messageríes
Maritimes
Sociedade Tolardet.
O vapor "Bolama"
JJ ahirá do Caes da Fundição, no dia 29 do corren-e, ao meio dia para
^Bolama, Bissau, ilhas de Cabo Verde e S. Vicente. (Sem bald ,-çio .
O uaauete "Loanda"
Sahirá do Caes da Fundição np dia 6 de Setembro, ao meio-dia
para a Madeira, S. Vicente, S. Thiago, Principe, S. Tbomé, Cabinda, Am
briz, Loanda, Novo Redondo, Benguella e Mossamedes.
Previne-se os srs. carregadores de one os líquidos só se rec
bem até ao dia 17 inclusivè.
Para carga passagenes trata-se no escriptorio da Rmpreta, in« » Pr»»*, ta •
The Pacific Steam Navigation Company
Para S. Vicente, Pernambuco, Bahia. Rio de Ja-
neiro. Montevideu, Buenos Ayres, Yalparaiso e
mais portos do Pacifico.
«Liguria» a 28 de Agosto.
•«Orissa» a 11 de setembro
• • Os paquetes «Orissa»
Janeiro.
(«Ore
I *«0i
e «Oravi
Oropesa» a 25 de Setembro.
«Oravia» a 9 de Outubro,
ravia» vão directamente ao Rio de
Faz-se abatimento ás famílias que viajarem 1." clisse para os portos
do Brazil e Rio da Prata.
Nas passagens de l.1, 2.* e 3.* classe por estes magníficos vapor-s
está incluído vmho á bora da comida, cama, roupa, etc
A bordo ha criados, cosinheiros oortuguezes e medico.
Para Corunha La Pallice, (La Rochelle) e
Liverpool
O paquete "Oropesa"
Espera-se de 29 a 3u do corrente.
Para carga e passagens trata-se com os agentes
NO PORTO EM LISBOA
Kendall* P. Basto d C.®
71 R. do Infante D. Henrique, 73
K* Pinto Basto d C.
caes do Sooré. 44