Animais de CompanhiaAnimais de Produção Conceitos aplicados a… Finalidades diferentes.

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Transcript of Animais de CompanhiaAnimais de Produção Conceitos aplicados a… Finalidades diferentes.

Henrique Massoqueto

Ricardo Dinarti Machado

Macro e Micronutrientes: Uma Abordagem Zootécnica

Animais de Companhia Animais de Produção

Conceitos aplicados a…

Finalidades

diferentes

Para animais de Produção…

Aumentar o desempenho

Zootécnico

Adequar a dieta para

animais de alta

produtividade…

aliar demanda de produção

a exigências nutricionais

Para animais de Companhia…

Adequar a dieta às

exigências nutricionais e

ao ambiente doméstico…

…o dono do animal é o

“principal consumidor”

• Frango de corte - 3a posição

• Suínos - 4a posição

• Produção leiteira - 6a posição

• Produção de carne - 2a posição

Monogástricos

Ruminantes

FONTE: USDA - United States Department of Agriculture , 2011

Ranking Mundial

Portanto…

Enfoque em:

Animais de Produção

Conceitos Gerais…

vitaminas e sais minerais

Macronutrientes:

lipídeos, carboidratos e proteínas

Micronutrientes:

Lipídeos1

Moléculas orgânicas

Hidrofóbicas

Solúveis em solventes apolares

No organismo

encontram-se

compartimentalizadas

Funções: fonte de energia, formação de membranas,

síntese de várias moléculas

1.2 - Óleo de linhaça

Lipídeos1

Ingredientes na ração…

1.1 - Óleo de semente de girassol

1.3 - Gordura animal

• Fornecimento de energia

• Fornecimento de Ácidos Graxos

Essenciais

• Palatabilidade da ração

1.1- Óleo de semente de girassol

Ácidos graxos essenciais

Rico em vitamina E

Ação antioxidante

67% Ômega 6

20% Ômega 9

1.2 - Óleo de linhaça

Gorduras poliinsaturadas

9% de gorduras saturadas

18% de gorduras monoinsaturadas

57% Ômega 3

16% Ômega 6

1.3 - Gordura Animal

Sebo

Principais

produtos

Banha

Gordura

de aves

AG’s saturados - sólidos em

temperatura ambiente

Ponto de fusão menor que o

do sebo - menor quantidade

de AG’s saturados

Possui maior digestibilidade -

melhor fonte de gordura

Carboidratos2

Moléculas orgânicas

Responsáveis por diversas funções biológicas

Principal fonte de energia

Fórmula empírica: (CH20)n - “hidrato de carbono”

Complexidade do carboidrato aumenta conforme o

número da ligações glicosídicas

Mais de 90% da MS

constituída de

elementos básicos

fornecedores de

energia

2.3 Triticale

Carboidratos2

2.1 Milho

2.2 SorgoAlimentos

energéticos

Ingredientes na ração…

Farelo de milho

Milho grão

Silagem de milho

Apresenta apenas traços de minerais e gorduras

2.1 - Milho

¾ do grão é constituído de amido

10% é constituído de proteína bruta

Principais produtos

2.2 - Sorgo

65-75% do grão é carboidrato

Contém de 8 a 18% de proteína

Glúten de sorgo

Farinha de glúten

Sorgo grão

Principais produtos

2.3 - Triticale

57% de amido

12% de proteína bruta

3% de fibra bruta

Principais produtos

Farelo de triticale

Silagem de triticale

Feno de triticale

Proteínas3

Sequência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas e

organizados em diferentes estruturas

Estruturas:

Primária Secundária Terciária Quaternária

Proteínas3

Mais de 16% da MS

constituida de

proteína bruta3.3 Aveia

3.1 Soja

3.2 TrigoAlimentos

protéicos

Ingredientes na ração…

3.1 - Soja

40% de proteína

O farelo pode ter até 50% de proteína

18% de EE

Principais produtos

Farelo de soja

Soja integral processada

Soja micronizada

3.2 - Trigo

Composição semelhante ao milho

Destaque entre os cereais~16% de PB

Maior teor de Proteína

Principais produtos

Farelo de trigo

Farinha de trigo

Gérmen de trigo

3.3 - Aveia

~16% de proteína

80% de digestibilidade

11% de fibra bruta

Principais produtos

Casca de aveia

Farelo de aveia

Palha de aveia

Vitaminas

Hidrossolúveis Lipossolúveis

Não pertence ao complexo B

Complexo B

• Vitamina A (retinol, β-caroteno)

• Vitamina E (tocoferóis)

• Vitamina K (filoquinonas,

menaquinonas)

Liberadoras de energia

Hematopoiéticas Outras

• Tiamina (vitamina B1)

• Riboflavina (vitamina B2)

• Niacina (vitamina B3)

• Ácido pantotênico

• Ácido fólico

• Vitamina B12

• Piridoxina

(vitamina B6)

• Piridoxa

• Piridoxamina

Vitaminas4

Sais Minerais5

Cofatores em reações catalisadas por

enzimas

Reguladores do equilíbrio ácido-básico

Atuam na condução nervosa e

irritabilidade muscular

Componentes estruturais

Elementos inorgânicos

que servem para uma

série de funções

Sais Minerais5

Macrominerais Microminerais

Exigidos em MAIOR

quantidade

Exigidos em MENOR

quantidade

Cálcio (Ca)

Fósforo (P)

Magnésio (Mg)

Potássio (K)

Sódio (Na)

Cloro (Cl)

Enxofre (S)

Zinco (Zn)

Cobre (Cu)

Manganês (Mn)

Ferro (Fe)

Cobalto (Co)

Molibdênio (Mo)

Iodo (I)

Selênio (Se)

Níquel (Ni)

Cromo (Cr)

Como suplementar sais minerais e vitaminas

Suplementos comerciais “Premix”

Suplementação principalmente para monogástricos

Ruminantes sintetizam a maioria das vitaminas pelo rúmen

Para gado pode-se

fornecer sal mineral

proteinado

Cuidar com efeitos sinérgicos

entre vitaminas e minerais

Ração:

Total de alimento ingerido pelo

animal em um período de 24 horas

Formulação de Rações

Fatores que devem ser relevados:

Necessidades nutricionais

Ingredientes

Características de cada espécie

Demanda de produção; fase

do ciclo produtivo

custo, disponibilidade no mercado,

facilidade de aquisição

bioquímica, fisiologia e

anatomia geral

Aplicação de alguns conceitos para:

Ruminantes1

Trato digestivo

diferenciado

Fermentação

microbiana

Maior potencial para digestão de

carboidratos complexos (fibras)

Síntese de vitaminas

Síntese de proteínas a partir de

nitrogênio não protéico (uréia)

Gado leiteiro1.1

Pico de LactaçãoMaior demanda nutricional

(principalmente minerais)

Equilíbrio

negativo de

cálcio e fósforo

Gado leiteiro1.1

ReproduçãoDemanda de nutrientes que

auxiliem na entrada do cio

Mais proteínas

e menos

carboidratos

Gado de corte1.2

Sistema ExtensivoBaixas nutricionais em

períodos de seca

Suplementação com

sal mineral proteinado

Aumenta quantidade de

bactérias proteolíticas e

celulolíticas em igual

proporção

Aumenta

digestão

de fibras

Gado de corte1.2

Em confinamento

Manter equilíbrio da

flora rumenal

Evitar doenças

metabólicas

cetose, acidose e

alcalose rumenal

Adequar a dieta ao sistema de produção -

hábitos alimentares - exigências nutricionais

Aplicação de alguns conceitos para:

Monogástricos2

Fisiologia de

aves diferente

da de suínos

Processos

metabólicos/bioquímicos

semelhantes

Aves2.1

19 aa’s requeridos

13 aa’s essenciais

Arginina, Cistina, Glicina, Histidina, Isoleucina,

Leucina, Lisina, Metionina, Fenilalanina,

Treonina, Triptofano, Tirosina, Valina

aa’s limitantesMetionina para aves

Lisina para suínos

Aves2.1

Frangos de corte

Ciclo produtivo

curtoDieta voltada para

ganho de peso e

deposição muscular

Aves2.1

Galinhas poedeiras

Ciclo produtivo

longoDieta voltada para

fisiologia reprodutiva e

características do ovo

Qualidade da casca

Qualidade do albúmen

Suínos2.2

Ciclo produtivo mais

longo do que para

frangos de corte

Calor liberado pela

quebra de uma

molécula

Dieta com a

mesma finalidade

Cuidar com o

Incremento

Calórico

Proteína>Carboidrato>Lipídeo

Alimentação

com níveis

superiores de

proteína

Aumenta calor

corporal, diminui

ingestão alimentar

Suínos2.2

Leitões - “Anemia

dos Lactentes”

Fraco teor de Fe no leite

Tamanho da leitegada

Velocidade de crescimento

Embebição das tetas com FeSO4

Suplementação via oral

Administração parenteral

Formas de

prevenção

“O conhecimento do valor nutritivo dos alimentos, assim

como da utilização dos nutrientes, torna-se imprescindível

ao profissional zootecnista que deseja alcançar o potencial

máximo produtivo e reprodutivo dos animais de produção”

Bibliografia Consultada

Andriguetto, J.M.; Perly, L.; Minardi, I.; Gemael, A.; Flemming, J.S.; Souza, G.A.; Bona Filho, A. Nutrição Animal - As Bases e os Fundamentos da Nutrição Animal - Os Alimentos - Volume 1. Editora UFPR, 1982

Schafhäuser, J.J. O Girassol na Alimentação de Ruminantes - Boletim Técnico. Disponível em: http://www.cpact.embrapa.br. Acesso em: 01/11/2011

Swenson, M.J.; Reece, W.O. Dukes - Fisiologia dos Animais Domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996.

YamamotoI, S. M.; Macedo, F.A.F. Fontes de óleo vegetal na dieta de cordeiros em confinamento. Revista Brasileira Zootecnia, 2005