Post on 07-Apr-2016
André Luiz de Oliveira Pinheiro
As palavras se calam em meu coração,A razão busca suas razões naquele
momento,
O POETA E A POESIA
Nenhuma palavra vive na solidão,Duma folha branca sem despertar
sentimento.
De que valeria mil palavras aprisionadas nos escaninhos,
Sobre as linhas de um papel, escritas por alguns pensamentos,
Seriam como passarinhos acorrentados em seus ninhos,
Devendo à alvorada os cânticos de agradecimentos.
A alegria de quem se põe a escrever,Sejam poemas..., poesias..., ou somente um
verso,
É ver furtiva lágrima em seu irmão descrever,
A emoção de aprisionado sentimento em regresso.
A alvorada na manhã é um poema,Que todos os dias revoam pelos rincões do
mundo,
A poesia do poeta só se completa,Quando na alma dos homens mergulha
profundo.
E quando olhamos nos olhos dos homens,A alma reflete em suas pupilas que falam,
Das angustias nas dores que os consomem,Em faixas de sombras que as soledades
dilatam.
E a poesia no espelho dos olhos seria consolação,
E o lápis do poeta sobre o papel escrevendo, descreveria...
Uma espada de luz rasgando as faixas de escuridão,
Trazendo novo brilho à alma do homem, transformaria,
O mundo num paraíso de amor a refletir em cada irmão.
Poesia publicada em agosto de 2012.
Antologia dos Poetas Brasileiros Contemporâneos.
Volume 93.
Câmara Brasileira dos Jovens Escritores
O POETA E A POESIA
As palavras se calam em meu coração...
A razão busca suas razões naquele momento...