ANATOMIA DAS FOSSAS NASAIS E SEIOS DA FACE Prof. Lucio A. Castagno FM – UFPEL...

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ANATOMIA DAS FOSSAS ANATOMIA DAS FOSSAS NASAIS E SEIOS DA NASAIS E SEIOS DA FACEFACE

Prof. Lucio A. Castagno

FM – UFPEL

luciocastagno@hotmail.com

• FILTRAR

• UMIDIFICAR

• AQUECER

AR INSPIRADO

Anatomia do narizAnatomia do nariz

ÓSSEO

CARTILAGINOSO

Características Características da pirâmide nasalda pirâmide nasal

FORMAS

Vascularização Vascularização da parede lateralda parede lateral

Art.etmoidais ant. e post.

(ramos da Art. Carótida int.)

Art. Esfenopalatina(ramo da Art. Carótida

Externa)

(LIGADURA DE ART. CARÓTIDA EXTERNA É INEFICAZ EM EPISTAXES DECORRENTES DE ART. ETMOIDAIS)

VascularizaçãoVascularizaçãoda parede septalda parede septal

Art. etmoidais

Art. esfenopalatina

Ramos da Art. Carótida INTERNA

Ramo da Art. Carótida EXTERNA

Inervação da fossa Inervação da fossa nasal e facenasal e face N. Olfatório (I):N. Olfatório (I): OlfatoOlfato N. Trigêmio (V):N. Trigêmio (V): Sensibilidade da face e Sensibilidade da face e

cavidades; cavidades; motor músculos mastigatóriosmotor músculos mastigatórios N. Facial (VII):N. Facial (VII): gustação 2/3 ant da língua; gustação 2/3 ant da língua;

motor músculos da facemotor músculos da face N. Glossofaringeo (IX):N. Glossofaringeo (IX): sensibilidade sensibilidade

1/3 post da lingua e garganta; 1/3 post da lingua e garganta; motor motor do faringedo faringe

N. Hipoglosso (XII):N. Hipoglosso (XII): motor da línguamotor da língua

Seios paranasaisSeios paranasais 4 seios paranasais revestidos 4 seios paranasais revestidos com com epitélio cilíndrico ciliadoepitélio cilíndrico ciliado e e células caliciformescélulas caliciformes

– FrontalFrontal– MaxilarMaxilar– EtmóideEtmóide– EsfenóideEsfenóide

DesenvolvimentoDesenvolvimentodos seios paranasaisdos seios paranasais

Recém-nascido 10 anos

Óstios são amplos e cavidades pequenas

Desenvolvimento Desenvolvimento dos seios paranasaisdos seios paranasais

15 anosÓstios são estreitos e cavidades amplas

Epitélio cilíndrico Epitélio cilíndrico ciliadociliado

Normal: Enfermidade:

Paralisia de movimentos ciliarescom estase de secreções e colonização de bactérias

Movimentos ciliares

Seios paranasaisSeios paranasaisTransporte mucociliarTransporte mucociliar

Movimento ciliarMovimento ciliarna fossa nasalna fossa nasal

POST.

ANT.

Seios paranasais Seios paranasais Ventilação - drenagemVentilação - drenagem

FRONTAL

ETMÓIDE ANTERIOR

MAXILAR

MEATO MÉDIO

ETMÓIDE POSTERIOR

ESFENÓIDE

MEATO SUPERIOR

FisiopatologiaFisiopatologiaFatores anatômicosFatores anatômicos

BLOQUEIO DO ÓSTIO-> MÁ VENTILAÇÃO DO SEIO PARANASAL-> SINUSITE

Spector J Allergy Clin Immunol 1997

IVAS

OtiteMédia

Polipose Nasal

SINUSITE Asma

RINITE

Fossa nasal e seios Fossa nasal e seios paranasaisparanasais

1 – Seio frontal 2 - Olho 3 – Seio etmoidal 4 – Seio maxilar 5 – Corneto superior 6 – Corneto médio 7 – Corneto inferior 8 – Septo nasal

Fossas nasais e seios Fossas nasais e seios paranasaisparanasais

1. Nariz 2. Olho3. Células etmoidais anteriores 4. Células etmoidais médias 5. Células etmoidais posteriores 6. Seio esfenoidal 7. Nervo óptico 8. Lobo frontal

Parede septalParede septal

1. Cartilagem septal 2. Lâmina perpendicular do etmóide 3. Vomer 4. Osso palatino 5. Processo palatino do maxilar

Parede lateral Parede lateral da fossa nasalda fossa nasal

1. Cartilage lateral2. Corneto inferior 3. Corneto médio 4. Corneto superior 5. Seio esfenoidal 6. Septo nasal

Meato médio Meato médio ((complexo óstio-complexo óstio-meatalmeatal))

1. Seio frontal 2. Células etmoidais anteriores 3. Infundibulum 4. Células etmoidais médias 5. Células etmoidais posteriores 6. Corneto médio (parte) 7. Seio esfenoidal 8. Corneto inferior 9. Palato duro

Parede lateralParede lateralda fossa nasal (1)da fossa nasal (1)

TUBA AUDITIVA

Parede lateral Parede lateral da fossa nasal (2)da fossa nasal (2)

MEATO SUPERIOR

MEATO MÉDIO

Etmóide posterior

Esfenóide Frontal

Etmóide anterior

Maxilar

Semiologia: Semiologia: DORDOR

• Localização

• Tipo:

Pressão

Pulsátil

Pontadas

CEFALÉIA TENSIONAL

ENXAQUECA

SINUSITES

DISFUNÇÃO ATM

ENFERMIDADES OCULARES

NEVRALGIA DO TRIGÊMIO

DENTES

Semiologia: DORSemiologia: DOR

Edvard Munch (1863-1944)

“O Grito” (1893)

DOR NA FACE NÃO É SEMPRE

DECORRENTE DE SINUSITE !

SemiologiaSemiologia

OBSTRUÇÃO NASALOBSTRUÇÃO NASAL

RINORRÉIARINORRÉIA: coriza, catarral, : coriza, catarral, purulentapurulenta

OLFATO: anosmia, hiposmiaOLFATO: anosmia, hiposmia

PALADAR: ageusia, hipergeusia PALADAR: ageusia, hipergeusia

Exame ORLExame ORL

Exame das Exame das fossas nasais fossas nasais

1- Inspeção 3- Endoscopia nasal

2- Rinoscopia anterior

Exames Exames complementarescomplementares Radiografia de seios Radiografia de seios

paranasaisparanasais– Incidências de Waters, Caldwell, Perfil Incidências de Waters, Caldwell, Perfil

e Hirtze Hirtz

Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada– Axial e coronalAxial e coronal

Endoscopia nasalEndoscopia nasal

Incidência de Waters

SEIO FRONTAL

ETMÓIDE

SEIO MAXILAR

SEPTO

ÓRBITA

Incidência de

Caldwell FRONTAL

SEPTO

ETMÓIDE

MAXILAR

CORNETO INFERIOR

Incidência de Perfil

FRONTAL

MAXILAR

ETMÓIDEESFENÓIDE

RINOFARINGE

ETMÓIDE

ESFENÓIDE

Incidência de Hirtz

RXSF: RXSF: Sinusite ag Sinusite ag maxilar Emaxilar E

WATERSCALDWELL

Secreção com nível hidroaéreo

CT-scan coronalCT-scan coronalde seios paranasaisde seios paranasais

CTSF: CTSF: Complexo ostio-meatal Complexo ostio-meatal livrelivre

CT-scan axial CT-scan axial de seios paranasaisde seios paranasais

CTSF: CTSF: IVARS IVARS

Endoscopia naso-Endoscopia naso-sinusalsinusal

W.Messerklinger (Austria - 60s)

Bloqueio óstio-meatalBloqueio óstio-meatalCTSF normal

CTSF com sinusitemaxilo-etmoidal

Para não esquecer...Para não esquecer...Drenagem dos seios Drenagem dos seios paranasaisparanasais

Meato médio:Seio frontal e maxilar,e etmoide anterior

Meato superior:Seio esfenoidal eetmoide posterior

OBSTRUÇÃO A DRENAGEM = ENFERMIDADE NASO-SINUSAL

Meato médioMeato médio“Complexo óstio-“Complexo óstio-meatal”meatal”

Livre Obstruído com sinusite fronto-maxilar e etmoidal anterior

Epitélio cilíndrico Epitélio cilíndrico ciliadociliado

Normal: Enfermidade:

Paralisia de movimentos ciliarescom estase de secreções e colonização de bactérias

Movimentos ciliares

Sinusite: celulite Sinusite: celulite palpebral sec a palpebral sec a etmoidite agetmoidite ag

Outras “funções” do Outras “funções” do nariznariz

Caso clínico 1Caso clínico 1

74 anos, homem, HAS, com 74 anos, homem, HAS, com epistaxe severa esquerdaepistaxe severa esquerda..

Atendido no PS é feito Atendido no PS é feito tamponamento nasal anterior:tamponamento nasal anterior:

Permanece sangrando (epistaxe em idoso hipertenso é quase sempre posterior)

Caso clínico 1Caso clínico 1

Retorna ao PS; é feito tamponamento Retorna ao PS; é feito tamponamento nasal antero-posterior.nasal antero-posterior.

O sangramento parece ser do teto da O sangramento parece ser do teto da fossa nasal, na região posterior da fossa nasal, na região posterior da parede lateral.parede lateral.

Permanece sangrando !

O QUÊ FAZER ?

Caso Clínico 1Caso Clínico 1

Ligadura da artéria carótida externa ?Ligadura da artéria carótida externa ?– NÃO, pois o sangramento é da artéria etmoidal NÃO, pois o sangramento é da artéria etmoidal

posterior (ramo da carótida interna)posterior (ramo da carótida interna)

Repetir o tamponamento ?Repetir o tamponamento ?– SIM, sob anestesia geral, com possível SIM, sob anestesia geral, com possível

cauterização, e maior pressão no tamponamentocauterização, e maior pressão no tamponamento

Transfundir ?Transfundir ?– Sim, se hemorragia severa com repercussões Sim, se hemorragia severa com repercussões

hemodinâmicashemodinâmicas

Rezar ?Rezar ?– Pode ser que ajude...Pode ser que ajude...

Caso clínico 2Caso clínico 2

26 anos, mulher, sinusites 26 anos, mulher, sinusites freqüentes há mais de 5 anosfreqüentes há mais de 5 anos

Cefaléia frontal esq, pulsátil, as Cefaléia frontal esq, pulsátil, as vezes acompanhada de náuseasvezes acompanhada de náuseas

Nega obstrução nasal ou rinorréiaNega obstrução nasal ou rinorréia

Caso Clínico 2Caso Clínico 2

Exame ORL:Exame ORL:– Mucosa sem Mucosa sem

congestão ou congestão ou hiperemia hiperemia

– Ausência de Ausência de rinorréiarinorréia

Radiografias de Radiografias de seios paranasais:seios paranasais:

Caso Clínico 2Caso Clínico 2

O diagnóstico provável é ?O diagnóstico provável é ?

ENXAQUECA

Habitualmente os pacientes aceitam como SINUSITE qualquer dor na face; em particular as cefaléias tencionais ou crises de enxaqueca recorrente, associadas a estresse, são “melhor assimiladas” como se fossem “sinusites”. Entretanto tratá-las como sinusite, é um grande equívoco...

DúvidasDúvidas

(As notas de arte não caem na prova)