Post on 26-Sep-2018
Análise Ergonômica do Trabalho – AET
Prof. Ms.: Ana Carolina Barbosa F. Gonçalves
carol.barbosa@anhanguera.com
• Transformar o trabalho é a finalidade da primeira ação
ergonômica.
• Atender ao duplo critério:
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Análise Ergonômica do Trabalho - AET
NR 17 - Conforto
Para avaliar conforto é imprescindível a expressão do
trabalhador.
A palavra do trabalhador deve ser a principal diretiva, tanto
para investigar como para solucionar.
A origem das inadequações deve-se em grande parte a
separação radical entre a concepção das condições e
organização do trabalho e a sua execução.
Os trabalhadores devem ser sempre consultados.
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Metodologia Análise Ergonômica do Trabalho (MTE)
Manual de Aplicação da NR17 – Comissão Nacional
Ergonomia - 2002:
1- Análise da Demanda
2- Análise da Empresa
3- Análise da População de Trabalhadores
4- Definição das situações de Trabalho à estudar
5- Descrição das Tarefas
6- Estabelecimento de Pré-diagnóstico(s)
7- Observância Sistemática da Atividade
8- Diagnóstico(s)
9- Validação do Diagnóstico
10- O Projeto de Modificações / Alterações
11- Cronograma de Implementação das Modificações / Alterações
12- Acompanhamento das Modificações / Alterações 4
Análise Ergonômica do Trabalho - AET
• Abordar o Trabalhador
• Observação da tarefa
• Entrevista com os trabalhadores (Sobre a tarefa)
• Descrição da tarefa (Fotografia Digital / Vídeo)
• Identificação dos possíveis riscos (Pré-diagnóstico)
• Observação Sistemática da Atividade: Aplicação dos
possíveis riscos nas ferramentas de análise - (Equação
Niosh, ISO 11228-3, Índice Moore & Garg, HAL e OCRA,
Método Sue Rodgers, Método Tor-Tom, RULA, REBA, etc...).
• Diagnóstico: Resultados das ferramentas de análise
• Questionamento sobre desconforto?
• Recomendações
• Validação
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Abordagem Ergonômica:
• Desenvolver na empresa o ponto de vista da atividade:
• Compreender as determinantes da atividade de trabalho
nas situações profissionais
• Agir sobre eles
• Garantir certa durabilidade às ações
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
17.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados
ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do
posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
A organização do trabalho?
Pode ser caracterizada pelas modalidades de repetir as
funções entre operadores e máquinas.
Divisão do trabalho.
Definição: quem faz o quê, como e em quanto tempo.
É a divisão dos homens e das tarefas.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
17.1.2 Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho,
devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de
trabalho conforme estabelecido nesta NR.
Entendimento por parte do auditor fiscal de situações
complexas.
Os gastos com análise devem ser cobertos pelo empregador.
Solicitação de análise ergonômicas (laudos) de forma
rotineira e protocolar.
Sempre que o auditor fiscal do trabalho solicitar uma análise,
deve explicitar claramente, qual é o problema / demanda.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Processo da Análise
• Condições de trabalho:
• Materiais e instalações físicas
• Equipamentos, instrumentos, iluminação, temperatura,
exposição a ruídos ou gases
• População dos trabalhadores:
• Características dos indivíduos que podem influenciar seu
comportamento no ambiente de trabalho
• Aspectos antropométricos, fisiológicos, culturais,
psicológicos e sociais
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Processo da Análise
• Organização da produção e do trabalho:
• Divisão do trabalho
• Níveis hierárquicos
• Comunicação
• Normas de produção
• Regras e procedimentos de trabalho
• Critérios de qualidade e produtividade
• Organização de tempos, ritmos e metas
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Qual o objetivo da Análise do Trabalho?
• Conhecer três realidades:
• A tarefa como resultado antecipado fixado em condições
determinadas
• A atividade de trabalho para realização da tarefa
• O trabalho como unidade da atividade de trabalho, das
condições reais e dos resultados efetivos dessa atividade
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
1- Análise da Demanda.
• Situar o problema a ser analisado.
• Aceita-se a reformulação da notificação.
• Participação de todos os atores sociais.
• Incorporado os interesses de diferentes operadores.
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1. Análise da Demanda:
• A origem da demanda
• Demanda real
• Demanda formal
• Os problemas
• Aparentes e Fundamentais
• As perspectivas de ação
• Meios disponíveis
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
1. Análise da Demanda:
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
1. Análise da Demanda: Necessário:
• Recolher informações pertinentes sobre as situações de
trabalho
• Confrontar os pontos de vista dos diferentes atores
• Conhecer as políticas da empresa
• Direciona a ação do ergonomista:
• Prevê o tempo de demora da análise – duração variável
• Requisitos
• Metodologia – entrevistas / dados objetivos
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
2- Análise global da empresa:
• Grau de evolução técnica.
• Posição de mercado.
• Situação econômica financeira.
• Expectativa de crescimento.
• Princípios.
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3- Análise da população de trabalhadores:
• Política de pessoal
• Faixa etária
• Gênero
• Rotatividade (turn over)
• Tempo na função e na empresa
• Tipos de contrato
• Experiente X Novato
• Categorias profissionais
• Pré requisitos por contratação
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
3- Análise da população de trabalhadores:
• Nível de escolaridade e capacitação
• Estado de Saúde
• Morbidade
• Mortalidade
• Absenteísmo
• Estilo de vida
Objetivo: Para adaptar o trabalho ao homem é preciso conhecer
a população à qual a mesma se destina.
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4- Definição das situações de trabalho a serem estudadas:
• Parte necessariamente da demanda.
• Dos primeiros contatos com os operadores.
• Hipóteses iniciais que forem formuladas.
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5- Descrição das Tarefas:
• Tarefas Prescritas
• Tarefas Reais
• Atividades desenvolvidas
Tarefa Prescrita: Objetivo fixado pela empresa.
Tarefa Real: Objetivo que o trabalhador se dá.
Atividade: É tudo aquilo que o trabalhador faz para
executar a tarefa.
Objetivo: Avaliar o descompasso entre o que é exigido e o
que é realmente executado.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
5- Descrição das Tarefas:
Tarefa – é um resultado antecipado, fixado dentro das
condições determinadas:
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
5- Descrição das Tarefas:
• Relação estreita com o trabalho, através das condições e
resultados
• Relação do objetivo à realidade
• Condições determinadas e não as condições reais
• Resultados antecipados não são efetivos
• O que o trabalhador deve fazer, segundo determinadas
normas e padrões de quantidade e qualidade, por meio de
equipamentos e ferramentas
• A tarefa não pode ser confundida com trabalho
Tarefa é o prescrito pela empresa ao operador
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5- Descrição das Tarefas:
Exemplo:
Tarefa de um frigorífico:
• Cortar
• Limpar
• Preparar a carne
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
6- Estabelecimento de um pré-diagnóstico:
• Explicitado às várias partes envolvidas (Trabalhadores,
Chefia, Seg. Trabalho, Sindicato, Gerência, entre outros).
• Validação ou abandono como hipótese explicativa para o
problema.
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6- Estabelecimento de um pré-diagnóstico: Exemplos:
1. Serão verificadas as condições ergonômicas da iluminação,
principalmente na atividade de conferir pedido e escanear;
2. Serão verificadas as condições ergonômicas na atividade de
transportar e organizar volumes no pallet;
3. Serão verificadas as condições ergonômicas em coluna
lombar e membros superiores (ombros, cotovelo, punho e
mãos) durante o “estrechar” do pallet;
4. Serão verificadas as condições ergonômicas no puxar e
empurrar dos pallets para carregar o caminhão;
5. Serão verificadas as condições ergonômicas na permanência
na postura em pé durante toda a jornada;
6. Serão verificadas as condições ergonômicas das pausas e/ou
micropausas;
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6- Estabelecimento de um pré-diagnóstico: Exemplos:
- Os Prés-diagnósticos serão confirmados com as
ferramentas de avaliação ergonômica:
- NBR 5413 e ABNT NBR ISO/CIE 8995-1,
- Análises biomecânicas dos segmentos corporais e
repetitividade do trabalho de acordo com Norma
Européia,
- NIOSH 1991 (ISO 11228-1),
- Questionário BIPOLAR ISO 20646,
- Método SNOOK (ISO 11228-2),
- EWA. 26
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7- Observância Sistemática da Atividade:
• Descrição dos métodos e Técnicas utilizadas:
Entrevista oral
Entrevista escrita
Gravadas ou não
Filmagens
• Apreciação do grau de confiabilidade dos resultados.
• Qualquer afirmação deve ser acompanhada de uma
justificativa de como se chegou a mesma.
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7- Observância Sistemática da Atividade:
ATIVIDADE:
• Maneira como os resultados são obtidos e os meios são
utilizados.
• O que o trabalhador faz: ações e decisões para atingir os
objetivos definidos na tarefa ou redefinidos de acordo com o
real.
• O que o trabalhador usa de si para atingir os objetivos, como
funcionamento muscular, dispondo do seu corpo para agir.
• Estratégias adotadas para cumprir as metas.
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7- Observância Sistemática da Atividade:
ATIVIDADE:
Atividade é a estratégia de adaptação à situação real de
trabalho.
• Dimensões da atividade:
• As formas de interação entre atividades
• Conhecer o trabalho do outro
• As comunicações no trabalho
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
TAREFA – Cortar / Limpar / Preparar a carne
ATIVIDADE
As peças chegam ao Setor de Desossa penduradas por uma única roldana,
sem fixação superior, sujeita à queda ou colisões. Os trabalhadores retiram
as hemi-carcaças das roldanas com movimentos de estiramento de
antebraço e dedos e flexão de pescoço, devido à altura da roldana.
As partes a serem desossadas usualmente são retiradas da esteira com o
auxílio de um gancho. Elas são, então, cortadas em uma mesa paralela à
esteira. Nas esteiras, trabalhadores de diferentes estaturas trabalham
peças a uma mesma altura, o que leva à sobrecarga de alguns. O mesmo
ocorre na serra de costela, na qual o operário se curva em sua tarefa,
sobrecarregando as costas e pescoço. Os trabalhadores estão,
frequentemente, carregando padiolas sem auxílio de nenhum utensílio,
forçando a coluna lombar, o tronco e os braços.
Devido a uma refrigeração prévia, as carnes são resistentes ao corte,
levando a grandes esforços dos membros superiores. Os cortes exigem
frequentes movimentos vigorosos e rápidos de extensão e abdução, às
vezes, em posição de desconforto muscular.
As tarefas realizadas são repetitivas, com ciclos inferiores a 30segundos. 31
Exemplo Frigorífico
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.1 Variabilidade:
• Variabilidade da produção ao longo do ano
• Constrangimentos temporais – prazos de entrega
• Diversidade e variações das situações de trabalho
• Variabilidade Normal:
• Previsível ou parcialmente controlada.
• Ex. pico de produção de chocolate na época de Páscoa
• Ex. diversidade dos modelos dos produtos ou dos tipos de
serviços oferecidos: diferentes modelos e veículos em
uma linha de montagem
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.1 Variabilidade:
• Variabilidade Incidental:
• Variações imprevisíveis, mas podem ser do conhecimento
do operador
• Peça mal lixada não encaixa, ferramenta que quebra...
• Ex.: variações instantâneas da demanda em natureza do
volume: entrada no pronto socorro
• Ex.: Queda de energia e parada de uma máquina
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7- Observância Sistemática da Atividade:
7.2 Modo Operatório e Regulação:
• Os resultados exigidos são atingidos ao custo de
modificações do estado interno, com o tempo provocam
agressões à saúde.
• Com a sobrecarga, o operador não consegue mais atingir os
objetivos exigidos, com qualquer modo operatório utilizado.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.2 Modo Operatório e Regulação:
• Baseia-se em planejamento segundo as intenções do
operador
• Regulação – “O trabalhador procura um certo equilíbrio, uma
certa constância na produção através de uma adaptação,
eventualmente preventiva, ao aleatório de seu meio
ambiente”.
(Montmollin, 1986)
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.3 Estratégias:
• Conjunto ordenado: raciocínio, resolução de problemas e
ação
• Envolve resolução de problemas e tomada de decisão
• Resultado das possibilidades de interpretação das
informações do ambiente de trabalho
• Experiência e conhecimento do trabalhador
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Seleção das estratégias
Operacionalizar um conjunto de procedimentos
Alcançar o objetivo planejado
Modos operatórios
Resultado da regulação entre o que deve ser feito, as condições
disponíveis para sua execução e o estado interno do
indivíduo
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.4 Carga de Trabalho:
• Resulta da adoção de modos operatórios
• Relacionada ao esforço para desenvolver a atividade
• Para analisar a carga são identificados constrangimentos da
tarefa e esforço
• Mesmo uma atividade aparentemente simples, pode ocorrer
um exercício mental considerável para garantir o
funcionamento do sistema produtivo
• Carga Física
• Carga Cognitiva
• Carga Organizacional
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.4 Carga de Trabalho:
• Carga Física
• Esforço físico, posturas, variáveis ambientais
• Estudada pela antropometria, fisiologia
(estático ou dinâmico) e biomecânica
• Posturas adotadas
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.4 Carga de Trabalho:
• Carga Cognitiva
• Tomada de decisão
• Memória
• Concentração mental – associado a dores no pescoço
• Atenção, categorização, memória e solução de problemas
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
7- Observância Sistemática da Atividade:
7.4 Carga de Trabalho:
• Carga Organizacional
• Ou carga psíquica
• Estudo do sofrimento e prazer no trabalho
• Conteúdo da tarefa
• Relações humanas do trabalho
• Estresse em virtude aos processos de trabalho
• Organização da jornada de trabalho
• Ritmos de trabalho
• Pressão por meta, tempo
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7- Observância Sistemática da Atividade:
Função Integradora da Atividade:
Distinguir:
• Trabalho Prescrito – objetivos fixados pela empresa
• Trabalho Real – objetivos que o trabalhador se dá, depende
das condições momentâneas
A tarefa não necessariamente está escrita
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Trabalho
Prescrito
Atividade de
Trabalho
7- Observância Sistemática da Atividade:
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
8- O diagnóstico ou diagnósticos:
• A partir das situações analisadas, em detalhes, formula-se
um diagnóstico local.
• Diagnóstico local.
• Diagnóstico Global.
• Deve relacionar o diagnóstico local à atividade e ao
funcionamento da empresa.
• Mostrar quais situações realmente apresentam riscos, de
preferência quantificar o risco e apontar os motivos
agravantes
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
8- O diagnóstico ou diagnósticos:
• Comprovação dos fatores de risco biomecânicos:
1 – Força
2 – Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas)
3 – Repetitividade
(Ciclos < 30 seg ou Atividade maior 50 % ciclo – Silverstein)
(30 ações técnicas por minuto por MS – Colombini – ISO 11228-3)
4 – Compressão Mecânica (Quina Viva)
5 – Vibração (Martelete Pneumático)
6 – Temperaturas Extremas 48
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8- O diagnóstico ou diagnósticos:
NR 17.2 - Levantamento, transporte e descarga individual de
materiais
• Proposta encaminhada ao SSMT, em 1990 incluía quadro
estabelecendo a carga máxima para levantamento.
• Os valores contrariavam o disposto no Capítulo V da CLT (60
Kg)
• Atualmente – permitido levantamento de no máximo 30 Kg
(homens)
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
8- O diagnóstico ou diagnósticos:
17.2.2 Não deverá ser exigido nem admitido o transporte
manual de cargas, por um trabalhador, cujo peso seja
suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
Compilar dados referente à morbidade dos trabalhadores,
comprovando comprometimento a saúde.
Quanto menor for a carga, menor a probabilidade de
comprometer a saúde do trabalhador.
A frequência, a torção de tronco, o formato do objeto
influenciam no aumento do risco ao trabalhador.
A equação revisada NIOSH 1991 para
levantamento/deposição de carga.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
8- O diagnóstico ou diagnósticos:
• Postura no trabalho: Desvantagens da postura em pé
imóvel:
Tendência a acumular sangue nas pernas, varizes e
sensação de peso nas pernas.
Sensações dolorosa nas superfícies de contato articulares
(pés, joelhos, quadris,...).
Dificulta a execução de tarefas de precisão.
Reforço da penosidade se o trabalhador manter posturas
inadequadas (torção, ou inclinação).
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
8- O diagnóstico ou diagnósticos:
• Postura no trabalho:
Condições Justificadas para o Trabalho em Pé
A tarefa exige deslocamentos contínuos (carteiros).
Manipulação de cargas com peso >= 4,5 kg.
Alcances amplos frequentes.
Operações frequentes em vários locais de trabalho.
Exigências de aplicação de forças para baixo
(empacotamento)
OBS: O auditor fiscal não deve aceitar, em hipótese alguma, o
trabalho em pé.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
8- O diagnóstico ou diagnósticos:
NR 17.6.3 b) Devem ser incluídas pausas para descanso:
Trabalho com entrada eletrônica de dados foi contemplada
com as pausas quantificadas.
A micropausa é bastante benéfica, do ponto de vista
fisiológico.
Não é devidamente apropriado pelos trabalhadores.
A macropausa é melhor apropriada, torna-se um direito difícil
de ser retirado.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
8- O diagnóstico ou diagnósticos:
Checklist para Avaliação das Condições Ergonômicas em
Postos de Trabalho Informatizados (Reconhecido por Michigan)
Couto, 2007
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
9- Validação do Diagnóstico:
• Apresentar aos atores envolvidos.
• Obtêm-se a confirmação, rejeição ou sugestão de maiores
detalhes.
• A Validação é a garantia da lisura dos procedimentos e da
pertinência dos resultados.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
10- O projeto de Modificações/alterações:
• Item mais negligenciado
• Diagnosticar e não discutir alteração é inútil.
• Propor melhorias nos aspectos de produção e saúde.
• Intervenção ergonômicas só se completa após as
transformações do local de trabalho.
• Orientação e treinamento – último tipo de intervenção
ergonômica a ser utilizado.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
11- O Cronograma da implementação das
modificações/alterações:
• Informar os auditores fiscais.
• Avaliar prazos concedidos pela legislação.
• Renegociar com apoio das organizações sindicais.
• Prazos compatíveis com as transformações propostas.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
12- O Acompanhamento das modificações/alterações
• O analista deve deixar claro seu papel durante a
implementação.
• A Ação ergonômica não termina com a proposição de
soluções.
• Avaliar o impacto sobre os trabalhadores.
• Alterações das tarefas e atividades.
• Objeto de outra análise.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
“Prazo de validade da AET”
Valida até que ocorra mudança de gestão ou
organização do trabalho.
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Análise Ergonômica do Trabalho - AET
Dúvidas???
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Roteiro de Estudo
1. Explique a análise da demanda, qual sua importância e quais aspectos deve
analisar?
2. Como obter informações à respeito das características das populações de
trabalhadores?
3. Diferencie tarefa prescrita, tarefa real e atividade. Por que o ergonomista
deve diferenciar cada uma delas?
4. De que forma o ergonomista elabora a atividade? Quais informações são
pertinentes?
5. Diferencie as cargas de trabalho (física, cognitiva e organizacional).
6. Você foi convidado a desenvolver uma AET no setor de recebimento de
produtos de uma empresa, descreva passo a passo os itens importantes
para a elaboração da AET, desde o contato inicial até a elaboração final do
relatório. Quais informações pertinentes deverão conter e porquê?
7. Com base na questão anterior, a atividade de recebimento envolve as
tarefas: descarregar caminhão, transportar pallets com produtos com
carrinho hidráulico (jacaré), organizar os produtos em outro pallet, quais
seriam os possíveis pré-diagnósticos das tarefas citadas?
61
BERNARDI, D.F. Fisioterapia Preventiva em Foco. Ed. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 2010.
DELIBERATO, P.C.P. Fisioterapia Preventiva. Fundamentos e Aplicações.
Ed. Manole. São Paulo, 2002.
GUERRIN, F; LAVILLE, A; DANIELLOU, F; DURAFFOURG, J; KERGUELEN,
A. Compreender o Trabalho para Transforma-lo: A Pratica da Ergonomia.
Edgard Blucher LTDA, São Paulo, 2001.
WISNER, A. Por dentro do trabalho: ergonomia, método e técnica. Tradução:
Flora Maria Gomide Vezzá. São Paulo: FTD-Oboré, 1997.
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Referências