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V Simpósio de Estudo e Pesquisa em Ciências Ambientais na Amazônia, Belém (PA), 16 a 18/11 de 2016.
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Belém (PA), 16 a 18 de novembro de 2016
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ANAIS
Resumos Aprovados – 2016
ISSN: 2316-7637
Belém - Pará
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ JUAREZ ANTÔNIO SIMÕES QUARESMA
Reitor da Universidade do Estado do Pará
RUBENS CARDOSO DA SILVA Vice-Reitor da UEPA
HEBE MORGANNE CAMPOS RIBEIRO
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
PROPESP
CARLOS JOSÉ CAPELA BISPO
Pró-Reitor de Gestão e Planejamento
PROGESP
MARIANE CORDEIRO ALVES FRANCO
Pró-Reitora de Extensão
PROEX
ANA DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA
Pró-Reitora de Graduação
PROGRAD
ELIANE DE CASTRO COUTINHO
Diretora do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia
CCNT
ALTEM NASCIMENTO PONTES
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
PPGCA
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REALIZAÇÃO
Programa de Mestrado em Ciências Ambientais
Centro de Ciências Naturais e Tecnologia
Universidade do Estado do Pará
COORDENAÇÃO DO SIMPÓSIO
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes
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COMISSÃO ORGANIZADORA DOCENTE
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes (Coordenador) – UEPA
Profa. Dra. Veracilda Ribeiro Alves-UEPA
Profa. Dra. Flávia Cristina Araújo Lucas-UEPA
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COMISSÃO ORGANIZADORA DISCENTE
Amanda Fagundes de Souza Assis
Ana Cláudia de Sousa Araújo
Dione Margarete Gomes Gutierrez
Dryelle de Nazaré Oliveira do Nascimento
Essía de Paula Romão
Geysiane Costa e Silva
Giovani Rezende Barbosa Ferreira
Gustavo Francesco de Morais Dias
João Raimundo Alves Marques
Juliana Oliveira Costa
Laísa Farias Viana
Lianne Borja Pimenta
Lisandra Cristine Monteiro Blanco
Lorena Cardoso de Lima
Mariély de Lima Ataíde
Mayra Oliveira Ramos
Nayara de Miranda Dias
Príscila Gabriela Nascimento de Oliveira
Priscylla Celeste Milhomem da Silva Fecury
Renan Coelho de Vasconcelos
Rita Thaise Moraes Costa
Roberto Miguel da Costa Filho
Silvia Tereza da Silva Alves
Silvia Maria Alves da Silva
Tássia Toyoi Gomes Takashima
Thyago Gonçalves Miranda
Verônica Chaves da Silva
Wilson Figueiredo de Lima
Yuri Freitas da Silva
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COMISSÃO CIENTÍFICA DOCENTE
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes
Profa. Dra.Veracilda Ribeiro Alves (Coordenadora)
Prof. Dr. Alberto Carlos de Melo Lima
Profa. Dra. Ana Cláudia Caldeiras Tavares Martins
Profa. Dra. Ana Lucia Nunes Gutjahr
Prof. Dr. Breno Marques da Silva e Silva
Prof. Dr. Carlos Elias de Souza Braga
Prof. Dr. Daniel Santiago Pereira
Profa. Dra. Dulcideia da Conceição Palheta
Prof. Dr. Edmir dos Santos Jesus
Profa. Dra. Flávia Cristina Araújo Lucas
Profa. Dra. Hebe Morganne Campos Ribeiro
Prof. Dr. Hélio Raymundo Ferreira Filho
Prof. Dr. João de Athaydes Silva Junior
Prof. Dr. Joner Oliveira Alves
Prof. Dr. José Augusto Carvalho de Araújo
Prof. Dr. José Moacir Ferreira Ribeiro
Profa. Dra. Lucicleia Pereira da Silva
Prof. Dr. Manoel Alves da Silva
Prof. Dr. Manoel Ribeiro de Moraes Junior
Prof. Dr. Manoel Tavares de Paula
Prof. Dr. Marcelo José Raiol Souza
Prof. Dr. Marcos Adami
Prof. Dr. Marcos Augusto Eger da Cunha
Profa. Dra. Mônica Cristina de Moraes Silva
Prof. Dr. Raimundo Sérgio de Farias Júnior
Profa. Dra. Regina Oliveira da Silva
Profa. Dra. Roberta Macedo Cerqueira
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Profa. Dra. Risete Maria Queiroz Leão Braga
Prof. Dr. Sebastião da Cunha Lopes
Profa. Dra. Syglea Rejane Magalhães Lopes
Prof. Dr. Werner Damião Morhy Terrazas
Profa. Dra. Silvia Fernanda Mardegan
Profa. Dra. Grazielle Sales Teodoro
Profa. Dra. Suzana Romeiro Araújo
Profa. Dra. Silvana do Socorro Veloso Sodre
Profa. Dra. Claudia Viana Urbinati
Profa. Ma. Silvana Neves de Melo
Profa. Dra. Fernanda da Silva Mendes
Profa. Ma. Rosa Helena Ribeiro dos Santos
Prof. Me. Seidel Ferreira dos Santos
Profa. Ma. Eunice Gonçalves Macedo
COMISSÃO CIENTÍFICA DISCENTE
Arlesson Antonio de Almeida Souza
Carlos Benedito Barreiros Gutierrez
Dryelle de Nazaré Oliveira do Nascimento
Ivone Pereira da Silva
Leonardo Sousa dos Santos
Lorena Cardoso de Lima
Nayara de Miranda Dias
Renan Coelho de Vasconcelos
Tássia Toyoi Gomes Takashima
Thyago Gonçalves Miranda
Silvia Maria Alves da Silva
Wanderson Gonçalves e Gonçalves
Priscila Fonseca Ferreira
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Raynon Joel Monteiro Alves
Monique Helen Cravo Soares Farias
Mayra Oliveira Ramos
EDITORAÇÃO
Tássia Toyoi Gomes Takashima
Altem Nascimento Pontes
Veracilda Ribeiro Alves
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APRESENTAÇÃO
No período de 16 a 18 de novembro de 2016, na cidade de Belém-PA, o
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais – em nível de mestrado
acadêmico, da Universidade do Estado do Pará, promoveu o 5º Simpósio de
Estudos e Pesquisas em Ciências Ambientais na Amazônia.
O Simpósio já faz parte da agenda anual de eventos promovidos pelo
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UEPA, e se insere num
programa maior voltado para a inserção social do mestrado. Em 2016, o tema
do 5º Simpósio foi “Os Impactos Ambientais das Atividades Humanas”, com o
objetivo de trazer a sociedade para o centro de discussões, a fim de que esta
socializasse suas práticas para a construção de uma Amazônia sustentável.
A programação do 5º Simpósio foi variada e contou com palestras,
conferências, painéis, mesas redondas, apresentação de trabalhos de forma oral
e por meio de pôsteres. Os simposistas puderam submeter resumos e trabalhos
completos, que após aceite passaram a compor os anais do evento. Além disso,
nesse ano de 2016 os participantes tiveram também a oportunidade de se
inscreverem em minicursos e oficina.
Em 2016, tivemos no 5º Simpósio 69 resumos e 184 trabalhos completos
(artigos) aceitos, provenientes da maioria dos 447 simposistas inscritos. Assim,
é com grande satisfação que disponibilizamos os Anais do evento que servirão
como registro do 5º Simpósio para a posteridade.
Muito obrigado a todos os participantes do 5º Simpósio de Estudos e
Pesquisas em Ciências Ambientais na Amazônia e esperamos vocês no próximo
evento, em novembro de 2017.
Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes Coordenador do Simpósio
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SUMÁRIO
BIOMETRIA DE FRUTOS DE AnarcadiumhumileNO NORDESTE PARAENSE
Bruna Stefanny das Neves de Sousa, Denise Siqueira Pereira, Quésia Sá Pavão, Wallace José
Carvalho Mendes
................ 16
EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE Eryngium foetidum EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E
DA POSIÇÃO DAS SEMENTES NA PLANTA
Andréa Oliveira Silva, Denise Siqueira Pereira, Lorene Bianca Araújo Tadaiesky, Sérgio Antônio
Lopes de Gusmão e Dênmora Gomes de Araújo
................ 17
DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO TROCÁVEL EM UMA ÁREA DE PLANTIO NA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA, CAMPUS BELÉM (PA)
Carina Chagas Madeira de Souza, Beatriz Lopes Pereira, Jessica Rayssa Reis da Costa e Joyce dos
Santos Saraiva
................ 18
DESENVOLVIMENTO DE SUCO TROPICAL MISTO A BASE DE ABACAXI E MELÃO,
COM ADIÇÃO DE GENGIBRE
Darlen Bruna de Souza da Silva, Soraya Pereira Santos, Ana Caroline Lima Farias e Luiza Helena
da Silva Martins
................ 19
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE DOCE DE ABACAXI
(Ananas comosus L.) TIPO CARAMELO
Germano Magalhães Neto, Soraya Pereira Santos, Mailson Furtado Teixeira, Raiane Conceição
Sarmento e Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro
................ 20
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO HIGIÊNICA SANITÁRIA DO PESCADO COMERCIALIZADO
NO MERCADO MUNICIPAL DE SOURE/PA
Míriam Guimarães Araújo e Sandra Rojas Duailibi
................ 21
ELABORAÇÃO, AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE PRODUTOS
EMPANADOS TIPO NUGGETS DE DOURADA (Brachyplatystoma flavicans)
Patricia Leal Pereira, Ingrid Leal Ferreira, Maurício Licurgo Pinheiro do Nascimento, Deuriane da
Conceição Gonçalves, Maria Raiane Machado Pinto e Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro
................ 22
DIVERSIDADE DE LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE DO HERBÁRIO IAN
(EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL) COM POTENCIAL PARA USO EM RECUPERAÇÃO
DE ÁREAS DEGRADADAS NA AMAZÔNIA
Bianca Fonseca Torres, Ana Caroline Miron Pereira e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior
................ 23
ESTUDO DOS MICROAGREGADOS EM SOLOS DE TERRA PRETA ARQUEOLÓGICA DA
FLONA DE CAXIUANÃ – PARÁ
Julyanna Gabryela da Silva Batista, Milena Carvalho de Moraes, Dirse Clara Kern e José Francisco
Bêrredo Reis da Silva
................ 24
AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS CULTURAS DE AÇAÍ (Euterpe oleracea
MART.), PARICÁ (Schizolobium parahybaVAR. Amazonicum HUBER EX. DUCKE),
MANDIOCA (Manihotes culentaCRANTZ): UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE
PARAGOMINAS, ESTADO DO PARÁ.
Luana Picancio de Mendonça, Kamila Carla Trindade Ferreira e Ismael Matos da Silva
................ 25
SISTEMAS AGROFLORESTAIS: MUDANÇAS NO USO TERRA EM ASSENTAMENTO DE
REFORMA AGRÁRIA, NO MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA
................ 26
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Geysele Santa Brígida das Mercês, Lorena Cardoso de Lima, Edilady dos Santos e Santos, Manoel
Tavares de Paula e Altem Nascimento Pontes
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE BRIÓFITAS EM CERRADO AMAZÔNICO NA ILHA DE
MARAJÓ, PARÁ, BRASIL
Paulo Weslem Portal Gomes, José Vitorino Castro Pena, Rita de Cássia Pereira dos Santos e Ana
Cláudia Caldeira Tavares-Martins
................ 27
USO DE PEIXES Tretagenopterus chalceus COMO BIOINDICADOR AMBIENTAL
Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão, Tainára Cunha Gemaque, Larissa Sales da Costa Oliveira e
Juliana Pires dos Santos Nascimento
................ 28
CORREÇÃO NOMENCLATURAL DE Epidendrum L. (ORCHIDACEAE) NO ACERVO DO
HERBÁRIO IAN DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, BELÉM-PARÁ- BRASIL (PARTE-
I)
Clara Beatriz de Oliveira Gomes, Helena Joseane Raiol Souza, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior e
Clayton Marcelo Furtado
................ 29
PRIMEIRO REGISTRO DE NEMATÓIDES PARASITAS DE INTESTINO GROSSO DE
Hypsiboas multifasciatus (AMPHIBIA: HYLIDAE) DO MUNICÍPIO DE ACARÁ, PARÁ,
BRASIL Camila Miranda Moreira, David Marcial Fernandez Conga, Annelise Batista D’Angiolella,
Jeannie Nascimento dos Santos e Francisco Tiago de Vasconcelos Melo
................ 30
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS E FÍSICO QUÍMICAS DE BANCOS DE BIVALVES DE
ÁGUA DOCE DO RIO XINGU, PARÁ
Rafaela Poliana Dos Santos Macedo, Thayara Pinheiro Alcantara e Colin Robert Beasley
................ 31
GUILDAS DE ARANHAS DE FLORESTA DE MANGUEZAL DA RESERVA EXTRATIVISTA
MARINHA DE SOURE, ILHA DE MARAJÓ-PA.
Cláudio de Jesus Silva Junior, Paulo Roberto Pantoja Gomes e Regiane Saturnino
................ 32
DIVERSIDADE DE Peltogyne VOGEL (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NO
HERBÁRIO IAN, BELÉM-PARÁ-BRASIL.
Yasmim Cristina dos Santos Marques, Raimundo Luiz Morais de Souza, Helena Joseane Raiol de
Souza, Sebastião Xavier Júnior e Barbara Luiza Santos de Oliveira Faro
................ 33
AS FAMÍLIAS DE BORBOLETAS E MARIPOSAS (INSECTA: LEPIDOPTERA) DA
COLEÇÃO ZOOLÓGICA DIDÁTICO-CIENTÍFICA Dr. JOACHIM ADIS, UNIVERSIDADE
DO ESTADO DO PARÁ
Ana Lúcia Nunes Gutjahr, Carlos Elias de Souza Braga e Wilson Figueiredo de Lima
................ 34
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS ANFÍBIOS DA ILHA DO MARAJÓ, LESTE DA
AMAZÔNIA
Izadora Emanuelle Costa Silva, Marcelo José Sturaro e Ulisses Galatti
................ 35
OS BESOUROS (INSECTA: COLEOPTERA) DA COLEÇÃO ZOOLÓGICA Dr. JOACHIM
ADIS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ: LISTA DE FAMÍLIAS E OCORRÊNCIA
Carlos Elias de Souza Braga, Ana Lúcia Nunes Gutjahr e Wilson Figueiredo de Lima
................ 36
BORBOLETAS RIODINIDAE E LYCAENIDAE DE DUAS LOCALIDADES DE BELEM-PA
Ariam Derryck Rocha da Silva e William Leslie Overal
................ 37
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE BOSQUE DE UM MANGUEZAL NA PRAIA DA
CORVINA, SALINOPÓLIS-PA
................ 38
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Raimundo Luiz Morais de Sousa, Danielle Barbosa Vasconcelos, Alfredo Márcio Miranda, Victor
Hugo Souza da Costa e Mauro Márcio Tavares da Silva
NOVO REGISTRO DE Osteocephalus castaneicola MORAVEC, APARICIO, GUERRERO-
REINHARD, CALDERÓN, JUNGFER & GVOZDÍK, 2009, (ANURA: HYLIDAE):
MORFOLOGIA E BARCODE
Matheus de Almeida Carvalho, Pedro Luiz Vieira Peloso e Marcelo José Sturaro
............... 39
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PLANTAS TÓXICAS DO ACERVO DO HERBÁRIO
IAN DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL: EUPHORBIACEAE JUSS.
Gabriely dos Santos, Jone Clebson Ribeiro Mendes, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior e Silvane
Tavares Rodrigues
................ 40
ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO EM COMUNIDADE TRADICIONAL NA ILHA DO
MOSQUEIRO, BELÉM-PARÁ
Ulliane de Oliveira Mesquita, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins e Karina de Nazaré Lima Alves
................ 41
AS PLANTAS COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DE ABAETETUBA, PA
Thyago Gonçalves Miranda, Gabriele de Fátima Rodrigues, Tássia Toyoi Gomes Takashima e Ana
Cláudia Caldeira Tavares-Martins
................ 42
PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO SOBREO USO DE PLANTAS
MEDICINAIS EM DUAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA,
PARÁ
Augusto Cezar Barboza, Maianne do Socorro Miranda Amador e Ana Cláudia Caldeira Tavares-
Martins
................ 43
AÇÃO DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Mycobacterium phlei: COMPARAÇÃO ENTRE
DIFERENTES TÉCNICAS DE DIFUSÃO EM ÁGAR
Aline Nunes Saraiva, Brennda Pérola Barreto Farinha, Helton Correa Alves, César Marques e Sheyla
Mara de A. Ribeiro
................ 44
FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES NO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS
VASCULARES TROPICAIS
Fábio Alexandre Oliveira Teixeira Filho, Arianne Flexa de Castro, Roberta Macedo Cerqueira e
Sílvia Fernanda Mardegan
................ 45
ORGANIZAÇÃO E REGISTRO DA CARPOTECA DO HERBÁRIO NORMÉLIA
VASCONCELLOS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL
DO PARÁ)
Gabriel Costa Oliveira, Raimundo Balieiro Lopes Neto e Roberta Macedo Cerqueira
................ 46
A HISTORICIDADE DA RADIOTIVIDADE COMO MÉTODO DE ENSINO E APREDIZAGEM
DE QUÍMICA
Brenda Letícia da Silva Leite, Ana Cláudia de Sousa Araújo, Lana Raíssa Maciel do Nascimento,
Alan Moreira dos Santos e André Cutrim Carvalho
................ 47
IMAGEM ORBITAL NA IDENTIFICAÇÃO DE RESPOSTAS TÉRMICAS COM
DIFERENTES PADRÕES DE USO E COBERTURA NO MUNICÍPIO DE MOJUÍ DOS
CAMPOS, PARÁ
Thiago da Silva Soares, Leonardo Sousa dos Santos, Carlos Benedito Barreiros Gutierrez,
Altem Nascimento Pontes e Lucieta Guerreiro Martorano,
................ 48
AS IMPLICAÇÕES TÉRMICAS SOBRE A CIDADE DE PALMAS-TO
Thyago Phellip França Freitas e Ruberval Rodrigues de Sousa
................ 49
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A OUTRA FACE DOS METAIS: OS IMPACTOS AMBIENTAIS E OS RISCOS DE
INTOXICAÇÂO À POPULAÇÃO ATRAVÉS DOS METAIS PESADOS CONTIDOS
EM MUITOS ELETRÔNICOS
Edinelma Bispo Gomes e Tânia Roberta Costa de Oliveira
................ 50
CONDIÇÕES HÍDRICAS E TÉRMICAS EM DIFERENTES PADRÕES DE USO E
COBERTURA DO SOLO NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS E SEU
ENTORNO, ESTADO DO PARÁ
Leonardo Sousa dos Santos, Lucieta Guerreiro Martorano, Altem Nascimento Pontes,
Carlos Benedito Barreiros Gutierrez e Sarah Suely Alves Batalha
................ 51
ANÁLISE TEMPORAL (2004-2014) DA COBERTURA VEGETAL DO RIO URAIM E ÁREAS
ADJACENTES DO PERÍMETRO URBANO, MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS - PA
Amanda Fonseca Lopes e Ana Thaynara Freitas de Oliveira
................ 52
ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO E AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS DA
REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO PARÁ: GUAMÁ E MOJU
Rayleno Yan Santana Oliveira e Aline Maria Meiguins de Lima
................ 53
CLASSIFICAÇÃO DE TIPOLOGIAS FLORESTAIS ATRAVÉS DE
SENSORIAMENTO REMOTO E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS
Wanderson Gonçalves e Gonçalves, Hebe Morganne Campos Ribeiro e José Alberto Silva
de Sá
................ 54
FORMAÇÃO DE ILHA DE CALOR NO DISTRITO ADMINISTRATIVO DE BELÉM, PARÁ,
BRASIL
Tássia Toyoi Gomes Takashima, Altem Nascimento Pontes, Paulo Eduardo Silva Bezerra e Ana
Cláudia Caldeira Tavares-Martins
................ 55
AVALIAÇÃO TÉRMICA EM EPISÓDIOS SECOS NO PARQUE CESAMAR EM PALMAS -
TO
Leonardo de Almeida Santiago, Thyago Phellip França Freitas, Lorena D’Arc Tork da Silva Marcieli
Coradin e Larissa Alves de Freitas
................ 56
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E
GERENCIAMENTO HÍDRICO RESIDENCIAL UTILIZANDO APLICATIVO MÓVEL
Carlos Benedito Barreiros Gutierrez, Agny Diego Cunha da Silva, Leonardo Viana Rocha, Dione
Margarete Gomes Gutierrez e Leonardo Sousa dos Santos
................ 57
CARACTERIZAÇÃO SÓCIOECONÔMICA E DE ASPECTOS PRODUTIVOS DA PESCA DE
CAMARÃO EM MONSARÁS, SALVATERRA, PARÁ, BRASIL.
Igor dos Santos Soares, Cristiane Ferreira da Silva e Wanessa Ferreira de Lima
................ 58
A PROBLEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL DE ARTESÃOS CERAMISTAS DO DISTRITO DE
ICOARACI, BELÉM, PARÁ
Eliete de Lima Vieira, Raynon Joel Monteiro Alves e Altem Nascimento Pontes
................ 59
AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
ORGÂNICOS POR FEIRANTES NA FEIRA DO VER-O- PESO EM BELÉM-PA
Letícia Coelho Vaz Silva, Camille Vasconcelos Silva, Fernanda Vale de Sousa, Isabela Rodrigues
Santos e Luna Leite Sidrim
................ 60
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DIVERSIDADE DE Bauhinia L. (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NA PAISAGEM
URBANA DE BELÉM-PARÁ- BRASIL (Parte 1).
Daniely Alves Almada, Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes, Gerlane da Silva Sousa, Helena
Joseane Raiol Sousa e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior
................ 61
A PRODUÇÃO DE SABÃO A PARTIR DO ÓLEO COMESTÍVEL UTILIZADO POR
BARRAQUEIROS DA PRAIA DO CARIPI NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA COMO
UMA ALTERNATIVA PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS
João Batista Sagica de Farias, Joziane de Souza Andrade, Eduardo Victor de Paiva Cunha e Vania
Lobo-Santos
................ 62
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA COMERCIALIZADA NO
DISTRITO DE MOSQUEIRO – PARÁ – BRASIL
Elizabete Santos da Silva, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão e Alan Moreira dos Santos
................ 63
ESTUDO DOS MACROINVERTEBRADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA NA
IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DA COMPANHIA DE ALUMINA DO PARÁ EM
BARCARENA - PA
Silvia Tereza da Silva Alves e Altem Nascimento Pontes
................ 64
DIAGNÓSTICO DE COLETA E DESCARTE DE PNEUS INSERVÍVEIS EM ITAITUBA-PA
AMBIENTAL
Elienai Carvalho Cardoso e Luan Patrick dos Anjos Cirino
................ 65
MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO: IMPACTOS CAUSADOS ATRAVÉS DO PROCESSO
DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE UM EDIFÍCIO LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE BELÉM,
PARÁ, BRASIL
Jamylle Oliveira de Araújo, Ísis Lins de Carvalho Peralta, Wandesson Luis Oliveira de Araújo e
Mauro Márcio Tavares da Silva
................ 66
A EXPLORAÇÃO DE OURO NA AMAZÔNIA E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS: UMA
ANÁLISE DO FILME “SERRA PELADA”
Alan Moreira dos Santos, Lucicléia Pereira da Silva, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão e Brenda
Letícia da Silva Leite
................ 67
LEVANTAMENTO DA HERPETOFAUNA (SQUAMATA) DE SERRA DO NAVIO, AMAPÁ,
BRASIL
Ana Lúcia da Costa Prudente, Karla Kaliana Câmara Costa, Ulisses Galatti e João Fabrício de Melo
Sarmento
................ 68
COLEÇÃO DE SEMENTES DO HERBÁRIO IAN (EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL)
BELÉM, PARÁ, BRASIL
Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes, Raimundo Luiz Moraes de Sousa, Daniely Alves Almada,
Helena Joseane Raiol Sousa e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior
................ 69
LEVANTAMENTO DE Dalbergia L.f. (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE) COM
POTENCIAL PARÁ PRODUTIVO PARA PRÓPOLIS VERMELHA NO ESTADO DO
UTILIZANDO DADOS DE HERBÁRIOS – PARTE 1
Raquel Leão Santos, Daniel Santiago Pereira e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior
................ 70
ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO RESÍDUO SÓLIDO COLETADOEM UM
MANGUEZAL NA PRAIA DA CORVINA, SALINAS (PA)
Danielle Barbosa Vasconcelos, Raimundo Luiz Morais de Sousa, Alfredo Márcio Miranda Cardoso
e Mauro Márcio Tavares da Silva
................ 71
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ÁGUA COMO FONTE DE VIDA: DO DESPERDICIO A PRESERVAÇÃO NO CONTEXTO
ESCOLAR
Cláudia Benedita da Luz Silva, Manuely de Souza Nery, Sirlene Barbosa de Oliveira e Raimundo
Nazareno Loureiro Filho
................ 72
EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O PÚBLICO INERNO DA EMBRAPA AMAZÔNIA
Thiago Sena Dantas de Oliveira, Hilma Alessandra Rodrigues do Couto, Paulo Cezar Santos dos
Santos, Sabrina Maria Morais Gaspar e Kátia Simone Pimenta de Oliveira
................ 73
MECANISMO DE REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA NOS DIFERENTES NÍVEIS DE ENSINO
Ísis Lins de Carvalho Peralta, Camila Miranda Moreira e Mônica Nazaré Rodrigues Furtado da Costa
................ 74
PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CENTRO EDUCACIONAL JOÃO PAULO II,
BRAGANÇA – PARÁ
Laize Cristina Cunha de Carvalho, Anderson Coelho Borges e Luiz Rocha da Silva
................ 75
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
Renata Virginia dos Santos Barbosa, Emile Lourrana Cordeiro Paz, Fernanda Karoliny Oliveira
Santos1, Jheniffe da Silveira Reis e Mayara Nerina Fortes Arthur
................ 76
AS AULAS DE BIOLOGIA A PARTIR DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM UMAESCOLA
PÚBLICA ESTADUAL DE SALVATERRA, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ,PARÁ
José Diogo Evangelista Reis, Paulo Weslem Portal Gomes, Julielson e Silva Modesto e Paulo
Wender Portal Gomes
................ 77
A REALIZAÇÃO DE FEIRAS VOCACIONAIS COMO AUXÍLIO PROFISSIONAL PARA
ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
Ana Carolina de Nazaré Gonçalves da Silva, Vitória Catarina Cardoso Martins e Stephany Álice
Pereira Monteiro
................ 78
TRILHA DOS NEMATÓDEOS: ATIVIDADE LÚDICA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA
Dariane Amorim do Nascimento, Jairo Moreira Barata, Maria Thayane da Silva Mendonça e Talita
Costa Viana
................ 79
QUÍMICA AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
Gysele Maria Morais Costa, André Silva dos Reis e Maria Dulcimar de Brito Silva
................ 80
A PRODUÇÃO DE EXPERIMENTOS DE CIÊNCIAS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS
Cássia de Paula Freitas da Silva, Stephany Álice Pereira Monteiro, Daniel de Carvalho Silva Filho,
Maria Dulcimar de Brito Silva e André Silva dos Reis
................ 81
UTILIZAÇÃO DA CIÊNCIA FORENSE COMO FERRAMENTA INTERDISCIPLINAR PARA
O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Nerinaldo da Silva Ferreira, Gustavo Fabiano da Silva Carvalho e Fernanda Carneiro Romagnoli
................ 82
CONHECIMENTO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS ENTRE ESTUDANTES RECÉM-
INGRESSANTES NO NÍVEL SUPERIOR: UM ESTUDO NO CAMPUS XIX DA UEPA,
SALVATERRA, PARÁ
Wanessa Ferreira de Lima, Paulo Weslem Portal Gomes, Igor dos Santos Soares, Paulo Wender
Portal Gomes e Lucinéa Barbosa Brabo
................ 83
V Simpósio de Estudo e Pesquisa em Ciências Ambientais na Amazônia, Belém (PA), 16 a 18/11 de 2016.
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BIOMETRIA DE FRUTOS DE CAJUÍ (Anacardium humile H.) NO NORDESTE
PARAENSE
Bruna Stefanny das Neves de Sousa1, Denise Siqueira Pereira2, Quésia Sá Pavão2 e Wallace José
Carvalho Mendes2
1Discente no curso de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
bruninhajapa007@gmail.com 2 Discente no curso de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
RESUMO
A família Anacardiaceaeérepresentada por 79 gêneros com ampla distribuição no Brasil, devido
algumas regiões apresentarem climas favoráveis à sua produção. Dentre essa família encontra-se a
espécie cajuí (Anacardium humile A. St.-Hil.), sendo este fruto estudado na pesquisa em questão.
A biometria é uma característica morfológica de grande importância para a obtenção de
informações sobre a qualidade do fruto (tamanho, forma, rendimento de polpa, coloração, entre
outras características físicas) e também para a aquisição de dados para fins de análise nutricional,
medicinal e comercial. O objetivo do estudo foi comparar os dados biométricos obtidos com a
pesquisa, com os dados mencionados na literatura sobre a biometria da espécie, em diferentes
regiões do Brasil. As amostras para análise foram oriundas do Município de Irituia-PA, tendo para
avaliação da biometria 100 frutos, oriundos de 10 matrizes divergentes, sendo de cada matriz
coletados 10 frutos. A caracterização morfológica e a condução da pesquisa foram realizadas no
Laboratório de Química Analítica e Bioquímica da UFRA, campus Belém-PA. Para biometria
foram avaliados: massa total do fruto (MTF), diâmetro menor fruto (DMeF), diâmetro maior do
fruto (DMaF), comprimento do fruto (CMF), massa média do pedúnculo (MMP)e peso médio da castanha (PMC). Os dados biométricos foram analisados através da estatística descritiva utilizando
análise de variância e teste de Tukey do programa SISVAR. Concluiu-se que os resultados obtidos
apresentaram significância estatística em todas as variáveis analisadas, logo a biometria apresentou
valores semelhantes às que são mencionadas na literatura, portanto pode-se constatar que os frutos
de Irituia atendem o padrão de preferência do mercado.
Palavras-chave: Morfologia. Cajuí. Anacardiaceae.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia
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EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE Eryngium foetidum L.EM FUNÇÃO DA
TEMPERATURA E DA POSIÇÃO DAS SEMENTES NA PLANTA
Andréa Oliveira Silva¹, Denise Siqueira Pereira2, Lorene Bianca Araújo Tadaiesky3, Sérgio
Antônio Lopes de Gusmão4,Dênmora Gomes de Araújo5
1 Estudante de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
Email: andrea_oliveira.ufra@hotmail.com 2Estudante de Agronomia Universidade Federal Rural da Amazônia
3 Engenheira.Agrônoma. Universidade Federal da Amazônia. 4 Doutor/Docente Universidade Federal Rural da Amazônia.
5 Doutora/Docente Universidade Federal Rural da Amazônia.
RESUMO
Resumo: Eryngium foetidum L., conhecida como chicória do Pará é uma Apiaceae encontrada em
toda região Amazônica. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da temperatura e da posição dos
capítulos na haste floral da planta na emergência de plântulas de Eryngium foetidum L. O
experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes da Universidade Federal Rural da
Amazônia. As sementes foram coletadas em três posições (basal, mediana e apical) das hastes
florais da planta. O semeio foi realizado em caixa plástica transparente sobre papel mata-borrão,
úmido conforme sua capacidade de campo. Em seguida, as caixas foram acondicionadas em
câmaras B.O.D.O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com 4 repetições
de 40 sementes, seguindo o esquema fatorial 2x3, ou seja, duas temperaturas (27°C e 30°C) e três
posições das hastes florais. As avaliações foram diariamente durante 17 dias. Os parâmetros
avaliados foram: porcentagem de emergência (E) e índice de velocidade de emergência (IVE). Os
dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%
de probabilidade. Não houve significância na interação entre os fatores para as variáveis analisadas.
Porém, na temperatura de 27°C, as sementes oriundas de todas as partes da planta (apical, mediana
e basal) apresentaram emergência superior a 87,7% e IVG acima de 2,9, não diferindo entre si.
Com isso, sementes provenientes das diferentes posições das hastes florais podem ser colhidas
juntas e semeadas à temperatura de 27 °C que terão elevada emergência e vigor.
Palavras-chave:Apiaceae. Hortaliça. Germinação.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia
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DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO TROCÁVEL EM UMA ÁREA DE PLANTIO
NA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA, CAMPUS BELÉM (PA)
Carina Chagas Madeira de Souza1,Beatriz Lopes Pereira1, Jessica Rayssa Reis da Costa1,Joyce
dos Santos Saraiva1
1 Discentes do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail:
carina.madeira@live.com
RESUMO
O alumínio é um dos elementos mais abundantes da crosta terrestre. Em regiões de clima tropical,
solos ácidos geralmente estão associados a altos teores de alumínio trocável (Al3+). Esse elemento,
em concentrações elevadas, é tóxico para as plantas, pois dificulta a absorção de água e reduz o
potencial produtivo da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de Al3+ presente em
amostras de solo, coletadas em uma área de cultivo localizada nas dependências da Universidade
Federal Rural da Amazônia (UFRA), campus Belém; e relacionar os resultados encontrados com
a tolerância das diferentes culturas ali presentes, ao elemento em questão. A área de estudo agrega
quatro tipos de culturas: cana-de-açúcar, mandioca, café e caju; dispostas em seis linhas, em meio
as quais encontram-se três linhas de pousio. Para a análise laboratorial do teor de Al3+, foram
coletadas e homogeneizadas três amostras de solo por linha, totalizando nove amostras.Utilizou-
se, o método volumétrico por titulação com hidróxido de sódio, após a extração do Al3+do solo por
KCl 1M. O experimento foi realizado em replicatas e, com base em seus resultados, obteve-se os
valores médios e os desvios padrões de Al3+. Os resultados finais apontaram que todas as amostras
se enquadraram nos limites estabelecidos para baixa toxidez (não tóxico), com exceção da amostra
número três, que apresentou média toxidez (tóxica). Os cultivos presentes nas áreas de baixa
toxidez não apresentam sensibilidade em tais concentrações de Al3+. Os cultivos presentes na linha
de plantio, correspondente à amostra número três, eram caju e café. O cafeeiro suporta bem os
teores de Al3+ encontrados neste local, diferentemente da cultura do caju, que nessas condições de
acidez, tem o seu desenvolvimento comprometido.
Palavras-chave: Alumínio trocável. Acidez.Amostra de solo.
Área de Interesse do Simpósio: Agronomia
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DESENVOLVIMENTO DE SUCO TROPICAL MISTO A BASE DE ABACAXI E
MELÃO, COM ADIÇÃO DE GENGIBRE
Darlen Bruna de Souza da Silva1, Soraya Pereira Santos2, Ana Caroline Lima Farias3 e Luiza
Helena da Silva Martins4
1Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.
darlenbrunasouza@gmail.com 2Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 3Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 4Docente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
O abacaxi e o melão são frutos muito apreciados em várias regiões do mundo, constituindo-se num
dos principais produtos da fruticultura nacional. O gengibre é uma das especiarias mais utilizadas
em alimentos, é conhecido pelas suas propriedades medicinais tradicionais. Dessa forma, o objetivo
do presente estudo foi desenvolverum suco misto tropical a base de abacaxi e melão, com adição
de gengibre. Os sucos tropicais mistos foram formulados com polpas de frutas, sacarose comercial
e edulcorante artificial Stévia (formulação 1 e 2), posteriormente foram submetidos a
caracterização físico-química (pH, acidez titulável, sólidos solúveis e vitamina C) e a avaliação
sensorial através do teste de aceitação e intenção de compra. Os valores de pH e acidez para a polpa
de abacaxi foram de 4,4 e 3,2. Os valores obtidos para o pH e acidez da polpa de melão foram de
4,8 e 3,1, respectivamente. Quanto ao teor de sólidos solúveis, os resultados apontaram valores de
14,8, 7,2, 1,0 para as polpas de abacaxi, melão e gengibre, respectivamente. O teor de vitamina C
dos sucos mistos elaborados foi 1,00 mg e 1, 25 mg para a formulação 1 e 2, respectivamente. Em
relação à análise sensorial, a formulação 2 apresentou melhor aceitação em relação a formulação
1, tendo valor de 63,3% em relação à intenção de compra. Dessa forma, formulação adoçada com
edulcorante artificial apresentou maior potencial para comercialização e consumo, o que é
interessante para pessoas que apresentam restrição de açúcar em sua dieta.
Palavras-chaves:Frutas. Elaboração. Aceitação sensorial.
Área de interesse: Ciência e Tecnologia de Alimentos.
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ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE DOCE DE
ABACAXI (Ananas comosus L.) TIPO CARAMELO
Germano Magalhães Neto1, Soraya Pereira Santos2, Mailson Furtado Teixeira3, Raiane
Conceição Sarmento4, Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro5.
1Discente do Curso de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.
germanomagalhaesneto@yahoo.com.br 2Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 3Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 4Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 5Docente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
As balas ou caramelos conforme legislação são constituídas basicamente por açúcares fundidos
com ou sem adição de outros ingredientes, de consistência dura ou semidura, podendo apresentar
recheio, cobertura, formatos e consistências variadas. As mesmas podem ser classificadas como
balas duras, mastigáveis, goma, gelatina, incluindo-se também, os produtos similares. O abacaxi
destaca-se pelo valor energético, devido à sua alta composição de açúcares e valor nutritivo pela
presença de sais minerais como cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cobre, iodo e de
vitaminas como C, A, B1, B2 e Niacina. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi elaborar o
caramelo utilizando como matéria-prima o abacaxi cultivado no município de Salvaterra no
Marajó. O caramelo de abacaxi foi formulado a partir da polpa da fruta, açúcar cristal e pectina
cítrica nas proporções de 66,5%, 33,2% e 0,3%, respectivamente. O doce foi submetido a
caracterização físico-química (pH, acidez titulável e sólidos solúveis) e a avaliação sensorial
através do teste de aceitação e intenção de compra. Os resultados da caracterização físico-química
do caramelo de abacaxi foi de 4,4, para o pH, 1,87 para acidez, sendo expressos em % de ácido
cítrico/100g e 30° Brix. Em relação à análise sensorial, o produto elaborado apresentou boa
aceitação em todos os atributos avaliados, ressaltando a doçura, em que 82% dos julgadores
disseram “gostar muito”, dando a este a nota 8. Obteve-se 83,9% de intenção de compra pelos
julgadores. O caramelo de abacaxi apresentou potencialidade para comercialização e consumo,
agradando pessoas de todas as idades.
Palavras-chaves: Polpa de Fruta. Balas. Açúcar.
Área de interesse: Ciência e Tecnologia de Alimentos.
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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E SENSORIAIS DO
PESCADO COMERCIALIZADO NO MERCADO MUNICIPAL DE SOURE/PA
Míriam Guimarães Araújo1, Sandra Rojas Duailibi2
1 Graduada em tecnologia de alimentos. Universidade do Estado do Pará. E-mail: mami-
miriam@hotmail.com 2 Mestre em Nutrição Humana Aplicada. Universidade de São Caetano do Sul.
RESUMO
O pescado é de grande importância para alimentação humana devido ao seu valor nutricional. É
considerado um alimento altamente perecível, necessitando de cuidados, desde a captura até o
momento de consumo. Portanto, é necessário analisar os aspectos higiênico-sanitários e sensoriais
na comercialização do peixe. O objetivo deste trabalho foi avaliar as condições higiênico-sanitárias
e sensoriais do pescado comercializado in natura no mercado municipal de Soure, Ilha de Marajó
– PA. A pesquisa foi realizada no mercado municipal durante o mês de abril de 2016, no município
de Soure/PA. Foram entrevistados 7 dos 9 peixeiros, com questionários da Resolução RDC n° 275,
de 21 de outubro de 2002 e avaliação sensorial baseado na Portaria n° 185, de 13 de maio de 1997.
A pesquisa foi dividida em 5 etapas: Etapa 1, aspectos gerais sobre edificação e instalações; Etapa
2, aspectos gerais de higiene das instalações, controle integrado de vetores e pragas urbanas e
manejo dos resíduos; Etapa 3, abastecimento de água; Etapa 4, aspectos gerais da higiene de
equipamentos, móveis, utensílios e observações gerais do aspectos sensoriais do peixe; Etapa 5,
aspectos gerais dos manipuladores. Os resultados encontram-se em percentual. Etapa 1, os
resultados variaram de 4% boxes B e 14% A, E e F, média geral de conformidades 11%. Etapa 2,
obteve intervalo de 7% C e D e 20% B e G, com média geral de 13%. Etapa 3, atingiu 31% de
conformidade. Etapa 4, variou entre 10%, boxes D e E, e 20%, boxes B e G, e média geral de 15%,
o aspecto sensorial do peixe alcançou 90% de satisfação. Etapa 5, variou de 0% Box A e 33%
boxes D e F. Mediante os resultados, foi possível concluir que o mercado municipal comercializa
peixe em péssimas condições higiênico-sanitárias, podendo acarretar problemas graves aos seus
consumidores.
Palavras-chave: Segurança Alimentar. Peixe. Saúde Pública.
Área de Interesse do Simpósio: Ciência e Tecnologia de Alimentos.
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ELABORAÇÃO, AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE PRODUTOS
EMPANADOS TIPO NUGGETS DE DOURADA (Brachyplatystoma flavicans).
Patricia Leal Pereira1; Ingrid Leal Ferreira1; Maurício Licurgo Pinheiro do Nascimento1;
Deuriane da Conceição Gonçalves1; Maria Raiane Machado Pinto1; Carmelita de Fátima Amaral
Ribeiro2
1Discentes do curso de Tecnologia de Alimentos, Universidade do Estado do Pará.
patricialealta@gmail.com. 2Docente do curso de Tecnologia de Alimentos, Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
O pescado é um alimento que se destaca pelo valor nutricional quanto à quantidade e qualidade de
suas proteínas, presença de vitaminas lipossolúveis e do complexo B, minerais e, principalmente
fonte de ácidos graxos essenciais. Além, da presença de aminoácidos essenciais, o alto valor de
lisina, alta digestibilidade proteica e o baixo teor de colesterol.O consumo nacional de pescadoé
abaixo da média. O objetivo deste trabalho foi elaborar empanados de dourada, apresentando um
produto prático à base de peixe. Foram elaboradas duas formulações com diferentes concentrações
de peixe dourada (Brachyplatystoma flavicans), diferentes conservantes, pão de forma, mantendo-
se constante as demais matérias-primas. Para avaliar as formulações foram realizadas análises
físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Os resultados das análises do peixe in natura físico-
química foram: pH (6,5±0,12), umidade (78,85±0,01), acidez titulável (3,78±0,13), cinzas
(1,18±0,04). Os resultados das análises para os nuggets de dourada antes do processo de fritura
para F1 e F2 foram: pH (5,9 e 5,8), umidade (53,33% e 52,47%), acidez titulável (3,65% e 3,70%)
e cinzas (2,13% e 1,19%), respectivamente. Houve diferença significativa (p>0,05) para pH e
cinzas. Entretanto não houve diferença significativa para umidade e acidez titulável entre as
formulações. Para microbiológica o peixe in natura e as formulações, apresentaram-se dentro dos
padrões estabelecido pela legislação vigente. Observou-se que houve diferença significativa na
análise sensorial entre as médias (p>0,05), para os atributos sabor e teor de sal entre as formulações.
No entanto não houve diferença significativa para os demais atributos entre as formulações de
empanados tipo nuggets de dourada. De acordo com os resultados do teste de intenção de compra,
a Formulação F1 foi a mais aceita no quesito com “certeza compraria” o produto com 40% das
respostas dos julgadores. Conclui-se que os produtos desenvolvidos podem se tornar uma nova
fonte alimentícia de peixe e nutritiva no mercado.
Palavras-chave: Pescado. Nuggets. Aceitabilidade.
Área de Interesse do Simpósio: Ciência e Tecnologia de Alimentos.
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DIVERSIDADE DE LEGUMINOSAE CAESALPINIOIDEAE DO HERBÁRIO IAN
(EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL) COM POTENCIAL PARA USO EM
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NA AMAZÔNIA
Bianca Fonseca Torres¹, Ana Caroline Miron Pereira2, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior³
1Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural da Amazônia, estagiária do
Laboratório de Botânica da Embrapa, Belém, PA. biancaftorres@gmail.com. 2Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural da Amazônia, estagiária do
Laboratório de Botânica da Embrapa, Belém, PA 3Analista B do laboratório de botânica do Herbário IAN – Embrapa Amazônia Oriental
RESUMO
A recuperação de áreas degradadas (RAD) é o processo de auxílio ao restabelecimento de um
ecossistema que foi danificado ou destruído e consiste em um conjunto de intervenções técnicas
que buscam tornar a dinâmica natural do ambiente próxima do seu estado original. Parte crucial
deste processo é a escolha de espécies que proporcionem o aumento da qualidade do solo, e tragam
retorno econômico. Neste sentido, o uso de espécies da subfamília Leguminosae-Caesalpinioideae
em RAD é de grande relevância devido a grande diversidade de usos que variam do setor
madeireiro (Hymenaea, Pterogyne) aocontrole de pragas (Copaifera). Neste sentido, o objetivo
deste trabalho foi elaborar uma lista de espécies de Leguminosae – Caesalpinioideae utilizadas na
recuperação de áreas degradadas na Amazônia presentes no acervo do Herbário IAN (Embrapa
Amazônia Oriental). Para este fim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica consultando artigos
científicos, livros e sites especializados como o MOBOT e o LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA
DO BRASIL. Posteriormente, foram analisados dados do Herbário IAN (sistema BRAHMS), além
da consulta às exsicatas do herbário. A tabulação de dados foi realizada no programa Microsoft
Excel 2010. Na pesquisa, obtivemos os dados de 3 tribos: Detarieae, Cassieae e Caesalpinieae, 14
gêneros, sendo os maiores Tachigali Aubl. (6 espécies) e Senna Mill. (4 espécies), e 30 espécies.
Foram encontradas 888 amostras de exsicatas de Leguminosae-Caesalpinioideae utilizadas em
RAD presentes no herbário IAN. Destas, as espécies com maior número de registros foram
Hymenaea courbaril L. (192 registros), Copaifera multijuga Hayne (113), Dialium guianense
(Aubl.) Sandwith. (102), Copaifera langsdorffii Desf. (97 registros), indicando a grande presença
destas espécies na região. Neste levantamento, vimos a abundância de espécies presentes no
Herbário IAN e da importância em se aprofundar mais nos estudos sobre esta Subfamília que tem
múltiplas variedades de uso.
Palavras-chave: Levantamento. Diversidade. RAD.
Área de Interesse do Simpósio: Recuperação de Áreas Degradadas e Contaminadas.
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ESTUDO DOS MICROAGREGADOS EM SOLOS DE TERRA PRETA
ARQUEOLÓGICA DA FLONA DE CAXIUANÃ – PARÁ
Julyanna Gabryela da Silva Batista1, Milena Carvalho de Moraes2, Dirse Clara Kern3, José
Francisco Bêrredo Reis da Silva3
1 Discente de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia e Bolsista
PIBIC/CNPq do Museu Paraense Emílio Goeldi. julyanna_gabryela@hotmail.com 2 Pesquisadora PCI Doutora do Museu Paraense Emílio Goeldi. 3 Pesquisador (a) Doutor (a) do Museu Paraense Emílio Goeldi.
RESUMO
Dentre os tipos de solos, existem as Terras Pretas Arqueológicas (TPA), que ocorrem
frequentemente na Região Amazônica, especialmente na parte brasileira. Os solos de TPA são
produto de modificações antrópicas pretéritas, pelas quais resultaram em efeitos positivos, com
relação às propriedades de estabilidade da matéria orgânica e ao elevado teor de componentes
organometálicos, contribuindo, para melhor qualidade desse sistema. O objetivo do trabalho foi
analisar os microagregados orgânicos presentes nos solos de TPA pela técnica de microscopia
eletrônica de varredura, combinada com a espectroscopia de dispersão de energia de raios X (MEV/
EDS). Os materiais foram oriundos do sítio arqueológico Ilha de Terra da região de Caxiuanã –
Pará. Os solos foram secos e separados por granulometria, nas frações argila, silte, areia fina e areia
grossa. Comparando-se o solo não-fracionado ao fracionado, os resultados das análises
microscópicas demonstraram que a identificação dos microagregados é mais eficiente no solo
submetido ao processo de fracionamento, observou-se uma diminuição significativa na quantidade
de agregados identificados, no sentido: argila > silte > areia fina > areia grossa. Além de haver
diminuição pelo aumento de granulometria, ocorre o mesmo para o aumento de profundidade. As
elevadas concentrações médias de Al, Si e Fe, obtidas por EDS em amostras da fração argila (4,4%,
6,2%, 1,79%) e areia fina (4,98%, 12,42% e 2,04%) do horizonte A1 do perfil TPA, sugerem
interações de partículas de carbono pirogênico (CPy) contendo relictos de lignina com os minerais
comuns, como a caulinita e os oxi-hidróxidos de Fe da TPA, formando os agregados orgânicos de
Fe, Al e Si.
Palavras-chave: Terra Preta Arqueológica. Microagregados Orgânicos. Técnicas Microscópicas.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
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AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO SISTEMA
AGROFLORSTAL DE AÇAÍ (Euterpe oleracea Mart.), PARICÁ (Schizolobium parahyba
var. amazonicum huber ex. Ducke), MANDIOCA (Manihotes culenta Crantz): UM ESTUDO
DE CASO NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS, ESTADO DO PARÁ
Luana Picancio de Mendonça1, Kamila Carla Trindade Ferreira2, Ismael Matos da Silva³
1 Graduanda de Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará.
luanamend.p@gmail.com
² Estudante do curso de Técnico em Meio Ambiente. Escola Estadual de Educação Profissional e
Tecnologia “Francisco da Silva Nunes”. 3 Engenheiro Agrônomo, Dr. Universidade Federal Rural da Amazônia.
RESUMO
Os sistemas agroflorestais (SAF’s)são uma opção viável a segurança alimentar e o bem-estar social
e econômico dos produtores rurais. Estudos qualitativos e quantitativos mostram que a agricultura
praticada na Amazônia tem evoluído mais pelo aumento da área plantada. O objetivo deste trabalho
foi avaliar a viabilidade econômico-financeira de um SAF, de açaí(Euterpe oleracea Mart.), paricá
(Schizolobium parahyba var. amazonicum Huber ex. Ducke) e mandioca(Manihotes
culenta Crantz) em uma propriedade de um agricultor familiar. A área de estudo esta localizada no
município de Paragominas-Pa, mais precisamente na comunidade denominada de “Condomínio
Rural”. Avaliando-se desde a implantação até o décimo ano de cultivo, por meio dos critérios
estatísticos: Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR); Relação Custo-
Benefício (RB/C); Ponto de Nivelamento (PN) das respectivas, culturas: paricá, açaí e mandioca.
Demonstrando o fluxo de caixa com regularidade de receitas ao longo do período, considerando-
se os dez primeiros anos, a taxa de mortalidade foi considerada igual a 10%. O resultado da TIR
(18,63%) apresenta-se superior a taxa de juros de 10% ao ano, o que representa o custo tendo o
melhor desempenho financeiro, com VPL (R$ 291410,30), RB/C (16,61) e PN (0,06), sendo o
fluxo de caixa positivo, pois terá suprido todas as despesas iniciais. Os indicadores de viabilidade
econômica afirmam que na diversificação das culturas em sistema agroflorestal, principalmente
com a utilização de espécies madeireiras, há rentabilidade econômica positiva, podendo ser adotado
por pequenos produtores. Assim, pode-se concluir que o sistema agroflorestal mostrado na
propriedade do agricultor familiar pode ser economicamente viável, contudo que sejam observadas
as particularidades da propriedade que procuram investimentos de risco reduzido e retorno
financeiro nas mesmas condições.
Palavras-chave: Viabilidade econômica. Fluxo de caixa. Produtores rurais.
Área de Interesse do Simpósio: Sistemas Agroflorestais.
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SISTEMAS AGROFLORESTAIS: PERCEPÇÃO DOS ASPECTOS SOCIAS E
AGROECOLÓGIOS EM ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA, NO
MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA (PARÁ)
Geysele Santa Brígida das Mercês1, Lorena Cardoso de Lima2, Edilady dos Santos e Santos³,
Manoel Tavares de Paula4, Altem Nascimento Pontes5
1 Especialista em Extensão Rural, Sistemas Agrários, e Ações de Desenvolvimento 2 Mestranda em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. lorenadelim@gmail.com
3 Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. 4 Doutor em Ciências Agrárias. Professor da Universidade do Estado do Pará.
5 Doutor em Física. Professor da Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
Neste trabalho, objetiva-se analisar a trajetória de assentados por reforma agrária, em seu processo
de luta pela terra, e as mudanças em seu uso, a partir da implementação de sistemas agroflorestais
(SAF’s), responsáveis por inúmeras vantagens ecológicas, econômicas e sociais, no município de
Santa Bárbara do Pará. Optou-se por uma abordagem qualitativa, priorizando-se a observação
participante e aplicação de entrevistas não-diretivas, realizadas com proprietários de duas unidades
produtivas de associados na ATRAER - Associação dos Trabalhadores Rurais Agroecológica
Expedito Ribeiro. Como categorias de análise dessas trajetórias, optamos por duas dimensões
agroecológicas: socioeconômica e técnico-produtiva (ecológica). A partir da dimensão
socioeconômica, pode-se observar a organização comunitária desde a ocupação, reintegrações de
posse, distribuição dos lotes, criação da associação, parcerias com organizações governamentais e
não governamentais, adesão ao projeto de implementação dos SAF’s, realização de mutirões para
a produção anual de mudas, assim como para o acompanhamento do primeiro ano de implantação
em cada propriedade, e comercialização da produção em feiras mensais. Sob a luz da dimensão
técnico-produtiva, observa-se um processo crescente de diversificação da produção, com espécies
florestais e frutíferas, produção inicial de hortaliças, criação de animais de pequeno porte, e
experiência com piscicultura. Os/as associados recebem capacitação, assistência técnica, e
insumos, das entidades parceiras, mas já se observa a experimentação de adubos orgânicos,
produzidos localmente. A questão do título definitivo das terras se mostrou como o grande gargalo
para ampliação da produção, e acesso a outros mercados como os institucionais. Entretanto, ainda
que não o tenham obtido, a comunidade já recebeu parecer favorável, por ter transformado a terra,
que era improdutiva, em espaço produtivo. Eles atrelam essa conquista à implantação exitosa dos
SAF’s. É necessário, porém, ressaltar a importância de se avançar no debate da agroecologia, e nas
capacitações de práticas sustentáveis, diminuindo-se desta forma, a dependência dos insumos
externos.
Palavras-chave: Agroecologia. Dimensões Agroecológicas. Agricultura Familiar.
Área de Interesse do Simpósio: Sistemas Agroflorestais
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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE BRIÓFITAS EM CERRADO AMAZÔNICO NA ILHA
DE MARAJÓ, PARÁ, BRASIL
Paulo Weslem Portal Gomes1*, José Vitorino Castro Pena1, Rita de Cássia Pereira dos Santos2,
Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins3
1 Graduandos de Ciências Naturais – Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do Pará.
weslemuepa@hotmail.com* 2Doutora em Ciências Agrárias. Professora da Universidade do Estado do Pará.
3 Doutora em Botânica. Professora da Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
As briófitas são plantas atraqueófitas e poiquiloidricas encontradas em todos os ambientes
amazônicos, entretanto, os cerrados são aqueles menos estudados no bioma. Os cerrados são locais
importantes para se verificar como estas plantas se distribuem nos forófitos desta fitofisionomia
composta por árvores esparsas, galhos retorcidos, cascas grossas que alcançam até 6 m de altura.
Este trabalho objetivou estudar a distribuição espacial da brioflora em fragmentos de cerrado na
Ilha de Marajó, Pará, Brasil. As excursões foram realizadas em junho de 2016, nas proximidades
da PA 154 Km e estrada da vila de Joanes, no município de Salvaterra. Foram delimitadas 14
parcelas de 200m2, coletou-se amostras desde a base até a copa dos forófitos, seguindo técnicas
usuais para o grupo. O material foi identificado utilizando literaturas específicas, com chaves,
descrições e ilustrações. Foram registrados 115 espécimes (101 musgos e 14 hepáticas),
distribuídos em 12 espécies, nove gêneros e cinco famílias. As espécies que mais ocorreram foram
Octoblepharum albidum Hedw. (35 espécimes) e Calymperes palisotii Schwägrichen(34), as quais
são pertencentes à Calymperaceae que, juntamente com Sematophyllaceae, representaram 70% e
12% de ocorrências, respectivamente. O substrato predominante foi o tronco vivo, ao qual
apresentou 91% de ocorrência e riqueza com nove espécies, seguido de madeira em decomposição
com 7%. A guilda de tolerância predominante foi generalista (66%) com a ocorrência de
Calymperes erosum Müll. Hal., Calymperes palisotii Schwägrichen, Cheilolejeunea rigidula
(Mont.) R.M.Schust., Cheilolejeunea oncophylla (Aongström) Grolle & E.Reiner,
Microlejeunea epiphylla Bischl., Octoblepharum albidum Hedw., Sematophyllum adnatum
(Michx.) Brid. e Sematophyllum subsimplex (Hedw.) Mitt., seguida das epífitas de sol com 25% de
predominância. Os resultados apontaram que estas plantas, ao longo do tempo, conseguiram criar
estratégias adaptativas para permanecer nesses ambientes com estrutura aberta, altas temperaturas
e sob o regime natural do fogo.
Palavras-chave: Brioflora. Savanas amazônicas. Salvaterra.
Área de Interesse do Simpósio: Biologia Ambiental
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USO DE PEIXES Tretagenopterus chalceus COMO BIOINDICADOR AMBIENTAL
Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão1, Tainára Cunha Gemaque2, Larissa Sales da Costa
Oliveira3, Juliana Pires dos Santos Nascimento4
1Graduando do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará,
cg.aragao@live.com
2Graduanda do Curso de Engenharia de Pesca, Universidade do Estado do Amapá
3Graduanda do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará 4Graduanda do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará
RESUMO
Os bioindicadores são considerados marcadores importantes que sinalizam respostas aos efeitos da
contaminação de um habitat. Os peixes Tretagenopterus chalceus, peixe nativo da Amazônia, que
pela sensibilidade à mudança no ambiente expressa diferenças fisiológicas, bioquímicas e
histológicas apontando níveis de exposições e/ou efeitos que sofrem na presença de agentes
tóxicos. Dessa forma, este estudo avaliou o conteúdo de metahemoglobina (mHb) e hemoglobina
(Hb) como parâmetros indicadores de estresse oxidativo em Tretagenopterus chalceus. Foram
coletadas 4 espécimes de T. chalceus na zona portuária de Santana, Amapá, e mantidos em água
no laboratório de bioquímica na Universidade do Estado do Amapá para coleta do sangue. A
extração do sangue ocorreu por meio de corte próximo a nadadeira anal, auxiliado por capilares
heparinizados. Utilizou–se 4 espécimes de Leporinus obtusidens para grupo controle, adquiridos
em uma loja de aquário. Posteriormente, as amostras foram diluídas em tampão fosfato (0,2 M; pH
7,2) e analisadas por espectrofotometria em 540 nm para Hb e 630 nm para mHb. Ao avaliar a
hemoglobina e metahemoglobina foram observadas diferenças quando comparados ao grupo
controle (Hb 0,061±0,130) e (mHb 0,035±0,065), ao grupo que foi capturado na zona portuária
(Hb 0,355±0,477) e (mHb 0,125±0,269). Os parâmetros analisados nos dois grupos indicam que a
poluição no local está provocando estresse oxidativo em T. chalceus, pois o conteúdo elevado de
Hb e mHb nas espécies sugere que o local estudado apresenta desequilíbrio ambiental. O uso de
peixes como bioindicadores consiste, portanto, em uma importante ferramenta para o
monitoramento de ambientes impactados por agentes tóxicos.
Palavras-chave: Sinalizadores. Estresse oxidativo. Desequilíbrio ambiental.
Área de Interesse do Simpósio: Biologia ambiental.
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CORREÇÃO NOMENCLATURAL DE EpidendrumL. (ORCHIDACEAE) NO ACERVO
DO HERBÁRIO IAN DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, BELÉM-PARÁ-BRASIL
(PARTE-I)
¹Clara Beatriz de Oliveira Gomes, ²Helena Joseane Raiol Souza, ³Sebastião Ribeiro Xavier
Júnior, 4Clayton Marcelo Furtado.
¹Técnico em Meio Ambiente, E.E.E.M. Professor Francisco da Silva Nunes. Belém, PA, Brasil.
claraa_gomess@hotmail.com
²Especialista em Oleoquímica. EMBRAPA, Amazônia Oriental, Belém, PA.
helena.souza@embrapa.br
³Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. EMBRAPA Amazônia Oriental,
Belém, PA.
sebastiao.xavier@embrapa.br 4Graduado em Letras. Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. clayton.furtado@embrapa.br
RESUMO Orchidaceae Juss. é o maior grupo de plantas em número de espécies dentre as angiospermas
monocotiledôneas com cerca de 25.500 espécies em 800 gêneros, sendo a maioria epífita e está
distribuída por toda superfície terrestre, excetos pólos e desertos. Epidendrum L.é um dos maiores
gêneros, com cerca de 1.125 espécies, tem como principais características diferenciais os caules
longos, eretos e finos e são popularmente conhecidas como orquídeas. No passado, foram utilizadas
como poções curativas, afrodisíacos, para decoração e ocupam grande papel nas superstições.
Atualmente, é de suma importância para a polinização e paisagismo. Portanto, este trabalho
objetivou realizar a correção nomenclatural dos espécimes de Epidendrum no Herbário IAN
(Embrapa Amazônia Oriental). Os dados das exsicatas e imagens estão armazenados no banco de
dados, que por sua vez é gerenciado utilizando-se o software BRAHMS (Botanical Research and
Herbarium Management System). Para tanto, fez-se o levantamento deste gênero no banco de
dados, bem como a confirmação dos nomes pelo site botânico MOBOT (Missouri Botanical
Garden). De posse das imagens e etiquetas dos exemplares foi executada a verificação do nome
científico e determinador, e quando necessário, retificavam-se outras informações. Constatou-se
que no acervo do IAN há 294 espécimes de Epidendrum sendo que, até o presente momento, apenas
75 espécimes passaram por atualização nomenclatural, destes, 39 exemplares passaram para
Epidendrum carpophorum Barb. Rodr. (13) Epidendrum nocturnum Jacq. (13) Epidendrum
macrocarpum Rich e 10 exemplares para Epidendrum purpuracens Focke. Os determinadores que
mais contribuíram com as atualizações foram: Meneguzzo, T.E.C. (96 exemplares); Pabst, G.F.J.
(38); Pessoa, M.E. (28) e Silva, J.B.F. da (15 exemplares). A atualização de dados botânicos
contribuirá para pesquisas futuras, facilitando a identificação das espécies e poderá subsidiar
trabalhos. A pesquisa terá continuidade com a atualização nomenclatural dos demais exemplares
de Orchidaceae do acervo do Herbário IAN.
Palavras-chave: Coleção. Epífita. Orquídeas.
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PRIMEIRO REGISTRO DE NEMATÓIDES PARASITAS DE INTESTINO GROSSO DE
Hypsiboas multifasciatus (AMPHIBIA: HYLIDAE) DO MUNICÍPIO DE ACARÁ, PARÁ,
BRASIL
Camila Miranda Moreira1, David Marcial Fernandez Conga2, Annelise Batista D’Angiolella3,
Jeannie Nascimento dos Santos4, Francisco Tiago de Vasconcelos Melo5
1Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia- UNAMA.
E-mail: milamiranda-13@hotmail.com 2Doutorando em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Universidade Federal do Pará-
UFPA. 3Doutora em Zoologia. Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA.
4Doutora em Biologia Celular e Molecular. Universidade Federal do Pará- UFPA. 5Orientador, Professor Doutor em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Universidade
Federal do Pará- UFPA.
RESUMO
Hypsiboas multifasciatus (Günther, 1859) é um anuro da família Hylidae, nativo da região
neotropical, ocorrendo em países como: Brasil; Guiana Francesa; Guiana; Suriname e Venezuela
apresentam hábitat noturno, encontrados em ambientes abertos, pastos e cerrados com árvores
dispersas, mata de galeria e em áreas florestadas da Amazônia. Até o momento não há registro
sobre o parasitismo em H. multifasciatus, sendo este o primeiro. Portanto, este estudo tem como
objetivo analisar as características morfológicas de nematódeos parasitas de intestino grosso
de Hypsiboas multifasciatus da Amazônia Brasileira. Durante levantamento herpetológico, foram
capturados 11 hospedeiros utilizando o método de busca ativa, durante o mês de junho de 2015,
no município de Acará, estado do Pará. Os exemplares de H. multifasciatus foram armazenados na
coleção do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), em seguida foram levados ao Laboratório de
Biologia Celular e Helmintologia (LBCH) para dissecção e busca de parasitos. Os helmintos
foram fixados in situe após coleta, clarificados em Lactofenol de Aman e analisados em
Microscópio de luz BX41. Os nematóides encontrados apresentam corpo fusiforme, com esôfago
do tipo oxiuróide com um bulbo desenvolvido dotado de válvulas quitinosas, istmo curto, anel
nervoso no primeiro terço do esôfago, extremidade anterior com três lábios, poro excretor pré-
bulbar, e cauda que afila abruptamente. O macho apresenta dois espículos simples, onde há bem
evidenciado o gubernáculo, papilas caudais ornamentadas em forma de rosetas. As fêmeas são
prodelfas, com útero contendo grande quantidade de ovos elípticos e abertura vulvar equatorial.
Dessa forma, baseado nas características morfológicas e morfométricas observadas no parasito
estudado no presente trabalho, conclui-se que estes pertencem ao gênero Cosmocercoides, os quais
podem representar uma nova espécie, no entanto estudos adicionais devem ser realizados para a
identificação destes helmintos.
Palavras-chave: Helmintos. Cosmocercidae. Amazônia.
Área de Interesse do Simpósio: Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários.
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CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS E FÍSICO QUÍMICAS DE BANCOS DE
BIVALVES DE ÁGUA DOCE DO RIO XINGU, PARÁ.
Rafaela Poliana Dos Santos Macedo¹ Thayara Pinheiro Alcantara² e Colin Robert Beasley³
¹Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará.
rafaela.poliana20@gmail.com
²Bióloga. Universidade Federal do Pará. thayara.biologa@gmail.com
³ Doutor. Universidade Federal do Pará. beasley@ufpa.com.br
RESUMO
Em vários rios Amazônicos estão sendo construídas hidrelétricas, que podem afetar a
biodiversidade de organismos aquáticos. Nesse contexto, o presente estudo objetivou caracterizar
a morfologia e a composição de bivalves de água doce e da fauna bentônica associada, e relacionar
estas características às mudanças físico-químicas do habitat no rio Xingu. As coletas ocorreram
de 19 a 24 de novembro de 2014, em localidades do rio Xingu, nas cidades de Altamira e Vitória
do Xingu. Sendo seis pontos em Altamira e quatro em Vitória do Xingu. Para a coleta dos bivalves
as localizações dos bancos foram feitas através do tato. Na mesma área, próximo ao fundo foi
coletado amostras de água para a análise dos parâmetros físico-químicos. Analisou-se três
espécies de bivalves, Triplodon corrugatus, Paxyodon syrmatophorus e Castalia
ambígua,comparando características morfológicas de comprimento, largura e altura. Nas réplicas
de sedimento, contabilizaram-se 58 indivíduos. A família Chironomidae foi a mais abundante e
o filo Annelida apresentou a maior diversidade. A diversidade de macroinvertebrados foi baixa
nos locais de estudo, possivelmente devido a intensos impactos antrópicos nessa região, como
mineração e construção de barragens. A condutividade apresentou variações entre os pontose
aprofundidade demostrou uma leve influência, o oxigênio dissolvido apresentou valores baixos,
influenciado pela temperatura e as espécies Triplodon e Castalia, não apresentaram variações no
padrão de medição das conchas entre machos e fêmeas; a espécie Paxyodon foi a única
queapresentou machos com padrões maiores. O padrão de medições das conchas de espécies de
bivalves possivelmente estão respondendo aos impactos causados nessa região.
Palavras-chave: Abundância. Diversidade. Macrofauna
Área de interesse do simpósio: Ecologia e Biodiversidade.
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GUILDAS DE ARANHAS DE FLORESTA DE MANGUEZAL DA RESERVA
EXTRATIVISTA MARINHA DE SOURE, ILHA DE MARAJÓ-PA
Cláudio de Jesus Silva Junior1, Paulo Roberto Pantoja Gomes2, Regiane Saturnino³
1 Graduando do Curso de Ciências Naturais-Hab. Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-mail: claudiojr.uepa@gmail.com
2 Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará.
³Doutora em Zoologia. Museu Paraense Emílio Goeldi.
RESUMO
Guilda consiste de um conjunto de indivíduos que utilizam recursos de formas similares, sendo
uma importante forma de agrupamento para táxons megadiversos. Como são grupos menos
abrangentes, a sua classificação pode aumentar o valor informativo dos dados referente a riqueza
local, além de reduzir o tempo necessário para a obtenção das mesmas. Fato esse relevante em
monitoramentos ecológicos, que geralmente necessitam de respostas rápidas. No caso das aranhas,
as guildas são definidas pela forma de forrageamento, que varia desde caçadoras aéreas até tecelãs.
Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as guildas de aranhas do ecossistema
de manguezal da Reserva Extrativista Marinha de Soure, Ilha de Marajó, Pará. A amostragem foi
realizada em julho/2016, em cinco pontos amostrais, empregando-se os seguintes métodos de
coleta: guarda-chuva entomológico (20), coleta manual noturna (20) e coleta manual diurna (5),
totalizando 45 amostras. Foram registrados 1452 indivíduos e 22 famílias, classificadas em oito
guildas. As guildas com maior abundância foram: “Emboscadeiras aéreas noturnas” (EAN, 702),
“Tecedoras de teias orbiculares” (TTO, 286) e “Tecedoras diurnas de teias em espaço” (TDE, 189).
EAN também apresentou a maior riqueza em famílias, sete, enquanto TTO e TDE contabilizaram
quatro cada uma. A ocorrência de maré no manguezal tende a ser um fator determinante na
composição das guildas presentes nesse ecossistema. Nesse sentido, a dominância das EAN,
representadas em sua maioria por Trechaleidae e Pisauridae, que somaram 43% do total de
indivíduos coletados, deve-se à distribuição preferencial dessas duas famílias em ambientes com
influência aquática, pois as mesmas se deslocam ativamente sobre a superfície da água. Dada as
particularidades ambientais do manguezal, é esperado que o mesmo abrigue uma fauna com
composição diferente das florestas de terra firme, o que expressa a importância de sua conservação
para a manutenção da diversidade beta da região.
Palavras-chave: Araneofauna. Inventário. Conservação.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.
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Peltogyne VOGEL (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NO HERBÁRIO IAN,
BELÉM-PARÁ-BRASIL
Yasmim Cristina dos Santos Marques 1, Raimundo Luiz Morais de Souza 2, Helena Joseane Raiol
de Souza3, Sebastião Xavier Júnior 4, Barbara Luiza Santos de Oliveira Faro5.
1 Graduando(a) no curso de Licenciatura Ciências Biológicas. Estagiário (a) do Laboratório
de Botânica da Embrapa Amazônia Oriental. yasmim.s.c.marques@gmail.com 2 Biólogo Licenciado. Estagiário do Laboratório de Botânica da Embrapa Amazônia
Oriental. 3 Especialista em Oleoquímica, Analista B da Embrapa Amazônia Oriental.
4 Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. Embrapa Amazônia
Oriental. 5 Graduando (a) em Engenharia Florestal. Estagiário (a) do Laboratório de Botânica Embrapa
Amazônia Oriental.
RESUMO
Peltogyne Vogelpertence à Caesalpinioideae (Leguminosae), com aproximadamente 25 espécies e
ampla distribuição na região neotropical, ocorre em partes da América do Sul e tem como centro
de diversidade a Amazônia Central. No Brasil, a principal região de distribuição é a Amazônia,
com doze espécies só nos estados do Pará e Amazonas. Apresentam hábito arbóreo, podendo atingir
mais de 30 metros de altura e possuem potencial madeireiro, medicinal, ornamental e de
recuperação de áreas degradadas.Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de
Peltogyne no Herbário IAN (Embrapa Amazônia Oriental) Belém, Pará, Brasil. Para tanto,
verificou-se os dados das exsicatas com o auxilio do sistema BRAHMS (Botanical Research and
Herbarium Management System), organizando-os em Excel para melhor visualização. Com
informações tabuladas, foi feita a correção nomenclatural das espécies encontradas, fazendo o uso
da plataforma Trópicos e Flora do Brasil.Assim, foram obtidas 25 espécies diferentes pertencentes
ao gênero Peltogyne Vogel. Dentre estas se destacaram: Peltogyne venosa ssp. densiflora (Spruce
ex Benth.) M.F. Silva (59 amostras), Peltogyne paniculata ssp. pubescens (Benth.) M.F. Silva (20)
e Peltogyne ssp. Vogel (12 amostras). Dos 60 coletores encontrados no levantamento, Fróes R. L
(29 coletas), Silva, N. T. (16) e Pires, J. M. (14 coletas) destacam-se como os principais
representantes com coletas do gênero. Os países com o maior número de material coletado foram
o Brasil (163 espécimes), Suriname (oito) e Venezuela (cinco espécimes); enquanto que os estados
mais bem representados por este gênero no IAN foram: Pará (64 amostras), Amazonas (36) e
Roraima (nove amostras). Portanto, esta pesquisa servirá como referência para futuros trabalhos,
tendo em vista que o acervo do Herbário IAN encontra-se disponível para toda a comunidade
científica.
Palavras-chave: BRAHMS. Levantamento. Amazônia
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade
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AS FAMÍLIAS DE BORBOLETAS E MARIPOSAS (INSECTA: LEPIDOPTERA) DA
COLEÇÃO ZOOLÓGICA DIDÁTICO-CIENTÍFICA Dr. JOACHIM ADIS,
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
Ana Lúcia Nunes Gutjahr¹, Carlos Elias de Souza Braga², Wilson Figueiredo de Lima³
¹Professora Doutora. Universidade do Estado do Pará - UEPA /PA. melcam@uol.com.br
²Professor Doutor. Universidade do Estado do Pará – UEPA /PA
³Graduando de Ciências Naturais: Química. Universidade do Estado do Pará – UEPA/PA
RESUMO
A ordem Lepidoptera reúne insetos polinizadores conhecidos popularmente como borboletas e
mariposas. É uma ordem megadiversa com cerca de 150 mil espécies no mundo. No Brasil, existem
71 famílias e mais de 26.000 espécies de lepidópteros, correspondendo a 50% das espécies
Neotropicais. O objetivo deste trabalho é diagnosticar as famílias de Lepidoptera da CZJA e
mapear a procedência dos espécimes do acervo. A coleta de dados foi realizada através de análises
no banco de dados da CZJA, onde encontravam-se as informações necessárias ao estudo. Na CZJA
existem 317 espécimes de Lepidoptera pertencentes a duas subordens: Heterocera e Rhopalocera,
além de um grupo de Microlepidoptera; oito Superfamílias e 12 famílias, que corresponde a 17%
das famílias existentes no Brasil. A família Nymphalidae é a mais abundante no acervo com 105
espécimes ou 33,12% dos lepidópteros do acervo, enquanto Uraniidae e Thyrididae estão
representadas por apenas um exemplar. O mapa de procedência mostra que os lepidópteros da
CZJA são oriundos de 16municípios do Estado do Pará, dos quais se destacam com a maior
abundância, Belém (n=140 espécimes), Benevides (n=52 espécimes) e Portel (n=42 espécimes).
Ressalta-se que a Região Metropolitana de Belém (Belém, Ananindeua, Benevides e Santa
Bárbara) apresenta 10 famílias e corresponde a 63,7% dos espécimes amostrados de lepidópteros
da CZJA. Entre as famílias de Lepidoptera da CZJA, sete são de borboletas e cinco de mariposas.
Conclui-se que o acervo de lepidópteros da CZJA é predominantemente da Região Metropolitana
de Belém e que apesar de jovem (apenas sete anos) a CZJA apresenta uma boa representatividade
de famílias de Lepidópteros brasileiros. No entanto, para melhorar o aferimento da coleção, quanto
à ordem Lepidoptera são necessários estudos e inventários direcionados e recursos humanos
especializado, para esse grupo de insetos que fazem parte da biodiversidade brasileira e amazônica.
Palavras-chave: Amazônia. Biodiversidade. Polinizadores.
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LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS ANFÍBIOS DA ILHA DO MARAJÓ, LESTE DA
AMAZÔNIA
Izadora Emanuelle Costa Silva1, Marcelo José Sturaro2, Ulisses Galatti3
1 Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. cs.izadora@gmail.com.
2 Doutor em Zoologia. Museu Paraense Emílio Goeldi.
3 Doutor em Biologia (Ecologia). Museu Paraense Emílio Goeldi.
RESUMO
A Ilha do Marajó está localizada na foz do Rio Amazonas, entre três áreas de endemismo (Belém,
Xingu e Guiana), compreendendo cerca de 59.044 km² de extensão. Existem alguns estudos sobre
diversidade de vertebrados nessa região (peixes, mamíferos, serpentes e lagartos). Entretanto,
inexiste um trabalho sobre a composição de espécies de anfíbios para a região. O presente estudo
tem como objetivo apresentar uma lista preliminar das espécies de anfíbios e a distribuição do
conhecimento desse grupo entre os municípios que compõem a Ilha do Marajó. Foram examinados
365 especimes provenientes da Ilha (municipios de Afua, Anajas, Breves, Cachoeira do Arari,
Chaves, Muana, Ponta de Pedras, Salvaterra e Santa Cruz do Arari) depositados na Colecao
Herpetologica Osvaldo Rodrigues da Cunha, Museu Paraense Emilio Goeldi, Belem, Para. A
identificação foi feita com ajuda de literatura especializada e comparação com outros espécimes
da Coleção. Até o momento foram identificadas 32 espécies de anfíbios, distribuídas em 17 gêneros
e 6 famílias. Hydrolaetare schmidti foi registrada na Ilha, sendo um novo registro para o Pará. O
estudo apesar de preliminar aponta alta riqueza de espécies para a Ilha do Marajó quando
comparado com outras localidades da região leste da Amazônia. O conhecimento sobre os anfíbios
na Ilha não é homogêneo, sendo concentrado majoritariamente em alguns municípios (Muaná com
15 espécies, Chaves com 13, Ponta de Pedras com 11 e Anajás com nove espécies). Futuros estudos
sobre a diversidade de anfíbios são necessários nessa região, principalmente envolvendo trabalhos
de campo, pois essa região apresenta uma alta riqueza de espécies e o presente conhecimento sobre
esse grupo está concentrado em poucas áreas. Além disso, uma grande pressão antrópica marcada
pela prática de desmatamento, agricultura e criação de gado está modificando as áreas naturais
dessa região, podendo promover extinções locais em áreas ainda não estudadas.
Palavras-chave: biodiversidade.Amazônia.conservação.
Área de interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade
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OS BESOUROS (INSECTA: COLEOPTERA) DA COLEÇÃO ZOOLÓGICA Dr.
JOACHIM ADIS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ: LISTA DE FAMÍLIAS
E OCORRÊNCIA
Carlos Elias de Souza Braga ¹, Ana Lúcia Nunes Gutjahr ², Wilson Figueiredo de Lima³
¹Docente da Universidade do Estado do Pará – UEPA /PA. bragaelias@yahoo.com.br
² Docente da Universidade do Estado do Pará - UEPA /PA
³Graduando de Ciências Naturais: Química – Universidade do Estado do Pará – UEPA/PA
RESUMO
A ordem Coleoptera é considerada o maior agrupamento de seres vivos do planeta, com
aproximadamente 300 mil espécies descritas. Esses animais são conhecidos vulgarmente como
besouros, joaninhas, escaravelhos e vaga-lumes e podem ser encontrados em quase todos os
ambientes terrestres. Os coleópteros são importantes para a manutenção e equilíbrio dos
ecossistemas, por ocuparem diversos nichos. Tais insetos podem ser predadores, fitófagos,
saprófagos, necrófagos, coprófagos e nectários. Este trabalho objetivou realizar um levantamento
das famílias e dos pontos de procedência dos Coleoptera da Coleção Zoológica Didático-Científica
Dr. Joachim Adis, da Universidade do Estado do Pará (CZJA-UEPA). Os Exemplares utilizados
neste trabalho fazem parte do acervo científico da Coleção Zoológica da UEPA. O levantamento
de dados foi realizado através de consulta ao banco de dados da Coleção e das gavetas
entomológica de Coleoptera. Os exemplares foram identificados em Família com auxílio de chaves
dicotômicas e microscópio estereoscópico. O acervo da CZJA-UEPA possui 832 coleópteros,
distribuídos em duas subordens (Adephaga e Polyphaga), 12 superfamílias e 18 famílias. Entre as
subordens a predominante foi de Polyphaga com 787 exemplares (94,5%). As famílias mais
abundantes foram Scarabaeidae (n=188), Chrysomelidae (n=154) e Curculionidae (n=102). A
predominância dessas três famílias se justifica, por estas possuírem espécies bastante comuns na
natureza (rola-bostas, joaninhas e gorgulhos, respectivamente) e, portanto, podem ser encontradas
com facilidade. As menos abundantes foram Lymexylidae (n=1) e Dytiscidae (n=2). Quanto à
procedência, os coleópteros da CZJA-UEPA são oriundos dos estados do Amazonas (n=4),
Maranhão (n=7) e Pará (n=821), 28 municípios e 85 localidades. Apesar da predominância do Pará,
principalmente da Região Metropolitana de Belém (n=365), a CZJA-UEPA apresenta um bom
aferimento, visto que, apesar de ser uma coleção jovem (sete anos), seu acervo já apresenta
exemplares coletados além de sua localidade sede, embora ainda seja exclusivamente amazônico.
Palavras-chave: Coleções científicas. Grupo megadiverso. Entomofauna.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade
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BORBOLETAS DAS FAMÍLIAS RIODINIDAE E LYCAENIDAE (INSECTA:
LEPIDÓPTERA: PAPILIONOIDEA) DE BELEM, PARÁ
Ariam Derryck Rocha da Silva1, William Leslie Overal2
1 Graduando, Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Universidade da Amazônia (UNAMA)
e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) ariam.derryck@gmail.com 2 Ph.D., Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
RESUMO
As borboletas das famílias Riodinidae e Lycaenidae são numerosas e relativamente comuns nas
matas amazônicas, mas ainda são pouco estudadas na região. Porém, muitas espécies não são
sequer descritas ou registradas na Amazônia. Riodinidae tem distribuição predominantemente
neotropical, com 818 espécies no Brasil. Lycaenidae tem distribuição global, com 419 espécies no
Brasil. O objetivo da pesquisa, foi identificar as espécies de Riodinidae e Lycaenidae encontradas
em Belém, especialmente no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e na
reserva de várzea da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). As coletas foram feitas
com puçá (busca ativa), de março a setembro de 2016. Espécimes do acervo entomológico do
MPEG foram analisados. De Riodinidae, o acervo contém 1361 exemplares de 208 espécies, 73
gêneros, a maioria pertecendo ao Pará (89%). Enquanto Lycaenidae, há 397 exemplares de 51
espécies e 34 gêneros. As novas coletas aumentaram significantemente o acervo do museu. Na
várzea, foram coletados 76 exemplares de Riodinidae distribuídos em 27 espécies, 13 gêneros e
sete tribos. De Lycaenidae, foram coletados 21 exemplares de nove espécies, cinco gêneros e uma
tribo. No MPEG, foram coletados 140 exemplares de Riodinidae distribuídos em 44 espécies, 13
gêneros e sete tribos. De Lycaenidae, foram coletados 78 exemplares de 37 espécies, 23 gêneros e
dois tribos. Dez espécies de Riodinidae e uma de Lycaenidae coletadas na várzea não foram
encontradas no MPEG. Também, 27 espécies de Riodinidae e 29 espécies de Lycaenidae coletadas
no MPEG não foram encontradas na várzea. Além disso, foram encontradas duas possíveis espécies
novas no MPEG, uma de cada família investigada. O resultado das coletas indica que as famílias
Riodinidae e Lycaenidae são relativamente comuns em Belém. A ampliação da coleção do MPEG
é importante para conhecer a biodiversidade da Amazônia e para servir de base para estudos
taxonômicos e ecológicos.
Palavras-chave: Diversidade.Inventario biológico. Amazônia.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.
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CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE BOSQUE DE UM MANGUEZAL NA PRAIA
DA CORVINA, SALINOPÓLIS-PA
Raimundo Luiz Morais de Sousa1, Danielle Barbosa Vasconcelos2, Alfredo Márcio Miranda
Cardoso³, Victor Hugo de Souza Costa4, Mauro Márcio Tavares da Silva5
1 Biólogo. Estagiário do Laboratório de Botânica, Embrapa Amazônia Oriental. Email:
raimundo_luiz123@hotmail.com 2 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia –
UNAMA. 3 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA. 4 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.
5 Biólogo, Professor Titular I. Universidade da Amazônia – UNAMA. Grupo de Pesquisas em
Biologia de Crustáceos (CRUSTA).
RESUMO
Os manguezais são considerados ecossistemas de transição entre os ambientes terrestres e
marinhos. Ao longo de toda a costa brasileira, que possui este tipo de ecossistema, há uma grande
distinção em relação as suas características. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar
estruturalmente o bosque do manguezal da Corvina (Salinópolis, Pará). A estrutura vegetal foi
aferida através da metodologia de parcelas, atribuindo cinco parcelas que mediam 20 x 20 m. Fez-
se uso de fita métrica para mensurar a Circunferência à Altura do Peito (CAP) e, posteriormente,
utilizou-se da fórmula DAP = CAP/π para cálculo do Diâmetro à Altura do Peito (DAP), além de
mensurar a Altura Estimada (AE) das árvores. Para a tabulação de dados utilizou-se o programa
EXCEL 2010. Em cada parcela mensurou-se 20 árvores. Com isso, das cinco parcelas selecionadas,
apenas a de número um apresentou ocorrência do gênero Avicennia L., com presença de três
indivíduos (15%). As demais apresentaram dominância total do gênero Rhizophora L.(100%).
Quanto ao total de árvores mensuradas nesta pesquisa, 97% pertence à Rhizophora e apenas 3% a
Avicennia. A parcela um (01) apresentou a menor média de AE (9,20 m) e a parcela cinco (05)
apresentou maior média de AE (13,40 m). Já a parcela dois (02) mostrou menor média de DAP
(5,57 cm) e a parcela cinco (05) a maior média de DAP (10,22cm). As parcelas um (01) e dois (02),
que se localizam mais próximas à borda do manguezal possuem menor desenvolvimento estrutural
em relação às parcelas mais internas. Neste sentido, os resultados demonstram que o manguezal
estudado está passando por uma transição, de bosque jovem para bosque adulto, e que
possivelmente, fatores como a exploração da madeira e o despejo irregular de lixo, podem estar
dificultando o crescimento das árvores nas parcelas mais externas do manguezal.
Palavras-chave:Rhizophora. Avicennia. Composição de Bosque.
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.
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NOVO REGISTRO DE Osteocephalus castaneicola MORAVEC, APARICIO,
GUERRERO-REINHARD, CALDERÓN, JUNGFER & GVOZDÍK, 2009, (ANURA:
HYLIDAE): MORFOLOGIA E BARCODE
Matheus de Almeida Carvalho1, Pedro Luiz Vieira Peloso2, Marcelo José Sturaro2
1 Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia.
Universidade do Estado do Pará. matheusdecarvalho@live.com. 2 Doutor em Zoologia. Museu Paraense Emílio Goeldi.
.
RESUMO
Osteocephalus Steindachner, 1862 atualmente compreende 24 espécies, ocorrendo na Amazônia e
Escudo das Guianas. Osteocephalus castaneicola Moravec, Aparicio, Guerrero-Reinhard,
Calderón, Jungfer & Gvodzik, 2009 foi descrita de San Antonio de Filadelfia, Província de
Manuripi, Departamento Pando, Bolívia, mas atualmente existem alguns registros dessa espécie
para o Peru, Bolívia e Brasil (Acre, oeste do Amazonas e norte de Rondônia). Essa espécie é
semelhante morfologicamente à O. leprieurii (Duméril & Bibron,1841), mas análises filogenéticas
moleculares apontam queO. castaneicolapertence ao grupo O. planiceps (O. deridens Jungfer,
Ron, Seipp, Almendáriz, 2000; O. fuscifacies Jungfer, Ron, Seipp, Almendáriz, 2000; O. leoniae
Jungfer& Lehr, 2001; e O. planiceps Cope, 1874). Durante expedições entre 2007 e 2009, em Porto
Urucu (4°25’S e 65°24’W), Coari, Amazonas, alguns espécimes de Osteocephalus foram coletados
e depositados na Coleção Herpetológica Osvaldo Rodrigues da Cunha, Museu Paraense Emilio
Goeldi (MPEG). Esses espécimes foram identificados como O. leprieurii. O presente estudo visou
reanalisar a identificação dos espécimes de O. leprieurii coletados em Porto Urucu. Foram
utilizadas duas técnicas para a identificação, uma através da morfologia dos espécimes; e outra
através da técnica de DNA barcode. Nas análises morfológicas, os espécimes foram identificados
utilizando literatura especializada e comparações com material da coleção do MPEG. Na análise
molecular, foi realizada a extração de DNA e a amplificação do gene mitocondrial ribossomal
Subunidade 16S através de PCR de uma amostra de tecido (MPEG 26385). A ferramenta 16S
Biodiveristy, implementada no Geneious, foi utilizada para a identificação molecular. Ambas as
evidências (morfológica e molecular) são congruentes e indicam que os espécimes de Porto Urucu
examinados são O. castaneicola, tratando de um novo registro da espécie no Brasil. Esse registro
estende a distribuição dessa espécie em cerca de 740 km da localidade mais ao norte conhecida. O
presente estudo destaca a necessidade de trabalhos focando a distribuição das espécies, através de
mais de uma ferramenta de identificação.
Palavras-chave: Anfíbios. Conservação. Distribuição
Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade
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LEVANTAMENTO DE PLANTAS TÓXICAS DO HERBÁRIO IAN, EMBRAPA
AMAZÔNIA ORIENTAL: EUPHORBIACEAE JUSS
Gabriely dos Santos1, Jone Clebson Ribeiro Mendes2,Sebastião Ribeiro Xavier Júnior3, Silvane
Tavares Rodrigues4
1Acadêmica de Farmácia. Universidade Federal do Pará. gabrielydossantos69@gmail.com
2Biólogo, Mestrando em Ciências Biológicas – Botânica Tropical. Museu Paraense Emilio
Goeldi. jhonnie321@hotmail.com
3Biólogo, Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. EMBRAPA Amazônia
Oriental. sjunior.embrapa@gmail.com
4Bióloga, Mestre em Criptógamos. EMBRAPA Amazônia Oriental.
silvane.rodrigues@embrapa.br
RESUMO
Euphorbiaceae Juss. é reconhecida como uma das maiores e mais complexas famílias das
Angiospermas, com cerca de 6.300 espécies e 245 gêneros. Assume posição de destaque nos
trópicos e subtrópicos, especialmente nos continentes americano e africano com poucos gêneros
extratropicais. Muitas espécies apresentam alto grau de toxicidade e vem gerando intoxicações em
humanos e animais. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento das plantas tóxicas
pertencentes a Euphorbiaceae no acervo do herbário IAN, Embrapa Amazônia Oriental. Foi
consultada literatura especializada que indicava a toxicidade de espécies dessa família, seguido de
estudo comparativo com material herborizado do herbário IAN, filtrado do Sistema BRAHMS. No
momento, foram listadas 14 espécies: Croton cajucara Benth., Manihot esculenta Crantz., Manihot
glaziovii Müll., Jatropha gossypiifolia L., Jatropha curcas L., Jatropha multifida L., Ricinus
communis L., Pedilanthus tithymaloides L., Aleurites moluccanus L., Cnidoscolus phyllacanthus
Müll., Cnidoscolus urens L., Euphorbia pulcherrima wild., Euphorbia cotinifolia L., Ditaxis
desertorum Pax et K. Hoffm., possuindo efeitos nocivos frequentes, entre estes, irritação na pele e
mucosas, sensação de queimadura, dor, forte prurido, cólicas abdominais, náuseas, vômito e
diarréia. Destaca-se a importância da realização de estudos toxicológicos, fitoquímicos e
farmacológicos sistematizados para promoção da profilaxia e consequente redução no número de
casos de intoxicação por esta família botânica. Sendo assim, o presente trabalho deverá ter
continuidade a fim de esclarecer a relação risco/benefício quanto ao consumo e manuseio dessas
plantas pelas pessoas.
Palavras-chave: Coleção botânica. Espécies tóxicas.Acervo.
Área de Interesse do Simpósio: Ecotoxicologia
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ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO EM COMUNIDADE TRADICIONAL NA ILHA
DO MOSQUEIRO, BELÉM-PARÁ
Ulliane de Oliveira Mesquita1, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins2, Karina de Nazaré Lima
Alves3
1,3 Graduandas em Ciências Naturais - Biologia. Universidade do Estado do Pará.
ullianemesquita@hotmail.com. 2Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
A etnofarmacologia preocupa-se em explorar os princípios biologicamente ativos utilizados por populações. Objetivou-se analisar os usos terapêuticos de plantas na comunidade Caruaru, ilha do Mosqueiro, Belém-PA, e verificar a composição química e atividade biológica das mesmas em literaturas. Houve uma visita piloto para reconhecimento da área e em seguida, reunião para assinatura do Termo de Anuência Prévia (TAP) pelo líder comunitário. Seis excursões foram realizadas para coleta de dados socioeconômicos, quanto aos usos de plantas e coleta botânica. As amostras foram identificadas através de chaves de identificação e de artigos específicos assim como por comparação de exsicatas do Herbário Virtual da Flora e dos Fungos e The New York Botanical Garden. As mesmas encontram-se no herbário Marlene Freitas da Silva (MFS). Consultou-se os bancos de dados Scielo, Scopus e Pubmed para verificar a existência das atividades reportadas para as espécies encontradas na comunidade. Foram entrevistados 11 mulheres e quatro homens entre 21 e 80 anos. Dentre um total de dezesseis famílias, Fabaceae (3) foi mais representativa. Registrou-se 20 etnoespécies, sendo 18 dessas, com atividades farmacológicas comprovadas na literatura e similares às indicadas na comunidade. Destacaram-se as ações anti-inflamatória, antibacteriana e antioxidante. A folha é o órgão mais usado (nove) e a via oral foi a forma mais frequente (85%). A forma de preparo se deu através de chá por decocção (65%), sem informações sobre a quantidade a ser administrada, e a duração do tratamento. Cinnamomumverum J.Presl, Eleutherinebulbosa (Mill.) Urb. e Anacardiumoccidentale L. foram as espécies com maior consenso de uso (UC-0,2). O conhecimento da comunidade demonstra a sua riqueza cultural e sua dependência para com os recursos do ambiente assim como se mostra importante fonte de informações sobre plantas que podem futuramente ter aplicação terapêutica convencional. Daí a necessidade de elevar-se os esforços em mais pesquisas etnofarmacológicas.
Palavras-chave: Amazônia. Conhecimento tradicional. Planta medicinal.
Área de Interesse do Simpósio: Etnociências
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AS PLANTAS COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DE ABAETETUBA, PA
Thyago Gonçalves Miranda1, Gabriele de Fátima Rodrigues2, Tássia Toyoi Gomes Takashima1,
Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins3
1Mestrando(a) em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará.
thyagomiran@hotmail.com 2Graduanda em Farmácia. Universidade da Amazônia.
3Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará
RESUMO
A sociobiodiversidade surge por meio da relação da diversidade biológica com a cultural, e o
extrativismo é a principal forma de obtenção desses recursos na Amazônia. Nesse contexto as
feiras livres ganham importância para estudos por que reúnem uma gama de elementos integrantes
da biodiversidade. O trabalho teve como objetivo identificar os recursos vegetais presentes na feira
livre de Abaetetuba-PA, analisando a pressão de uso das espécies amazônicas mais
comercializadas, fornecendo indicações para prioridades de conservação. O estudo foi realizado na
feira livre do município de Abaetetuba-PA, localizada na sede da cidade. Realizou-se um estudo
etnográfico e entrevistas dialogadas direcionadas por questionários semiestruturados com 51
feirantes. Na identificação das espécies, todas foram fotografadas e comparadas com literaturas
especializadas, bem como com exsicatas do Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. Utilizou-se a
técnica de listagem livre para realizar-se o cálculo do Índice de Saliência Cultural (IS). Também
se calculou a Pressão de Uso (PU) e o Índice de Sensibilidade a Extração (ISbE). Foram registradas
71 espécies, distribuídas em 51 gêneros e 35 famílias botânicas. As espécies que se destacaram
pelos índices são todas oriundas do extrativismo, o jucá (Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L. P.
Queiroz) e o buçu (Manicaria saccifera Gaertn.). O jucá com PU=7, IS= 0.015 e ISbE=33%,
enquanto o buçu com PU=6, IS= 0.016 e ISbE= 66%. Em termos de conservação, caso a
intensidade da extração e comercialização permaneça como está possivelmente estas poderão se
enquadrar em alguma categoria de ameaça pelo menos a nível local.
Palavras-chaves: Sensibilidade. Extração. Pressão de uso.
Área de interesse do simpósio: Etnociências
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PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO SOBRE O USO
DE PLANTAS MEDICINAIS EM DUAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE SALVATERRA, PARÁ
Barboza, Augusto Cezar1, Amador, Maianne do Socorro Miranda1, Tavares-Martins, Ana Cláudia
Caldeira2
1 Graduandos do curso de licenciatura plena em CN - Biologia. Universidade do Estado do Pará.
E-mail: augustoczar@outlook.com; maianne91miranda@gmail.com. 2 Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará. E-mail: tavaresmartins7@gmail.com
RESUMO
O uso das plantas medicinais é uma pratica antiga que se confunde com a origem das sociedades
humanas. Através do convívio familiar, os educandos podem assimilar saberes e construírem
percepções sobre a medicina natural. Portanto, estudar as percepções possibilita descobrir como
ocorre a transmissão dos saberes relativos às ervas medicinais. A influência da medicina moderna,
a devastação ambiental e o desinteresse dos jovens, são fatores que ameaçam a perpetuação da
terapia natural. Diante dessa problemática, este estudo investiga como os estudantes adquirem o
conhecimento sobre plantas medicinais e a conformidade desses saberes com a literatura
cientifica.O estudo objetivou analisar as percepções acerca de plantas medicinais entre os
educandos do 1º ano do ensino médio em duas escolas públicas do Município de Salvaterra, Pará.
A pesquisa caracterizou-se como quantitativa, mediante a análise de 191 questionários foram
verificadas informações que os alunos possuem acerca das plantas medicinais. Os resultados
indicam que a maioria dos entrevistados são conhecedores dos benefícios da fitoterapia, ao total os
estudantes citaram 88 etnoespécies e seus respectivos usos medicinais. Geralmente, esses usos
indicados estão de acordo a literatura cientifica. Contudo, ficou evidente que a sabedoria popular
concernente a fitoterapia, está se perdendo entre os estudantes do espaço urbano, pois nesse espaço
os jovens priorizam medicamentos industrializados ao invés de fitoterápicos. No espaço rural
observou-se que 107 educandos apresentam um conhecimento mais abrangente em relação a
fitoterapia, revelando que os saberes se mantêm através da oralidade e da prática. Nestes ambientes
rurais 92,98% dos alunos relataram que aprenderam com algum familiar mais velho. As percepções
observadas, demonstram que a cultura relacionada à fitoterapia, exerce influência no cotidiano da
maioria dos alunos de diferentes comunidades. Além disso, foi possível constatar que os educandos
possuem convívio com a natureza em razão da ampla disposição de recursos naturais para fins
terapêuticos.
Palavras-chave: Conhecimento rural x urbano. Medicina caseira. Fitoterapia.
Área de Interesse do Simpósio: Medicina Ambiental
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AÇÃO DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Mycobacterium phlei: COMPARAÇÃO
ENTRE DIFERENTES TÉCNICAS DE DIFUSÃO EM ÁGAR
Aline Nunes Saraiva1; Brennda Pérola Barreto Farinha2; Helton Correa Alves3; César Marques4;
Sheyla Mara de A. Ribeiro5
1Acadêmica de Biomedicina, Universidade Federal do Pará (UFPA), aline.n.saraiva@gmail.com
2Acadêmica de Biomedicina, UFPA; 3Acadêmico de Enfermagem, UFPA
4Acadêmico de Biologia, UFPA; 5Profa. Doutora em Microbiologia, UFPA
RESUMO
A pesquisa por substâncias capazes de inibir microrganismos que tornam-se continuamente
resistentes aos antibióticos comerciais, tem sido constante na área de microbiologia. Plantas
medicinais são uma alternativa para a produção dessas substâncias. Vários métodos são usados
para avaliar a atividade antimicrobiana de extratos vegetais, sendo o de difusão em ágar um dos
mais utilizados. Este método pode ser realizado através de diferentes técnicas, como a técnica de
disco de papel e a de poço. Este estudo objetivou comparar essas duas técnicas na avaliação da
atividade antibacteriana de plantas medicinais ocorrentes na Amazônia. Extratos etanólicos foram
obtidos a partir de plantas popularmente conhecidas como Canarana, Rinchão, Noni e Jucá e
testados contra Mycobacterium phlei. Placas de Petri contendo o meio ágar Mueller-Hinton foram
perfuradas com poços de 6mm de diâmetro e em seguida inoculadas com uma suspensão de M.
phlei na concentração de 107UFC/mL. Posteriormente, cada poço foi preenchido com 20μL de cada
extrato vegetal na concentração de 10mg/mL. Discos de papel com 6mm de diâmetro também
foram impregnados com os extratos e depositados sobre o meio inoculado. Os experimentos foram
incubados a 36°C por 24h e os resultados avaliados pelo tamanho dos halos de inibição em torno
dos poços e discos. Observou-se que a técnica de poço mostrou maior sensibilidade na detecção da
ação inibitória dos extratos vegetais avaliados, com halos de 14mm, 12mm, 17mm e 19mm para
Canarana, Rinchão, Noni e Jucá, respectivamente. A técnica de disco permitiu detectar ação
inibitória somente para o extrato de Jucá, com halo inibitório de 11mm. Estes dados mostram que
dependendo da técnica utilizada os resultados podem diferir completamente, inclusive
determinando a ineficiência de extratos com significativo potencial inibitório. Estes resultados
permitem concluir que a técnica de poço é a mais adequada para avaliar a atividade antimicrobiana
de extratos etanólicos de plantas medicinais.
Palavras-chave: Atividade antimicrobiana. Teste de difusão em ágar. Mycobacterium phlei.
Área de Interesse do Simpósio: Microbiologia ambiental
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FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES NO DESENVOLVIMENTO DE
PLANTAS VASCULARES TROPICAIS
Fábio Alexandre Oliveira Teixeira Filho1, Arianne Flexa de Castro2, Roberta Macedo Cerqueira3,
Sílvia Fernanda Mardegan4
1 Graduando em Bacharelado em Ciências Biológicas. Laboratório de Sistemática e Ecologia
Vegetal – ICB/UFPA. fabio.alexoliver@gmail.com 2 Graduando em Bacharelado em Ciências Biológicas. Laboratório de Sistemática e Ecologia
Vegetal – ICB/UFPA 3 Pós-doutorado em Ciências Ambientais – UEPA. Laboratório de Sistemática e Ecologia Vegetal
– ICB/UFPA
4 Pós-doutorado em Ciências – CENA/ USP. Laboratório de Sistemática e Ecologia Vegetal –
ICB/UFPA
RESUMO
Aproximadamente 90 % das plantas vasculares terrestres desenvolvem associações simbióticas
com fungos presentes nos solos. Tais associações são de grande importância no desenvolvimento
da planta, uma vez que aumentam a área de absorção de água e nutrientes, resultando em maior
produção de biomassa vegetal. É objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência da simbiose
com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) no crescimento de três espécies vasculares tropicais:
Urochloa brizantha (Poaceae), Cedrela fissilis (Meliaceae) e Senna multijuga (Fabaceae). Em casa
de vegetação, realizou-se um experimento de blocos inteiramente casualizados, onde as três
espécies receberam (FMA+) ou não (FMA-) inóculos de FMAs. O crescimento foi avaliado por
meio da determinação da massa seca total (MST) e sua alocação nas folhas, ramos e raízes, bem
como a taxa de crescimento relativo (TCR) das plantas. A colonização das raízes por FMAs foi
baixa, ocorrendo apenas em C. fissilis e S. multijuga, que apresentaram responsividade variada
entre os indivíduos inoculados. U. brizantha apresentou as maiores MST e TCR dentre as três
espécies comparadas. A baixa micorrização e as respostas variadas à inoculação dos FMAs
refletiram na ausência de variação significativa na MST entre os tratamentos de S. multijuga,
mesmo havendo evidências de maior alocação de biomassa nas folhas, caule e raízes de suas plantas
FMA+. C. fissilis foi a única espécie que apresentou diferenças significativas entre tratamentos,
sendo que suas plantas FMA+ apresentaram maior MST e investimento em folhasque as plantas
FMA-. Além disso, a colonização por FMAs evidenciou o aumento no investimento de biomassa
em caules e raízes. Em relação à TCR, C. fissilis foi a única espécie que diferiu entre os tratamentos,
com as plantas FMA+ crescendo cerca de 65% mais rápido que as FMA-. Apesar da responsividade
variada, concluímos que a micorrização favoreceu o desenvolvimento das duas espécies arbóreas
estudadas.
Palavras-chave: Alocação de biomassa; micorrizas; taxa de crescimento relativo.
Área de Interesse do Simpósio: Microbiologia Ambiental
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ORGANIZAÇÃO E REGISTRO DA CARPOTECA DO HERBÁRIO NORMÉLIA
VASCONCELLOS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARÁ)
Gabriel Costa Oliveira1, Raimundo Balieiro Lopes Neto2, Roberta Macedo Cerqueira3
1 Aluno de graduação de Bacharelado em Ciências Biológicas. Instituto de Ciências Biológicas
(Universidade Federal do Pará). anunac14@gmail.com. 2 Aluno de graduação de Bacharelado em Ciências Biológicas. Instituto de Ciências Biológicas
(Universidade Federal do Pará). 3 Doutora em Biologia Vegetal. Instituto de Ciências Biológicas (Universidade Federal do Pará).
RESUMO
Carpotecas são coleções científicas e didáticas que possibilitam o conhecimento acerca das floras
locais com grande importância na identificação correta das espécies. Fornecem uma base para
estudos taxonômicos e de sistemática vegetal, sendo essenciais para o treinamento e formação dos
profissionais da área da botânica. Compreendem as atividades relacionadas à conservação de
frutos, flores e outras estruturas relacionadas as angiospermas em meio liquido (Álcool 70%) , além
da sua respectiva organização, manutenção e geralmente fazem parte de herbários. Nesse trabalho
foram analisadas 271 amostras (com 26 ordens, 51 famílias, 128 gêneros e 160 espécies)
provenientes da Carpoteca do Herbário Normélia Vasconcellos (ICB – UFPA), que encontravam-
se sem um sistema de padronização dispersas pelo herbário aleatoriamente. As amostras foram
organizadas dentro do espaço do herbário em estantes via numeração e registradas em planilhas
digitais a fim de aperfeiçoar sua futura utilização. As Ordens mais representativas foram
Malpighiales, Sapindales e Lamiales, com 6, 5 e 4 famílias, respectivamente. Em relação ao
número de amostras, as famílias mais representativas foram Fabaceae (34), Arecaceae (26),
Anacardiaceae (23), Orchidaceae (21) e Malvaceae (15); Fabaceae e Orchidaceae são as que
possuem mais espécies representadas, com 29 e 19, respectivamente. Foram identificadas espécies
com importante valor econômico como Anacardium occidentale L. (cajueiro), Euterpe oleracea
Mart. (açaizeiro), Mangifera indica L. (mangueira), Theobroma cacao L. (cacau),Theobroma
grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K. Schum. (cupuaçu). Além de espécies com importância
histórica e regional como Bixa orellana (Urucum) e Carapa guianensis Aubl.( Andiroba). A
reorganização implementada permitiu o melhor conhecimento dos dados disponíveis na carpoteca
do Herbário Normelia Vasconcellos, possibilitando seu uso como material de pesquisa e ensino
para futuros alunos e pesquisadores.
Palavras-chave: Coleções Científicas. Taxonomia. Diversidade.
Área de Interesse do Simpósio: Sistemática e Biogeografia.
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A HISTORICIDADE DA RADIOTIVIDADE COMO MÉTODO DE ENSINO E
APREDIZAGEM DE QUÍMICA
Brenda Letícia da Silva Leite1, Ana Cláudia de Sousa Araújo2, Lana Raíssa Maciel do
Nascimento3, Alan Moreira dos Santos4, André Cutrim Carvalho5
1 Acadêmica de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. DCNA/UEPA.
Email: brendachemistry@gmail.com 2 Especializanda em Educação Ambiental e Sustentabilidade. NUMA/UFPA. 3 Especializanda em Educação Ambiental e Sustentabilidade. NUMA/UFPA.
4 Acadêmico de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. DCNA/UEPA. 5 Doutor em Desenvolvimento Econômico e Pós-Doutor em Economia pelo IE/UNICAMP.
FACECON/UFPA.
RESUMO
A radioatividade é um fenômeno pelo qual núcleos atômicos de alguns elementos sofrem
transformações e emitem energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética, podendo
nesse processo, formar novos elementos químicos. Esta temática foi escolhida após aplicação de
um questionário para alunos do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública, onde foi
apontada como um assunto de difícil compreensão pelos mesmos. Tendo em vista a necessidade
de transmitir conhecimento através da contextualização histórica, conhecendo os caminhos
percorridos no processo de ensino-aprendizagem, foi realizada a oficina: “A História da
Radioatividade: um recurso didático para o Ensino de Química”, com o objetivo de abordar a
história da radioatividade, sua aplicabilidade no cotidiano do aluno e no desenvolvimento
científico. Foi aplicada em três etapas: teoria, prática e avaliativa. Durante a primeira etapa, foi
trabalhado o histórico da radioatividade, desde seu surgimento até sua aplicação no cotidiano,
bem como o perfil do cientista. Após isto, iniciou-se a segunda etapa com a aplicação do jogo
“Descobrindo a Radioatividade”, cuja dinâmica consistia em um jogo de perguntas e respostas
sobre o conteúdo explicitado na primeira etapa. Dividiu-se a turma em quatro equipes. As
questões eram discutidas em cada grupo e depois socializadas. A partir das respostas dos alunos,
construiu-se, no quadro branco, com as respostas do grupo. Na última etapa, foi aplicado um
questionário para saber as impressões dos alunos a respeito da oficina. Foi verificado que todos
os 30 alunos, de ambos os sexos, aprovaram tanto o uso do jogo como recurso didático, quanto a
utilização da História da Ciência para a aprendizagem de química. Concluímos que a oficina
facilitou o processo de aprendizagem por meio de processos de associação, melhorando a
significação do conteúdo de Química pelos os estudantes.
Palavras-chave: História da Ciência, Ensino, Contextualização.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Química
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IMAGEM ORBITAL NA IDENTIFICAÇÃO DE RESPOSTAS TÉRMICAS COM
DIFERENTES PADRÕES DE USO E COBERTURA NO MUNICÍPIO DE MOJUÍ DOS
CAMPOS, PARÁ
Thiago da Silva Soares1, Leonardo Sousa dos Santos2, Carlos Benedito Barreiros Gutierrez3,
Altem Nascimento Pontes4, Lucieta Guerreiro Martorano5
1Engenheiro Ambiental, UEPA. Discente de Especialização do Curso de Geoprocessamento
Aplicado, FACI. E-mail: thiagoseraos@gmail.com. 2Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail:
leonardocbmpa@yahoo.com.br. 3Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil.
E-mail: cbbg@ig.com.br. 4Professor e Pesquisador do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais, Universidade do
Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail: altempontes@hotmail.com. 5Pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Amazônia
Oriental, Brasil. e-mail: lucieta.martorano@embrapa.br.
RESUMO
Os dados de sensoriamento remoto no Infravermelho Termal fornecem medições de fluxos de
energia da superfície, como as de Temperatura da Superfície Terrestre (TST). O objetivo deste
trabalho foi analisar respostas térmicas a partir de sensor infravermelho orbital em diferentes
padrões de uso e cobertura da terra no município Mojuí dos Campos, Estado do Pará. Para estimar
e avaliar os dados de Temperatura de Superfície Terrestre utilizou-se os softwares PCI Geomática
e QGis 2.8 e imagens do sensor Thermal Infrared Sensor, a bordo do satélite Landsat-8.Para as
análises de TST foram extraídos os valores de TST de 6.000 pontos aleatórios, bem como 62.077,
correspondentes aos centróides do plano de informação de uso e cobertura do solo da área de
estudo. Os resultados apontaram maior variabilidade espacial de TST em função da
heterogeneidade do uso e cobertura da terra, como por exemplo, nas áreas de agricultura anual e
pasto que registraram 6,2 ºC e 7,3ºC acima das suas médias de TST da área em estudo. A floresta
apresentou comportamento distinto, com temperaturas variando de 28,3°C (mínima) a 39,9° C
(máxima). Comparando os tipos de uso e cobertura da Terra e as faixas de temperaturas mais
amenas, observa-se que há uma redução da TST em razão da presença de áreas florestais contínuas,
em especial a sudoeste do município Mojuí dos Campos. A área urbana não experimenta uma
grande variação TST, devido à natureza seca de materiais urbanos não-evapotranspirativa,
enquanto que nas áreas com cobertura vegetal observa-se maior desvio-padrão dos valores de TST
(1,43) em comparação com outros tipos de cobertura da terra, indicando a heterogeneidade das
copas das árvores. Conclui-se que na área em análise a manutenção da cobertura florestal reduz as
amplitudes térmicas. Por outro lado, em extensas áreas com pastagem e agricultura anual há
maiores variações espaciais da TST.
Palavras-Chave: Landsat-8. Sensoriamento Remoto. Temperatura de Superfície.
Eixo temático:Geotecnia Ambiental.
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AS IMPLICAÇÕES TÉRMICAS SOBRE A CIDADE DE PALMAS-TO
Thyago Phellip França Freitas1, Ruberval Rodrigues de Sousa2,
1 Doutorando em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável - UFMG. Mestre em Ciências
do Ambiente - UFT. Centro Universitário Luterano de Palmas e SEDUC-TO.
thyagophellip@ceulp.edu.br 2 Doutorando em Letras pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Mestre em
Desenvolvimento Local – UCDB. UFT e SEDUC-TO. rubervalrs@gmail.com
RESUMO
Palmas – TO é uma das 3 novas cidades planejadas do século passado, junto a Brasília e Goiânia.
A capital do estado do Tocantins é considerada a última capital planejada do século XX,
constituindo-se como uma nova cidade ou cidade ex-nihilo, atendendo aos ensejos sociopolíticos,
sendo criada por meio da constituição de 1988. Apesar de a cidade já ter mais de 25 anos, apresenta
problemas socioambientais e urbanos semelhantes à de grandes capitais brasileiras. Como todas as
cidades em franco crescimento, Palmas sofre com a supressão da vegetação nativa,
impermeabilização do solo, além do aumento do tráfego e da poluição, tendendo assim à elevação
da temperatura local. No que tange aos aspectos metodológicos utilizou-se a coleta de dados por
meio de estações fixas com termohigrômetros alocados em abrigos elevados a 1,5 m de altura em
8 áreas da cidade. Utilizaram-se ainda coletas móveis, sendo utilizados termohigrômetros alocados
em abrigos conduzidos por veículo que percorreram a cidade nos eixos Norte, Sul, Leste e Oeste
da capital com velocidade máxima de 40 km. Foi realizada ainda a análise rítmica e os dados foram
interpolados por meio do software Arcgis®. Os resultados apontaram um maior aquecimento nas
Avenidas JK e Teotônio Segurado em virtude da alta concentração de fluxo de pessoas e veículo,
densidade populacional e ocupação máxima próxima a essas avenidas, pouca presença de massa
arbórea, implicando em um aquecimento das superfícies expostas à radiação solar. Sendo este
acúmulo de calor causado pela localização próxima a áreas de comércio e serviços de grande
tráfego, com vegetações de pequeno porte, sem copa densa ou com espécies inapropriadas. Sendo
assim, pode-se entender, que esse comportamento é o aumento do aquecimento na cidade de
Palmas/TO, os quais não foram observados no planejamento ou não foram postos em prática,
causando desta forma o aumento da temperatura.
Palavras-chave: Clima Urbano. Conforto térmico. Palmas.
Área de Interesse do Simpósio: Mudanças Climáticas.
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UMA ABORDAGEM NO ENSINO MÉDIO SOBRE OS METAIS PESADOS E A
RELAÇÃO COM AS PILHAS E BATERIAS
Edinelma Bispo Gomes1, Tânia Roberta Costa de Oliveira2
1 Graduanda de Ciências Naturais-Química- Universidade do Estado do Pará.
E-mail: nelma.gomes93@gmail.com 2Graduada em Ciências Biológicas- Universidade Federal do Pará.
RESUMO
O resíduoeletroeletrônico é um grande desafio para sociedade atual. O consumismo tornou-se
recorrente, principalmente com a prática da obsolescência programada, a qual é perversa e “torna
o novo em obsoleto em pouco tempo” com a justificativa de um crescimento econômico. Muitos
desses materiais, principalmente as baterias de celulares e as pilhas, contêm metais pesados que
são substâncias tóxicas nocivas à saúde por apresentarem massa atômica elevada. A toxidade está
relacionada à forma em que os metais são encontrados e a predisponibilidade deles. O trabalho teve
como objetivo discutir as problemáticas que esses metais podem ocasionar ao meio ambiente e à
sociedade. Houve a realização de uma oficina com uma turma da 1ª série do Ensino Médio em uma
escola pública. Logo após foi aplicado um questionário com 20 alunos, contendo três perguntas, e
que buscou investigar a percepção desses a respeito da temática apresentada. Os metais são
importantes sendo 14 destes (Ca, K, Na, Mg, Fe, Zn, Cu, Sn, V, Cr, Mn, Mo, Co e Ni) essenciais
para o organismo. Outros, tais como Hg, Cd e Pb, são prejudiciais à saúde, inclusive alguns dos
tidos como importantes, em grandes quantidades, tornam-se prejudiciais. O descarte inadequado
dos resíduos residenciais e, principalmente, dos industriais, são as fontes de lançamentos dessas
substâncias tóxicas no solo e ambientes aquáticos. Quando ingerida água ou algum alimento
contaminado, existem riscos à saúde, pois os metais pesados distribuem-se pelo organismo, afetam
vários órgãos e alteram os processos bioquímicos. Com o questionário, constatou-se que 70% dos
alunos desconheciam a caracterização dos metais pesados, 80% não responderam quais os danos
destes metais ao organismo e 90% confirmaram estar mais conscientizados após a abordagem
quanto ao descarte adequado. A partir dos esclarecimentos sobre essas substâncias, foi possível
induzir a maioria dos alunos a repensar suas práticas cotidianas e incentivá-los a dar um destino
correto aos resíduos.
Palavras-chave: Resíduos eletroeletrônicos. Metais Pesados. Impactos Ambientais.
Área de Interesse do Simpósio: Química Ambiental
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CONDIÇÕES HÍDRICAS E TÉRMICAS EM DIFERENTES PADRÕES DE USO E
COBERTURA DO SOLO NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS E SEU
ENTORNO, ESTADO DO PARÁ
Leonardo Sousa dos Santos1, Lucieta Guerreiro Martorano2; Altem Nascimento Pontes3, Carlos
Benedito Barreiros Gutierrez4, Sarah Suely Alves Batalha5
1Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail:
leonardocbmpa@yahoo.com.br. 2Pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Amazônia
Oriental, Brasil. e-mail: lucieta.martorano@embrapa.br. 3Professor e Pesquisador do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais, Universidade do
Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail: altempontes@hotmail.com. 4Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil.
E-mail: cbbg@ig.com.br. 5Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento,
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Brasil. e-mail: ssa.batalha@gmail.com.
RESUMO
O uso de um conjunto de dados multisensor orbital, com enfoque na Amazônia, onde há uma
carência enorme de informações com maior precisão, têm permitido novas aplicações em espaços
urbanos, modificações no uso do solo, hidrografia e temperatura da superfície. O objetivo do
trabalho foi identificar e avaliar condições hídricas e térmicas a partir de sensores orbitais e
termografia infravermelho na Floresta Nacional do Tapajós (FNT) e seu entorno (AE), associada a
fatores de pressão antrópica na Amazônia. Na delimitação das bacias, rede de drenagem,
declividade, altimetria e orientação do terreno utilizou-se o Modelo Digital de Elevação (MDE) e
para termografia os sensores “Thermal Infrared” dos satélites Landsat 5 e 8 através dos softwares
PCI Geomática 2015 e o QGis 2.8. Fez-se campanha de campo para obtenção de imagens térmicas
na câmera “Thermo Vision”- A320. Verificou-se que a rede de drenagem da área possui 1.269
canais de 1ª ordem, 330 canais de 2ª ordem, 70 canais de 3ª, 16 canais de 4ª e 5 canais de 5ª ordem.
A rede de drenagem é dendrítica, possuindo alto grau de ramificação e maior número de nascentes
está na AE. Os resultados apontaram maior variabilidade de Temperatura de Superfície Terrestre
(TST) em função da heterogeneidade do uso da terra. Em área de floretas, vegetação secundária,
pasto, agricultura anual as maiores variações de TST chegaram a valores de 25ºC, 26ºC, 35ºC e
33ºC, respectivamente. A amplitude térmica na FNT foi de 5ºC e na AE de 20ºC, indicando perdas
na cobertura vegetal, principalmente a nordeste da FNT+AE. Conclui-se que na FNT a manutenção
da cobertura florestal reduz as amplitudes térmicas. Por outro lado, as extensas áreas com pastagens
e cultivos apresentam as maiores variações espaciais da TST que podem comprometer o
microclima e ameaçar a manutenção dos corpos d´água ao norte e a sul da FNT+AE.
Palavras-chave: Recursos Hídricos. Delimitação Automática de Bacias. Sensoriamento Remoto, Correção
Atmosférica.
Eixo temático:Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.
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ANÁLISE TEMPORAL (2004, 2006, 2008, 2014) DA COBERTURA VEGETAL DO RIO
URAIM E ÁREAS ADJACENTES DO PERÍMETRO URBANO, MUNICÍPIO DE
PARAGOMINAS- PA
Amanda Fonseca Lopes1, Ana Thaynara Freitas de Oliveira2
1 Graduada em Engenharia Ambiental. Universidade do estado do Pará-
UEPA.amandaflopes@hotmail.com. 2 Graduada em Engenharia Ambiental. Universidade do estado do Pará- UEPA.
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo a análise temporal (2004, 2006, 2008, 2014) da cobertura
vegetal do rio Uraim e áreas adjacentes do perímetro urbano do município de Paragominas,
utilizando técnicas de sensoriamento remoto. Para elaboração do estudo foi realizada pesquisa
bibliográfica sobre o histórico do município, atividades socioeconômicas, mata ciliar,
geoprocessamento, satélites e mapas temáticos pertinentes ao tema. O método utilizado no estudo
foi o levantamento bibliográfico das formas de interpretação visual de imagens de satélite e o tipo
de classificação não supervisionada de imagens. Para manipulação das imagens foi utilizado o
software ArcGis versão 10.1 para obtenção de um banco de dados. As imagens utilizadas foram
dos satélites LANDSAT 5 (2004, 2006, 2008) e LANDSAT 8 (2014). A partir do processamento
das imagens foram criados mapas temáticos dos respectivos anos para serem analisados. Os mapas
forneceram dados nos quais foram possíveis identificar a variação da cobertura vegetal na área
urbana do município de Paragominas e do entorno rio Uraim, sendo que em 2004 houve uma perda
de vegetação de 14,78%, em 2006 a perda foi de 2,86%, 2008 foi de 10,68% e em 2014 a perda foi
de 5,92%. Essa variação tem influência das atividades econômicas desenvolvidas e da intervenção
realizada pelo governo federal para combater o desmatamento e a comercialização ilegal de
madeira, marcando a saída do município da lista do desmatamento e a criação do projeto
“Paragominas: município verde”. Outra influencia a essa variação da cobertura vegetal é o aumento
populacional que o município sofreu ao longo desses 10 anos, a partir da modificação de suas
atividades econômicas.
Palavras-chave: Mata ciliar. Sensoriamento remoto. Município verde.
Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento remoto e Geoprocessamento.
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ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO E AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS DA
REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO PARÁ: GUAMÁ E MOJU
Rayleno Yan Santana Oliveira1; Aline Maria Meiguins de Lima2
1 Universidade Federal do Pará – Instituto de Geociências (IG – UFPA). rayleno@gmail.com
2 Universidade Federal do Pará – Instituto de Geociências (IG – UFPA).
alinemeiguins@gmail.com
RESUMO
As regiões costeiras de bacias hidrográficas são suscetíveis às variações de marés, nas quais as
condições climáticas e ambientais são geralmente mais específicas. Estas vêm sendo cada vez mais
utilizadas para habitação ou para atividades antrópicas, como é o caso dos munícipios de Belém e
Moju, revelando um grande risco geológico para a população, visto que são áreas onde a erosão
pelo curso fluvial é intensa, propiciando desastres como alagamentos, inundações e
comprometimento de edificações. A utilização de produtos de sensoriamento remoto é de grande
importância para a caracterização dos elementos que influenciam diretamente o comportamento
destas áreas sob influência das bacias hidrográficas e também auxiliam no mapeamento das porções
que são de alto risco ambiental e geológico. O nordeste do Estado do Pará, denominado Região
Hidrográfica Costa Atlântica Nordeste, é a área adotada de estudo, tendo como principal sub-região
a delimitada pela bacia hidrográfica do rio Guamá. A variação altimétrica desta região é sutil e
caracteriza um terreno de topografia baixa com poucas variações, o que propicia alagamentos e
incursões das águas do rio no continente. Com base nas imagens de satélite, foi constatado que a
variação entre as marés baixas e cheias na região é de aproximadamente 6m, afetando cerca de 11
km2 da cidade de região costeira e aproximadamente 17,3 km2 no interior de Belém e cerca de 1,2
km2 de Moju. A caracterização destas áreas que apresentam risco geológico é de grande
importância para o monitoramento e planejamento de ações para minimizar os danos da população.
Palavras-chave: Inundações. Desastres naturais. Geomorfologia.
Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.
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CLASSIFICAÇÃO DE TIPOLOGIAS FLORESTAIS POR MEIO DE
SENSORIAMENTO REMOTO E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS
Wanderson Gonçalves e Gonçalves1, Hebe Morganne Campos Ribeiro2, José Alberto Silva de
Sá3.
1 Mestre do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do
Pará (UEPA). E-mail: wanderson_goncalves@rocketmail.com 2 Doutora em Engenharia Elétrica. Universidade do Estado do Pará (UEPA). 3 Doutor em Engenharia Elétrica. Universidade do Estado do Pará (UEPA).
RESUMO
As ações antrópicas são uma ameaça para o equilíbrio e a conservação da floresta amazônica.
Portanto, os serviços de monitoramento ambiental desempenham um importante papel para a
preservação e a manutenção deste ambiente. Este estudo visou classificardois tipos de floresta
utilizando dados de um inventário florestal - fornecido pelo "Instituto de Desenvolvimento
Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará" (IDEFLOR-BIO), localizadas entre os municípios
de Santarém, Juruti e Aveiro, no estado do Pará, cobrindo uma área de aproximadamente 600.000
hectares - e também as bandas 3, 4 e 5 do satélite Landsat 5 TM e as redes neurais artificiais. As
informações das imagens de satélite foram obtidaspor meio do software QGIS 2.8.1 Wien e
utilizada como base de dados para o treino da rede neural. Os pontos centrais de cada amostra de
inventário florestal foram associados as imagens e, posteriormente, os números digitais dos pixels
extraídos compuseram a base de dados que alimentou o processo de treinamento e teste do
classificador. A rede neural foi treinada para classificar dois tipos de florestas: Floresta Ombrófila
Aberta com Palmeiras (Abp)e Floresta Ombrófila Aluvial Dossel Uniforme (Dau), no conjunto de
glebas Mamuru Arapiuns do Estado do Pará. O número de exemplos no conjunto de dados de
treinamento foi de 100, sendo 50 de cada classe (Abp + Dau) e o tamanho do conjunto de dados de
teste foi de 40, com 20 exemplos para cada classe (Abp + Dau). Assim, a massa total de dados
consistiu em140 exemplos. O classificador foi compilado no Software MATLAB® R2011b e
avaliado em termos dos indicadores da matriz confusão. Os resultados do classificador foram
considerados satisfatórios, sendo obtidos os valores de precisão global igual a 80% e o de
coeficiente de Kappa, 60%. Também avaliou-se a eficiência do classificador pelo gráfico ROC
(características de funcionamento receptor), mostrando-se um bom classificador, e demonstrando
o potencial desta metodologia para fornecer informações de ecossistemas, particularmente em áreas
antropizadas na Amazônia.
Palavras-chave: Classificador. Inteligência computacional. Inventário florestal.
Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.
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FORMAÇÃO DE ILHA DE CALOR NO DISTRITO ADMINISTRATIVO
DE BELÉM, PARÁ, BRASIL
Tássia Toyoi Gomes Takashima1, Altem Nascimento Pontes2, Paulo Eduardo Silva Bezerra3 Ana
Cláudia Caldeira Tavares Martins4
1Mestrando em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. tassiatka@gmail.com 2Doutor em Ciências. Universidade do Estado do Pará
3Graduando em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da
Amazônia. 4Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará
RESUMO
O processo desordenado de adensamento e expansão urbana nos aglomerados populacionais
implica em alterações no clima local e regional. Diante disto, objetivou-se analisar as alterações na
temperatura de superfície nos anos de 2010, 2013 e 2015 na ilha de Mosqueiro-PA. Os dados de
temperatura de superfície da ilha foram obtidos por meio dos valores de radiância espectral, da
banda termal dos satélites Landsat 5 para 2010 e Landsat 8 para 2013 e 2015, sendo que as imagens
corresponderam ao período menos chuvoso da região e adquiridas entre o intervalo de 9:45hs e
10hs. Após a aquisição, os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), sendo que
atenderam a distribuição normal e homogênea de acordo com a aplicação dos testes de Lilliefors e
de Levene, respectivamente. Constatou-se que houve diferenças significativas na temperatura de
superfície nos anos de 2010 a 2015, com aumento médio de 5.15ºC (p = 0.0002), haja vista que a
maior diferença dessa variável consta entre 2010 e 2013 (aumento médio de 3.6ºC), embora em
2015 a região tenha sofrido forte influência do El Niño, houve aumento médio de apenas 1.6ºC.
Em 2013, é possível notar nas margens da ilha de Mosqueiro, área urbana da ilha, o início da
formação do microclima específico de centros urbanos com incidência de temperaturas entre 26ºC
e 28ºC, enquanto que nas demais áreas predominam a classe de valores entre 20ºC e 24ºC. Em
2015, esse cenário agravou, a área urbana teve predominância de temperaturas entre 28ºC e 30ºC.
Desta forma, conclui-se que o processo de urbanização e adensamento na ilha de Mosqueiro tende
a permanecer em ascendência em caráter ao forte apelo turístico da região, no entanto sem
planejamento adequado acarretará na concretização da ilha de calor no centro urbano.
Palavras-chave: Temperatura de superfície. Aglomerado urbano. Ilha de Mosqueiro.
Área de Interesse do Simpósio: Mudanças climáticas
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AVALIAÇÃO TÉRMICA EM EPISÓDIOS SECOS NO PARQUE CESAMAR EM
PALMAS - TO.
Leonardo de Almeida Santiago1, Thyago Phellip França Freitas2, Lorena D’Arc Tork da Silva3,
Marcieli Coradin4, Larissa Alves de Freitas5
1 Graduando em Arquitetura e Urbanismo. Centro Universitário Luterano de Palmas.
Santiago12@ulbra.edu.br 2 Doutorando em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável - UFMG. Centro Universitário
Luterano de Palmas e SEDUC - TO. thyagophellip@ceulp.edu.br. 3 Mestre em Arquitetura e Urbanismo - UFV. Centro Universitário Luterano de Palmas e
SEDUC-TO. lorena.tork@ceulp.edu.br. 4 Especialista em Reabilitação Sustentável e Ambiental – UNB. Centro Universitário Luterano de
Palmas. marcielicoradin@ceulp.edu.br. 5 Graduanda em Arquitetura e Urbanismo. Centro Universitário Luterano de Palmas.
larialfre@gmail.com
RESUMO
Os parques urbanos desempenham um importante papel como equipamentos que podem
proporcionar espaços públicos eficazes, com impacto direto na qualidade de vida da população, no
que tange aos condicionantes psicofisiológicos e socioambientais. Além desses fatores, os parques
funcionam como instrumentos reguladores do campo térmico das cidades, através do resfriamento
evaporativo e amenização de ruídos urbanos. A cidade de Palmas-TO tem as estações bem
definidas com dois cenários térmicos, C2wA’a’ (Subúmido) e B1wA’a’ (úmido), sendo uma de
período chuvoso compreendido entre os meses de outubro a abril e período seco nos meses de maio
a setembro, conforme a classificação de Thornthwaite. Desta forma, esse artigo tem como objetivo
explorar as contribuições dos parques urbanos na malha urbana da cidade. Adotou-se como
processo metodológico a coleta dos dados térmicos em um transecto móvel no entorno do parque,
sendo estes distribuídos em doze pontos heterogêneos com relação o entorno imediato. Foram
utilizados ainda, termo-higrômetros alocados em abrigos, elevados um metro e meio do solo, e
protegidos da radiação solar, além de serem conduzidos fora do veículo com velocidade máxima
de 40 km. Como resultado, observou-se que no entorno imediato do parque, quanto mais próximo
de maciços vegetais, menor é a temperatura e, consequentemente, maior a umidade do ar em
relação a áreas com maior heterogeneidade de uso do solo que apresentaram altas temperaturas e
baixas umidades. Destacou-se ainda, que esse equipamento urbano apresentou diferenças térmicas
importantes em relação à temperatura na cidade, sendo assim, essas evidências tendem a ratificar
a importância da vegetação como um agente termorregulador das urbes, modificando alguns dos
condicionantes de conforto térmico na escala microclimática urbana.
Palavras-chave: Parque Cesamar. Conforto Térmico. Vegetação
Área de Interesse do Simpósio: Arquitetura Bioclimática e Verde
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SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E
GERENCIAMENTO HÍDRICO RESIDENCIAL UTILIZANDO APLICATIVO MÓVEL
Carlos Benedito Barreiros Gutierrez1, Agny Diego Cunha da Silva2, Leonardo Viana Rocha3,
Dione Margarete Gomes Gutierrez4, Leonardo Sousa dos Santos5
1Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará, Brasil.E-mail:
cbbg@ig.com.br. 2Graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Universidade do Estado
do Pará, Castanhal, Pará, Brasil. 3Graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Universidade do Estado
do Pará, Castanhal, Pará, Brasil. 4Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do
Pará, Belém, Pará, Brasil. 5Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará, Brasil.
RESUMO
Em algumas regiões do Brasil, observa-se uma gradativa e intensa redução nos índices
pluviométricos, que associados ao uso irracional da água têm afetado na oferta desta para o
abastecimento público. Ao analisar os problemas relacionados à disponibilidade da água, este
estudo teve como objetivo desenvolver e implantar um sistema de automação residencial capaz de
captar água da chuva para fins não potáveis e gerir seu consumo através de aplicativo móvel
instalado em celular. Foi desenvolvido um protótipo, capaz de coletar águas provenientes da chuva
por meio de calhas adaptadas e instaladas em um telhado residencial. A água coletada foi
direcionada para um filtro autolimpante e posteriormente para uma cisterna, dotada de torneira e
chuveiro com sensor de presença. A automação do sistema foi feita através da plataforma Arduino
Mega Due e software, desenvolvido especificamente para este estudo, capazes de medir e gerenciar
o consumo de água por meio dos sensores de vazão e válvulas solenoides. Através do módulo
wireless ESP8266, foi possível estabelecer comunicação wireless com um computador pessoal
(PC), cujo papel foi de servidor local. O estudo constatou que o sensor PIR utilizado no
chuveirodetectou a presença de uma pessoa numa área de até 1 metro e raio de ação de 68,19°,
acionando a válvula solenoide e liberando a passagem de água de forma eficiente. Foi possível
fazer a medição do volume de água na cisterna, bem como da quantidade de água consumida. A
aplicação web desenvolvida, possibilitou gerenciar os dados captados pelos sensores, a partir de
conexão wireless. Os dados coletados foram organizados e disponibilizados ao usuário do
aplicativo, via consultas e relatórios na tela do celular. Dessa forma, o usuário pode monitorar
remotamente o nível da água na cisterna e a média do consumo diário para um dado período.
Palavras-chave: Águas da chuva. Aplicativo mobile. Automação residencial.
Área de Interesse do Simpósio: Cidades Sustentáveis.
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CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E DE ASPECTOS PRODUTIVOS DA
PESCA DE CAMARÃO EM MONSARÁS, SALVATERRA, PARÁ, BRASIL
Igor dos Santos Soares1, Cristiane Ferreira da Silva2, Wanessa Ferreira de Lima2
1 Graduando em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do
Pará.
E-mail: igorsoares910@hotmail.com 2 Graduandas em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do
Pará.
RESUMO
Este estudo objetivou caracterizar o perfil socioeconômico e os aspectos produtivos do extrativismo
de camarão (Macrobrachium amazonicum Heller) na comunidade de Monsarás, no munícipio de
Salvaterra, Pará, visando identificar indícios de contribuição da atividade com o desenvolvimento
socioeconômico e ambiental local. Para tanto, aplicou-se um questionário semiestruturado com
perguntas abertas e fechadas para uma amostra não probabilística de 10 famílias julgadas
representativas por apresentarem características de interesse inerentes do universo a ser estudado,
os dados obtidos foram compilados por meio de estatística descritiva. Da amostra estudada, a
grande maioria é originária da vila composta por indivíduos solteiros e casados que apresentam
baixa escolaridade e idades variando entre 25 e 55 anos. A pesca do camarão é principal fonte de
renda dessas famílias que é complementada por outras atividades agroextrativistas como a pesca
artesanal de mar, programas sociais e principalmente a agricultura (cultivo de abacaxi e mandioca),
no entanto a maior parcela sobrevive com no máximo um salário mínimo mensal, o que não a
permite fazer aquisições. A única contribuição governamental de incentivo recebida é o seguro
defeso, cujos proventos são mediados pelo envolvimento dos extrativistas com a colônia de
pescadores do município. O trabalho é de base familiar, dependente da oferta natural e a produção
de camarão é comercializada por litro nas comunidades circunvizinhas e feira municipal incidindo
em baixa lucratividade para estes trabalhadores. As constatações levantadas revelam que o
extrativismo de camarão possivelmente ainda não é capaz de contribuir com os índices
socioeconômicos e ambientais da comunidade de Monsarás devido à dependência de estoque
natural, o caráter pluriativo de complementação de renda e falta de políticas públicas de incentivo
voltadas para a atividade.
Palavras-chave: Extrativismo de camarão. Sócioeconomia. Aspectos produtivos.
Área de Interesse do Simpósio: Economia ambiental
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A PROBLEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL DE ARTESÃOS CERAMISTAS DO
DISTRITO DE ICOARACI, BELÉM, PARÁ
Eliete de Lima Vieira1, Raynon Joel Monteiro Alves2, Altem Nascimento Pontes3
1Discente especial do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, Universidade do
Estado do Pará. E-mail: pedagogaeliete@hotmail.com 2Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado do Pará.
3Doutor em Ciências Físicas, Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
No Estado do Pará, o Distrito de Icoaraci, em Belém, é considerado um dos principais polos de
artesanato em cerâmica a partir da modelagem de argila. Entretanto, os atores envolvidos nesse
segmento de comércio são acometidos por dificuldades que afetam o modo de vida da comunidade
artesã. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os problemas socioambientais
vivenciados pelos artesãos-comerciantes do Bairro de Paracuri, em Icoaraci, onde há a maior
concentração da atividade. Para tanto, entrevistaram-se 24 indivíduos, de forma aleatória. Os dados
obtidos foram tratados e, posteriormente, submetidos à estatística descritiva. Os resultados
demonstraram a preocupação desses profissionais quanto à aquisição de argila por causa do
aterramento das áreas de várzeas por meio da especulação imobiliária desordenada. Atualmente,
há uma área preservada para a coleta de argila, mas já se buscou alternativas, em olarias de outras
localidades, que foram inviabilizadas devido o custo de transporte. A maioria dos artesãos (62,5%)
participa de uma Associação da categoria, buscando a manutenção da atividade por meio da
diversificação de produtos e realização de eventos, como o ECOMUSEU da Amazônia, além de debates e palestras. Quanto às dificuldades, 58,4% dos entrevistados citaram a venda reduzida
durante o ano, exceto em datas comemorativas e veraneio, principalmente devido à falta de
divulgação; 25,0% alegaram a ausência de ajuda financeira para a participação em eventos
externos; 8,3% mencionaram as más condições das ruas e 8,3%, a insegurança pública. Vê-se
claramente a tênue ou a ausência de atuação do Poder Público e de Órgãos Ambientais para
minimizar os problemas supracitados e manter a cultura, o meio de sobrevivência de muitos
profissionais e a preservação ambiental.
Palavras-chave: Artesanato.Aspectos ambientais. Dificuldades de trabalho.
Áreas de interesse do Simpósio: Economia Ambiental.
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AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
ORGÂNICOS POR FEIRANTES NA FEIRA DO VER-O-PESO EM BELÉM-PA
Letícia Coelho Vaz Silva1, Camille Vasconcelos Silva2, Fernanda Vale de Sousa3, Isabela
Rodrigues Santos4, Luna Leite Sidrim5
1 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da
Amazônia. leticiacvaz@gmail.com. 2 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da
Amazônia. camillevs15@gmail.com. 3 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da
Amazônia. fernandavaleap@gmail.com. 4 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da
Amazônia. isabelarodriguests@gmail.com. 5 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da
Amazônia. lunasidrim@gmail.com.
RESUMO
O Complexo do Ver-o-Peso em Belém desempenha importante papel econômico, turístico e
cultural, sendo fonte de renda e serviços à população. Entretanto, o setor Hortifruti é um grande
gerador de resíduos sólidos, principalmente orgânicos, que afetam diretamente a saúde ambiental
no Complexo. Nesse contexto, o trabalho objetivou verificar o perfil socioeconômico e de
consciência ambiental dos feirantes deste setor, a fim de avaliar a realidade atual da feira quanto
ao nível de educação ambiental, geração de resíduos e suas possíveis destinações. Foram realizadas
entrevistas com 56 feirantes com aplicação de questionários, contendo questões dissertativas e de
múltipla escolha acerca do perfil social e financeiro, da produção de resíduos e seus efeitos no
ambiente. No âmbito socioeconômico, a renda mensal constatada para a maioria dos
permissionários foi de R$440,00 a R$880,00, e nível de escolaridade predominante Fundamental
Incompleto (48%). Observou-se que dentre os resíduos gerados 86% são orgânicos; 75% dos
feirantes entrevistados afirmam que são necessárias melhorias na destinação dos resíduos e 73%
alegam que o principal impacto observado é a degradação pelos próprios trabalhadores. Além
disso, 46% dos permissionários têm conhecimento da produção de adubo a partir do lixo orgânico,
mas apenas 7% conhecem o conceito básico de compostagem. Por fim, 86% afirmaram que
aceitariam auxiliar em um projeto que visasse a compostagem de parte desses resíduos. Dessa
forma, conclui-se que é necessário maior disseminação de informação acerca da geração e
destinação final de resíduos, bem como dos impactos ambientais das atividades no setor Hortifruti;
para isso, seriam ideais atividades de educação ambiental, tais quais palestras e oficinas. Além
disso, aliada a melhorias na coleta, uma possível destinação para parte dos resíduos orgânicos é a
compostagem para produção de adubo, que é vista com interesse pela maior parte dos trabalhadores
entrevistados.
Palavras-chave: Feira livre. Resíduos sólidos. Compostagem.
Área de Interesse do Simpósio: Responsabilidade Social e Ambiental.
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DIVERSIDADE DE Bauhinia L. (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NA
PAISAGEM URBANA DE BELÉM-PARÁ-BRASIL.
Daniely Alves Almada1,Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes2, Gerlane da Silva Sousa2,
Helena Joseane Raiol Sousa4, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior5
1Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade da Amazônia (UNAMA),
Estagiária no Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. danielyalmada@gmail.com 2Técnico em Meio Ambiente, E.E.E.M. Professor Francisco da Silva Nunes, Estagiária no
Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. 3Química, especialista em óleoquímica, Analista B da Embrapa Amazônia Oriental.
helena.souza@embrapa.br 4Biólogo, especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais, Analista B da Embrapa
Amazônia Oriental, Belém, PA. sebastiao.xavier@embrapa.br
RESUMO
Bauhinia L. (Leguminosae–Caesalpinioideae) apresenta aproximadamente 300 espécies, das quais 200 são nativas do Brasil, cujo centro de diversidade é a Ásia, mais precisamente China e Índia.
Apresenta-se como arbustos e árvores, com flores que variam a cor de acordo com sua espécie e
subespécie. Em razão de sua anatomia foliar, é conhecida popularmente como “Pata-de-vaca” ou
“Unha-de-boi”. É um gênero de grande potencial paisagístico, pois apresenta árvores de pequeno
porte, sendo muito utilizada na arborização de praças, ruas e avenidas. Assim, o objetivo deste
trabalho foi realizar o levantamento do gênero Bauhinia L. na paisagem urbana de Belém-Pará.
Para isso, os materiais botânicos foram coletados e identificados havendo consultas a especialistas.
Posteriormente, as análises tiveram como base as informações contidas no banco de dados do
Herbário IAN. Os dados obtidos foram digitados no EXCEL 2010 e através do sistema BRAHMS
(Botanical Research and Herbarium Management System) foi criado um arquivo RDE (Entrada
Rápida de Dados) com todos os dados das exsicatas de Bauhinia encontradas no acervo do IAN.
Em seguida, a grafia correta dos nomes científicos foi corrigido quando necessário utilizando site
específico. Com o levantamento realizado, encontrou-se 104 amostras de Bauhinia L. na cidade de
Belém, destas, 43 são cultivadas e encontradas em espaços públicos como vias, praças e parques.
Assim, de acordo com os dados do Herbário IAN encontrou-se Bauhinia. sp. (16 exemplares),
Bauhinia monandra Kurz (13), Bauhinia ungulata L. var. ungulata (10), Bauhinia ungulata var.
obtusifolia (Ducke) Vaz (9) e Bauhinia variegata L. (7 exemplares). Os bairros com maiores
números de coletas foram Marco (15 amostras), Pedreira (5), Comércio e Val-de-Cans (4
amostras). O trabalho terá continuidade com novas coletas de Bauhinia na cidade de Belém e
futuramente a caracterização morfológica dos materiais coletados.
Palavras-chave: Paisagismo. Acervo. Pata-de-vaca.
Área de Interesse do Simpósio: Sustentabilidade e Urbanismo.
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A PRODUÇÃO DE SABÃO A PARTIR DO ÓLEO COMESTÍVEL UTILIZADO POR
BARRAQUEIROS DA PRAIA DO CARIPI NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA
COMO UMA ALTERNATIVA PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS
João Batista Sagica de Farias1, Joziane de Souza Andrade2, Eduardo Victor de Paiva Cunha3,
Vania Lobo-Santos4.
1 Graduando do Curso de Ciências Naturais - Biologia. Universidade do Estado do Pará.
joaofariasbio2015@gmail.com 2 Graduanda do Curso de Ciências Naturais - Biologia. Universidade do Estado do Pará.
3 Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. 4 Professora do Curso de Ciências Naturais. Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
A degradação ambiental tem tomado dimensões cada vez maiores, e o descarte inadequado do óleo
de frituras, devido ao seu alto poder de poluição, tem contribuído significativamente para tal
problemática. Com base nesses conhecimentos fazem-se necessárias ações que minimizem esses
impactos, e a reciclagem do óleo residual é algo altamente tangível. Diante disso, a fim de enfrentar
os problemas ambientais que acometem a comunidade da praia do Caripí no município de
Barcarena-Pa, o presente trabalho teve como objetivo promover ações educativas de mudanças de
hábito e de sensibilização ambiental, através da produção de sabão biodegradável a partir de óleos
residuais. Primeiramente foi realizado um estudo de percepção ambiental, para depois haver a
produção e distribuição do sabão juntamente com um questionário de avaliação do produto, além
da realização da oficina. Na primeira etapa do projeto foi possível constatar que o óleo era
despejado inadequadamente no solo e no igarapé do entorno, causando grande impacto na natureza,
também foi firmada parceria com os barraqueiros, os quais armazenaram mais de 80 litros do citado
resíduo. Após o recolhimento do óleo, foram produzidos 80 kg de sabão no laboratório da
universidade, sendo o mesmo distribuído entre os participantes do projeto, que qualificaram o
produto como sendo de boa qualidade e aceitarem a realização das oficinas. As oficinas realizadas
constituíam-se basicamente em duas etapas: a) eram mostrados os impactos causados pelo descarte
inadequado do óleo de fritura; b) realizava-se o repasse dos cálculos e das orientações técnicas,
assim como a produção do sabão naquele momento. Dessa forma, a execução do projeto permitiu
demonstrar à comunidade, que com a reciclagem do óleo de cozinha é possível promover educação
ambiental e produzir um sabão de qualidade, o que torna esta iniciativa uma opção viável e
comercialmente válida para minimizar os impactos na natureza.
Palavras-chave: Degradação ambiental. Reciclagem de óleo de cozinha. Produção de sabão.
Área de Interesse do Simpósio: Consumo e Meio Ambiente
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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA COMERCIALIZADA NO
DISTRITO DE MOSQUEIRO – PARÁ – BRASIL
Elizabete Santos da Silva1, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão2, Alan Moreira dos Santos3
1Graduanda do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará,
bete.santos789@gmail.com 2Graduando do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará 3Graduando do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará
RESUMO
A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos, olefínicos e aromáticos
saturados de 5 a 8 átomos de carbono por molécula e em menor proporção produtos oxigenados,
compostos de enxofre e nitrogênio. Possuindo como composto oxigenado o etanol. O etanol ou
álcool etílico é um componente exclusivo da gasolina brasileira e sua porcentagem é regulamentada
por lei, e recentemente foi estabelecido um novo padrão que é de 27%. Excesso ou falta de álcool
nos limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) afeta a qualidade do produto
que chega aos consumidores brasileiros. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo
determinar o percentual de álcool na gasolina comercializada em dois postos de combustíveis da
Ilha de mosqueiro, um distrito administrativo do município de Belém, e averiguar se os mesmos
estão comprometidos com as determinações exigidas pela ANP. Foram recolhidasamostras de
gasolina, identificadas como Posto I e II. Foram utilizadas provetas de vidro graduadas de 100 mL.
Foram adicionados 50 mL da amostra de gasolina e 50 mL de água, misturando a solução. O
sistema permaneceu em repouso por 15 minutos para separação total das fases. Ao misturar a
gasolina e a água ocorreu a separação do etanol contido na gasolina. Ocorrendo porque o etanol é
um composto que possui uma parte polar e outra apolar. Das duas amostras, apenas o Posto I
mostrou estar no percentual exigido pela legislação brasileira (28%), o Posto II apresentou um
percentual de álcool abaixo do que é exigido pela ANP (24%), indicando falta da adição do etanol.
Os resultados mostram que os postos estudados da Ilha de Mosqueiro, somente um cumpre as
determinações exigidas pela legislação brasileira, ou seja, apresenta requisitos de qualidade para
ser utilizado em veículos.
Palavras-chave: Etanol. Mistura. Combustível.
Área de Interesse do Simpósio: Energia e Meio Ambiente.
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ESTUDO DOS MACROINVERTEBRADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA
NA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DA COMPANHIA DE ALUMINA DO PARÁ EM
BARCARENA – PA
Silvia Tereza da Silva Alves1, Altem Nascimento Pontes2
1 Lato Sensu em Educação Ambiental e Uso de Recursos Hídricos. Faculdade Integrada Brasil
Amazônia – FIBRA. silviatereza06@gmail.com 2 Doutor em Física. Universidade do Estado do Pará.
RESUMO
As atividades antrópicas causam alterações nas características físicas, químicas e biológicas das
águas, que provocam perda da biodiversidade resultando em grandes prejuízos econômicos. O uso
de organismos como bioindicadores vem ganhando espaço na comunidade científica, pois
possibilita uma análise completa da situação ecológica em que se encontra o ambiente em estudo.
Acomunidade de invertebrados bentônicos apresenta uma elevada riqueza taxonômica, incluindo
protozoários, vermes pertencentes a diversos filos, crustáceos, moluscos e insetos entre outros.
Devido à sua grande diversidade de espécies, a comunidade macrobentônica apresenta diversas
formas e modos devida, adaptando-se ao hábitat local. Este trabalho tem como objetivo avaliar a
qualidade das águas nos igarapés Tauá e Arienga no projeto de influencia indireta da Companhia
de Alumina do Pará em Barcarena - PA, pelo uso de macroinvertebrados bentônicos como
bioindicadores. As coletas foram realizadas no leito do Tributário do Arienga e Tauáem três pontos
amostrais, adotando-se cestos construídos em tela de polietilenopreenchidos com britacom
permanência de cinco dias de coleta in loco, as armadilhas foram fixadas no fundo do igarapé nos
cestos por quinze dias para uma melhor coleta dos macroinvertebrados. As amostras de água para
a análise de parâmetros físico-químicos e bacteriológicos foram coletadas diretamente nos frascos
fornecidos pelo Laboratóriode Ecologia Aquática e Aquicultura Tropical da UFRA, previamente
identificados e preparados para serem analisados.Os resultados evidenciaram a presença de grupos
tolerantes componentes orgânicos como mais abundantes, tais como os chironomídeos(Diptera)
com 55%, Ephemeroptera, Trichoptera com 14% cada e Odonata com 7% do total de táxons
identificados. O grupo dos dípteros foi dominante em todos os pontos de coleta, chegando a 61%
de abundância indicando um ambiente pouco perturbado por ação antrópica. Com isso, concluiu-
se que o uso de macroinvertebrados revelou-se como uma boa ferramenta de avaliação da qualidade
das águas superficiais na região.
Palavras-chave: Qualidade Ambiental. Indicadores Biológicos. Uso e Ocupação da terra.
Área de Interesse do Simpósio: Recursos Hídricos
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DIAGNÓSTICO DE COLETA E DESCARTE DE PNEUS INSERVÍVEIS EM
ITAITUBA-PA
Elienai Carvalho Cardoso1, Luan Patrick dos Anjos Cirino2
1Especialista em Educação Ambiental.Professor EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Pará (IFPA) - Campus Itaituba.elienai.cardoso@ifpa.edu.br 2 Acadêmico do Curso e Tecnologia em Saneamento Ambiental. Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) - Campus Itaituba.luan.p07@gmail.com
RESUMO
O resíduo pneumático tem causado sérios riscos ao meio ambiente e a saúde pública,
principalmente pela destinação incorreta e abandono em locais impróprios. A destinação e
armazenamento incorreto de pneus é um grande perigo, devido a sua difícil compactação e
degradação, pois pode causar incêndios, poluição, bem como pode servir de depósito de vetores de
doenças. O objetivo do artigo é verificar a coleta e os destinos dos pneus inservíveis descartados
em oficinas e borracharias após troca, assim como refletir sobre essa problemática. Realizou-se a
pesquisa na sede da cidade de Itaituba, Oeste do Pará do tipo exploratória, com entrevistas e
observação em quinze empreendimentos, das trinta e cinco mapeada. Foi verificado que 75% dos
entrevistados destinam os pneus inservíveis para doações, e, 20% vendem a terceiros e o restante
são queimados. A maioria dos pneus recolhidos ficam em pátios ou espaços expostos
inadequadamente o que demonstra o grande perigo a saúde pública e ao meio ambiente. A pesquisa
não pode identificar a quantidade de pneus inservíveis recolhidos pelos empreendimentos
pesquisados, uma vez que os donos dos mesmos não dispões de controle de entrada e saída de
pneus, assim como de armazenamento. Durante a pesquisa foi observado que nos locais
pesquisados existem muito pneus inservíveis, lotando galpões e pátios. Segundo os proprietários
uma grande parte dos pneus da troca, são descartados com custo oneroso pelo donos através de
“catadores carroceiros” que levam os pneus para depósitos desconhecidos, o que leva imaginar em
clandestinidade. Podemos inferir que a grande maioria dos pneus descartados não estão tendo o
destino correto em Itaituba, pois, sabe-se que a nível municipal não existe controle, fiscalização e
políticas de recolhimento das empresas re/vendedoras que possam garantir o descarte correto dos
resíduo afim de minimizar e garantir soluções para o destino adequado dos pneus inservíveis.
Palavras-chave: Degradação. Meio Ambiente. Pneus.
Área de Interesse do Simpósio: Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos.
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MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO: IMPACTOS CAUSADOS ATRAVÉS DO
PROCESSO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE UM EDIFÍCIO LOCALIZADO NO
MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL
Jamylle Oliveira de Araújo1, Ísis Lins de Carvalho Peralta2, Wandesson Luis Oliveira de Araújo³,
Mauro Márcio Tavares da Silva4
1 Graduanda em Lic. Em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.
E-mail: jamylle.araujo@yahoo.com.br 2 Graduanda em Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.
3 Graduando em Bac. em Engenharia Civil. Universidade Federal do Pará – UFPA. 4Orientador, Professor Doutor em Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal. Universidade
da Amazônia - UNAMA.
RESUMO
Ao longo da história do crescimento populacional e a constante evolução da urbanização
desacelerada no mundo, torna-se preocupante a questão do saneamento básico em cidades e
interiores, sendo suscetíveis a descartes inadequados e irresponsáveis de resíduos sólidos, e ao
consumo excessivo de materiais variados, prejudicando o meio ambiente e os recursos naturais
presentes. Portanto, este trabalho visa à relação do descarte e manuseio inapropriado de materiais
sólidos e químicos e a realização de um levantamento sobre a construção de áreas arborizadas na
obra do edifício Castelo Di Napoli, localizado no município de Belém, do Pará. Durante o processo
de estudo, realizou-se uma visita técnica onde se entrevistou o técnico de segurança do trabalho
responsável e registraram-se fotos e áudios. Na construção, encontrou-se grande parte do produto
sólido (tijolos, tubos de encanamento e ferragens) quebrado e descartado, não havendo um controle
de desperdício, além de evidências de extravios de materiais. A retirada dos resíduos sólidos
acontece através de uma empresa, não especificada, na qual mandada pela SEMA (Secretaria do
Meio Ambiente do Pará), é descartada no Lixão para cobrir os antigos detritos presentes. A única
reutilização é de partes restantes das lajotas, sendo estas doadas a funcionários da obra ou usadas
para construção de uma área de vivência para os mesmos. Outros materiais como cimento, cal e
tintas são vendidos para outras empresas. Nota-se que os únicos locais construídos para as áreas
arborizadas são para paisagismo na entrada central e nas sacadas dos apartamentos. Os únicos
resíduos químicos usados na construção são para limpeza do local (água sanitária, desinfetante),
no qual são descartados através do encanamento da cidade e despejados diretos nos rios. Assim
sendo, conclui-se que ainda não há um processo especifico de separação seletiva de materiais de
construção e uma baixa preocupação em tornar o ambiente predial mais ecológico.
Palavras-chave: Descarte. Materiais. Resíduos
Área de Interesse do Simpósio: Saneamento e Tratamento de Resíduos.
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A EXPLORAÇÃO DE OURO NA AMAZÔNIA E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS:
UMA ANÁLISE DO FILME “SERRA PELADA”
Alan Moreira dos Santos1, Lucicléia Pereira da Silva 2, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão3,
Brenda Letícia da Silva Leite4.
1 Acadêmico de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. UEPA.
E-mail: alanmoreiradossantos@hotmail.com. 2 Doutora em Ciências Ambientais. UEPA/SEDUC-PA.
3 Acadêmico de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. UEPA. 4 Acadêmica de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. UEPA.
RESUMO
A região amazônica tornou-se, nas últimas décadas, polo de investimentos desenvolvimentistas,
depois que estudos no subsolo revelaram a presença de toneladas de metais preciosos, dentre eles
o ouro. A exploração desse metal foi intensa na década de 80, tendo destaque o garimpo “Serra
Pelada”. A exploração de ouro naquele garimpo gerou efeitos deletérios de curto, médio e longo
prazo sobre o ambiente e a sociedade, em diversos níveis. No sentido de identificar e categorizar
impactos sociais e ambientais, analisamos por meio da semiótica a produção cinematográfica do
filme “Serra pelada”, de 2013. O vídeo caracteriza-se por ser um texto sincrético, com diversas
linguagens como verbal, visual, sonora e gestual. Essa interseção de linguagens se constitui em
uma relação intertextual e como recursos discursivos para legitimação do discurso instituído na
produção, considerando que todo ato de comunicação envolve um fazer persuasivo e um fazer
interpretativo. Em suma, todo ato de comunicação mais do que informar, procura persuadir,
convencer o espectador através da narrativa fílmica.Pela análise, temos que o filme aborda questões
políticas relativas à época da ditadura militar, questões sociais com ênfase na deterioração dos
valores humanos, retrata a violência, prostituição, tráfico de drogas, comércio ilegal de armas,
exploração da mão de obra imigrante, entre outros. As questões ambientais são exploradas em
segundo plano com destaque para o cenário e, como resultados, foram identificados conflitos
socioambientais decorrentes de alterações da fitofisionomia da paisagem na região: desmatamento
e as consequências para a fauna local, a instalação de moradias sem condições mínimas de
habitação e saneamento básico, acentuando a proliferação de doenças, contaminação de recursos
hídricos por metais pesados. Finalmente, a narrativa fílmica consegue retratar, por meio das
diversas linguagens que compõe a obra cinematográfica, a dinâmica do processo de degradação
socioambiental ocorrida na região de Serra Pelada.
Palavras-chave: Exploração aurífera. Degradação socioambiental. Análise semiótica.
Área de Interesse do Simpósio: Comunicação Ambiental.
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LEVANTAMENTO DA HERPETOFAUNA (SQUAMATA) DE SERRA DO NAVIO,
AMAPÁ, BRASIL
Ana Lúcia da Costa Prudente1, Karla Kaliana Câmara Costa2, Ulisses Galatti1 e João Fabrício de
Melo Sarmento3
1 Doutora. Laboratório de Herpetologia, Coordenação de Zoologia, Museu Paraense Emílio
Goeldi, Avenida Perimetral, 1901, Caixa Postal 399, Terra Firme, Belém 66017-970, Pará,
Brasil. E-mail: prudente@museu-goeldi.br
2 Graduada. Laboratório de Herpetologia, Coordenação de Zoologia, Museu Paraense Emílio
Goeldi, Avenida Perimetral, 1901, Caixa Postal 399, Terra Firme, Belém 66017-970, Pará,
Brasil.
RESUMO
Este é o primeiro registro de répteis de Serra do Navio, Amapá, Brasil, e devido ao pouco
conhecimento sobre sua herpetofauna, o objetivo foi produzir uma lista de espécies de Squamata
da região, descrever a composição de espécies, dieta e aspectos reprodutivos das mais abundantes.
As coletas incluíram uso de Armadilhas de Interceptação e Queda (AIQ), Procura Limitada por
Tempo (PLT), Encontros Ocasionais (EO) e Coletas de Terceiros (CT), entre 1964 e 2000. Foram
registrados 592 espécimes de 84 espécies de Squamata, sendo 9 famílias, 30 gêneros e 49 espécies
de serpentes; 11 famílias, 27 gêneros e 35 espécies de lagartos e anfisbena. A maioria das espécies
de serpentes foi diurna (45%), ocorreu em floresta primária e secundária (49%) e teve hábito
terrestre (28%). As espécies de serpentes mais abundantes foram Atractus latifrons (7,8%),
Atractus zidoki (5,6%), Bothrops brazili (5,6%), Philodryas viridissima (4,5%) e Micrurus
lemniscatus (4,5%). Entre lagartos, 79% foram diunos, ocorreram em floresta primária e secundária
(27%) e foram criptozoicos (52%). Os mais abundantes foram Leposoma guianense (22,5%),
Chatogekko amazonicus (8,5%), Norops chrysolepis (8,3%)e Kentropyx calcarata (7,5%). A dieta
de serpentes consistiu em anuros e pequenos mamíferos e a de lagartos em insetos. A reprodução
foi mais comum durante estação chuvosa. A CT foi maior para serpentes (23) e AIQ para lagartos
(26). Este inventário registrou maior quantidade de espécies de Squamata se comparado a outros
trabalhos realizados na região amazônica entre 2010 e 2015. Concluímos que a herpetofauna de
Serra do Navio é composta por 20 famílias, 57 gêneros e 84 espécies de Squamata. Apesar de uma
quantidade significativa de indivíduos registrados, há uma necessidade fundamental em realizar
outras amostragens nessa região e, sobretudo, conservar o meio em que os indivíduos vivem, afinal
a destruição dos habitats é a principal ameaça às espécies.
Palavras-chave: Répteis. Lista de Verificação. Serra do Navio.
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COLEÇÃO DE SEMENTES DO HERBÁRIO IAN (EMBRAPA AMAZÔNIA
ORIENTAL) BELÉM, PARÁ, BRASIL.
Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes1, Raimundo Luiz Moraes de Sousa2, Daniely Alves
Almada3, Helena Joseane Raiol Sousa4, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior5
1Técnico em Meio Ambiente, E.E.E.M.P Professor Francisco da Silva Nunes, Estagiária no
Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. elyzandra_almeida@hotmail.com 2Biólogo Licenciado, Estagiário no Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental.
3Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade da Amazônia (UNAMA),
Estagiária no Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. 4Química, especialista em óleoquímica, Analista B da Embrapa Amazônia Oriental.
helena.souza@embrapa.br 5Biólogo, especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais, Analista B da Embrapa
Amazônia Oriental, Belém, PA. sebastiao.xavier@embrapa.br
RESUMO
As sementes são de extrema importância para perpetuar as espécies que dispões destes elementos,
pois é através da semente que será gerado um novo indivíduo, também, são bancos de reposição de
caracteres hereditários e de variabilidade nas espécies vegetais, podem servir de alimento e de
matéria prima para indústrias. Sendo assim, o Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental, busca
manter de forma atualizada seu banco de dados de sementes, já que é um elemento muito
importante para estudos em diversas áreas. Desta forma, esta pesquisa objetivou realizar um
levantamento da coleção de sementes do Herbário IAN. O trabalho foi desenvolvido dentro da
coleção associada de sementes, identificando-se todos os exemplares presentes, que estão
disponibilizados em recipientes de vidro e em sacos plásticos devidamente etiquetados. Os dados
obtidos foram digitados no EXCEL 2010 para verificação de espécies e quantificação de amostras
desta coleção. Em seguida, utilizou-se o sistema BRAHMS para extração das informações de
exsicatas correspondentes, através do número de registro presentes no Herbário IAN, comparando-
as com a tabulação de dados. A grafia correta dos nomes científicos foi corrigido quando necessário
utilizando sites específicos. O acervo de sementes do Herbário IAN apresenta 201 amostras,
divididos em 31 famílias, 101 gêneros e 41 espécies. Assim, a subfamília Leguminosae –
Caesalpinioideae apresentou o maior número de espécimes presente na coleção (40), seguida por
Leguminosae - Mimosoideae com 23 e Leguminosae-Papilionoideae (17). Os gêneros que mais se
destacaram foram: Tabebuia Gomes ex DC. ; Protium Burm f. com seis espécies; Copaifera L. e
Parkia R. Br., apresentando quatro espécies. Com isso, esta pesquisa servirá como referências para
futuros trabalhos, tendo em vista que o acervo de sementes se encontra disponível para toda a
comunidade, de forma presencial e, futuramente, também poderá ser encontrado no site virtual do
Herbário IAN.
Palavras-chave: Banco de Dados. BRAHMS. Coleção associada.
Área de Interesse do Simpósio: Divulgação Científica.
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Dalbergia L.f. (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE) COM POTENCIAL
PRODUTIVO PARA PRÓPOLIS VERMELHA NO ESTADO DO PARÁ
Raquel Leão Santos1, Daniel Santiago Pereira2, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior3
1 Graduanda de Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. Bolsista em Iniciação
Científica FAPESPA / Embrapa Amazônia Oriental. E-mail: leaoraquel2014@gmail.com 2 Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciência Animal. Pesquisador em Apicultura Sustentável -
Embrapa Amazônia Oriental. E-mail: daniel.pereira@embrapa.br 3 Biólogo, Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. Curador do Herbário
IAN - Embrapa Amazônia Oriental. E-mail: sebastiao.xavier@embrapa.br
RESUMO
Nos acervos dos herbários, podem ser encontrados exemplares do gênero Dalbergia L.f.
(Leguminosae-papilionoideae) que compreende cerca de 250 espécies de distribuição pantropical.
Espécies desse gênero têm sido amplamente explorada para produção de própolis vermelha; que
consiste em uma mistura complexa feita pelas abelhas a partir do material resinoso vermelho e
balsâmico dos ramos de árvores, dentre outras substâncias. O trabalho teve como o objetivo realizar
o levantamento em diversos herbários que possuíam espécies de Dalbergia L.f. produtoras de
exsudato vermelho no estado do Pará, juntamente com a sua distribuição. Para tanto, foram
averiguadas literaturas específicas de morfologia e taxonomia que envolviam espécies de
Dalbergia produtoras de exsudato vermelho localizadas no Pará. A coleta de dados foi obtida a
partir da plataforma online SpeciesLink; do acervo do Herbário IAN da EMBRAPA Amazônia
Oriental e do Herbário MG. Com os dados de coleta foi elaborado o mapa de distribuição utilizando
o aplicativo Google Maps. Foram encontrados 189 registros depositados em 20 herbários, sendo
que, 163 são pertencentes à espécie Dalbergia monetaria e 26 à Dalbergia
ecastaphyllum.Analisando os dados de coleta, notou-se que as espécies foram coletadas em 44
municípios do estado do Pará, dos quais Belém e Bragança apresentaram maior quantidade de
registros. A partir do levantamento realizado notou-se a predominância de Dalbergia monetaria
nos registros, mostrando que esta é uma espécie que possui potencial para ser explorada; além disso
o trabalho ainda fomenta estudos botânicos e revisões taxonômicas que envolvem as espécies alvo
do presente estudo.
Palavras-chave: Própolis. Biodiversidade. Apicultura.
Área de Interesse do Simpósio: Divulgação científica
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ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO RESÍDUO SÓLIDO COLETADO
EM UM MANGUEZAL NA PRAIA DA CORVINA, SALINAS (PA)
Danielle Barbosa Vasconcelos1, Raimundo Luiz Morais de Sousa2, Alfredo Márcio Miranda
Cardoso³, Victor Hugo de Souza Costa4, Mauro Márcio Tavares da Silva5
1 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia -
UNAMA. Email: danivasc7@gmail.com 2 Biólogo. Estagiário do laboratório de Botânica, Embrapa Amazônia Oriental. 3 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA. 4 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.
5 Biólogo, Professor Titular I. Universidade da Amazônia – UNAMA. Grupo de Pesquisas em
Biologia de Crustáceos (CRUSTA).
RESUMO
O ecossistema manguezal possui importante papel no equilíbrio ecológico, pois é considerado
como berçário de muitas espécies. Fatores abióticos e ações antrópicas podem causar um tremendo
desequilíbrio dentro deste ecossistema. Assim sendo, o descarte irregular de resíduos sólidos como
plástico, metal, vidro e borracha, podem acarretar vários impactos negativos aos manguezais.
Diante do exposto, buscou-se, qualificar e quantificar o resíduo sólido presente em um manguezal
no município do Salinópolis (PA), no nordeste do estado paraense. Para esta pesquisa, selecionou-
se o manguezal da Corvina, próximo a uma das praias mais frequentadas da região. Para a coleta e
identificação dos resíduos, fez-se uma transecção ao longo da área do manguezal de 100 m, obtendo
cinco parcelas de 5 m x 5 m, estas parcelas foram distribuídas ao longo da transecção até chegar
na parte mais interna do manguezal. Para a mensuração quantitativa usou-se de uma pesola com
precisão de 100 g e sacos plásticos de 200 L. Observou-se que nas parcelas mais próximas à beirada
do manguezal houve maior quantidade de resíduos. O resíduo plástico foi o que mais se encontrou
nos cinco quadrantes mensurados (59%), seguido por borracha (21%). O quadrante dois foi o que
apresentou maior quantidade de resíduos sólidos (21,7%). Em contrapartida, o quadrante cinco foi
o que apresentou menor quantidade (5,3%). As parcelas mais internas apresentaram menor
quantidade de resíduos sólidos coletados e as parcelas à beirada do manguezal apresentaram maior
quantidade dos mesmos. Esta variação pode estar ligada ao “entrar e sair” das marés e a estrutura
de bosque da região, que pode impedir a saída dos resíduos deste ambiente. Estudos como estes,
depois de divulgados, podem vir a conscientizar futuros visitantes da área, assim como a
comunidade encontrada ao redor do manguezal.
Palavras-chave: Resíduos Sólidos. Ações Antrópicas. Manguezal.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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ÁGUA, DO DESPERDÍCIO À PRESERVAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA E.E.E.F.M
JARBAS PASSARINHO
Cláudia Benedita da Luz Silva1, Manuely de Souza Nery2, Sirlene Barbosa de Oliveira3,
Raimundo Nazareno Loureiro Filho4
1 Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia. Email:claudiacacauluz@gmail.com 2 Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia. Email:manunery76@gmail.com
3 Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia. Email: sirlenebarbosao@gmail.com 4Docente Faculdades Integradas Ipiranga. Licenciado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal
do Pará. Email: loureiro_16@hotmail.com
RESUMO
A água é fonte de vida. Para nós seres vivos não importam nossas origens, quem somos ou o que
fazemos, precisamos garantir sua permanência. Esta pesquisa tem como objetivo geral identificar
o uso da água, verificando o consumo natural assim como o desperdício e a falta de preservação.
Foram propostas atividades educativas como palestras, vídeo, filmes para reflexão, e uma visita
técnica aos ambientes em que ocorre o consumo do produto para percepção e verificação de seu
uso. Os ambientes visitados foram cozinha, banheiro e áreas externas como pátio e outros.
Verificaram-se ainda práticas e procedimentos quanto ao ensino da geografia, para promover a
sensibilização entre alunos e professores sobre o uso racional e responsável da água. Na pesquisa
buscou-se resposta acerca de quais metodologias são utilizadas pelos professores, ao trabalhar o
tema com a pretensão de sensibilizar os alunos do 6º ano para o cuidado com o líquido da vida. O
estudo apresenta uma metodologia aplicada aos princípios de pesquisa bibliográfica descritiva
qualitativa como também pesquisa de campo, com a aplicação de questionário entre 03 professores
e 59 alunos do sexto ano do ensino fundamental. Os resultados revelam que, as metodologias são
precárias, limitadas às questões teóricas não promover mais e melhores formas de atuação, ainda
que seja trabalhada a temática em sala de aula, não atingem atitudes críticas de mudança de
comportamentos de cuidados com o líquido. Conclui-se ainda que, a temática em estudo deve ser
discutida e incluída, dada a sua importância para a vida, não só escolar como no natural de todo ser
vivo. Pois, constitui-se de uma prática democrática, a qual necessita de atitudes coletivas, em que
se consagram o direito de todos a um ambiente saudável e preservado para as presentes e futuras
gerações.
Palavras-chave: Líquido da Vida. Consumo. Comportamento.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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EDUCAÇÃO AMBENTAL PARA O PÚBLICO INTERNO DA EMBRAPA AMAZÔNIA
ORIENTAL
Thiago Sena Dantas de Oliveira1, Hilma Alessandra Rodrigues do Couto2, Paulo Cezar Santos
dos Santos3, Sabrina Maria Morais Gaspar4, Kátia Simone Pimenta de Oliveira5.
1Técnico em Química. Técnico da Embrapa Amazônia Oriental.
Thiago.oliveira@embrapa.br; 2Mestre em Química. Analista da Embrapa Amazônia Oriental 2
3 Graduando do Curso de Gestão ambiental. Faculdade Maurício de Nassau 4Especialista em Design Gráfico. Analista da Embrapa Amazônia Oriental.
5Especialização em Informação Ambiental. Jornalista da Embrapa Amazônia Oriental
RESUMO
Conforme a LeiN. 9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, entende-
se por educação ambiental - EA não formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização
da coletividade sobre as questões ambientais. Na Embrapa Amazônia Oriental - EAO, a EA não
formal, é um dos pilares do processo de Gestão Ambiental – GA, e para efetivá-la, o Núcleo de
Comunicação Organizacional – NCO é acionado e elabora produtos de comunicação (matérias
jornalísticas, folders, cartazes, comunicados internos, entre outros). O objetivo deste trabalho foi
identificar as ações de EA, não formal, realizadas para o público interno da EAO, nos anos de
2015-2016, através de produtos de comunicação elaborados pelo NCO. Foi realizado o
levantamento de matérias jornalísticas, utilizando o sistema de busca no site e na intranet da EAO.
Outros produtos de comunicação foram levantados com consulta aos empregados do NCO. Como
resultados, foram publicadas 13 notícias sobre GA, cujo tema principal foi a coleta seletiva, sendo
duas publicadas no sitee 11 na intranet. Foram elaborados 13 produtos de comunicação para a
campanha “Desperdício Zero”, em 2015, e 8 para a campanha “Coleta Seletiva”, em 2016. As
peças das campanhas foram utilizadas como Email Marketing, distribuídos aos empregados por
mala direta, como Comunicados Especiais, depois transformados em cartazes, folders, entre outros,
sendo distribuídos internamente e afixados em murais. Foram realizados dois cursos, identificados
através de seus folders: “Curso Limpeza em Laboratórios – procedimentos e cuidados especiais” e
“Curso Coleta Seletiva na EAO”. Conclusão - Através dos levantamentos dos produtos de
comunicação da EAO foi possível identificar pelo menos 4 (quatro) ações de EA realizadas em
2015 - 2016, sendo 2 campanhas e 2 cursos. A maioria das notícias veiculadas sobre as ações de
GA possuem características de educomunicação (comunicação para EA), e apenas duas foram
publicadas para Marketing Institucional.
Palavras-chave: Educação Ambiental. Gestão Ambiental. Produtos de Comunicação.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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MECANISMO DE REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA NOS DIFERENTES NÍVEIS DE
ENSINO
Ísis Lins de Carvalho Peralta1, Camila Miranda Moreira2, Mônica Nazaré Rodrigues Furtado da
Costa3
1 Graduanda em Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia - UNAMA.
E-mail: lins.peralta@gmail.com 2 Graduanda em Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia - UNAMA.
3Orientadora, Professora Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal.
Universidade da Amazônia - UNAMA.
RESUMO
Grande parte da água que se utiliza no país não possui um manuseio correto e adequado, o que implica em diversos fatores, tais como: desperdício, baixo abastecimento e uso do racionamento de água em cidades de grande porte e principalmente em interiores. Assim, realizou-se este projeto aplicado no Colégio Ideal e Universidade da Amazônia, visando à diversidade de mecanismos de reutilização da água. Desse modo, construiu-se uma mini cisterna, onde ao chover, recolhe-se a água da chuva que vem das calhas de residências e armazena-se para um uso futuro como: limpeza de chãos, banheiros, carros e até mesmo banhos em animais domésticos. Esta mini cisterna pode ser construída com materiais recicláveis, como: barris, garrafas pets, mangueiras e redes de coadores. Para melhor entendimento, demonstrou-se como funciona a partir de uma maquete. Usou-se a apresentação oral com banner, distribuição de panfleto e levantamento de quantos alunos sabia da importância da água e seus benefícios, a situação da escassez encontrado em nosso país e se poderiam fazer alguma mudança. Desses alunos, 75% demonstraram interesse e se propuseram a conversar com suas famílias para a construção da mini cisterna e reaproveitar a água. Com alunos universitários, não se obteve um bom desempenho avaliativo, pois grande parte não se entusiasmou com o assunto, podendo afirmar que, apenas 10% procuraram informações e propuseram-se a contribuir na economia de água. Conclui-se que grande parte das crianças e adultos não obtém um empenho significativo da situação em que a água se encontra no país e apenas uma pequena parte dos interessados são jovens que estão ao ingresso de universidades. Afirma-se também que, muitas das vezes ao explicar como reutilizar e poupar o uso da água, poucos demonstraram interesse em economizar, mas sim em satisfazer sua própria necessidade, ao invés de conscientizar em evitar o desperdício.
Palavras-chave: Cisterna. Chuva. Economia
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental
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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CENTRO EDUCACIONAL JOÃO
PAULO II, BRAGANÇA – PARÁ
Laize Cristina Cunha de Carvalho1; Anderson Coelho Borges2; Luiz Rocha da Silva3
1Graduada em Tecnologia em Gestão Ambiental, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do
Pará- IFPA, laise.carvalho13@gmail.com 2Graduando em Geografia, Universidade da Amazônia- UNAMA,
andersonborges51@yahoo.com.br 3Professor do Instituto Federal do Pará, Mestre em Educação em Ciências e Matemática IEMCI –
UFPA e Doutor pelo Programa REAMEC – UFMT-UFPA-UEA, luiz.rocha@ifpa.edu.br
RESUMO
O trabalho teve por intuito identificar as práticas de educação ambiental que vem sendo
desenvolvido no Centro Educacional João Paulo II, a partir de uma investigação qualitativa. As
pesquisas iniciais foram realizadas a partir do levantamento bibliográfico seguida da pesquisa de
campo e análises dos resultados à cerca das práticas de educação ambiental e suas vertentes, onde
foi possível utilizar métodos da observação direta, aplicação de entrevista e questionário, a fim de
coletar os dados necessários para o estudo. A pesquisa aconteceu no período de três meses, as
amostras utilizadas foram a direção escolar e a turma do 8º ano do ensino fundamental do Centro
Educacional João Paulo II. Após o processo de estudo das práticas de educação ambiental, realizou-
se a sistematização dos dados. Nesse aspecto foi possível averiguar que o referido Centro
Educacional, desenvolve atividades e projetos interdisciplinares e transversais voltados para a
percepção ambiental da sua comunidade escolar e sociedade, dentre suas práticas, destaca-se o
projeto COM-VIDA (Comissão de Meio ambiente e Qualidade de Vida), uma vez que existe uma
parceria entre a escola e o Hospital Santo Antônio Maria Zacaria (HSMZ), no recolhimento de
frascos de vidros no centro educacional, onde são encaminhados para o hospital e posteriormente
pós-higienização são utilizados para o armazenamento de leite. Considera-se que as práticas de
educação ambiental contribuem na formação de indivíduos sensibilizados com as questões
ambientais, contribuindo para a minimização dos problemas ambientais e para um ambiente mais
sustentável.
Palavras-chave: Escola. Atividades. Meio ambiente.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
Renata Virginia dos Santos Barbosa1, Emile Lourrana Cordeiro Paz1, Fernanda Karoliny Oliveira
Santos1, Jheniffe da Silveira Reis1, Mayara Nerina Fortes Arthur1.
1Graduandos em Biologia. Universidade Federal Rural da Amazônia.
renatabarbosa11@outlook.com.
RESUMO
Objetivou-se neste trabalho analisar a percepção ambiental dos alunos numa escola municipal de
ensino fundamental do município de Capitão Poço/PA. Para isso, foi necessário
problematizar/questionar se a educação escolar tradicional aplicada na referida escola e a educação
do cotidiano dos estudantes eram suficientes para que os alunos pudessem desenvolver melhor uma
percepção quanto à Educação Ambiental. Dessa forma, este estudo justifica-se pelo fato de que os
estudantes do ensino fundamental do 2º ao 5º ano precisam compreender de que forma estão
inseridos na sociedade/ambiente e qual o seu papel dentro deste contexto. Consequentemente
entenderão de que forma as suas ações interferem de maneira positiva e/ou negativa no meio
ambiente. Para o desenvolvimento dos procedimentos metodológicos adotou-se a pesquisa
bibliográfica e de campo para levantamentos teóricos e coleta de dados, respectivamente, com o
apoio do estudo de caso, numa abordagem qualitativa. Os sujeitos participantes nesta pesquisa
foram 19 (dezenove) alunos do ensino fundamental,52% pertencem ao sexo masculino e 48% ao
sexo feminino. Os resultados apontam que 89,47% das crianças não possuem uma definição do que
seja realmente educação ambiental e apenas 10,52% associaram a educação ambiental como um
todo, transparecendo que possuem apenas um conhecimento restrito, superficial em relação ao
tema. Sabe-se que educação ambiental é um grande desafio e exige muita responsabilidade dos
gestores, porém a escola analisada necessita de mudanças na forma como desenvolve as suas
atividades relacionadas ao assunto, pois os resultados obtidos por meio de questionários e técnica
de observação mostram que os alunos precisam melhorar a formação e a consciência em relação à
conceitos relacionados a recursos naturais, recursos renováveis, lixo, cidadania, o papel do aluno
como indivíduo ativo no meio socioambiental para que os jovens cresçam com a consciência da
importância da educação ambiental e a pratiquem de forma adequada e possam levá-la adiante.
Palavras-chave: Meio ambiente. Percepção Ambiental. Educação formal.
Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.
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AS AULAS DE BIOLOGIA A PARTIR DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM UMA
ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL DE SALVATERRA, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ,
PARÁ
José Diogo Evangelista Reis1*,Paulo Weslem Portal Gomes2, Julielson e Silva Modesto2, Paulo
Wender Portal Gomes3
1Discente do Curso de Ciências Naturais – Habilitação em Química. Universidade do Estado do
Pará, Campus XIX, Salvaterra-PA, Brasil. reis.diogo190@gmail.com1 2Discentes do Curso de Ciências Naturais – Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do
Pará, Campus XIX, Salvaterra-PA, Brasil. 3Discente do Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal do Pará, Belém-
PA, Brasil.
RESUMO
O uso da experimentação no ensino de biologia é importante para validar o conhecimento teórico
discutido em sala de aula, através de práticas que possam fomentar o assunto estudado. Portanto,
este trabalho objetivou proporcionar uma demonstração prática sobre os fenômenos que ocorrem
nas ciências biológicas. Em vista disso, fez-se aplicação de uma atividade no dia 17 de fevereiro
de 2016 no laboratório de Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará, Campus de
Salvaterra, com 12 alunos de 2° ano do ensino médio de uma escola pública estadual localizada no
mesmo município. Os alunos foram distribuídos igualmente em 4 bancadas, com o roteiro e
materiais necessários para as atividades experimentais e, logo em seguida uma breve introdução
sobre conhecimentos básicos de um laboratório de ciências e medidas de segurança.
Posteriormente, aplicou-se questionários para verificar se os alunos já haviam passado por
atividades práticas experimentais nas aulas de biologia e as demais disciplinas como química e
física, em que cerca de 64% relataram a ausência desta prática. Foram realizados 5 experimentos:
Extração e observação do DNA da banana; crescimento de microrganismos na alface; visualização
do processo osmótico na batata chorona; preparo de lâmina para observação de mitose na célula
vegetal ao microscópio óptico e observação das células sanguíneas. Durante a realização das
atividades práticas foi perceptível o entusiasmo dos alunos, pois todos tiveram participação ativa.
Por fim, aplicou-se dois questionários, um para notar o grau de aproveitamento dos conteúdos
abordados na atividade e outro sobre o conceito de avaliação dos alunos em relação às atividades
experimentais, onde, 98% e 99% respectivamente foram os percentuais obtidos positivamente.
Portanto, este trabalho demonstrou resultados satisfatórios em busca de uma aprendizagem
significativa que busque não apenas a satisfação momentânea, e sim que possa servir de subsunçor
na construção do conhecimento técnico-científico.
Palavras-chave: Experimentação. Ensino de biologia. Aprendizagem significativa.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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A REALIZAÇÃO DE FEIRAS VOCACIONAIS COMO AUXÍLIO PROFISSIONAL
PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
Ana Carolina de Nazaré Gonçalves da Silva¹, Vitória Catarina Cardoso Martins², Stephany Álice
Pereira Monteiro²
¹Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Química (UEPA),
carolinagoncalvesjc@gmail.com
²Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais - Química (UEPA)
RESUMO
O trabalho em questão foi desenvolvido durante a Feira Vocacional do ano de 2015, realizada pela
Universidade do Estado do Pará (UEPA), no Campus de Ciências Biológicas e Sociais (CCBS)
com o objetivo de apresentar o curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química, para
alunos da educação básica. Considerando a dificuldade enfrentada por muitos estudantes em
escolher a profissão certa, em função das dúvidas e anseios pertinentes às formações ofertadas, a
feira possibilitou aos alunos um pouco da realidade da docência em Química, por meio da
realização de três experimentos intitulados: “O isopor que desaparece”, “A bolha de sabão gigante
em gelo seco” e “A lâmpada de lava”, os quais abordaram conteúdos como: solubilidade,
densidade, propriedades dos gases, líquidos imiscíveis, polimerização, entre outros assuntos
frequentemente cobrados em provas de vestibular. Ao longo das explicações, se utilizou de
atividades experimentais criativas como fator importante para aguçar a curiosidade dos visitantes,
relacionando-as à realidade dos mesmos, a partir do uso da experimentação, no intuito de
sensibilizar o visitante para o aprendizado de conceitos científicos. Em meio às visitações, além da
motivação diante dos experimentos realizados, os alunos relataram também alguns anseios que os
levaram ao evento e a conhecer os cursos ofertados. Durante as apresentações, se usou o diário de
campo como instrumento metodológico para obtenção das informações e percepções dos visitantes
a respeito dos experimentos e do curso enfatizado, todas foram documentadas em forma de relato.
Percebeu-se nos alunos, a dúvida sobre possíveis campos de atuação, sobretudo se o curso
capacitaria o profissional apenas para a docência ou se o mesmopoderia também atuar no campo
da pesquisa. Constata-se, a significativa importância da realização de Feiras Vocacionais para os
visitantes, principalmente por possibilitar a aproximação destes com as realidades referentes à
profissão do professor de química e seu ofício.
Palavras-Chave: Escolha Profissional. Experimentos. Química.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.
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TRILHA DOS NEMATÓDEOS: ATIVIDADE LÚDICA PARA O ENSINO DE
BIOLOGIA
Dariane Amorim do Nascimento1, Jairo Moreira Barata1, Maria Thayane da Silva Mendonça1
Talita Costa Viana1
1Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.
darianeamorim@hotmail.com 1Graduando em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.
jairomoreirabarata@gmail.com 1Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.
thaymendonca4@gmail.com 1Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.
talita_costaviana@hotmail.com
RESUMO
O ensino de Biologia ainda é muito abstrato, pois pode se restringir apenas a aulas expositivas.
Dessa forma, percebe-se a importância da realização de aulas práticas e lúdicas que tornem o
assunto mais dinâmico e atrativo. Uma forma alternativa de ensinar Biologia é através da utilização
de jogos lúdicos como uma ferramenta que auxilia tanto o professor quanto o aluno. As barreiras
que os temas de biologia enfrentam vão desde a falta de estrutura para a aplicação de experimentos
e jogos até os problemas na formação de professores. A proposta de montagem de um jogo surgiu
a partir das dificuldades apontadas pelos professores do 3º ano de uma determinada escola, o tema
sugerido foi os Nematódeos. O objetivo é facilitar o aprendizado de nematódeos através do jogo.
A metodologia consiste em: um painel de TNT preto com três fileiras, compostas de cinco
quadrados de EVA; as fileiras tinham as palavras “Início” e “Final”, indicando onde começava e
onde terminava o mesmo; cada turma se dividiu em três grupos, correspondendo a uma fileira; o
grupo elegeu um candidato para responder as perguntas. A atividade iniciava quando os
representantes de cada equipe tiravam por sorteio quem começava. O grupo vencedor respondia a
primeira pergunta, caso acertasse avançava para a primeira casa, porém se errasse permanecia no
mesmo lugar, sendo aplicado também às outras equipes. O jogo terminava quando algum
representante chegasse à palavra “Final” e respondesse corretamente. Depois da aplicação do jogo,
pôde ser observado que todas as turmas obtiveram um resultado positivo com relação ao conteúdo
aplicado, estas estavam muito animadas durante o mesmo, além disso, são turmas bem entrosadas
e competitivas. Por fim, o grande desafio do professor é tornar o ensino de Biologia prazeroso e
estimulante para que o aluno seja capaz de desenvolver o conhecimento.
Palavras-chave:Nematelmintos. Jogo. Aprendizado.
Área de interesse: Ensino de Ciências.
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QUÍMICA AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
Gysele Maria Morais Costa1, André Silva dos Reis2, Maria Dulcimar de Brito Silva3
1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do
Pará. gyselemorais@hotmail.com 2 Graduado em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Centro de Ciências e
Planetário do Pará 3 Mestre em Química de Produtos Naturais. Universidade do Estado do Pará
RESUMO
A degradação ambiental foi intensificada no século XVIII e XIX por diversas mudanças na
mecanização da produção e exploração de recursos naturais voltadas para uma economia
consumista e capitalista. Porém, apenas na década de 60 ocorreram as primeiras discussões em
Conferências Internacionais sobre a exploração ambiental. Nesta perspectiva, o papel das Escolas
e Universidades tornou-se de extrema importância para a formação de cidadãos capazes em atuar
com a realidade socioambiental trabalhando em atitudes e valores para a proteção e manutenção
do ambiente. A pesquisa objetivou analisar a concepção dos Docentes da Universidade do Estado
do Pará sobre a importância em formar Professores de Ciências preocupados com a questão
ambiental. Para isso, aplicou-se um questionário composto por quatro perguntas abertas a respeito
da dificuldade da inserção da Química Ambiental nas práticas pedagógicas, a relevância da
Universidade em ensinar e formar educadores ambientais e a possibilidade de desenvolver a
temática ambiental na prática ligada à comunidade. Analisaram-se as respostas e pode-se observar
um contraste nas mesmas. Docentes ressaltam a importância de ensinar Química Ambiental, pois
envolve o fenômeno e as intervenções para que o aluno tenha capacidade de entender e remediar a
problemática. No entanto, existe uma discordância quando questionados sobre a inserção da
temática ambiental nas práticas pedagógicas, existindo assim uma inversão no estudo, primeiro a
problematização para o conhecimento puro das disciplinas dificultando o ensino. Por outro lado,
os docentes consideram a Química Ambiental um tema gerador, onde qualquer assunto pode ser
vinculado ao meio ambiente, pois o ser humano faz parte desse meio. Concluiu-se, portanto, que a
abordagem da Química Ambiental ainda é um impasse para os docentes, porém eles destacaram a
importância em formar futuros professores para a realidade socioambiental.
Palavras-chave: Química Ambiental. Docentes. Futuros Professores.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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A PRODUÇÃO DE EXPERIMENTOS DE CIÊNCIAS COM MATERIAIS
ALTERNATIVOS
Cássia de Paula Freitas da Silva1, Stephany Álice Pereira Monteiro2, Daniel de Carvalho Silva
Filho3, Maria Dulcimar de Brito Silva4 e André Silva dos Reis 5
1 Graduando em Ciências Naturais – Química. Universidade do Estado do Pará.
cassiafreitas33@yahoo.com.br 2 Graduando em Ciências Naturais – Química. Universidade do Estado do Pará.
stephanyalice@yahoo.com.br 3 Graduando em Ciências Naturais – Química. Universidade do Estado do Pará.
dcs_filho@hotmail.com 4 Mestrado em Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal do Pará .Professora
Assistente IV na Universidade do Estado do Pará.
mariadulcimar@gmail.com 5 Mestrando em química pela Universidade Federal do Pará. Técnico em química no Centro de
Ciências e Planetário do Pará.
andrepontas@yahoo.com.br
RESUMO
Muitos profissionais da educação ainda se negam a utilizar a experimentação para fins
educacionais, devido à dificuldade que encontram pela carência de materiais. Assim, o uso de
materiais alternativos possibilita a realização de experimentações em sala de aula tornando-as mais
instigantes e aguçando o senso crítico do aluno. Neste sentindo, o presente trabalho teve como
objetivo propor metodologias no âmbito do Ensino de Ciências utilizando materiais reutilizáveis.
A oficina foi desenvolvida em duas etapas, sendo realizada com o apoio dos monitores do Centro
de Ciências e Planetário do Pará (CCPP). Na primeira etapa, abordou-se sobre o uso de materiais
alternativos e recicláveis nas escolas. Em seguida, desenvolveu-se a montagem dos experimentos
alternativos e após a oficina, aplicou-se um questionário referente à temática trabalhada. Quando
questionados se o uso de materiais reutilizados na experimentação incentiva o aluno a repensar
seus hábitos em relação à preservação do meio ambiente, obtivemos os seguintes relatos: “- Sim,
pois a participação destas experiências nos faz ter um olhar diferenciado em materiais que antes
seriam descartados”, respondeu o primeiro graduando. “- Sim, a experimentação proporciona uma
reflexão em relação à reutilização de materiais e mudança de hábitos, pois o aluno vê de maneira
prática os resultados obtidos por meio dos experimentos”, respondeu o segundo graduando.
Portanto, conclui-se que foi eficaz a aplicação da oficina, proporcionando ao futuro docente uma
metodologia para o Ensino de Ciências, relacionando uma possível solução entre os problemas
ambientais atuais em relação ao descarte de materiais no meio ambiente.
Palavras-chave: Experimentação. Materiais Reutilizados. Ensino de Ciências.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências
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UTILIZAÇÃO DA CIÊNCIA FORENSE COMO FERRAMENTA
INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Nerinaldo da Silva Ferreira1, Gustavo Fabiano da Silva Carvalho2, Fernanda Carneiro
Romagnoli³
1,2 Graduando do curso de Ciência Naturais com habilitação em Biologia. UEPA.
nerinaldosilva25@hotmail.com 3 Doutora em Desenvolvimento Socioambiental. UEPA.
RESUMO
Nos últimos anos a ciência forense tem crescido significativamente, graças ao enfoque nos
profissionais da área criminalística. Para desenvolver as investigações, os peritos utilizam uma
infinidade de conhecimentos de várias ciências, com intuito de indicar à sociedade o culpado por
determinado crime. Com base na concepção construtivista de ensino de ciências, a qual preconiza
que o conteúdo abordado na escola deve se relacionar com a tecnologia, ciência e sociedade e
possuir um caráter prático e aplicável, nos propusemos a pensar numa estratégia de ensino
utilizando a ciência forense. Além dos conceitos disciplinares, este método também permite
trabalhar preceitos da investigação científica, como a elaboração de hipóteses e de conclusões.
Assim o objetivo foi utilizar esta ciência para desenvolver uma metodologia interdisciplinar de
ensino de conceitos de química, física e biologia com um caráter investigativo. Trabalhamos com
nove alunos do 3° ano da Escola Estadual de Ensino Médio Salomão Matos. A aplicação do projeto
deu-se em dois momentos: teórico e prático. No primeiro aplicou-se um questionário (quantitativo),
seguido de uma palestra abordando conteúdos pertinentes ao tema. O segundo momento foi
realizado na quadra da escola Ele constou de uma atividade prática simulando a cena de um crime,
onde os alunos puderam realizar experimentos, associando teoria e prática. Ao término, foi aplicado
outro questionário (qualitativo). Os resultados apontaram a carência de práticas experimentais,
pouca interdisciplinaridade e poucas metodologias atrativas ao aluno. Além disso, constatou-se que
até o momento os alunos não haviam compreendido 40% dos assuntos mencionados no primeiro
questionário, porém, são conteúdos básicos no ensino de biologia, química e física. Ao termino das
atividades os dados do segundo questionário apontaram que 100% dos alunos compreenderam os
conteúdos e demonstraram boa aceitação pelo projeto. Com isso, conclui-se que o projeto alcançou
os objetivos propostos.
Palavras-chave: Ciência Forense. Interdisciplinaridade. Experimentação.
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CONHECIMENTO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS ENTRE ESTUDANTES
RECÉM-INGRESSANTES NO NÍVEL SUPERIOR: UM ESTUDO NO CAMPUS XIX DA
UEPA, SALVATERRA, PARÁ
Wanessa Ferreira de Lima1*, Paulo Weslem Portal Gomes1, Igor dos Santos Soares1, Paulo
Wender Portal Gomes2, Lucinéa Barbosa Brabo3
1Discentes do Curso de Ciências Naturais - Habilitação em Biologia. Universidade do
Estado do Pará, Salvaterra-PA, Brasil. wanessa16flima@hotmail.com* 3Discente do Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal do Pará,
Belém-PA, Brasil. 3 Mestra em Biologia Ambiental. Universidade do Estado do Pará, Salvaterra-PA, Brasil.
RESUMO
Ao ingressar na universidade, o aluno se depara com inúmeras dificuldades consequentes das
precárias condições do ensino básico ofertado no país. Nesse sentido, este trabalho objetivou
verificar qual o conhecimento prévio que alunos ingressantes da UEPA, Campus de Salvaterra,
possuem sobre práticas laboratoriais. Para tanto, ministrou-se uma oficina intitulada “Boas práticas
de laboratório” para as turmas de Ciências Naturais/Habilitação em Química e Tecnologia de
Alimentos (T.A), onde se discorreu, inicialmente, sobre uso adequado de equipamentos de proteção
individual (EPIs), funcionalidade dos equipamentos dos laboratórios de ciências e de T.A, e a
importância do conhecimento da utilidade de cada vidraria, visando a segurança do aluno durante
as atividades práticas. Posteriormente, ocorreram atividades experimentais como preparo de
soluções, análises microbiológicas e visualizações microscópicas. Dos participantes, 40% são
homens e 60% mulheres, 72% possuem idade entre 17 e 22 anos e 28% acima de 23 anos, 92%
estudaram na rede pública. Pós-atividade, constatou-se via questionário, que 55% frequentaram
pela primeira vez um laboratório, 85% disseram não ter laboratório de ciências em suas antigas
escolas, 15% dos que dispunham de laboratório, não o utilizavam por falta de técnicos e
equipamentos. Assim, apenas 10% conheciam vidrarias como tubo de ensaio, béquer, balão
volumétrico, vidro de relógio, proveta e pipeta, porém 93% não souberam citar a finalidade de cada
uma, e apenas dois alunos mencionaram a funcionalidade da pipeta para medir e transferir líquidos
e do béquer para diluir soluções. Sobre os equipamentos, 80% declararam conhecer o microscópio
óptico, porém, a maioria destes não sabia utilizá-lo. Citou-se também, a balança analítica, com
funcionalidade na precisão de medidas e a autoclave para esterilização dos equipamentos. Esse
levantamento demostra o baixo grau de conhecimento dos alunos sobre práticas laboratoriais e
reflete a necessidade de ações intencionistas nas escolas, visando ampliar o conhecimento dos
alunos sobre o tema.
Palavras-chave: Aulasde laboratório. Ensino de ciências. Ciências naturais.
Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências