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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
GPT/BC/UFG
S612a
Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Goiás ( 1. : 2011: Goiânia, GO)
Anais do I Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia:
cirurgia nas especialidades, 05 de novembro de 2011 /
Organizadores Satiro Watanabe, Bárbara Morais Arantes, Denise
Ferreira Vieira. - Goiânia : UFG/FO, 2011.
36 p.
1. Cirurgia – Simpósio. 2. Cirurgia Oral Menor. I. Watanabe,
Satiro. II. Arantes, Bárbara Morais. III. Vieira, Denise Ferreira. IV.
Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Odontologia. V.
Título.
CDU:616.314-089
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
PROJETO DE EXTENSÃO DE CIRURGIA ORAL MENOR DA FO/UFG
Anais do 1º SIMPÓSIO DE CIRURGIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA
UFG
1º SIMPÓSIO DE CIRURGIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFG -
Cirurgia nas Especialidades
05 de novembro de 2011
Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás
Goiânia – GO
Organizadores:
Satiro Watanabe.
Bárbara Morais Arantes
Denise Ferreira Vieira
GOIÂNIA
2011
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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EXPEDIENTE
COORDENAÇÃO GERAL
Satiro Watanabe - FO-UFG
VICE-COORDENADORIA
Bárbara Morais Arantes
Denise Ferreira Vieira
COMISSÃO ORGANIZADORA
Any Lucia Florentino Quinto
Arnaldo Costa Santana Junior
Daniel Pereira de Oliveira
Felipe Guedes Bueno
Fernanda da Costa Barbosa
Lívia Graziele Rodrigues
Marco Antônio Brito
Marco Aurélio Damasio Borges
Maria de Fátima B. M. Alves Teixeira
Natalia Franca Camargo
Rafael Evaristo Ferreira dos Santos
Whaine Morais Arantes Filho
COMISSÃO CIENTÍFICA
Alexandre Bellotti Ferreira
Hugo Alexandre de Sousa
José Vieira Spindola Filho
Leandro de Carvalho Cardoso
Lucianna de Freitas Prado
Renato Toledo Breguez
EDIÇÃO FINAL
Bárbara Morais Arantes
Denise Ferreira Vieira
Satiro Watanabe
EDIÇÃO E PRODUÇÃO DO MATERIAL GRÁFICO
Bárbara Morais Arantes
Rafael Evaristo Ferreira dos Santos
Daniel Pereira de Oliveira
Clewerson Souza Netto
ENDEREÇO ELETRÔNICO DO EVENTO
cirurgiafoufg.blogspot.com
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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REALIZAÇÃO
Projeto de Extensão de Cirurgia Oral menor da FO/UFG
APOIO
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 05
OBJETIVO 06
PROGRAMAÇÃO 07
RESUMOS DE TRABALHOS APROVADOS 08
TRABALHOS PREMIADOS 36
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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APRESENTAÇÃO
Além de conhecimentos teóricos e técnicos, para se planejar em saúde o
profissional deve ter postura crítica, ética e reflexiva. Tratamentos que envolvem a
especialidade de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Faciais (CTBMF) são
planejados em conjunção com várias outras especialidades da odontologia.
Questiona-se sobre qual é o papel da CTBMF em tratamentos multidisciplinares. O
evento trará especialistas das duas áreas que discutirão e apresentarão casos de
tratamentos naqueles em que apenas uma das especialidades possuiu condições de
resolução ou nos quais a interface foi necessária.
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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OBJETIVOS
O simpósio teve como objetivos:
- Gerar discussão e divulgação de produção científica nas áreas de Cirurgia e
Traumatologia Buco Maxilo Faciais e afins.
- Apresentar, ao acadêmico, noções pedagógicas e profissionais sobre a
especialidade em questão;
- Divulgar experiências exitosas na áreas;
- Proporcionar ambiente de formação complementar;
- Fortalecer ações de pesquisa e extensão.
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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PROGRAMAÇÃO
Painéis
09:00 – Fixação dos pôsteres
09:30 – 12:00 Apresentação período
matutino
14:00 – Fixação dos pôsteres
14:00 – 17:00 apresentação período
vespertino
Mini-cursos
08:30 – 10:00 Dr. Renato Ribeiro Nascimento CIRURGIA ORTOGNÁTICA • Especialista em Cirurgia e
Traumatologia Buco Maxilo Facial (Residência em CTBMF Hospital de Base – Brasília-DF);
• Professor convidado do Projeto de Extensão de Cirurgia Oral Menor da FO/UFG.
10:00 – 10:30 coffe break 10:30 – 12:00 Dr. Leandro de Carvalho Cardoso APLICAÇÃO DE MINI PLACAS E MINI-IMPLANTES NA ANCORAGEM ORTODÔNTICA • Especialista em Cirurgia e
Traumatologia Buco Maxilo Facial;
• Especialista em Implantodontia;
• Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial (UNESP);
• Doutorado em Odontologia (UNESP);
• Professor Substituto da FO/UFG. 14:00 – 15:30 Dra. Fernanda Paula Yamamoto EFEITOS DO ALENDRONATO DE SÓDIO NA REPARAÇÃO ALVEOLAR APÓS EXODONTIA • Especialista em
Radiologia Odontológica e Imaginologia;
• Doutora em Odontologia (Patologia Bucal) pela USP;
• Professora Adjunta da FO/UFG. 15:30 – 16:00 coffe break 16:00 – 17:30 Dr. Giovanni Gasperini TRAUMATISMO FACIAL • Mestrado em Odontologia pela
UFU; • Especialização em Cirurgia e
Traumatologia Buco Maxilo Facial (Residência em CTBMF na UFSC);
• Chefe Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial HC/ UFG;
• Docente do Curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial da FO/UFG.
17:30 Sorteios
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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RESUMOS DE TRABALHOS APROVADOS
Anna Carolina Coelho Duarte.
Ameloblastoma padrão acantomatoso: relato de caso.
DUARTE, ACC; SOARES, MS; PEREIRA, NM.MENDONÇA, EF
O ameloblastoma é o tumor odontogênico mais comum, de crescimento lento,
localmente invasivo e curso benigno na maioria dos casos. O objetivo deste trabalho
é apresentar um caso clínico de ameloblastoma sólido de padrão acantomamatoso e
discutir o comportamento biológico desta neoplasia. A paciente NESB, gênero
feminino, melanoderma, 43 anos, procurou o Centro Goiano de Doenças da Boca
com Queixa Principal: “apareceu um caroço na gengiva e o dente amoleceu”, com
evolução de três meses. Ao exame físico observou-se aumento de volume por
lingual, com coloração da mucosa alveolar normal e mobilidade do dente 44,
dolorido à palpação e com Teste de Vitalidade Pulpar negativo. As radiografias
panorâmicas dos maxilares e periapicais evidenciaram lesão radiolúcida multilocular
de margens mal definidas na região dos dentes 43 e 44 e reabsorção radicular do
dente 44. A tomografia computadorizada odontológica da região evidenciou
destruição das corticais ósseas vestibular e lingual. Biópsia incisional foi realizada e
o especime submetido a exame anátomo-patológico com resultado da microscopia
compatível com ameloblastoma (padrão acantomatoso). O tratamento foi
enucleação de toda lesão com extração dentaria e curtetagem rigorosa do leito
cirúrgico. O ameloblastoma sólido acantomatoso, caracteriza-se pela presença de
metaplasia escamosa e embora a literatura indique que estas alterações não
determinem um curso mais agressivo para a lesão o caso aqui relatado apresentou
rápida evolução, com reabsorção dentária e comprometimento do osso cortical.
Palavras chave: Ameloblastoma, tumor odontogênico, padrão acantomatoso.
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Arnaldo Costa Santana Júnior
Lipoma em lábio inferior: relato de caso.
Santana Júnior AC*, Vêncio EF, Ribeiro-Rotta RF, BellottiA
O lipoma é uma neoplasia benigna de tecido gorduroso caracterizada por massa
nodular séssil ou pediculada, de superfície lisa e assintomática. A mucosa jugal e
vestíbulo são os locais mais frequentemente acometidos da cavidade bucal. É mais
comum a partir da 4ª década de vida e, considerando a cavidade bucal, não possui
predileção por gênero. A etiopatogenia ainda é incerta, embora existam indícios de
influências endócrinas, inflamatórias e de traumas mecânicos. O tratamento consiste
na excisão completa da lesão e, geralmente, não possui recorrência. Relatamos um
caso de paciente do gênero masculino, 37 anos de idade, leucoderma, atendido no
Centro Goiano de Doenças da Boca (CGDB). Ao exame clínico observou-se, em
lábio inferior à esquerda, lesão exofítica, séssil, medindo aproximadamente 1,5 cm
em seu maior diâmetro e de consistência firme à palpação. Paciente relatou ser
assintomática, com evolução de aproximadamente 6 meses e história de trauma por
mordedura no local. O diagnóstico de lipoma foi confirmado pelo exame
histopatológico após biópsia excisional realizada sob anestesia local. Paciente
segue em acompanhamento há 7 meses. O objetivo deste trabalho é ressaltar a
importância do cirurgião-dentista no diagnóstico e tratamento dessas lesões, bem
como relatar um caso pouco frequente de acometimento do lábio inferior.
Palavras-chave: lipoma, cavidade bucal e neoplasia benigna.
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Arnaldo Costa Santana Júnior
Neurilemoma do nervo alveolar inferior: relato de caso.
Santana Júnior AC*, Leles JLR, Vêncio EF, Batista AC.
O Neurilemoma, também conhecido como Schwannoma, foi inicialmente descrito
como Neurinoma por Verocay em 1910. É uma neoplasia benigna que envolve a
proliferação exclusiva das células de Schwann da bainha dos nervos periféricos. É
geralmente encapsulada, de crescimento lento e, quando intra-ósseo, pode gerar
neuropraxia com expansão óssea. Considerando a região intra-bucal, a língua é o
local mais frequentemente acometido. É mais comum entre a segunda e terceira
décadas de vida e não possui predileção por gênero. O diagnóstico definitivo só
ocorre mediante exame histopatológico e o tratamento indicado é a excisão
cirúrgica. A malignização, assim como recidiva, é rara. Os autores apresentam caso
de paciente do gênero feminino, 59 anos, com queixa de assimetria facial. Ao exame
físico observou-se tumefação indolor à palpação na região do corpo mandibular
esquerdo com integridade dos tecidos moles circunvizinhos. A tomografia
computadorizada revelou imagem hipodensa, unilocular, bem delimitada e com
apagamento das linhas do canal mandibular na sua extenção intra-lesional. Foi
realizada biópsia incisional intra-óssea com confirmação histopatológica da hipótese
diagnóstica de Neurilemoma. Seguiu-se excisão cirúrgica da neoplasia pela via
submandibular com preservação da continuidade do feixe vasculo-nervoso alveolar
inferior e reconstrução da parede óssea osteotomizada. O objetivo deste trabalho é
ressaltar as particularidades dos processos de diagnóstico e tratamento do
Neurilemoma, bem como relatar o seguimento clínico de um caso pouco frequente
de acometimento do nervo alveolar inferior.
Palavras-chave: Neurilemoma, nervo alveolar inferior e neoplasia benigna.
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Marcela Ramos Abrahão Elias
Schwannoma em cavidade oral: relato de caso
Elias MRA *, Gonçalves AS, Morais MO, Mendonça EF
O schwannoma ou neurilemoma é uma neoplasia benigna rara derivada das células
de Schwann do neurilema ou da bainha do nervo. Manifesta-se como lesões
solitárias, embora possam ser múltiplas, podendo estar associadas com
neurofibromatose. Apresenta crescimento lento, geralmente assintomático podendo
deslocar o nervo sem envolvê-lo. Na cavidade oral, a língua é o sítio anatômico mais
comumente afetado. Esta neoplasia apresenta dois padrões histológicos distintos:
Antoni A, caracterizado pela presença de células fusiformes organizadas em ondas
em paliçadas e em espirais, e Antoni B o qual consiste em áreas de células
fusiformes dispersas em uma matriz microcística fibrilar. O tratamento consiste na
excisão cirúrgica do tumor, e a lesão raramente tende a recidivas, por conseguinte, o
prognóstico é excelente. O presente trabalho relata um caso de schwannoma
assintomático localizado na gengiva e fundo de vestíbulo próximo aos dentes 33, 34
e 35 de aproximadamente dois centímetros de diâmetro, base séssil, coloração
semelhante à mucosa bucal e consistência fibrosa a palpação. A hipótese
diagnóstica inicial foi de tumor de glândula salivar. No entanto, mediante a
realização dos exames complementares e procedimentos cirúrgicos, o diagnóstico
microscópico foi de schwannoma. O paciente encontra-se em proservação e livre de
doença. Assim, os autores propõem discutir os aspectos clínico-patológicos
referentes a esta neoplasia rara em cavidade oral.
Palavras-chave (3):Schwannoma, tumor, assintomático
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Jéssica Barra
Lesão Periférica de Células Gigantes – Relato de casos clínicos.
Oliveira JB*, Ferreira ALR, Oliveira MB, Pinto LV
A lesão periférica de células gigantes é um processo proliferativo não neoplásico.
Considerada uma lesão reacional, de etiologia obscura, porém, parece ter origem no
periósteo ou ligamento periodontal, relacionada a trauma, irritação local, restos de
raízes dos dentes, extrações dentárias, próteses e restaurações mal adaptadas,
placa e cálculos dentais, periodontites e implantes, má higiene. O aspecto clínico é
caracterizado por crescimento gengival exofítico de coloração vermelha escura,
assintomática, base séssil, de fácil sangramento ao toque, crescimento lento, de
vários tamanhos, localização no rebordo alveolar e gengiva, tanto no maxilar como
na mandíbula, sendo mais comum no sexo feminino da 1ª à 6ª décadas de vida.A
microscopia mostra uma massa não encapsulada, com grande número de células
gigantes multi-nucleadas, áreas de intensa vascularização, de posição focal de
hemossederina e tecido conjuntivo.O exame radiográfico periapical pode mostrar
discreta reabsorção da crista óssea alveolar em forma de meia lua, especialmente
nas áreas desdentadas.O tratamento é cirúrgico com remoção da lesão, com
margem de segurança, curetagemlocal para evitar recidiva.
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Marielly Lopes Cunha
Odontoma composto: relato de caso clínico
Cunha ML*, Arantes DAC, Elias MRA, Batista AC.
Os odontomas são tumores odontogênicos mistos, compostos de tecido dentário
mineralizado tanto de origem epitelial quanto de origem mesenquimal. O objetivo
desse trabalho é apresentar um caso clínico de odontoma composto na região
anterior de maxila comentando sobre as características clínicas, radiográficas,
histopatológicas e conduta cirúrgica. Paciente BSP, 11 anos, gênero masculino, foi
encaminhado a Clínica de Diagnóstico Bucal IV da FO/UFG, devido a um achado
radiográfico de uma lesão radiopaca na região anterior de maxila, e ausência do
dente 21. Na anamnese, o paciente relatou normalidade e ao exame intra oral não
havia alterações visíveis dignas de nota, tratando-se de uma lesão assintomática de
caráter benigno. A radiografia periapical revelou imagem radiopaca sugestiva de
estrutura mineralizada. Com a hipótese de diagnóstico de odontoma composto
realizou-se a intervenção cirúrgica para sua remoção, sendo possível
macroscopicamente observar a presença de estruturas semelhantes à microdentes.
Microscopicamente observamos um material mineralizado semelhante ao esmalte e
tecido mole com aspecto semelhante à papila dentária. Chegou-se, portanto ao
diagnóstico definitivo de odontoma composto. O paciente atualmente está sob
proservação (7 meses) sem evidência de recidiva da lesão.
Palavras chave: Odontoma; Odontoma composto; Tumor Odontogênico.
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Andreia Souza Gonçalves
Mixoma odontogênico em maxila: relato de caso
Gonçalves AS*, Elias MRA, Morais MO, Mendonça EF
O mixoma odontogênico é uma neoplasia benigna rara, agressiva, derivada do
mesênquimaodontogênico e predominantemente encontrada em adultos jovens com
idade média de 25 a 30 anos. As lesões tendem a ser assintomáticas e geralmente
descobertas em exames radiográficos de rotina. Esta neoplasia apresenta como
características histopatológicas a presença de células estrelares, fusiformes ou
ovóides em um estroma mixóide frouxo com poucas fibras colágenas. O tratamento
das lesões pequenas consiste na curetagem, enquanto que lesões maiores exigem
ressecções cirúrgicas amplas, visto que os mixomas não são encapsulados e podem
infiltrar o osso adjacente. O presente trabalho relata um caso de tumefação
localizada na região posterior da maxila de uma paciente de 34 anos e
melanoderma. As hipóteses de diagnóstico foram mixoma e ameloblastoma. A
paciente foi submetida a procedimento cirúrgico de biópsia e o diagnóstico
microscópico estabelecido foi de Mixoma odontogênico. Após 4 anos de
acompanhamento pós-cirúrgico a paciente encontra-se livre de doença. O mixoma,
embora seja uma neoplasia benigna e não possuir uma cápsula definida é uma
lesão que precisa ter um controle rigoroso do paciente pelo profissional da área de
odontologia, para que eventuais recidivas sejam enucleadas o mais rápido possível
em beneficio do paciente.
Palavras-chave: Mixoma odontogênico, lesão benigna rara
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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Renan Veiga Araújo .
Contribuição da tomografia computadorizada de feixe cônico no planejamento de
exodontia de terceiros molares inferiores
Araújo RV*, Capeletti LR, Sousa TO
Exodontia de terceiros molares é o procedimento cirúrgico mais comum realizado
pelo Cirurgião-Dentista (CD) e, como outros procedimentos, pode incorrer em
possíveis complicações. No caso de dentes inferiores, a lesão do nervo alveolar
inferior pode gerar dano sensitivo local temporário ou até mesmo permanente,
requerendo um planejamento criterioso. A radiografia panorâmica é comumente
utilizada como exame complementar de escolha para planejamento deste tipo de
cirurgia. Entretanto ela apresenta limitações inerentes à técnica, como a formação
de imagens fantasmas e a sobreposição de estruturas anatômicas na imagem final
(bidimensional). Para obter informações tridimensionais de tecidos duros, o CD pode
optar pela tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Na Odontologia tem
sido crescente a utilização de TCFC pela sua qualidade de imagem, relativa baixa
dose de radiação e por ser um exame de rápida execução. Desta forma os autores
têm como objetivo discutir a contribuição da TCFC no planejamento de exodontia de
terceiros molares inferiores, exemplificando situações clínicas com imagens de
TCFC obtidas de um banco de dados secundário. Serão expostos dois casos de
TCFC da região de terceiros molares inferiores que inferem acerca da real
contribuição e dos critérios de indicação da TCFC para o planejamento da
exodontia. O exame de TCFC pode contribuir para um planejamento cirúrgico mais
seguro, minimizando complicações em casos específicos, porém a complexidade de
cada caso deve ser sempre considerada, não devendo a TCFC ser solicitada
indiscriminadamente.
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2011
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Diones Antunes Oliveira Júnior
Carcinoma adenóide cístico em maxila: abordagem cirúrigica e reconstrução
imediata
Oliveira-Júnior DA*, Carneiro DS, Sousa APA, Silva-Júnior AF
O carcinoma adenóide cístico é um dos mais comuns e mais bem reconhecidos
tumores malignos das glândulas salivares. A lesão é mais comum em adultos de
meia idade, sendo rara em pessoas com menos de 20 anos. A dor é um achado
comum e importante, ocorrendo eventualmente no curso inicial da doença. A cirurgia
deve buscar a remoção total do tumor, evitando deixar ilhas de tecido doente, pois a
recidiva é alta quando a cirurgia é incompleta. O uso de uma prótese imediata para
grandes perdas do maxilar, reduz a retraçãocicatricial reduzindo a deformidade
facial, facilitando a confecção da prótese permanente. Grandes exposições têm sido
historicamente obtidas através de uma incisão do tipo WEBER-FERGUSSON.
Temos como objetivo relatar um caso de carcinoma adenoide cístico em maxila,
sendo rara nessa localização anatômica. O paciente foi reabilitado com prótese
imediata no intra-operatório, trazendo vantagens no pós-operatório. O uso de uma
PIGPM reduz a retração cicatricial reduzindo a deformidade facial, facilitando a
confecção da prótese permanente. Pacientes submetidos à ressecção maxilar sem a
reabilitação com prótese obturadora, apresentam déficit na mastigação, na
deglutição e apresentam também fonação anasalada, além de refluxo alimentar pela
cavidade nasal. Ainda, a cicatriz externa da abordagem de WEBER-FERGUSSON é
mínima, já que ela está localizada entre as subunidades estéticas faciais. Houve
necessidade de participação multidisciplinar, um cirurgião de cabeça e pescoço,
bucomaxilofacial, anestesiologista, patologista e psicólogo.
Palavra-Chave: Carcinoma Adenóide Cístico, Prótese Imediata, Acesso WEBER
FERGUSSON.
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Diones Antunes Oliveira Júnior
Tumor odontogenicoqueratocístico em seio maxilar: diagnóstico e abordagem
cirúrgica
Oliveira-Júnior DA*, Carneiro DS, Sousa APA, Pereira CM
O tumor odontogênicoqueratocístico é considerado um dos tumores mais frequentes
dos ossos gnáticos. Foi reclassificado pela Organização Mundial de Saúde em 2005
em virtude de suas características clínicas que o diferem das demais lesões císticas.
Essas diferenças podem ser citadas o crescimento não expansivo na maioria das
vezes, ao padrão de desenvolvimento do mesmo no sentido antero-posterior nos
ossos envolvidos; e seu alto índice de recidiva. Clinicamente apresenta predileção
pelo gênero masculino, durante a segunda década de vida, com crescimento lento,
assintomático e na maioria dos casos não expande corticais. A região posterior de
mandíbula é o local de maior prevalência. Em maxila pode causar expansão do seio
maxilar. Poucos casos na literatura descrevem tumores queratocisticos primários em
seio maxilar. Nesse contexto, o diagnóstico de lesões císticas continua tendo papel
importante na clinica odontológica, principalmente quando envolvendo áreas não
convencionais, como o seio maxilar. A abordagem de lesões císticas é através de
enucleação cirúrgica, na maioria das vezes, porém quando diante de tumor
odontogênicoqueratocístico uma cirurgia com margem ou outra alternativa que vise
reduzir a possibilidade de recidiva se faz necessário, porém em casos como no
relato, aplicou-se uma técnica mais conservadora em decorrência do sítio anatômico
envolvido. Entretanto, é necessário ressaltar a necessidade do acompanhamento do
paciente, visto que os espisódios de recidiva ocorrem tardiamente, geralmente em
períodos superiores há 5 anos após o tratamento.
Palavras-Chave: Tumor OdontogênicoQueratocístico, Seio Maxilar, Caldwell-Luc
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2011
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Thiago de Lima Rodrigues
Tratamento cirúrgico de tumor odontogênicoqueratocisto em mandíbula após 12
meses de descompressão: relato de caso
Rodrigues TL, Carneiro DS, Sousa APA, Silva-Júnior AF
O tumor OdontrogênicoQueratocisto é uma patologia que era classificada como cisto
odontogênico e passou a ser considerada em 2005 como um tumor odontogênico,
devido a apresentar características intrínsecas compatíveis com neoplasias, como
sua alta taxa de recorrência e mecanismo de crescimento diferenciado. Embora
ainda tenha etiologia desconhecida, acredita-se que sua origem esteja relacionada
com os remanescentes da lâmina dentária. Clinicamente apresenta comportamento
agressivo e às altas taxas de recidiva. Vários tipos de têm sido relatados desde
métodos mais conservadores à cirurgia radical. O presente trabalho tem como
objetivo relatar um caso de uma paciente portadora de um TOQ em mandíbula,
atingindo grandes proporções. Como forma de tratamento optou-se pela
descompressão de 12 meses da lesão para posteriormente curetagem e crioterapia
da mesma. Esta conduta é considerada útil e conservadora, pois evita traumatismos
a estruturas nobres próxima da lesão. O sistema aberto é bastante agressivo para
lesão, pois o spray penetra no interior do osso e o resfriamento brusco e intenso
provoca a necrose de células tumorais que por ventura tenham permanecido no leito
ósseo após a curetagem. A conduta cirúrgica adotada, considerando a extensão da
lesão, consistiu na curetagem seguida de crioterapia por se tratar de uma técnica
mais conservadora. A técnica adotada diminui os riscos de reaparecimento da lesão,
sendo recomendadas em pacientes rigorosamente preservados como no caso
relatado.
Palavra-Chave: Tumor odontogênicoqueratocisto, Mandíbula, Descompressão
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2011
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Rafael E. O. Zure
Adenoma pleomorfo associado a cisto radicular: relato de caso clínico
Zure REO, Carneiro DS, Sousa APA, Pereira CM
O adenoma pleomorfo é a neoplasia de glândula salivar mais comum nos serres
humanos. Acomete preferencialmente a parótida em seu lobo superficial. Em
cavidade bucal, associado a glândulas salivares menores, apresenta com maior
predileção no palato, com ligeira predisposição para o gênero feminino entre a 3° e
4° décadas de vida. Apesar de serem relativamente comuns, não há relatos de
associações ou de desenvolvimento sincrônicos em uma mesma região entre o
adenoma pleomorfo e cistos odontogênicos. O objetivo deste caso foi relatar
surgimento de um adenoma pleomorfo associado a um cisto radicular. Paciente do
gênero feminino, 36 anos de idade, procurou atendimento odontológico, queixando-
se de “caroço dentro da boca”. Clinicamente foi possível observar aumento de
volume em região do dente 16 estendendo para o palato duro, de consistência firme
a palpação, com cerca de 2,0 cm em seu maior diâmetro. Radiograficamente
observou-se lesão radiolúcida, bem definida, associada às raízes do dente 16,
compatível com cisto radicular. Optou-se pela remoção do dente enucleação da
lesão cística. Após a enucleação foi Possível visualizar uma massa de consistência
firme a palpação, bem delimitada, em continuidade com o local da exodontia. A
mesma também foi removida. As duas peças foram analisadas microscopicamente,
chegando-se a dois diagnósticos: cisto radicular e adenoma pleomorfo. O paciente
está em acompanhamento há mais de 1 ano, sem sinais de recorrência da lesão.
Palavra-Chave: Adenoma pleomorfo, Cisto radicular, Tumor de glândula salivar
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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Diones Antunes Oliveira Júnior
Uso de cimento ortopédico para preenchimento de afundamento do osso frontal e
assoalho de órbita
Oliveira-Júnior DA*, Carneiro DS, Sousa APA, Silva-Júnior AF
A integridade anatômica do seio frontal tem grande importância para o paciente não
só apenas do ponto de vista estético, mas também funcional. A tábua óssea anterior
do seio é, sem dúvida, a porção mais envolvida nas soluções de continuidade óssea
do frontal, em que a fratura de uma ou mais de suas paredes pode resultar numa
desarmonia facial bastante evidente, cujo tratamento indevido desta fratura pode
gerar o aparecimento de seqüelas. As lesões do complexo zigomático são bastante
freqüentes devido à posição e o contorno dessa estrutura facial, agressões físicas,
acidentes de trânsito são os principais fatores etiológicos das fraturas. Este trabalho
tem como objetivo relatar um caso de preenchimento de afundamento do osso
frontal e assoalho de órbita em decorrência de acidente de trânsito em uma paciente
de 12 anos de idade, que apresentava seqüelas de fraturas tardias, ocasionando
assim desarmonia do terço superior da face e diplopia. Indubitavelmente, a pronta
redução constitui o método terapêutico mais apropriado para o tratamento das
fraturas do osso frontal. Muito embora existam outras escolhas quanto ao tipo de
material empregado para a reconstrução, a dispensa de um sítio doador, como no
caso de enxertia óssea, bem como de aplicações onerosas em materiais como o
titânio, torna o cimento ortopédico uma boa alternativa em casos semelhantes, Por
se tratar de um material aloplástico, em que existe risco de complicações de
natureza inflamatória, o acompanhamento, nesses casos, se torna indispensável.
Palavra-Chave: Afundamento do osso frontal, Afundamento do assoalho de órbita,
Cimento ortopédico
1º Simpósio de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFG
2011
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Maria de Fátima Batista Medeiros Alves Teixeira
Relato de um tratamento de hiperplasia fibrosa inflamatória pelo método de
compressão gradual – tomada de decisão
Teixeira MFBMA*, Arantes BM, Borges RN, Melo M
A hiperplasia fibrosa inflamatória é um tipo de alteração tecidual que pode ser
causada por câmara de sucção presente em algumas próteses totais,
especialmente, superiores. Existem vários modos de eliminação dessa lesão, desde
os métodos conservadores, como retirada das próteses e proservação, até
procedimentos cirúrgicos. Paciente do sexo feminino, 76 anos de idade, queixou-se
da má adaptação de suas próteses totais. Ao exame clínico observou presença de
uma câmara de sucção na prótese total superior e uma lesão hiperplásica no palato
duro com aspecto papilar, de aproximadamente 2,5cm, indolor, de coloração rósea e
formato similar ao da câmara de sucção. Por não apresentar um quadro inflamatório
crônico, o tratamento constou de preenchimento sequencial e gradativo da câmara
de sucção com godiva de baixa fusão, em três etapas mensais. Em todas estas
fases foi observada uma regressão do processo hiperplásico e ao final do quarto
mês tendo sido constatado o desaparecimento total do tecido. Concluída esta etapa,
procedeu-se a confecção de novas próteses, empregando-se para tal a técnica
convencional. O paciente foi orientado a retornar à clínica, a cada mês, por um
período de seis meses para proservação da região da lesão. Não foi observada a
recidiva da lesão no palato. Com base nas evidências clínicas do presente caso,
sugere-se que o emprego do preenchimento gradual da câmara de sucção da
prótese fazendo compressão da hiperplasia fibrosa inflamatória, é um procedimento
rápido e seguro e pode ser considerado como uma ferramenta importante no arsenal
do Cirurgião-dentista.
Palavras-chave: Hiperplasia Fibrosa Inflamatória, Câmara de Sucção e Método de
Compressão Gradual.
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2011
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Maria de Fátima Batista Medeiros Alves Teixeira
OsteossarcomaCondroblástico com característica microscópica infiltrativa peculiar
Teixeira MFBMA*, Watanabe S, Vêncio EF
O osteossarcomacondroblástico é um tumor ósseo maligno, caracterizado pela
formação de tecido osteóide ou condróide. Lesões nos ossos maxilares apresentam
melhor sobrevida que aqueles localizados em outros ossos do organismo. Podem
invadir estruturas adjacentes, provocando remoção cirúrgica mutilante. Neste
estudo, dois casos de osteossarcomacondroblástico são apresentados com
característica microscópica invasivas. Caso 1: paciente 35 anos de idade, feminino
com queixa principal de “caroço na gengiva”, relata tumefação na região do dente 36
há dois meses com dormência no lábio e bochecha. Ao exame clínico, o dente 36
apresentava-se com mobilidade e, radiograficamente, imagem difusa e apagamento
do espaço periodontal e reabsorção radicular. Caso 2: paciente 48 anos de idade,
feminino, com queixa de crecimento indolor e rápido na maxila anterior. A imagem
radiográfica mostra lesão difisa sem limites definidos. Em ambos casos, a biopsia
incisional revelou células pleomórficas e bizarras, formando lóbulos cartilaginosos e
produção de osteóide com invasão tumoral do ligamento periodontal e mucosa do
seio maxilar.
Palavras-chave: Osteossarcomacondroblástico, Ligamento Periodontal, Seio Maxilar
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Danyele Ferreira Silva
Dentes Supranumerários na Região Posterior de Mandíbula - Relato de Caso
SILVA, D.F.* RODRIGUES, T.S.
Dente supranumerário é aquele que excede a quantidade normal de dentes em uma
arcada, podendo ocorrer em ambos os arcos dentários. Sua etiologia ainda não é
completamente explicada podendo estar relacionada a várias causas. Ocorre mais
na dentição permanente e quase duas vezes mais em homens que em mulheres.
São classificados de acordo com sua morfologia e localização. Podem ser
diagnosticados em um exame clínico e/ou radiográfico de rotina, e a presença de um
supranumerário não irrompido pode gerar uma série de complicações. Dessa forma
o objetivo do presente trabalho foi realizar uma breve revisão de literatura sobre
dentes supranumerários e relatar um caso clínico em região posterior de mandíbula.
Paciente A.H.M.C., sexo masculino com 12 anos e 10 meses de idade, compareceu
ao Núcleo de Cirurgia e Implantes acompanhado de seus pais, apresentando de
uma carta de encaminhamento do ortodontista solicitando avaliação de 3 dentes
supranumerários na região posterior de mandíbula.
Palavras Chave: Dentes supranumerários; Pré molares; Mandíbula
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Bruno Gomes Silva
EXODONTIA SERIADA EM PACIENTE IMUNODEPRIMIDO
Silva BG*, Gomes TD
Resumo: Em um ambiente hospitalar é cada vez mais frequente o atendimento de
pacientes imunodeprimidos. As aplasias medulares compreendem entidades clínicas
que, através de mecanismos distintos, determinam redução acentuada da
celularidade da medula óssea em uma ou mais linhagens. A trombocitopenia e
neutropenia são parâmetros clínicos que devem ser analisados criteriosamente para
realização do procedimento odontológico. Há evidências que mostram que esta
patologia imunomediada possa ser causada por linfócitos T que atacam as células
hematopoiéticas na medula óssea. Apesar de o fator desencadeante para a
destruição das células hematopoiéticas ser desconhecido, alguns casos estão
associados à exposição a toxinas ambientais, como o benzeno, presente em
defensivos agrícolas. Dentre os achados bucais relacionados a essa enfermidade
estão a hemorragia gengival espontânea e petéquias na mucosa. No presente
trabalho relata-se o caso de um paciente atendido no Hospital das Clínicas de
Goiânia com diagnóstico de anemia aplásica, em quimioterapia, com condição oral
precária, apresentando periodontite crônica e outros focos de infecção secundários,
como aspergilose pulmonar. O paciente foi submetido à extração dentária seriada
dos dentes críticos, mediante plaquetoterapia, visando à diminuição dos focos de
infecção. O paciente foi a óbito uma semana depois devido à sepse de origem
abdominal em decorrência de outras infecções secundárias.
Palavras-chave: anemia aplásica, imunodepressão, exodontia.
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Bruno Gomes Silva
FIBROMA OSSIFICANTE CENTRAL: ACESSO WEBER FERGUSON MODIFICADO
Silva BG*, Felga CSF, Garrote MS, Paula EL
O fibroma ossificante central é um neoplasma benigno verdadeiro, com significativo
potencial de crescimento, composto de tecido conjuntivo fibroso, contendo
quantidade variável de material mineralizado sob a forma de osso trabecular,
cemento ou ambos. Ocorre mais comumente entre a terceira e quarta décadas de
vida com predileção pelo gênero feminino, com a mandíbula envolvida mais
frequentemente que a maxila. Geralmente resulta em aumento de volume indolor do
osso envolvido, podendo causar assimetria facial. No presente trabalho, relata-se o
caso de uma paciente melanoderma, 37 anos de idade, atendida no Hospital Santa
Casa de Misericórdia de Goiânia, apresentando aumento de volume assintomático
em maxila esquerda com tempo de evolução de sete anos. Ao exame radiográfico
notou-se lesão bem definida com graus variados de radiopacidade e fino halo
radiolúcido envolvendo-a. A tomografia computadorizada mostrou lesão de
densidade semelhante a tecido muscular e algumas áreas centrais com densidade
semelhante a osso, sugerindo focos de calcificação, comprometendo cavidade nasal
e seio maxilar, tendo como limite superior a margem infra-orbital. A lesão foi
removida utilizando-se acesso de Weber Ferguson modificado e a peça
encaminhada ao exame anatomopatológico que confirmou ser fibroma ossificante
central. No pós-operatório não houve intercorrências e a lesão não apresentou
recidivas.
Palavras-chave: fibroma ossificante central, Weber Ferguson.
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Bruno Gomes Silva
CIRURGIA ORTOGNÁTICA BIMAXILAR
Silva BG*, Felga CSF, Garrote MS, Paula EL
A cirurgia ortognática é um tratamento que visa à correção das deformidades
envolvendo dentes e ossos da face, restabelecendo o equilíbrio dos terços faciais.
As deformidades podem se originar de distúrbios de crescimento, síndromes e
anomalias específicas, traumas na face ou serem de origem genética. Essas
alterações podem estar localizadas na mandíbula, maxila ou associadas aos dois
ossos. O presente trabalho relata o caso de uma paciente de 40 anos em que foi
realizada cirurgia ortognática para correção das deformidades presentes. Foi
solicitada radiografia cefalométrica para realização de avaliações dentária e
esquelética, através das análises de Steiner, McNamara e Ricketts. A análise de
Steiner mostrou que a paciente possuía protrusão bimaxilar com SNA 86,32° e SNB
86,05°. Após dois anos de tratamento ortodôntico, esses valores alteraram para SNA
82,68°; SNB 82,71° e posicionamento mandibular de 80,51°, possuindo padrão
classe III de Angle. Realizou-se retrusão mandibular com osteotomia sagital e
correção de desvio de linha média na maxila. Após o procedimento a paciente
continuou com o tratamento ortodôntico a fim de realizar pequenos ajustes na
oclusão.
Palavras-chave: cirurgia ortognática, protrusão bimaxilar.
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Fernanda Costa Barbosa
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE UM CASO DE OSTEOMIELITE EM
MANDÍBULA
Barbosa FC*, Arantes BM, Arantes Filho WF, Watanabe S.
A Osteomielite é um processo inflamatório agudo ou crônico do tecido ósseo,
iniciado por inflamação da cavidade medular, que se estende para o periósteo da
área afetada, elevando-o do córtex, resultando em colapso vascular, estase venosa
e isquemia. Isto facilita o acúmulo de microrganismos no local, surgindo assim
fístulas e abscessos. Descrever um caso de osteomielite de mandíbula resultante de
uma intervenção cirúrgica mal sucedida. Paciente do sexo feminino, 17 anos,
leucoderma, vítima de acidente de trânsito, foi submetida a tratamento cirúrgico para
correção de fratura mandibular unilateral (lado esquerdo). Após quatro meses
queixou-se de inchaço e dor no lado esquerdo da face. Apresentava no momento da
consulta fistula na região parassinfisária esquerda, com drenagem de secreção
purulenta; má oclusão dentária e dificuldade de deglutição. A imagem radiográfica
mostrou presença de 02 placas e parafusos de contenção; corpo estranho radiopaco
no traço de fratura e não consolidação da mesma. A conduta adotada foi remoção
das placas e debridamentosob anestesia local. Posteriormente a paciente foi
submetida a nova intervenção cirúrgica em ambiente hospitalar, com enxerto de
crista ilíaca para preenchimento da perda óssea. Após 02 meses realizou-se tomada
radiográfica de proservação, na qual se observou boa recuperação no local do
enxerto. A paciente foi orientada quanto à medicação, dieta e retornos. Seguindo-se
o tratamento preconizado na literatura, obteve-se a consolidação da fratura e
reversão da osteomielite.
Palavras-chave: Osteomielite, inflamação óssea, fístula, abscesso.
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Fernanda Costa Barbosa
Detecção molecular do HPV em carcinoma espinocelular de boca: relato de caso
clínico
Barbosa FC, Dias Filho AA, VencioEF
O carcinoma espinocelular bucal (CEC) é um tumor maligno epitelial com
característica invasiva local, tendo como principal agente etiológico o tabagismo.
Apesar de controversa, a infeção pelo papilomavirus humano (HPV) tem sido
associada como fator carcinogênico. Neste trabalho, um caso clínico de CEC
pobremente diferenciado é relatado com detecção molecular do HPV. Uma mulher
de 83 anos de idade, feoderma, apresentou lesão exofítica séssil, localizada na
mucosa jugal, cor esbranquiçada, consistência endurecida medindo 2 cm de
diâmetro. Paciente relata sintomatologia dolorosa à mastigação com 20 dias de
evolução e tabagismo e etilismo há 20 anos. A biopsia excisional mostrou neoplasia
epitelial maligna pouco diferenciada apresentando positividade para citoqueratina
14. O exame de PCR mostrou presença de HPV no tumor. O paciente encontra-se
bem após um ano de acompanhamento.Neste trabalho, um caso CEC bucal com
infecção pelo HPV é apresentado.
Palavras-chave: Carcinoma espinocelular bucal, HPV, tumor maligno.
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Carolina Oliveira Tasinaffi
Tratamento de Comunicação Buco- sinusal com Tecido Adiposo
Tasinaffi CO *, Arantes BM, Souza JCO, Watanabe S.
A comunicação buco-sinusal é um dos acidentes mais comuns após extrações
dentárias na região maxilar posterior. O diagnóstico pode ser realizado através de
manobras clínicas e exames por imagem. O objetivo deste trabalho é relatar um
caso clínico de comunicação pós-cirúrgica de paciente do sexo feminino, 51 anos,
leucoderma que compareceu ao ambulatório do Projeto de Extensão em Cirurgia
Oral Menor da Faculdade de Odontologia, da Universidade Federal de Goiás,
queixando-se de “odor fétido e saída de líquido pelo nariz após ingeri-lo”. Relatou
que havia se submetido à exodontia há cerca de 01 mês e que o cirurgião-dentista
havia “deixado 02 raízes no osso”. A radiografia panorâmica mostrou a presença de
restos radiculares no seio maxilar direito, assim como uma sinusite já instalada.
Solicitou-se tomografia computadorizada para dimensionar o tamanho da fístula.
Após um período de lavagens constantes do seio maxilar e antibioticoterapia,
realizou-se cirurgia com remoção dos corpos estranhos e fechamento da fistula,
utilizando tecido adiposo da região próxima. Foi realizado um acompanhamento
clínico e radiográfico por 03 meses com fechamento total da fístula. O cuidado com
técnicas cirúrgicas é imprescindível para evitarem-se acidentes e complicações. Nos
casos de comunicação buco-sinusal, o tratamento deve ser efetuado o mais
precocemente possível, evitando-se a infecção do seio ou restabelecendo condições
idéias de saúde em casos mais adiantados.
Palavras-chave: Tecido Adiposo - Comunicações buco- sinusal – complicação pós-
operatória
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Jéssica Cardoso de Oliveira e Souza
Leishmaniose Tegumentar Americana e suas manifestações bucais – Diagnóstico e
Tratamento
Souza JCO*, Arantes BM, Tasinaffi CO, Watanabe S.
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, não
contagiosa, causada por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial
(picada de flebotomíneos fêmeas infectadas). Acomete pele e mucosas em forma de
lesões com aspecto de úlceras. As mucosas mais frequentemente acometidas são
as cavidades nasais, faringe, laringe e cavidade oral. Na década de 50, houve uma
diminuição da ocorrência de casos de LTA, no Brasil, porém nos últimos 20 anos,
vem apresentando crescimento, tanto em magnitude, quanto em expansão
geográfica. Paciente JLM, 58 anos, leucoderma, sexo masculino, residente em zona
rural, foi encaminhado para realização de biópsia incisional com suspeita prévia de
carcinoma epidermóide. Observaram-se lesões ulceradas em outras regiões do
corpo. Ao exame clínico intra-oral observou-se lesão ulcerada com bordas elevadas
e eritema em palato duro, palato mole e orofaringe. Apresentava extenso
comprometimento da cartilagem nasal. O histopatológico confirmou diagnóstico de
LTA, contrariando a suspeita inicial de carcinoma. O paciente obteve melhora do
quadro após o tratamento com antimoniais pentavalentes, repouso e uma boa
alimentação. A LTA constitui em uma das afecções dermatológicas que merece
maior atenção, devido à magnitude da doença, já que pode causar deformidades no
homem e pelo envolvimento psicológico, social e econômico do doente. O cirurgião-
dentista tem papel importante na observação de manifestações bucais e no
diagnóstico precoce.
Palavras chave: Leishmaniose-Carcinoma-Diagnóstico precoce.
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Renato T. Breguez*
Giovanni Gasperini
Redução cruenta de fratura fronto-orbitária com reconstrução estética utilizando
enxerto aloplástico
Paciente E.P.M.N. gênero masculino, 57 anos, com fratura de osso frontal esquerdo,
ocasionado por pedrada. O caso apresentado, mostra a intervenção cirúrgica
aproveitando-se da própria cicatriz da ferida causada pelo trauma direto. O caso
pode ser observado por reconstrução em 3D obtida por TC, mostrando-se a
gravidade do trauma e corte axial não apresentando acometimento considerável em
lâmina posterior de seio frontal. O procedimento cirúrgico mostra a incisão
aproveitando a própria cicatriz na região, a realização de redução dos fragmentos
viáveis e fixação com placa e parafuso de titânio do sistema 1.7, ainda como o
preenchimento com cimento ortopédico (metil-metacrilato) para completar as regiões
em que faltou tecido ósseo, e as radiografias pós-operatórias.
Palavras chave: Osso frontal, Metil-metacrilato, seio frontal
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Donizete Castro Silva
Fibroma Ossificante Periférico: diagnóstico e tratamento
Silva DC*, Domiciano ML, Silveira NVB, Castro LA.
Fibroma Ossificante Periférico (FOP) é mais comum entre a faixa etária de 20 a 40
anos com predileção pelo gênero feminino. Essa lesão possui crescimento lento e
limitado podendo apresentar implantação séssil ou pedunculada. Tem seu
desenvolvimento normalmente em resposta a uma irritação crônica e apesar da
incerteza de sua patogênese tem sido aceito que sua proliferação origina-se da
membrana do periósteo ou periodontal. Sua localização mais freqüente é a maxila
sendo a região anterior mais afetada. Apresenta predileção pela gengiva marginal e
papila interdental. O aspecto histopatológico revela tecido conjuntivo fibroso
vascularizado, com áreas de mineralização na forma de cemento e trabéculas
ósseas. O tratamento consiste na remoção cirúrgica, devendo-se estender a incisão
ao periósteo e ligamento periodontal com a concomitante eliminação dos fatores
irritantes locais. O prognóstico é favorável, sendo que as recidivas variam de 7 a 20
%. O objetivo desse trabalho é relatar um caso de FOP acometendo gengiva
marginal e papila interdental entre os dentes 22 e 23, bem como ressaltar a
importância do cirurgião-dentista no diagnóstico e tratamento dessas lesões. Relato
do caso: paciente do gênero masculino, 21 anos de idade, leucoderma que
apresentou-se ao Centro Goiano de Doenças da Boca da Faculdade de Odontologia
da UFG com lesão exofítica, de superfície lisa e consistência fibrosa em gengiva
marginal e papila interdental entre os dentes 22 e 23 com recidiva de 2 meses. A
lesão foi tratada com excisão cirúrgica sob anestesia local e segue em
acompanhamento há 5 meses.
Palavras-chave: Fibroma Ossificante Periférico, cavidade bucal, PPNN
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Maxwell M V Castro
DENTE INTRANASAL: RELATO DE CASO CLÍNICO.
CASTRO, MMV. PARIZOTTO, VA.
A erupção de dentes na cavidade nasal é rara e de pouco relato na literatura.
Elementos dentários intranasais podem ser supranumerários, decíduo ou
permanente. As manifestações clínicas são bem variadas, podendo ser confundidas
com outras patologias. Por essa razão, o diagnóstico diferencial deve ser bem
executado, lançando mão de exames de imagem complementares. O tratamento, na
maioria dos casos, é cirúrgico e pode prevenir futuras complicações. Paciente A.J.L.,
32 anos, gênero masculino, cor branca, procurou auxilio médico, em janeiro de
1998, para tratar uma possível sinusite, porém sem êxito. Recebeu diagnóstico de
dente intranasal em 2008, já no serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial FAODO/UFMS,
onde recebeu tratamento adequado para resolução do quadro.
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Any Lucia Florentino Quinto
Tumor odontogênico localmente agressivo: relato de um caso raro na maxila
Quinto ALF*, W Satiro, VêncioEF
O fibroma odontogênico (FO) é um tumor benigno caudado por uma proliferação
ectomesenquimal, caracterizada pela presença de tecido fibroblástico e quantidades
variáveis de epitélio odontogênico. Existem duas variantes, a central e a periférica,
sendo que a lesão central é rara, tendo apenas 70 casos publicados na literatura
inglesa. Acomete principalmente o gênero feminino com localização predominante
na maxila. Neste trabalho, um caso clínico de fibroma odontogênico central com
comportamento local invasivo é relatado com revisão da literatura. Paciente do
gênero feminino, 29 anos de idade apresenta lesão radiolúcidamultiloculada com
limites precisos, estendendo-se da face mesial do dente 13 à distal do dente 15 com
perfuração óssea palatina e reabsorção radicular nos dentes 13 e 14. O diagnóstico
clínico foi de lesão central de células gigantes. Paciente foi submetida à tratamento
endodôntico pré-operatório. A lesão foi enucleada, preservando-se os dentes
envolvidos na lesão. A peça foi então enviada para exame anatomopatológico, que
revelou restos epitéliaisodontogênicos entre uma matriz de tecido mixóide, sem
atipias celulares nem mitoses compatível com FO. A paciente encontra-se em
acompanhamento clínico-radiográfico há 4 anos sem sinais de recidiva até o
momento. Neste trabalho, um caso de FO com comportamento clínico agressivo é
apresentado e os aspectos clinicopatológicos são discutidos.
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Sarah Rozetti Teixeira
Contribuição da tomografia computadorizada de feixe cônico no estudo da anatomia
do primeiro molar inferior permanente
Teixeira SR*, Estrela C, Porto OCL.
Estudou-se o número de raízes e canais em primeiros molares inferiores
permanentes em uma subpopulação Brasileira com o auxílio da tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram selecionados 51 pacientes, 21
homens e 30 mulheres, com idade variando entre 13 a 73 anos, encaminhados ao
serviço de radiologia por diferentes razões de diagnóstico. Ao todo, 102 molares
inferiores permanentes tiveram a sua anatomia analisada por dois especialistas em
radiologia odontológica, previamente calibrados. As imagens das TCFC foram
obtidas por meio do sistema i-CAT. A amostra envolvida não apresentava dentes
com história de cárie dentária, tratamento endodôntico e/ou ortodôntico ou distúrbio
de desenvolvimento dentário. Resultados: Observou-se que 96 dentes (94,12%)
apresentavam 2 raízes e apenas 6 (5,88%) 3 raízes. Todos os dentes exibiam raízes
separadas. Dos 102 dentes analisados, 84 (82,35%) possuíam 3 canais e 18
(17,64%) 4 canais. Dois canais foram observados na raiz mesial em 100% (102
dentes) dos casos, enquanto que na raiz distal 90 dentes (88,24%) exibiram 1 canal
e 12 (11,76%) 2 canais. Raízes supranumerárias foram observadas em apenas 6
molares (5,88%), todos em pacientes do gênero feminino. Conclusão: Os resultados
evidenciaram uma elevada prevalência, em uma subpopulação Brasileira, de
primeiros molares inferiores permanentes com 2 raízes e 3 canais. O exame de
tomografia computadorizada de feixe cônico pode ser uma valiosa ferramenta para o
estudo da anatomia de dentes permanentes.
Palavras-chave: Anatomia dentária, primeiro molar inferior, tomografia
computadorizada de feixe cônico.
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TRABALHOS PREMIADOS
Menções Honrosas
1º Renan Veiga Araújo – CONTRIBUIÇÃO DA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO PLANEJAMENTO DE EXODONTIA
DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
2º Bruno Gomes Silva – FIBROMA OSSIFICANTE CENTRAL: ACESSO WEBER
FERGUSON MODIFICADO
3º Carolina Oliveira Tasinaffi – TRATAMENTO DE COMUNICAÇÃO BUCO-
SINUSAL COM TECIDO ADIPOSO