Post on 29-Jul-2020
1Acadêmico de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail:
sergioniehues@hotmail.com 2
Prof.ª Orientadora, Esp., do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: kamilletomim@prof.unipar.br
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GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
UNIVERSIDADE PARANAENSE, CAMPUS DE TOLEDO/PR
TRABALHO FINAL DE CURSO - TFC
ALVENARIAS ESTRUTURAIS X ALVENARIAS CONVENCIONAIS
UMA ANÁLISE ORÇAMENTÁRIA
Sérgio Henrique de Oliveira Niehues1
Kamile da C. Tomim2
RESUMO
O presente trabalho relaciona dois dos sistemas construtivos mais utilizados na atualidade, a
alvenaria estrutural e a alvenaria convencional, definindo os mesmos, trazendo algumas
características individuais e comparando os custos de ambos os métodos para uma
determinada edificação. Para tal realização, o trabalho utilizou-se de informações descritivas,
relacionadas por artigos e livros da área de abrangência, além de uma análise orçamentária
comparando o custo para a construção de um edifício pelo método convencional com blocos
cerâmicos e o custo para a realização deste mesmo edifício pelo método de blocos estruturais
de concreto, possibilitando a realização de planilhas de quantitativos e preços de todas as
composições. Para a tomada de preços, foi utilizada como mecanismo a tabela SINAPI, com
referência em 17/09/2018, possibilitando uma comparação sem direcionamentos entre os
métodos estudados. A alvenaria estrutural por blocos de concretos se mostrou uma alternativa
mais atraente, provocando uma redução significativa nos custos do empreendimento
realizado.
Palavras-chave: Custos. Blocos Estruturais de Concreto. Quantitativos. Preços. SINAPI.
ABSTRACT
The present work lists two of the most used construction systems, structural masonry and
conventional masonry, defining them, bringing some individual characteristics and comparing
the costs of both methods for a certain building. For this purpose, the work was based on
descriptive information, related by articles and books of the scope area, as well as a budget
analysis comparing the cost for the construction of a building by the conventional method
with ceramic blocks and the cost for the realization of this same building by the method of
concrete structural blocks, making possible the accomplishment of quantitative worksheets
and prices of all the compositions. For the pricing, the SINAPI table was used as a
mechanism, with reference on 09/17/2018, making possible a comparison without directives
between the methods studied. Structural block masonry proved to be a more attractive
alternative, causing a significant reduction in the costs of the project.
Keywords: Costs. Concrete Structural Blocks. Quantitative. Prices. SINAPI.
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1 INTRODUÇÃO
Tendo como objetivo de renovar os empreendimentos imobiliários, é de extrema
importância levar em consideração o aperfeiçoamento das técnicas construtivas, visando
principalmente uma maior eficiência e consequentemente um menor custo de produção.
Considerado o método mais utilizado nas construções brasileiras, a alvenaria é a
estrutura de paredes nas quais são utilizados blocos de cerâmica, de vidro, de concreto,
pedras, tijolos, os quais são ligados entre si, geralmente por argamassa (KALIL, 2007).
Os blocos citados acima podem ser utilizados somente como forma de vedação, sendo
representados nesse trabalho pelas alvenarias convencionais, ou além de vedar, podem
adquirir características de resistência, os quais serão representados pelas alvenarias
estruturais.
A alvenaria é vista apenas como uma necessidade de vedação, divisão de ambientes ou
no caso da alvenaria estrutural como uma necessidade de resistência aos esforços. Fatores
interligados com a melhoria da construtibilidade da obra, principalmente o estudo dos
processos de produção, ficam sempre em segundo plano (KALIL, 2007).
Este trabalho irá comparar a utilização das alvenarias convencionais com as alvenarias
estruturais, descrevendo as vantagens e as desvantagens em relação aos custos nos dois
métodos construtivos. Para fins de comparação, serão relacionados e comparados os custos
diretos para a realização de uma determinada edificação.
Essas comparações têm como objetivo mostrar qual dos dois métodos é o mais
vantajoso, levando em considerações além da análise orçamentária de custos, estudos
realizados por outros autores.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ALVENARIAS ESTRUTURAIS
De acordo com Kalil (2007) a alvenaria estrutural é um sistema construtivo utilizado
há vários anos, porém, foi na década de 80 que a mesma atingiu o auge no Brasil, juntamente
com a construção dos conjuntos habitacionais. Assim, vários produtores e construtores
passaram a investir nessa tecnologia, visando torná-la ainda mais vantajosa.
Pelo fato da inexperiência por parte dos profissionais, há muitas dificuldades na
aplicação do método, ocasionando várias patologias nesse tipo de edificação, fazendo com
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que o processo da alvenaria estrutural volte a desacelerar (KALIL, 2007).
Roman (1999) vê a alvenaria estrutural como um sistema construtivo em que as
paredes são responsáveis por resistirem às cargas da edificação, transportando e
descarregando as mesmas na fundação.
Para Franco (2004), a alvenaria estrutural é o processo construtivo que se usa as
paredes como principais responsáveis pela estrutura de suporte do edifício. Nesse método, a
parede desempenha uma dupla função: vedação vertical e suporte estrutural.
A partir do século XIX, a alvenaria estrutural passa a ser usada de forma mais
abrangente na Europa, passando o bloco estrutural a ter importância própria, já que trazia para
si todo o processo de industrialização da época. Nesse período, deu-se o inicio da
padronização no processo de produção, deixando o tijolo a sua forma quadrada, e passando a
termos uma unificação de formas e tamanhos, até a normalização com a proporção de
comprimento igual ao dobro da largura (ARGILÉS, 1994).
Ferreira (2010) adverte sobre o fato da alvenaria estrutural não ser avaliada apenas
pelo seu desempenho particular, mas na sua essência, deve haver uma compatibilização
juntamente com os projetos elétricos, hidráulicos e principalmente arquitetônicos, visto que os
blocos não podem ser cortados, gerando uma grande economia para a obra.
Segundo a NBR 15.961:2011: Alvenaria estrutural — Blocos para a realização da
alvenaria estrutural; existem vários tipos de blocos que atendem as necessidades técnicas,
como os blocos de concreto, os quais são unidades estruturais vazadas, vibro compactadas e
produzidas por indústrias de pré-fabricação de concreto.
2.2 ALVENARIAS CONVENCIONAIS
Para Thomaz e Helene (2009) as alvenarias convencionais, são aquelas que possuem a
função de determinar espaços, completando os vãos de estruturas de concreto armado, aço ou
outras estruturas. Devem resistir ao peso próprio e não possuem função estrutural.
Segundo Bimbon (2015) a construção convencional tem como principal função vedar
(fechar), separando ambientes e fachadas, sendo assim, a mesma não possui função estrutural,
sustentando apenas o próprio peso.
No sistema convencional, as paredes servem exclusivamente para fechamentos e
separações de ambientes, sendo que os esforços são absorvidos pelo sistema: pilares, lajes e
vigas (FERREIRA, 2015).
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Pianca (1978) define o método construtivo como um sistema formado por pilares,
vigas e lajes de concreto, sendo que os vãos são preenchidos com tijolos cerâmicos para
vedação. Sendo assim, o peso da construção é distribuído nos pilares, vigas, lajes e fundações.
Por não possuir função estrutural, as alvenarias convencionais geralmente são cortadas
para a passagem de tubulações hidráulicas e eletrodutos. Existem flexibilidades arquitetônica:
aberturas podem ser relocadas, paredes são dispostas com menores exigências, além de
possíveis trocas de lugares. Não se faz necessário ter um controle rigoroso em relação à
qualidade dos materiais e na execução da mão de obra (PIANCA,1978).
2.3 CUSTOS
Para Cabral (1988), custos são os gastos relacionados com serviços e produtos, os
quais foram necessários para a realização da produção de outro determinado bem ou serviço.
Os custos podem ser classificados em diretos, que são aqueles relacionados
diretamente com o serviço, ou indiretos, que são os que se referem a todos os demais custos,
aplicados aos serviços coletivamente no canteiro de obras (LIBRELOTTO, 1998).
Na construção civil, aplicam-se dois tipos de sistemas administrativos: o sistema de
administração central, onde os custos são denominados custos empresariais e sistemas de
produção, os quais são denominados custos de produção (LIBRELOTTO,1998).
Marchesan (2001) afirma que os custos da construção civil no Brasil, estão
relacionados com um custo padrão, os orçamentos são apenas estimativas e que as margens de
seguranças quando excessivas podem esconder ineficiências dos processos.
Em estudo feito por Geraldo et al. (2017), os autores fizeram um comparativo de custo
dos dois sistemas estruturais: a alvenaria estrutural e a alvenaria convencional, a fim de
verificar qual sistema estrutural tem o melhor custo e maior viabilidade econômica. Os custos
do sistema convencional giraram em torno de 40% mais alto do que do sistema de alvenaria
estrutural, gerando uma economia de 13% somente nos custos diretos dos dois sistemas. Os
autores ainda explicam que se for levado em conta à economia de custos de canteiro devido
ao ganho de cronograma essa economia pode chegar a 20%. A seguir é apresentado um
gráfico comparativo dos autores:
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Figura 1 - Gráfico comparativo de custos
Fonte: Geraldo et al (2017)
Desta forma, a alvenaria estrutural se apresentou menor custo construtivo. O sistema
de alvenaria estrutural em relação ao concreto armado mostrou uma economia de fôrmas,
ganho no prazo final da estrutura, menor desperdício de materiais, o que acabou contribuindo
para a sustentabilidade, redução de revestimentos internos e externos e menor quadro de
funcionários para execução da fase de estrutura, sendo a conclusão dos estudos de Geraldo et
al. (2017).
Nos estudos de Dellatorre (2014), foi feita uma comparação entre os custos dos dois
sistemas construtivos: alvenaria estrutural de blocos cerâmicos com laje pré-moldada e
estrutura de concreto armado convencional, arranjada por pilares, vigas, lajes e com alvenaria
de vedação, analisando seus custos de execução. Para a comparação, o autor utilizou o mesmo
projeto para a formação das planilhas de quantitativos e preços de cada composição existente,
assim como gráficos para indicar a diferença de custos para cada sistema. Na comparação
representada nos quadros a seguir, foi medido os efeitos dos custos do levantamento de
quantitativos das composições de estrutura e paredes do edifício. Com isso, foram obtidos os
valores globais para a estrutura em alvenaria estrutural e para a estrutura em concreto armado
convencional, a seguir:
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Quadro 1 - Comparação de porcentagens
Fonte: Dellatorre (2014).
Quadro 2 - Comparativo de custos
Fonte: Dellatorre (2014)
Com o resultado, ficou claro que a alvenaria estrutural apresentou um custo mais
atraente, sendo que o aço apresentou em torno de 5% mais barato, os blocos cerâmicos e
argamassa de assentamento em torno de 30% mais em conta, as formas em torno de 19% mais
baratas, o concreto, em torno de 12% mais em conta. Assim, utilizando a alvenaria estrutural,
há uma redução grande nos custos no empreendimento estudado por Dellatorre (2014).
De acordo com Nunes e Junges (2008), os métodos construtivos bem escolhidos são
capazes de aumentar a produtividade, reduzir custos e também favorecer o gerenciamento de
obras. Assim, os autores fizeram uma comparação de custo de dois tipos estruturais, a
alvenaria estrutural em blocos de concreto e a estrutura convencional em concreto armado
para servir de referencial para o padrão de edificação que estavam estudando.
Conforme Pilotto e Valle (2011) é preciso sempre procurar um maior rendimento do
investimento no sistema construtivo. Assim, os autores fizeram um estudo comparativo entre
os sistemas de estrutura em concreto armado e alvenaria estrutural na construção de um
edifício residencial de tamanho e padrão médios. A seguir é apresentado um quadro
comparativo do custo do sistema de alvenaria da obra:
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Quadro 3 - Comparação de custos do Sistema de Alvenaria da obra
Fonte: Pilotto e Valle (2011).
Neste item, o custo do sistema em alvenaria estrutural é maior, pois o custo dos blocos
de concreto é muito superior ao dos tijolos cerâmicos. Desta forma, a diferença no valor deste
item específico acaba chegando próximo a 28% a menos no sistema em concreto armado,
conforme mostrado por Pilotto e Valle (2011). A seguir é apresentado um quadro comparativo
do custo do sistema de supra estrutura:
Quadro 4 - Comparação de custos do Sistema de Superestrutura
Fonte: Pilotto e Valle (2011).
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De acordo com os autores, a obra em alvenaria estrutural tem uma diferença de 35,4%
menor de custo em relação ao concreto armado. É uma diferença expressiva e que traz uma
grande participação no valor final do edifício (PILOTTO; VALLE, 2011). A seguir é
apresentado um quadro comparativo do custo do sistema de fundação:
Quadro 5 - Comparação de custos do Sistema de Fundação
Fonte: Pilotto e Valle (2011).
Segundo Pilotto e Valle (2011), na comparação entre os dois sistemas estruturais, a
diferença é de cerca de 10% a menos na alvenaria estrutural. Na soma de todos os itens da
obra, os autores constataram que o sistema em alvenaria estrutural acabou apresentando uma
redução de 8% para o perfil de obra estudado.
De acordo com Klein e Maronezi (2013), nas construções populares, a economia e
rapidez nas construções são itens necessários para a construção de residências populares,
como conjuntos habitacionais. Assim, os autores fizeram um estudo para comparar os custos
da construção de um conjunto habitacional com cem casas de padrão popular a ser executado
na região Sudoeste do Paraná, baseando-se em sistemas construtivos como a alvenaria
convencional, e a alvenaria estrutural. Também compararam estes dois sistemas construtivos
com o sistema Light Steel Frame, ainda pouco utilizado, mas que apresenta uma tendência de
crescer rapidamente. O intuito dos autores é descobrir qual deles é mais viável
economicamente para execução dessas casas. A seguir é apresentada uma figura comparativa
do custo do sistema de superestrutura:
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Figura 2 - Comparação de custos do Sistema de Superestrutura
Fonte: Klein e Maronezi (2013).
No estudo dos autores, o sistema mais vantajoso é o de alvenaria convencional, apesar
do custo elevado com formas e maior necessidade de aço. Isso difere dos estudos de Pillotto e
Valle (2011), que no sistema de Superestrutura conseguiu um preço muito mais vantajoso
para o sistema de alvenaria estrutural. A seguir é apresentada uma figura comparativa do
custo do sistema de fundação:
Figura 3 - Comparação de custos do Sistema de Fundação
Fonte: Klein e Maronezi (2013).
O sistema de alvenaria estrutural, assim como o light Steel Framing, se apresentou
mais vantajosos que o sistema de alvenaria convencional. Isso ocorre porque, segundo os
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autores, as vigas baldrame da alvenaria convencional são mais custosas, já que os outros dois
sistemas não as utilizam. Isso vai de encontro aos estudos de Pillotto e Valle (2011), que
também encontrou custos mais vantajosos para o sistema de alvenaria estrutural no sistema de
fundação. A seguir é apresentada uma figura comparativa do custo do sistema de revestimento
e pintura:
Figura 4 - Comparação de custos do Sistema de Revestimento e Pintura.
Fonte: Klein e Maronezi (2013).
Os autores apresentaram uma vantagem grande no Light Steel Frame, sendo bem mais
barato que a Alvenaria Convencional e a Alvenaria Estrutural. Entretanto, para este estudo
consideraremos apenas a alvenaria convencional e estrutural. Há uma vantagem da alvenaria
estrutural perante a alvenaria convencional já que o serviço de chapisco não é executado na
alvenaria estrutural, pois o bloco de concreto apresenta uma textura similar ao chapisco
(KLEIN; MARONEZI, 2013).
3. METODOLOGIA
O presente trabalho efetuou pesquisas bibliográficas e exploratórias, que segundo Gil
(2002), consiste na concepção de textos com base em materiais já publicados, composto
principalmente de livros, artigos periódicos e, atualmente, materiais disponibilizados na
Internet, possibilitando ao explorador, um maior conhecimento e reflexão sobre o assunto
desejado, com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses.
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Para fins de comparação de custos, será realizado um orçamento convencional, no
qual, segundo Andrade e Souza (2003) são obtidos os custos diretos de produção, através do
produto entre a quantidade do serviço e o custo unitário de execução.
Com a finalidade de comparação dos custos entre os métodos explorados, alvenaria
convencional e alvenaria estrutural, serão realizados levantamentos dos valores necessários
para a realização de uma obra residencial, conforme plantas em apêndice, levando em
consideração os valores disponíveis pela tabela SINAPI com referência em 17/09/2018.
Como o objetivo principal é comparar a parte de alvenaria entre ambos os métodos,
nesse trabalho será desconsiderados os custos com fundações, coberturas, aberturas,
acabamentos e demais custos não relacionados com a superestrututa, podendo assim concluir,
qual a porcentagem de variação nos custos entre os dois métodos, sem que haja valores que
possam distorcer tal realidade.
O empreendimento estudado refere-se a um edifício residencial com área de 75,17 m²
conforme planta baixa representada em apêndice, já para o detalhamento do quantitativo da
alvenaria estrutural, foram executadas planilhas com detalhamento por paredes e para a
execução do quantitativo da alvenaria convencional, foi utilizado o software AltoQI Eberick
2018.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste capitulo é apresentado os quantitativos e os custos das composições com a mão
de obra correspondente, compondo as planilhas orçamentarias do sistema construtivo de
alvenaria estrutural e do sistema construtivo de concreto armado convencional, o que torna
possível a comparação de custos do referente estudo realizado.
4.1 Levantamento de Custos Entre os Dois Sistemas Estruturais
4.1.1 Alvenaria Estrutural
Para realização do quantitativo deste método, a planta foi dividida em paredes,
representadas pela sigla PAR, possibilitando assim, a realização do quantitativo dividido por
partes.
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A Figura 5 exemplifica este fato, demonstrando a parede 1 (PAR 1), as demais paredes
estão apresentadas em apêndice.
Figura 5 - Parede 1
Fonte: O autor (2018)
Através do levantamento do quantitativo de todas as paredes, foram realizadas
planilhas com a necessidade total de Blocos de Concretos, Armação e Graute, as quais estão
apresentadas em apêndices.
A divisão dentro de cada material se fez necessária para seguir o parâmetro da tabela
SINAPI, como exemplo, no caso da armação, a tabela diferencia a armação vertical da
armação de cinta.
Para a realização do edifício pelo método da alvenaria estrutural, se faz necessário
166,52m² de blocos de concreto estrutural 14X19X39cm, (espessura 14cm), FCK = 4,5 MPA,
sendo 85,79m² para paredes com área líquidas maior do que 6m², 8,10m² para paredes com
área líquida menor que 6m² possuindo vãos, e 6m² para paredes com área líquida maior que
6m² não possuindo vãos.
Já para a parte de armação serão necessários 217,97Kg, divididos em 145,32kg de
armação com diâmetro 10mm, e 72,65 de armação com diâmetro 8mm.
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No que se diz respeito à grauteamento, serão necessários 1,55m³ de grauteamento
vertical, 0,37m³ de grauteamento de cinta intermediária ou contraverga e 1,31m³ de
grauteamento de cinta superior ou verga.
Como o objetivo principal deste trabalho é a comparação de custos da superestrutura,
após realizado o quantitativo total pelo método da Alvenaria Estrutural com blocos de
concreto, usou-se como ferramenta para obtenção de preços a tabela SINAPI, com referência
em 17/09/2018, chegando as conclusões apresentadas no quadro a seguir.
Quadro 6 - Custo da superestrutura em Alvenaria Estrutural – Blocos de Concreto
Fonte: O Autor (2018)
Item Fonte Discriminação dos Serviços
Unid. Custo
Unitário Quant. Valor Total
do Orçamento
1 SINAPI
1.1 89457
ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO
ESTRUTURAL 14X19X39 CM, (ESPESSURA
14CM), FBK = 4,5 MPA, PARA PAREDES COM
ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M², COM
VÃOS, UTILIZANDO PALHETA. AF_12/2014 m² 59,23 8,10 479,76
1.2 89458
ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO
ESTRUTURAL 14X19X39 CM, (ESPESSURA
14CM), FBK = 4,5 MPA, PARA PAREDES COM
ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M²,
COM VÃOS, UTILIZANDO PALHETA.
AF_12/2014 m² 54,98 85,79 4.716,73
1.3 89456
ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO
ESTRUTURAL 14X19X39 CM, (ESPESSURA
14CM) FBK = 14,0 MPA, PARA PAREDES COM
ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M²,
SEM VÃOS, UTILIZANDO PALHETA.
AF_12/2014 m² 65,63 72,63 4.766,71
1.4 89993
GRAUTEAMENTO VERTICAL EM
ALVENARIA ESTRUTURAL. AF_01/2015 m³ 604,43 1,55 936,87
1.5 89994
GRAUTEAMENTO DE CINTA
INTERMEDIÁRIA OU DE CONTRAVERGA EM
ALVENARIA ESTRUTURAL. AF_01/2015 m³ 492,29 0,37 182,15
1.6 89995
GRAUTEAMENTO DE CINTA SUPERIOR OU
DE VERGA EM ALVENARIA ESTRUTURAL.
AF_01/2015 m³ 575,74 1,31 754,22
1.7 89996
ARMAÇÃO VERTICAL DE ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 10,0 MM.
AF_01/2015 kg 6,31 56,07 353,80
1.8 89998
ARMAÇÃO DE CINTA DE ALVENARIA
ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 10,0 MM.
AF_01/2015 kg 5,87 89,24 523,84
1.9 90000
ARMAÇÃO DE VERGA E CONTRAVERGA DE
ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE
8,0 MM. AF_01/2015 kg 7,46 10,02 74,75
TOTAL R$ 12.788,83
14
4.1.2 Alvenaria Convencional
Para realização do quantitativo do método de construção definido como Alvenaria
Convencional, foi utilizado o Programa AltoQI Eberik 2018, sendo as tabelas com os
demonstrativo dos resultados apresentadas em apêndices.
Como a finalidade é a comparação dos custos entre ambos os métodos trabalhados,
sem que haja direcionamento para determinado método, para o levantamento de custos da
Alvenaria Convencional, utilizou-se a mesma tabela SINAPI com igual referência.
O Quadro 7 detalha os valores encontrados.
Quadro 7 - Custo da superestrutura em Alvenaria Convencional – Blocos Cerâmicos
Item Fonte Discriminação dos Serviços
Unid. Custo
Unitário Quant. Valor Total
do Orçamento
1 SINAPI
1.1 92269
FABRICAÇÃO DE FÔRMA PARA PILARES E
ESTRUTURAS SIMILARES, EM MADEIRA SERRADA, E=25 MM. AF_12/2015 m² 66,79 44,50 2.972,16
1.2 92270 FABRICAÇÃO DE FÔRMA PARA VIGAS, COM MADEIRA SERRADA, E = 25 MM. AF_12/2015 m² 51,67 51,90 2.681,67
1.3 92718
CONCRETAGEM DE PILARES, FCK = 25 MPA, COM USO DE BALDES EM EDIFICAÇÃO COM SEÇÃO MÉDIA DE PILARES MENOR OU IGUAL A 0,25 M² -
LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_12/2015 m³ 403,11 2,10 846,53
1.4 94971
CONCRETO FCK = 25MPA, TRAÇO 1:2,3:2,7 (CIMENTO/ AREIA MÉDIA/ BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 600 L. AF_07/2016 m³ 288,58 2,90 836,88
1.5 92777
ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA
EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 8,0 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 kg 9,45 230,50 2.178,23
1.6 92778
ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA
EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 10,0 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 kg 7,60 203,80 1.548,88
1.7 92780
ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 16,0 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 kg 5,94 81,90 486,49
1.8 92775
ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-60 DE 5,0 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 kg 12,10 149,10 1804,11
1.9 87492
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA VERTICAL DE 14X19X39CM (ESPESSURA 14CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² COM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL. AF_06/2014 m² 49,89 150,00 7483,50
TOTAL R$ 20.838,44
Fonte: O Autor (2018)
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4.2.3 Análise dos Resultados
Através desse estudo, é possível considerar que as construções das superestruturas
realizadas pelo método da alvenaria convencional com blocos cerâmicos, são
aproximadamente 62% mais caras do que as elaboradas pelo método da alvenaria estrutural
com blocos de concretos.
A diferença dos custos entre os métodos analisados se mostraram maiores do que os
apresentados pelos autores citados neste trabalho, fato este que pode ser explicado pelo
simples fato desse estudo não ter levado em consideração alguns processos da construção,
como: fundação, pinturas, revestimentos, coberturas, fatores esses que teriam um valor muito
aproximado em ambos os métodos trabalhados, o que diminuiria significadamente o valor
proporcional dos custos.
5. CONCLUSÕES
Por meio do estudo realizado nesse trabalho, buscando comparar os dois sistemas
construtivos mais utilizados na engenharia, a análise concretizou as referencias já estudas por
diversos autores, avaliando o sistema construtivo de menor custo final. A tabela SINAPI
possibilitou obter os quantitativos e os preços das composições existentes para a estrutura de
cada sistema, tornando possível a comparação sem que haja alguma forma de direcionamento.
No que se diz respeito à parte de alvenaria, o método da alvenaria estrutural por blocos
de concreto, se apresentou como uma forma bem mais econômica do que o método de
alvenaria convencional, além de que o desperdício de materiais, a racionalização e a
velocidade na execução sejam fatores positivos para o empreendimento realizado por este
método.
Por outro lado, não pode-se levar em consideração que o método estrutural será
sempre mais vantajoso, pois o mesmo se limitará em casos de arquiteturas mais arrojadas,
além da necessidade de possuir projetos associados e integrados entre si, necessitando de um
planejamento mais adequado, proporcionando um controle de qualidade e consumo maior.
Nota-se claramente a necessidade de investimentos na alvenaria estrutural,
principalmente pela falta de conhecimentos e informações, são necessários maiores
conhecimentos específicos pelos profissionais da área, investimentos em treinamentos
específicos para as equipes de trabalho, possibilitando assim, diminuir as patologias que
16
ocorrem atualmente nas obras e uma redução considerada nos custos, referentes a pouca
experiência na execução.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS. NBR 15.961-1: Alvenaria Estrutural
– Blocos de Concreto. Rio de Janeiro. 2011.
ANDRADE, Artemária C. de; SOUZA, Ubiraci E. L. de. Críticas ao processo orçamentário
tradicional e recomendações para a confecção de um orçamento integrado ao processo
de produção de um empreendimento. São Carlos, 2003.
ARGILÉS, J. Nineteeth century brick architecture: rationality and modemity. In: Proceeding
OF INTERNATIONAL BRICK AND BLOCAK MANSORY CONFERENCE, 10, 1994,
Calgary - Canada. Anais... Calgary: 1994, Vol 2.
BIMBON. Disponível em:
<http://www.bimbon.com.br/arquitetura/entenda_a_diferenca_entre_construcao_convenciona
l_e_alvenaria_estrutural.pdf > Acesso em 30 de março de 2018
CABRAL, E. C. C. Proposta de metodologia de orçamento operacional para obra de
edificações. Florianópolis, 1988.
Dellatorre, L. A. Análise comparativa de custo entre edifício de alvenaria estrutural e de
concreto armado convencional. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
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18
APÊNDICES
19
APÊNDICE A – Planta Baixa
20
APÊNDICE B – Parede 2
Parede 3
21
APÊNDICE C – Parede 4
Parede 5
22
APÊNDICE D – Parede 6
Parede 7
23
APÊNDICE E – Parede 8
Parede 9
24
APÊNDICE F – Parede 10
Parede 11
25
APÊNDICE G – Parede 12
Parede 13
26
APÊNDICE H – Parede 14
Planta de Respaldo
27
APÊNDICE I – Alvenaria Estrutural
Quantitativos Blocos de Concreto
Somatório Alvenaria com área líquida maior que 6m², com vãos
Comprimento
(m)
Altura
(m) *Descontos de Aberturas (m) Área (m²)
Par 1 6,19 3,00 4,38 14,19
Par 2 3,34 3,00 0,00 10,02
Par 3 6,19 3,00 0,00 18,57
Par 4 7,84 3,00 2,29 21,23
Par 6 3,69 3,00 2,19 8,88
Par 7 4,30 3,00 0,00 12,90
Total 85,79
Somatório Alvenaria com área líquida menor que 6m², com vãos
Comprimento
(m)
Altura
(m) *Descontos de Aberturas (m) Área (m²)
Par 5 1,55 3,00 0,00 4,65
Par 13 1,15 3,00 0,00 3,45
Total 8,10
Somatório Alvenaria com área líquida maior que 6m², sem vãos
Comprimento
(m)
Altura
(m) *Descontos de Aberturas (m) Área (m²)
Par 8 4,59 3,00 0,00 13,77
Par 9 3,15 3,00 0,00 9,45
Par 10 3,59 3,00 0,00 10,77
Par 11 3,15 3,00 0,00 9,45
Par 12 3,59 3,00 0,00 10,77
Par 14 6,14 3,00 0,00 18,42
Total 72,63
*De acordo com a norma, somente são descontados aberturas com áreas superiores a 2m²
28
APÊNDICE J – Alvenaria Estrutural
Quantitativos Armação Quantitativo Armação Vertical Diâmetro 10mm
Quantidade Comprimento (m) Massa Unitária (kg/m) Massa Total (kg)
Par 1 5,00 2,78 0,62 8,58
2,00 2,90 0,62 3,58
Par 2 3,00 2,90 0,62 5,37
Par 3 5,00 2,90 0,62 8,95
Par 4 2,00 2,78 0,62 3,43
3,00 2,90 0,62 5,37
Par 5 4,00 2,78 0,62 6,86
Par 6 1,00 2,78 0,62 1,72
3,00 2,90 0,62 5,37
Par 7 3,00 2,78 0,62 5,15
Par 8 1,00 2,78 0,62 1,72
Total 56,07
Quantitativo Armação De Cinta Diâmetro 10mm
Quantidade Comprimento (m) Massa Unitária (kg/m) Massa Total (kg)
Par 1 2,00 7,05 0,62 8,70
Par 2 2,00 4,28 0,62 5,28
Par 3 2,00 7,13 0,62 8,80
Par 4 2,00 8,78 0,62 10,83
Par 5 2,00 2,63 0,62 3,25
Par 6 2,00 4,68 0,62 5,78
Par 7 2,00 5,41 0,62 6,68
Par 8 2,00 5,56 0,62 6,86
Par 9 2,00 4,26 0,62 5,26
Par 10 2,00 4,50 0,62 5,55
Par 11 2,00 4,23 0,62 5,22
Par 12 2,00 4,50 0,62 5,55
Par 13 2,00 2,23 0,62 2,75
Par 14 2,00 7,08 0,62 8,74
Total 89,24
Quantitativo Armação De Verga e Contraverga Diâmetro 8mm
Quantidade Comprimento (m) Massa Unitária (kg/m) Massa Total (kg)
Par 1 6,00 6,15 0,62 22,77
Par 2 3,00 1,95 0,62 3,61
Par 3 3,00 4,25 0,62 7,87
Par 4 3,00 3,30 0,62 6,11
Par 5 6,00 1,65 0,62 6,11
Par 6 3,00 3,65 0,62 6,76
3,00 2,35 0,62 4,35
Par 7 3,00 3,55 0,62 6,57
3,00 3,35 0,62 6,20
Par 13 3,00 1,25 0,62 2,31
Total 72,65
29
APÊNDICE K – Alvenaria Estrutural
Quantitativos Grauteamento Vertical
Áreas dos Furos (m²)
Somatório
das Áreas
(m²)
Altura
(m)
Volume
Total
(m³)
Par 1 0,0138 0,0138 0,0138 0,0138 0,0081 0,0081 0,0081 - 0,08 2,80 0,22
Par 2 0,0138 0,0138 0,0081 0,0063 - - - - 0,04 2,80 0,12
Par 3 0,0138 0,0138 0,0081 0,0081 0,0081 0,0063 0,0063 0,0294 0,09 2,80 0,26
Par 4 0,0138 0,0081 0,0081 0,0081 0,0081 0,0063 - - 0,05 2,80 0,15
Par 5 0,0138 0,0138 0,0294 - - - - - 0,06 2,80 0,16
Par 6 0,0138 0,0138 0,0138 0,0081 0,0063 - - - 0,06 2,80 0,16
Par 7 0,0138 0,0138 0,0138 - - - - - 0,04 2,80 0,12
Par 8 0,0138 - - - - - - - 0,01 2,80 0,04
Par 9 0,0224 - - - - - - - 0,02 2,80 0,06
Par 10 - - - - - - - - 0,00 2,80 0,00
Par 11 0,0224 - - - - - - - 0,02 2,80 0,06
Par 12 0,0081 0,0224 - - - - - - 0,03 2,80 0,09
Par 13 0,0063 - - - - - - - 0,01 2,80 0,02
Par 14 0,0081 0,0294 - - - - - - 0,04 2,80 0,11
Total 1,55
Quantitativos Grauteamento Cinta Intermediária ou Contraverga
Quantitativos Grauteamento Cinta Superior ou Verga
Áreas de
Grauteamento (m²) Somatório das Áreas (m²) Espessura (m) Volume Total (m³)
Par 1 1,2070 1,2070 2,41 0,14 0,34
Par 2 0,3781 - 0,38 0,14 0,05
Par 3 0,8151 - 0,82 0,14 0,11
Par 4 0,1580 0,6346 0,79 0,14 0,11
Par 5 0,2261 0,3211 0,55 0,14 0,08
Par 6 0,7011 - 0,70 0,14 0,10
Par 7 0,7391 0,6821 1,42 0,14 0,20
Par 8 0,7581 - 0,76 0,14 0,11
Par 12 0,3021 - 0,30 0,14 0,04
Par 13 0,1881 - 0,19 0,14 0,03
Par 14 1,0526 - 1,05 0,14 0,15
Total 1,31
Áreas de Grauteamento (m²) Espessura (m) Volume Total (m³)
Par 1 1,2070 0,14 0,17
Par 5 0,3211 0,14 0,04
Par 6 0,4541 0,14 0,06
Par 7 0,6441 0,14 0,09
Total 0,37
30
APÊNDICE L – Alvenaria Convencional
Quantitativo Aço e Concreto
Elemento
Peso do aço
+10 % (kg)
Volume de
concreto (m³)
Área de forma
(m²)
Consumo de
aço (kg/m³)
Vigas 176.4 2.9 51.9 59.9
Pilares 261.3 2.2 44.5 26.4
Total 437.7 5.1 96.4 86.3
Quantitativo e Detalhamento Aço
Aço Diâmetro
(mm)
Peso + 10 % (kg)
Vigas Pilares Total
CA50 8.0 230.5 230.5
CA50 10.0 24.6 179.2 203.8
CA50 16.0 81.9 81.9
CA60 5.0 83.4 65.7 149.1
Quantitativo Blocos Cerâmicos
Elemento Blocos
Cerâmicos (m²)
Alvenaria de
Vedação 150