Alternativas para deposição de estéril para a mina do Barreiro

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ALTERNATIVAS PARA

DEPOSIÇÃO DE ESTÉRIL PARA

A MINA DO BARREIRO

Marcélio Prado Fontes,Vale Fertilizantes/CEFET –

marcelio.fontes@valefert.com

Rodrigo de Lemos Peroni – UFRGS

Luciano Nunes Capponi, Vale Fertilizantes

Felipe de Moraes Russo – CEFET

Marcus Vinícius Andrade Silva, Vale Fertilizantes

ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

• Introdução

• Contexto do problema

• Objetivo do trabalho

• Metodologia

• Análise dos resultados

• Conclusões

• Agradecimentos

Introdução

• As operações mineiras na mina do Barreiro iniciaram

no final década de 1970. Naturalmente, a planta de

beneficiamento ficava o mais próximo possível da

mina e as áreas de deposição de estéril fora da área

mineralizada. Essas ações de locação são

fundamentais para otimização dos custos de lavra e

aproveitamento mineral do recurso no início da

mineração;

• Em uma região da mina do Barreiro onde as

operações mineiras já findaram para as atuais

reservas e está próxima às frentes de lavra, existe

uma oportunidade de economia.

Introdução

CONTEXTO DO PROBLEMA

• Proximidade de exaustão

• Distâncias de transporte elevadas

• Custo operacional elevado

• Restrições ambientais relevantes

• Disponibilidade de áreas

• Existência de recursos remanescentes

CONTEXTO DO PROBLEMA

CONTEXTO DO PROBLEMA

OBJETIVO DO TRABALHO

o Avaliar o potencial de redução do custo de lavra

através da diminuição da distância média de

transporte na movimentação de estéril, respeitando as

condições ambientais, permitindo a continuidade das

operações mineiras e a recuperação simultânea de

áreas degradadas.

PREMISSAS

• Reduzir o custo de lavra ao máximo possível;

• Avaliar recursos e reservas minerais na área avaliada;

• Limite ambiental de cota do topo do depósito da Cava (1050 m);

• Garantir continuidade das operações mineiras, como acesso para

a Área Sul;

• Não usar a área do dique da Baritina;

• Evitar obstrução da escada hidráulica do depósito da Cava;

• Considerar as drenagens superficiais da base do projeto e das

áreas vizinhas.

TOPOGRAFIA INICIAL E LOCALIZAÇÕES

Depósito da Cava

Cota 1050Entrada da Mina do Barreiro

Acesso a

Área Sul

Morro das

Cobras

INFORMAÇÕES UTILIZADAS

• Topografia da Mina do Barreiro do dia 27/08/12;

• Densidade do estéril no depósito 1,8 t/m3 - SPT;

• Modelo de blocos “md_barr2010”;

• Cava final da auditoria de 2011;

• Avaliações feitas em campo junto com as áreas de

geotecnia e geologia.

PROJETO DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA

Os parâmetros adotados são: bermas de 7,5 metros, ângulo individual de

talude de 26° e altura de banco de 10 m resultando em um ângulo geral de

talude de 20°de acordo com o relatório técnico, AR14-RT-01 Rev. 0

Com essa geometria, a pilha de estéril, no aspecto de estabilidade, fica com

fator de segurança de 1,5

7,5 m

10,0 m26O

20O

A capacidade do projeto:

Volume: 7, 3 milhões de metros cúbicos;

Tonelagem: 11,0 milhões de toneladas.

RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA CAPACIDADE

PROJETO DE EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA

Cota 1050

Acesso

Entrada da Mina do Barreiro

Acesso a Área

Sul

Dique da Baritina

Tabela 1 - Distâncias de transporte do depósito Dora Lemos até as

principais frentes de lavra.

Tabela 2 – Distâncias médias de transporte das frentes de lavra para

a Expansão do Depósito da Cava

RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE

RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE

Morro do Juscelino

Baritina

Morro da Oficina

Tabela 3 – Seqüenciamento trienal para as frentes de lavra e suas

respectivas massas

RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA SEQUENCIAMENTO DE LAVRA

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Footprint

pilha

RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA AVALIAÇÃO DE RESERVAS

Avaliação de recursos e reservas dentro da área de ocupação do depósito.

Tabela 4 - Volumes da cubagem do modelo de longo prazo.

RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA AVALIAÇÃO DE RESERVAS

Os volumes das tipologias consideradas como minério oxidado (Tipo 2 e 3)

não foram confirmadas em visita de campo pelo geólogo da mina;

Para fazer uma estimativa de produção do “minério marginal” (Tipo 4) foram

consideradas algumas premissas:

Período em análise: 2014 à 2016;

Erro de estimativa (recursos INF): 20%;

Parâmetros de produção: média dos resultados obtidas em escala

industrial;

Custos de produção (estimado nos resultados obtidos em escala

industrial) e o preço de venda do produto, o mesmo do minério

oxidado;

A receita estimada com os parâmetros descritos foi de R$ 1,43 milhões de

reais.

RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA AVALIAÇÃO DE RESERVAS

Decisão final da área estratégica da Vale Fertilizantes analisar os

dados e optar pela continuação do projeto detalhado e executivo.

Ações favoráveis:

Redução de distância média de transporte;

Economia de aproximadamente de 3 milhões de reais em 3 anos;

Recuperação da área degradada (lavrada);

Revitalização dos mananciais na região do Grande Hotel do

Barreiro;

Diminuição da frota de equipamentos;

Redução da emissão de CO2 ;

CONCLUSÕES

Ações desfavoráveis:

Possível inviabilidade do minério marginal da área ocupada.

CONCLUSÕES

[1] CARMO, F. A. R. (2001). Metodologias para o Planejamento de Cavas Finais de Minas a Céu

Aberto Otimizadas. In: Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Mineral da Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, 108p.

[2] GOMIDE, M. D.(2002). Comparação entre métodos de determinação de cava final, In: Dissertação

de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas da Universidade

Federal de Minas Gerais.

[3] PERONI, R.L. (2002). Análise da sensibilidade do sequenciamento de lavra em função da incerteza

do modelo geológico, In: Tese de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas,

Metalúrgica e de Materiais da UFRGS. Porto Alegre, 143p.

[4] Relatório Técnico. (2009). Depósito de Estéril Dora Lemos, Projeto AR14-RT-01 Rev. 0,

Geoconsultoria, Araxá, 43p.

[5] NBR13029 (2006). Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril em pilha. Norma

brasileira. p 1- 9.

[6] BRASIL, Ministério do Interior.(1990).Manual de recuperação de áreas degradadas pela

mineração: Técnica de Revegetação. IBAMA. Brasília, DF. 96p.

REFERÊNCIAS

LPM – UFRGS

PPGE3M – UFRGS

VALE FERTILIZANTES S/A

AGRADECIMENTOS

OBRIGADO PELA

ATENÇÃO!

peroni@ufrgs.br