Post on 28-Mar-2016
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#1O ano em análise • 4
#2O Grupo Alliance Healthcare • 12
2.1. Missão e Valores • 14
2.2. Accionistas, Órgãos Sociais e Governo da Sociedade • 14
#3Performance Económico-Financeira • 16
3.1. Demonstração dos resultados • 17
3.2. Balanço • 19
3.3. Indicadores económico-financeiros • 20
#4Parcerias • 22
#5Recursos Humanos • 24
#6Responsabilidade Social • 28
#7Projectos futuros • 32
#8Proposta de aplicação de resultados • 34
#9Nota final • 36
#10Balanço • 39
Demonstrações dos resultados por naturezas • 41
Demonstrações das alterações no capital próprio • 42
Demonstrações dos fluxos de caixa • 44
Anexo às Demonstrações Financeiras • 45
#11Certificação Legal de Contas • 81
#12Relatório e Parecer do Conselho Fiscal • 85
O ANOEM ANÁLISE
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Em Setembro de 2010, a Comissão Europeia anunciou alte
rações nos procedimentos de monitorização das finanças
públicas dos países da União Europeia visando a recupera
ção da confiança dos mercados financeiros através da apre
sentação pelos Governos de planos credíveis de recuperação
assentes em reformas estruturais.
A economia portuguesa em 2010, enquadrada nesta con
juntura, caracteriza -se pela conjugação de vários factores
interligados, com destaque para o enquadramento económico
internacional relativamente mais favorável, para os efeitos
desfasados das descidas acentuadas de taxa de juro oficiais,
para o conjunto de medidas de política supranacional que
têm suprimido a restrição de financiamento externo, apesar
da percepção exacerbada de risco nos mercados financeiros
internacionais, para o início mitigado dos processos de conso
lidação orçamental e de desalavancagem do sector privado e
para a persistência de um conjunto de fragilidades estruturais.
De acordo com a informação divulgada pelo INE (Instituto
Nacional de Estatística), o PIB aumentou 1,4% em volume no
ano 2010 (-2,5% em 2009), e apresentou uma taxa de variação
homóloga de 1,2% no 4º trimestre de 2010.
O indicador de clima económico, embora negativo em -0,4,
melhorou face a 2009 (-1,5), no entanto no 3.º e 4.º trimestres
de 2010 apresentou novamente uma tendência negativa.
A variação homóloga anual do índice de preços no consumi
dor (IPC) em 2010 situou-se em 1,4%, superior em 2,2 p.p.
à apresentada em 2009. O IPC manteve uma tendência cres
cente ao longo de 2010, tendo apresentado uma variação
homóloga no último trimestre de 2,4%, facto ao qual não
será alheia a alteração da taxa normal do IVA, com efeito a
partir de 1 de Janeiro de 2011, sendo também muito relevante
a tendência crescente dos preços na classe “transportes”,
em particular no subgrupo que engloba os combustíveis.
Em 2010, os receios sobre a sustentabilidade
da situação das finanças públicas e a tensão
nos mercados financeiros internacionais levaram
a uma aceleração na implementação da fase
de restrictividade da política orçamental, em
especial nos países com maiores fragilidades
estruturais e de sustentabilidade das finanças
públicas, destacando -se o caso da Grécia em
que, na sequência da aprovação do plano de
apoio conjunto entre a União Europeia e o FMI,
foram implementadas medidas de ajustamen
to das finanças públicas, destacando -se entre
outros, os cortes nos salários dos funcionários
públicos e nas pensões de reforma e a subida
das taxas de IVA.
O contágio aos mercados de dívida pública de
outros países da área do euro, em particular
Irlanda, Portugal e Espanha, levaram a que, em
Maio, estes dois últimos países adoptassem
medidas mais fortes de contenção orçamen
tal. O Governo espanhol reduziu os salários
dos funcionários públicos, benefícios sociais, o
investimento público e as transferências para
as regiões autónomas e autoridades locais. Em
Portugal, as medidas dirigiram -se tanto ao lado
da receita, designadamente através da limitação
dos benefícios fiscais em IRS, do alargamento
da base contributiva da Segurança Social, e do
aumento das taxas de IVA, como ao lado da des
pesa, através da contenção salarial e adiamento
ou não realização de alguns investimentos.
Outros países, nomeadamente a Alemanha, em
situação mais favorável, também iniciaram pla
nos de consolidação orçamental com redução
da despesa pública.
crise financeira de 2008 gerou uma significativa deterioração das contas públicas
dos países da área do euro, devido ao agravamento da actividade económica e às
medidas de estímulo à economia e de apoio ao sistema financeiro, cujos impactos
se continuaram a sentir ao longo de 2010 ao nível da economia europeia.A
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O preço dos combustíveis apresentou ao longo
de 2010 um crescimento de 16% em termos mé
dios face a 2009 com crescimentos pronunciados
entre Fevereiro e Abril e após Outubro.
Esta conjuntura gerou impactos muito significa
tivos sobre o nível de emprego, tendo a taxa de
desemprego atingido os 10,8% em 2010 (9,5%
em 2009). No 4º trimestre de 2010 esta taxa
fixou-se em 11,1%, mais 1,0 p.p. que no trimestre
homólogo, atingindo o valor máximo desde 1998.
As taxas de juro, tendo mantido durante o pri
meiro trimestre de 2010 a tendência decrescente
que se vinha observando desde os finais de
2008, assumiram uma tendência contrária desde
Abril de 2010, tendo registado incrementos mais
substanciais nos 3.º e 4.º trimestres de 2010.
Mercado farmacêutico
O mercado farmacêutico em 2010, de acordo
com dados da IMS, apresentou um decrésci
mo de 4,76% em valor e de 3,54% em volume,
tornando evidente a tendência negativa que se
fazia sentir desde 2005 e, em particular, a con
tracção que já havia sido sentida em 2009.
O crescimento da quota dos medicamentos
genéricos, com menor preço que os medica
mentos de marca, induzindo o decréscimo do
valor de mercado, representa um dos princi
pais contributos para a degradação do valor
do mercado.
Em 2010 a quota dos medicamentos gené
ricos atingiu os 18,5% em valor (17,1% em
2009) e 17,9% em unidades (15,3% em 2009).
Por outro lado, o impacto das intervenções
regulamentares sobre os preços dos me
dicamentos e sobre as comparticipações
foi gerador de uma grande volatilidade no
comportamento de mercado ao longo do ano,
fruto da reacção e adaptação dos agentes
aos seus impactos.
EURIBOR 6 MESES Fonte: www.euribor.org
3,5%
3,0%
2,5%
2,0%
1 , 5%
1 ,0%
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CRESCIMENTOS HISTÓRICOS DO MERCADO FARMACÊUTICO (EM VALOR) Fonte: IMS
EVOLUÇÃO DO PREÇO DO GASÓLEO Fonte: Direcção Geral de Energia e Geologia
1 .30€
1.25€
1.20€
1 . 1 5 €
1 . 1 0 €
1.05€
1.00€
0.95€
0.90€
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Em termos regulamentares, destacam-se os
principais diplomas:
Decreto‑Lei n.º 48‑A/2010 de 13 de Maio:
Revisão global do sistema de comparticipações
de medicamentos introduzindo várias alterações:
• A comparticipação de 100% passou a ser apli
cada aos medicamentos com os 5 Preços de
Venda ao Público (PVP) mais baixos do respec
tivo Grupo Homogéneo;
• A comparticipação passou a ser efectuada pelo
preço de referência, independentemente do
valor do medicamento;
• Fixação das margens máximas de comercializa
ção dos medicamentos comparticipados e não
comparticipados (Grossistas – 8%; Farmácias –
20%, calculados sobre o PVP, deduzido do IVA).
Portaria nº 312‑A/2010 de 11 de Junho
• Novas regras para a revisão dos preços de
medicamentos genéricos e não genéricos e
fixou datas para a referida revisão de preços
de medicamentos.
Decreto‑Lei n.º 106‑A/2010 de 1 de Outubro
• Alteração da forma de cálculo do preço de
referência para cada grupo homogéneo (até
então o preço de referência correspondia ao
PVP do medicamento genérico do respectivo
grupo homogéneo existente no mercado com
o PVP mais elevado e passou a ser calcula
do com base na média dos 5 medicamentos
mais baratos existentes no mercado que
integram o mesmo grupo homogéneo, gené
ricos e não genéricos);
• Redução da comparticipação do escalão A de
95% para 90%;
• A comparticipação de 100% descrita no DL
48-A/2010 passou a ser de 95% para todos os
escalões, mas apenas para os 5 PVP’s mais
baixos e para rendimentos menores que 14
vezes o salário mínimo nacional;
• Obrigatoriedade da prescrição de medicamen
tos por via electrónica – implementação receita
electrónica (decisão entretanto adiada);
• Eliminação do PVP das embalagens de medica
mentos sujeitos a receita médica comparticipados.
Portaria nº 1041‑A/2010 de 7 de Outubro
• Esta portaria estabeleceu uma dedução de 6% a praticar sobre
os PVP’s máximos autorizados dos medicamentos de uso hu
mano comparticipados com entrada em vigor a 15 de Outubro.
A revisão, em Maio de 2010, das margens legais de comercia
lização de medicamentos de 6,87% e 18,25% aplicáveis sobre
o preço de venda ao público sem IVA para, respectivamente,
armazenistas e farmácias foram revistas para 8,00% e 20,00%
repondo as margens existentes até 15 de Outubro de 2005, de
veria ter contribuído para um reforço dos níveis de rendibilidade
dos operadores.
Esta alteração foi no entanto acompanhada da redução genera
lizada dos descontos adicionais de 3% atribuídos pela indústria
farmacêutica aos armazenistas no pagamento das facturas
de compras, o que mitigou o impacto sobre os armazenistas
tornando-o praticamente neutro.
Esta envolvente económica e regulamentar tornou evidente
no sector a premência de se estabelecerem novos modelos de
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GENÉRICOS
NÃO GENÉRICOS
17,9%
82,1%
15,3%
84,7%
COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM UNIDADES) Fonte: IMS
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GENÉRICOS
NÃO GENÉRICOS
18,5%
81,5%
17,1%
82,9%
COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM VALOR) Fonte: IMS
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‑10%
‑15%
‑20%
jan’10 mar’10 abr’10 mai’10 jun’10 jul’10 ago’10 set’10 out’10 nov’10 dez’10fev’10
Crescimento de mercado (em valor) Crescimento de mercado (em unidades)
EVOLUÇÃO DO MERCADO FARMACÊUTICO Fonte: IMS
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colaboração entre os diversos agentes, assentes na criação de
valor através duma melhor e mais eficiente gestão dos circuitos
logísticos e da optimização dos processos de comunicação.
O mercado da distribuição grossista e pré -grossista continuou a
manter ao longo de 2010 argumentos competitivos muito focados
no preço e, em particular na distribuição grossista, na proximi
dade. Tais argumentos, não são sustentáveis no médio prazo, na
medida em que as margens de comercialização já se encontram
muito pressionadas e a racionalização da estrutura de custos
operacionais é uma condição “sine qua non” para que se absor
vam os impactos negativos decorrentes dos constrangimentos a
que está sujeito o mercado do medicamento.
Na Alliance Healthcare ao longo de 2010 privilegiou -se o reforço
de competências internas ao nível das tecnologias de informa
ção de suporte à actividade, das infraestruturas logísticas e
dos recursos humanos, procurando criar novas dimensões de
valor percebido pelos nossos clientes, quer ao nível da indústria
farmacêutica, quer ao nível das farmácias e pontos de venda au
torizados que nos permitam apresentar soluções
logísticas e de informação assentes em critérios
de “compliance”, transparência e simplicidade,
capazes de alavancar os nossos negócios e os
dos nossos parceiros para novas dimensões de
colaboração e de rendibilidade.
Ao nível tecnológico, foram desenvolvidas
novas funcionalidades de comunicação com
os nossos clientes permitindo a integração
electrónica e automática de dados, uma maior
visibilidade sobre o estado das transacções,
a adopção de novos modelos comerciais mais
simples e transparentes e a apresentação de
novas soluções em resposta a necessidades
específicas dos nossos clientes, por exemplo,
de apoio logístico a grupos de compras.
Em termos de infraestruturas logísticas,
procedeu -se a um estudo aprofundado dos flu
xos operacionais e à adequação dos horários
de trabalho de modo a garantir uma respos
ta mais eficaz às necessidades dos nossos
clientes, mitigando os erros e optimizando os
níveis de serviço.
Concluiu -se a reorganização da plataforma
logística na zona norte com a abertura em
Outubro do novo armazém do Porto, que conta
Equipa de Coordenação do Armazém de Lisboa
Trabalhamos diariamente com a determinação de melhorar continuamente os nossos
processos e de criar serviços inovadores que nos permitam apresentar soluções
logísticas adequadas às necessidades dos nossos clientes.
A satisfação dos clientes é a nossa prioridade!
COMPOSIÇÃO DO PREÇO DOS MEDICAMENTOS (BASE: PVP SEM IVA) Fonte: IMS
até 15.10.2005
após 01.05.2010
de 16.10.2005a 31.01.2007
de 01.02.2007a 30.04.2010
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73,40%
74,88%
72,00%
8,00%
7,45%
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Laboratório Armazenista Farmácia
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com uma área operacional total de 12.000 m2
e com níveis de automatização das suas
operações acima dos 90%. Este armazém
conta com o “state of the art” da tecnologia
de preparação automatizada de encomendas
de medicamentos e permitiu -nos encerrar o
armazém da Gafanha da Nazaré concentrando
todas as operações da zona norte no Porto.
Também ao nível da distribuição, no decurso
da implementação da tecnologia de gestão de
rotas e distribuição, que nos permitiu asse
gurar o “track and trace” da distribuição de
encomendas dos nossos clientes em tempo
real, levamos a cabo um projecto de optimi
zação de rotas de distribuição com o objec
tivo de garantir a sua eficiência e o cumpri
mento dos tempos de entrega acordados com
os nossos clientes.
Tirando partido da experiência do accionista
Alliance Boots no lançamento e desenvolvimento
de marcas próprias, procurando integrar novas
dimensões de geração de valor em áreas rela
cionadas, continuamos a desenvolver em 2010
a gama de marcas próprias, alargando o seu
âmbito e a sua profundidade que nos permitiu
apresentar aos nossos clientes produtos de
elevada qualidade que complementam a nossa
proposta de valor.
O agudizar das dificuldades financeiras senti
das por muitos dos nossos clientes levou -nos
a desenvolver e a implementar soluções inte
gradas de gestão do envolvimento comercial
e do crédito concedido de modo a mitigar os
riscos de incumprimento.
Reforçamos também as parcerias com a Banca de modo a que,
mediante as necessidades financeiras dos nossos clientes,
possamos apresentar soluções adequadas através dum enca
minhamento para entidades competentes e capazes de lhes
prestar uma assistência efectiva.
Estas iniciativas foram complementadas com um envolvimento
alargado dos nossos colaboradores, os quais participaram em pro
cessos de formação contínua e de revisão de métodos de trabalho
com o objectivo de garantir a eficácia da sua intervenção, a qual se
reflecte nos indicadores de performance regularmente divulgados.
Equipa de Supervisores de Vendas Sul e Norte
O Departamento Nacional de Vendas, através
das suas equipas comercial, de telemarketing
e de apoio ao cliente, acompanha diariamente
mais de 2000 clientes com um objectivo
fundamental: a satisfação dos nossos clientes.
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0 Marcas Próprias Alliance Healthcare
A Alliance Healthcare dispõe de um portfólio de marcas próprias com qualidade comprovada e que
têm vindo a consolidar o seu espaço no mercado português. Entre elas encontram -se o Serum7 e
Serum7 LIFT, SoleiSP (Produtos Boots Laboratories) e Alvita®.
A Serum7 é uma gama de anti -envelhecimento, da Boots Laboratories, cuidadosamente formulada
com ingredientes inovadores que melhoram os sinais de envelhecimento da pele. Estão disponíveis
duas linhas com dois públicos -alvo distintos:
• A gama Serum7 – para as primeiras rugas, para mulheres a partir dos 30 anos;
• A gama Serum7 LIFT – para rugas mais profundas, para mulheres com mais de 50 anos.
No mercado português de dermocosmética, as marcas Serum7 e Serum7 LIFT têm vindo a apresentar
resultados muito positivos e consistentes.
Em 2010, com 43.109 unidades vendidas, esta gama anti -envelhecimento atingiu, segundo dados da
hmR, uma quota de mercado de 5,2%, que a posicionou no 3º lugar, do competitivo ranking deste
tipo de produtos.
A par destes excelentes resultados, a Serum7 recebeu diversos prémios ao longo do ano de 2010,
entre eles recebeu uma Menção Honrosa na Categoria Corpo Reafirmante com o produto Serum Corpo
Refirmante Serum7, atribuída pela revista Saber Viver, o prémio Partnership Award Boots Laborato
ries Portugal e, também, o Prémio de Cuidado Pessoal 2010, na categoria Melhor Creme Contorno de
Olhos com o produto Serum7 LIFT Creme de Contorno de Olhos atribuído pela revista Men’s Health.
O sucesso Serum7 em Portugal deve -se, não só, à inquestionável qualidade desta gama anti-
-envelhecimento, mas também à relação de proximidade que se tem estabelecido com os pontos de
venda e com os consumidores através da manutenção duma presença regular na imprensa por via
da publicidade e da associação a iniciativas que envolvam o seu público -alvo, tendo patrocinado a
Corrida da Mulher, entre outras acções promocionais.
Em 2011 será lançada a SoleiSP, a gama de protecção solar da Boots Laboratories.
A Alvita® é a marca europeia de produtos de cuidados de saúde, que inclui produtos de diagnóstico,
primeiros socorros, higiene, cirúrgicos e galénicos. Os produtos Alvita® diferenciam -se pela apre
sentação de embalagens com informação clara e precisa, preços competitivos e qualidade garantida,
oferecendo aos doentes produtos fáceis de identificar e simples de utilizar.
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Equipa de Marketing e Comunicação - marcas próprias
A resposta a um mercado cada vez mais competitivo passa pela interpretação
das necessidades dos nossos clientes e pela criação de soluções inovadoras que
sustentem o seu crescimento. O lançamento de linhas de produtos de marca própria
como o Serum7, a Alvita e os genéricos Almus, o desenvolvimento de plataformas
de comunicação que nos aproximam dos nossos clientes são algumas das nossas
propostas de valor.
Criada em 2005, a Alvita® está disponível em Portugal, Itália, França, Holanda, Reino Unido e Espanha.
Em 2010, em Portugal, a Alvita® vendeu 346.900 unidades sendo nosso objectivo dar continuidade à
expansão da gama (que conta já com um portefólio de 70 referências).
O GRUPOALLIANCEHEALTHCARE
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ALLIANCE HEALTHCARE, S.A.
ALLIANCE HEALTHCAREPARTICIPAÇÕES, SGPS,
UNIPESSOAL, LDA.
ALLOGA ‑ ARMAZENAGEME DISTRIBUIÇÃO
FARMACÊUTICA, LDA.
PROCONFAR ‑ PRODUTOSDE CONSUMO E
FARMACÊUTICOS, S.A.
ALMUS, LDA.
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2.1 MISSÃO E VALORES
MISSÃO
A nossa missão é criar um grupo líder na distribuição farmacêu
tica em Portugal através da disponibilização aos nossos clientes
duma gama ampla de soluções, inovadoras e de qualidade, para
a distribuição de produtos de saúde.
O nosso compromisso: Tornar a saúde mais próxima.
VALORES
Acreditamos que poderemos fazer a diferença e as nossas
equipas estão empenhadas na prestação de serviços que con
tribuam para a melhoria da qualidade de vida das comunidades
que servimos, com o respeito de cinco valores fundamentais:
Parceria – Construímos valor através de par
cerias e alianças. Acreditamos no respeito,
compreensão e trabalho em conjunto.
Confiança – Cumprimos as nossas promessas.
É a essência da nossa actividade.
Serviço – Prestamos um serviço excelente e
inovador, com entusiasmo e autenticidade.
Iniciativa – Somos empreendedores, procurando
novos desafios com espírito vencedor.
Disponibilidade – Promovemos um relaciona
mento empresarial fácil, assente em soluções
simples e eficientes.
ACCIONISTAS
A Alliance Healthcare, em Portugal, está integrada numa parceria entre a Alliance Boots, através da Alliance Boots
Group Ltd., a Associação Nacional das Farmácias, através da Farminveste e José de Mello Participações II SGPS.
A Alliance Boots Group Ltd. é uma empresa do Grupo Alliance Boots, um grupo internacional, líder no mercado da
distribuição de medicamentos e outros produtos de cuidados de saúde através duma vasta rede de mais de 370
armazéns espalhados por 16 países. Ao nível do retalho, está presente em 9 países através duma rede de mais de
3.200 lojas de saúde e beleza, das quais 3.000 são farmácias.
A Farminveste é a holding que integra as participações da Associação Nacional das Farmácias na área empresarial.
A ANF foi fundada em Outubro de 1975, a partir da estrutura do Grémio Nacional das Farmácias. Representa 97% das
farmácias p ortuguesas e tem por missão a defesa dos interesses morais, profissionais e económicos dos proprietá
rios de farmácia.
2.2 ACCIONISTAS, ÓRGÃOS SOCIAIS E GOVERNODA SOCIEDADE
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Alliance Boots Group Ltd. 49%
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 49%
José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 2%
Da esquerda para a direita: Pedro Marques (Director de Relações com Fornecedores); Nuno Vasco Lopes (Director de Desenvolvimento); Constância Raposo (Directora de
Operações); Joaquim Simões (Director Geral); Sérgio Luciano (Director Administrativo e Financeiro); Jorge Matos (Director de Vendas)
A José de Mello Participações II, SGPS, é uma holding do Grupo José de Mello, um dos maiores grupos empresariais
portugueses. Com uma intervenção diversificada na economia, o posicionamento competitivo do Grupo José de Mello
assenta em plataformas de negócios participadas pela José de Mello, SGPS em várias áreas empresariais, desde as
infra -estruturas à energia, passando pela saúde.
ÓRGÃOS SOCIAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente:
João Carlos Lombo da Silva Cordeiro
Vogais:
Joaquim Adelino Baeta Pereira Simões (CEO)
Ornella Barra
Nuno Vasco Rodrigues Viegas Vieira Lopes
Sérgio Manuel Moreira Luciano
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente:
Victor Réfega Fernandes
Secretário:
João Parreira Mesquita
CONSELHO FISCAL
Presidente:
Carlos Alexandre de Pádua Corte-Real Pereira
Vogais:
João Gaspar Lopes Ribeiro
Fernando Manuel Magiolo Magarreiro
Suplente:
Luis Pereira da Silva
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Deloitte & Associados, SROC, S.A. representada por Jorge Manuel
Araújo de Beja Neves
GOVERNO DA SOCIEDADE
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração mantém o acompanhamento da
gestão da sociedade através da participação dos seus membros
executivos no Comité Executivo, reúne sempre que necessário para
tomar decisões que dependam da sua competência exclusiva.
COMITÉ EXECUTIVO
A gestão corrente do Grupo é assegurada pelo Comité Executivo,
um órgão misto, constituído por 3 administradores e 3 gesto
res de topo que asseguram o acompanhamento das principais
áreas funcionais.
O Comité Executivo reúne mensalmente, fazendo o acompa
nhamento do negócio do grupo, deliberando sobre todas as
matérias de gestão corrente, propondo projectos e iniciativas no
âmbito do desenvolvimento do negócio e da execução estraté
gica e avaliando a exposição aos riscos de negócio e propondo
medidas de gestão do risco. Elabora anualmente e propõe aos
accionistas uma revisão do plano estratégico trianual e do orça
mento para o exercício seguinte.
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Nota prévia: As demonstrações financeiras de 2010 e os comparativos de 2009 encontram -se apresentados de acordo
com os normativos do sistema de normalização contabilística.
2009 2010 TX. CRESC.
Vendas 604.341 568.201 -6%
Serviços prestados 1.693 1.979 16,9%
Vendas e serviços prestados 606.034 570.180 -5,9%
Custo das mercadorias vendidas -564.560 -530.035 -6,1%
Resultado bruto 41.474 40.145 -3,2%
% das vendas e serviços prestados 6,84% 7,04%
Fornecimentos e serviços externos -10.630 -12.357 16,2%
Gastos com o pessoal -10.053 -11.682 16,2%
Outros rendimentos e ganhos 236 135 -42,8%
Outros gastos e perdas -419 -339 -19,1%
Imparidades e provisões -1.482 -724 -51,1%
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 321 -838 -361,1%
EBITDA 19.447 14.340 -26,3%
% das vendas e serviços prestados 3,21% 2,51%
Gastos/reversões de depreciação e de amortização -1.905 -1.728 -9,3%
Imparidade de investimentos 0 -120
Resultado operacional 17.542 12.492 -28,8%
% das vendas e serviços prestados 2,89% 2,19%
Juros e rendimentos similares obtidos 1.345 1.859 38,2%
Juros e gastos similares suportados -3.012 -2.696 -10,5%
Resultados financeiros -1.667 -837 -49,8%
Resultado antes de impostos 15.875 11.655 -26,6%
% das vendas e serviços prestados 2,62% 2,04%
Imposto sobre o rendimento do exercício -3.685 -3.340 -9,4%
Resultado líquido do período 12.190 8.315 -31,8%
% das vendas e serviços prestados 2,01% 1,46%
Valores em milhares de Euros
3.1 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
A Alliance Healthcare desenvolve a sua actividade ao nível do comércio e distribuição de medicamentos e especialida
des farmacêuticas.
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Volume de negócios
O volume de negócios da Alliance Healthcare em 2010 foi de
€570 milhões, apresentando um decréscimo de 5,9% face ao
exercício anterior.
Esta tendência reflecte essencialmente a contracção de 4,8%
do valor do mercado do medicamento, decorrente do impac
to de múltiplas medidas regulamentares sobre os preços dos
medicamentos e sobre as comparticipações, e da crescente
penetração dos medicamentos genéricos, com menor preço, no
mercado dos medicamentos.
Margem bruta
O resultado bruto apresenta uma degradação de €1,3 milhões
para os €40,1 milhões, equivalente a uma redução de 3,2% face
ao exercício anterior.
Subsistiu ao longo do exercício uma forte competitividade
no mercado da distribuição grossista de medicamentos,
caracterizada pela prática de condições de desconto mui
to agressivas, atingindo níveis críticos e insustentáveis. A
adopção de uma abordagem comercial prudente e a manu
tenção de práticas restritivas ao nível da gestão do crédito,
assentes em princípios de sustentabilidade e de criação de
valor na relação com os clientes acabou por ter também um
reflexo, ainda que ligeiro, ao nível da degradação do volume
de negócios, permitindo-nos porém preservar a rendibili
dade bruta do negócio que apresentou uma melhoria de 0,2
pontos percentuais.
A degradação observada decorre da redução sofrida ao nível
do volume de negócios, destacando -se a melhoria do nível de
rendibilidade bruta em 0,20 pontos percentuais, resultante da
optimização de condições de compra de mercadorias.
Resultado operacional
Concluiu -se em 2010 a reorganização da plataforma logística
no norte do país, tendo -se concretizado a integração de toda
a actividade no novo armazém do Porto que, para além de nos
permitir manter uma operação altamente eficiente, integra já
capacidade adicional capaz de suportar o crescimento do negó
cio no futuro sem incrementos substanciais de custos.
A operação que mantínhamos em Aveiro foi
também integrada no novo armazém do Porto
tendo -se encerrado o armazém da Gafanha
da Nazaré.
Este processo implicou que fossem suportados
em 2010 custos pontuais de reorganização na
ordem dos €1,4 milhões.
Ao longo de 2010 deu -se continuidade ao processo
de reforço de competências tecnológicas de apoio
à actividade bem como ao reforço dos mecanis
mos de segurança e de salvaguarda da continui
dade do negócio em caso de contingência o que,
embora contribuindo para o aumento dos custos
de operação, nos permitiu integrar um maior nível
de robustez e fiabilidade nos nossos sistemas e
consequentemente nas nossas operações.
O esforço ao nível da gestão do crédito, em
bora sendo gerador de um ligeiro incremento
dos custos operacionais, sobretudo por via do
recurso a serviços jurídicos, tem dado resulta
dos positivos destacando -se a maior qualidade
do crédito de clientes, designadamente pela
maior cobertura por garantias reais dos casos
com pagamento em prazos alargados e o menor
valor das imparidades de clientes que atingiram
os €0,5 milhões em 2010, menos €0,1 milhões
que aqueles registados em 2009.
As rubricas de custos operacionais sofreram
também o impacto do aumento significativo dos
custos com os combustíveis que, no final de 2010,
apresentava um custo superior em 5,9% ao que se
verificava no final de 2009, tendo representado um
incremento de custos na ordem dos €3,8 milhões
face ao exercício anterior.
A afectar a performance operacional encontra
-se ainda o efeito negativo em €0,8 milhões
da valorização das participações financeiras
pelo método de equivalência patrimonial, muito
condicionado pela performance negativa do ne
gócio da Almus, Lda. em 2010 e pela imparidade
registada relativamente ao goodwill gerado na
aquisição Alloga Portugal, Lda..
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3.2 BALANÇO
Fruto destas circunstâncias o resultado ope
racional da Alliance Healthcare atingiu os €12,5
milhões, com um decréscimo de €5,0 milhões
face ao exercício anterior, tendo a rendibilida
de operacional apresentado um decréscimo de
0,70 pontos percentuais para 2,19%.
Resultados financeiros
Os resultados financeiros negativos de €0,8
milhões apresentam uma evolução positiva face
ao exercício anterior de €0,8 milhões.
O principal contributo para a melhoria dos resulta
dos financeiros resulta da rubrica juros e rendi
mentos similares obtidos que, apresentando um
incremento de €0,5 milhões para os €1,9 milhões
reflecte essencialmente as compensações pagas
por clientes, relativas a pagamentos faseados no
âmbito de planos de recuperação de dívidas.
Merece também particular destaque o gradual aumen
to ao longo de 2010 dos spreads aplicados pela Banca
sobre as indexantes de taxa de juro, que estão também
a sofrer aumento, com particular ênfase para o último
trimestre de 2010.
Resultado líquido do período
O resultado líquido do período no valor de €8,3 milhões,
apresenta uma degradação de €3,9 milhões face ao exercí
cio anterior, reflectindo os impactos negativos duma con
juntura extremamente adversa e os custos de reorganização
da plataforma logística da Alliance Healthcare.
O nível de rendibilidade das vendas e dos serviços prestados
de 1,5% mantém -se ainda assim como uma referência no
sector onde a generalidade dos concorrentes apresentam
níveis substancialmente inferiores de rendibilidade decor
rentes duma maior agressividade comercial e menor eficiên
cia operacional.
Activo
O activo líquido de €237,3 milhões, apresenta
uma redução face ao exercício anterior de €7,1
milhões de euros.
Para esta variação contribuiu a redução
das dívidas correntes de clientes em €30,1
milhões. Esta redução decorre, por um lado,
da celebração de acordos de reconhecimento
e regularização de dívida com clientes, aos
quais se encontram normalmente associadas
garantias, cujo prazo de amortização decorre
em períodos superiores a 2 anos, e que con
substanciam também a razão para o crescimento em €18,1
milhões da rubrica “Outros activos financeiros”.
A afectar positivamente o activo em 2010 destaca -se o
aumento líquido de €2,9 milhões dos activos fixos tangíveis,
relacionado essencialmente com o efeito das aquisições de
equipamentos de armazenagem e de preparação automati
zada de encomendas para o novo armazém do Porto.
Merece também realce o aumento em €2,8 milhões que se ob
serva na rubrica de inventários. Este aumento resulta sobretudo
dos processos de alteração de preços que ocorreram em 2010, em
particular no último trimestre, e que geraram múltiplos fluxos de
devolução de mercadorias com efeitos muito negativos ao nível do
incremento do valor de existências em armazém.
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menor volume de compras por via do menor
volume de negócios e da antecipação em 4
dias dos prazos médios de pagamento de
modo a integrar melhores condições comer
ciais na compra de mercadoria.
Ao nível do passivo não corrente verificou-
-se a redução em €2,9 milhões dos finan
ciamentos obtidos, fruto da sua amortização
de acordo com os planos estabelecidos,
acompanhado no entanto, ao nível do passivo
corrente, pelo incremento de €5,8 milhões
dos financiamentos obtidos.
3.3 INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS
O exercício de 2010 decorreu num ambiente muito desfavo
rável, gerando múltiplos desafios na gestão da Empresa.
A forte pressão sobre a rendibilidade dos negócios está pa
tente na evolução dos principais indicadores de rendibilidade
que, apesar de manterem níveis superiores aos observados
historicamente para o sector, apresentam uma degradação
face a 2009.
O nível de rotação do activo decresceu ligeiramente face ao
exercício anterior, sobretudo devido à forte degradação das
vendas sentida em particular no último trimestre.
O aumento de 4 dias no tempo médio de existências resulta
sobretudo do impacto das sucessivas mudanças de preços
ocorridas ao longo de 2010, em particular da última, ocor
rida em 15 de Outubro, cujo impacto sobre os grossistas de
medicamentos se fez sentir durante o mês de Dezembro,
obrigando ao reforço dos stocks de produtos com novo pre
ço para evitar rupturas de medicamentos no mercado.
A recuperação de 2 dias no prazo médio de
recebimento resulta duma abordagem con
sistente ao longo de 2010 que nos permitiu
gerir eficazmente o maior risco do crédito
de clientes. Destaca -se a abordagem feita a
clientes com maior nível de endividamento,
relativamente aos quais foram estabelecidos
planos específicos de regularização de dívida,
sustentados por garantias específicas pres
tadas a favor da Alliance Healthcare.
O tempo médio de pagamentos reduziu-
-se em 4 dias por via do aproveitamento de
condições comerciais mais vantajosas para
pagamentos em prazos mais curtos.
A cobertura do passivo corrente continua a ser as
segurada na íntegra por activo corrente, situando-
-se o indicador da liquidez geral em 1,47.
Capital próprio
O capital próprio apresenta um decréscimo de €0,7 milhões face
a 2009 decorrente do pagamento de dividendos aos accionistas
de €9,1 milhões relativos ao exercício de 2009 e da geração dum
resultado líquido do exercício em 2010 de €8,3 milhões.
Passivo
O passivo total no valor de €151,5 milhões apresenta um decrés
cimo face ao exercício anterior de €6,4 milhões.
A principal origem desta variação é a redução das dívidas
correntes a fornecedores em €9,9 milhões decorrente do
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O equilíbrio das massas patrimoniais per
manece estável, tendo sido reforçado face
ao exercício anterior, sendo de destacar a
robustez dos indicadores de autonomia e in
dependência financeira por comparação com
os dados históricos do sector.
2009 2010
Indicadores de Actividade
Rotação do Activo 2,47 2,39
Tempo Médio de Existências 26 30
Tempo Médio de Recebimento 92 90
Tempo Médio de Pagamento 38 34
Rotação do Activo = Vendas Anuais / ActivoTempo Médio de Existências = Existências / Compras x 365Tempo Médio de Recebimento = Saldo Clientes Total / (Vendas + Serv. Prestados) com IVA x 365Tempo Médio de Pagamento = Saldo Fornecedores / (Compras + FSE) com IVA x 365
2009 2010
Indicadores de Liquidez
Liquidez Geral 1,65 1,47
Liquidez Reduzida 1,31 1,10
Liquidez Geral = Activo Corrente / Passivo CorrenteLiquidez Reduzida = (Activo Corrente - Inventários) / Passivo Corrente
2009 2010
Indicadores de Endividamento
Autonomia Financeira 35,41% 36,16%
Independência Financeira 54,82% 56,63%
Debt-to Equity Ratio 0,93 0,97
Autonomia Financeira = Capitais Próprios / ActivoIndependência Financeira = Capitais Próprios / PassivoDebt-to Equity Ratio = Passivo Remunerado / Capitais Próprios
2009 2010
Indicadores de Rendibilidade
Rendibilidade das Vendas 2,02% 1,46%
Rendibilidade dos Capitais Próprios 14,08% 9,69%
Rendibilidade do Activo 4,99% 3,50%
Rendibilidade das Vendas = Lucro Líquido / VendasRendibilidade dos Capitais Próprios = Lucro Líquido / Capitais Próprios Rendibilidade do Activo = Lucro Líquido / Activo
PARCERIAS #4
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parceria é um dos valores que constituem o nosso ADN e promovemos
permanentemente o desenvolvimento de iniciativas conjuntas com
os nossos parceiros de negócio e outros stakeholders que sejam
geradoras de valor.AAo longo de 2010, mantivemos diversas iniciati
vas das quais destacamos:
ACÇÕES DE FORMAÇÃO PARA FARMACÊUTICOS
E qUADROS DE FARMÁCIA
Em colaboração com 16 laboratórios farma
cêuticos, realizamos ao longo de 2010, 84
acções de formação que contaram com a
presença de 5.623 participantes em repre
sentação de 2.176 farmácias.
ACÇÕES COMERCIAIS EM ÉPOCAS FESTIVAS
Em parceria com a Actavis levamos a cabo
iniciativas temáticas dirigidas às farmácias na
Páscoa, S. Martinho e no Natal.
PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA NO ENSINO
DE FARMÁCIA
Atribuimos o prémio Alliance Healthcare, no
valor de €1.000 aos dois melhores alunos dos
cursos de Farmácia das Universidades Lusófo
na e do Instituto Superior de Ciências da Saúde
Egas Moniz.
CONGRESSOS E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Patrocinamos diversos congressos sobre temáticas da saúde
e promovemos a participação de quadros da Alliance Healthca
re como oradores em diversas apresentações orientadas para
estudantes de farmácia, bem como diversas visitas de estudo
destes últimos às instalações da Alliance Healthcare.
PROTOCOLOS PARA COLABORADORES
Foram renovados e celebrados novos protocolos com parceiros
de negócio do Grupo destinados aos nossos colaboradores e
que lhes conferem vantagens em diversas áreas, designada
mente na Banca; Transportes; Equipamento informático; Auto
móveis e Hotéis.
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RECURSOSHUMANOS
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025s nossos clientes são a razão da nossa existência, a excelência do
serviço que lhes prestamos a nossa prioridade e a paixão com que
o fazemos, a nossa marca diferenciadora! OEnvolvemos os nossos colaboradores, desenvol
vemos as suas competências, celebramos os nos
sos sucessos e inspiramos a que sejam felizes,
porque queremos a felicidade dos nossos clientes.
Com as nossas pessoas construímos parce
rias de sucesso!
Criar valor para o negócio através das nossas
pessoas é a pedra base da estratégia de recur
sos humanos da Alliance Healthcare.
As nossas equipas detêm o know how e expe
riência consolidada, resultantes de um elevado
conhecimento dos mercados onde operamos e
desafiam -se constantemente no sentido de incor
porar a inovação, iniciativa e vontade de marcar a
diferença que nos caracteriza. Contamos com equi
pas diversificadas, constituídas por profissionais
de diferentes idades que podem aportar experiên
cias pessoais e profissionais variadas.
A manutenção duma estrutura de recursos
humanos estável, assente numa identidade
empresarial forte, criada a partir dos valores do
Grupo, é uma das chaves do sucesso da Alliance
Healthcare. A estabilidade dos nossos colabora
dores é visível no elevado índice de trabalhado
res com vínculo permanente com a empresa.
Promovemos a igualdade de oportunidades entre
sexos e recusamos qualquer tipo de discriminação.
A promoção da segurança no local de trabalho
foi um dos nossos focos de actuação em 2010.
A identificação dos riscos associados a cada
função, a sensibilização e formação específica
nas áreas de segurança, higiene e saúde do
trabalho fez parte dos nossos planos de activi
IDADE
mais de 50 anos
96 109
de 40 a 50 anos
103 104
até 30 anos
82 67
de 30 a 40 anos
135 132
contrato a termo
71 86
REPARTIÇÃOPOR VINCULOCONTRATUAL
efectivos
344 327
2010 2009
dades e resultou no impacto muito significativo na diminuição
do número de acidentes de trabalho (50% relativamente a
2009) bem como na sua frequência, incidência e intensidade.
Apostamos na qualificação dos profissionais que connosco co
laboram, no desenvolvimento das competências necessárias à
obtenção de sucesso num mercado cada vez mais competitivo
e na criação de oportunidades que se traduzam no crescimen
to individual e no valor acrescentado ao cliente.
Em 2010, foram ministradas 8.546 horas de formação, que
se destinaram a mais de 300 colaboradores da Alliance
Healthcare. Trataram -se de acções em áreas diversificadas
com o objectivo de desenvolver quer competências técnicas
quer comportamentais.
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Destacamos a realização de acções nas áreas de segurança
e saúde no trabalho, sensibilização ambiental, contabilidade,
língua inglesa, inovação tecnológica e profissionalização na dis
tribuição, liderança e motivação, novo regulamento de seguran
ça contra incêndios e directiva Atex, segurança de máquinas e
equipamentos de trabalho e telemarketing.
Promovemos também o desenvolvimento dos nossos colabora
dores fomentando o seu desenvolvimento académico e apoiando
colaboradores com o regime de trabalhador -estudante.
No final de 2010, a Alliance Healthcare integrava 398 colaboradores,
dos quais 3 eram mestres, 54 eram licenciados, 4 eram bacharéis
e 18 possuíam formação técnica específica.
Nos processos de recrutamento de novos
quadros para a Alliance Healthcare procu
ramos profissionais com formação e com
petência nas áreas relevantes e sobretudo
com um nível de identificação elevado com
os nossos valores. A oportunidade de crescer
connosco é a nossa oferta e a aposta na
retenção de quadros de elevado potencial, é
a nossa obrigação.
Promovemos e reconhecemos desempenhos
elevados e caminhamos no sentido de criar uma
cultura da gestão pelo desempenho que permita
alinhar perfis e expectativas individuais e de
equipas com as prioridades de negócio.
A nossa política salarial para populações opera
cionais de armazém assenta nos pressupostos
de não ter salários abaixo de €500 e de haver
um crescimento mais acelerado no primeiro ano
para todos os que apresentarem um desempe
nho excepcional.
Para as restantes funções, o desempenho do
colaborador é sempre determinante para a
sua progressão.
Acreditamos que juntos somos mais fortes e
por isso as actividades de promoção do ali
nhamento das equipas, da reflexão sobre onde
estamos e para onde queremos ir e a vivência
dos nossos valores, fazem, de forma recorren
te, parte dos nossos planos de actividades.
No nosso ADN está o espírito de vencedor e de
liderança que decorre das pessoas que temos e
das apostas mútuas que fazemos.
formação básica
licenciados
319
57
353
54formação técnica
18
bachareis
5 4
18
HABILITAÇÕES
homens
268 254
144
REPARTIÇÃOPOR SEXO
mulheres
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Equipa de Recursos Humanos
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RESPONSABILI-DADE SOCIAL
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intervenção responsável sobre as comunidades em que nos inserimos, o respeito e a inter‑
venção sobre a preservação do meio ambiente, a adopção de práticas de mercado transpa‑
rentes e ética e a manutenção de práticas laborais que respeitem os melhores padrões são
os vectores fundamentais da política de responsabilidade social da Alliance Healthcare.A
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Enquadrados em cada um destes vectores, le
vamos a cabo em 2010 diversas iniciativas, das
quais se destacam:
AMBIENTE
Conscientes dos impactos que exercemos sobre
o meio ambiente, temos implementada uma
política ambiental e de consciencialização dos
colaboradores orientada para a aplicação de
boas práticas ambientais.
A política ambiental da Alliance Healthcare tem
como principal objectivo a redução dos impactos
ambientais relacionados com a sua actividade,
através da diminuição do consumo recursos
naturais e do correcto tratamento e reciclagem
dos seus resíduos.
Nesse âmbito foram delineados objectivos
de performance ambiental, designadamente
quanto ao consumo de energia eléctrica, de
combustível e de água, quanto à triagem e
tratamento dos resíduos gerados na nos
sa actividade, e quanto à compensação de
emissões de gases poluentes, cujos resulta
dos se traduziram numa redução de 15% de
consumo de energia por linhas processadas,
e numa redução de 15% de consumo directo
de combustível.
Numa parceria com a ANEFA, que prestou o
apoio técnico, a Alliance Healthcare contribuiu
para a regeneração de áreas de floresta ardida,
com a oferta de 1000 árvores plantadas no
concelho de Alcanena. Desta forma, para além de promover uma
melhoria directa do ambiente em áreas afectadas por incên
dios, implementou uma prática de compensação da emissão de
gases poluentes relacionados com a sua actividade.
Através de um programa de gestão de rotas de distribuição,
propomo -nos a optimizar os percursos e a reduzir o número
de quilómetros percorridos pelas nossas viaturas na entre
ga de encomendas aos clientes, economizando combustível
e reduzindo os impactos ambientais relacionados com as
emissões poluentes.
Em 2010 foram geradas cerca de 345 toneladas de resíduos de
papel e cartão e plástico e 18 toneladas de resíduos de madeira
e paletes, que foram segregados e encaminhados para cen
tros de reciclagem. Foram ainda tratadas e neutralizadas, em
condições ambientais adequadas, 8 toneladas de resíduos de
medicamentos e produtos de farmácia.
No decurso da nossa colaboração com o projecto VALORMED
para a recolha de medicamentos usados procedemos à recolha
de 29.000 contentores.
LOCAL DE TRABALHO
A actuação da Alliance assenta no estabelecimento de relações
laborais transparentes e éticas, garantindo práticas de não
discriminação (baseadas em sexo, idade ou raça) e rejeição de
procedimentos tais como contratação de menores ou recurso a
trabalho infantil quer directamente quer através de terceiros.
Cumprimos com as obrigações legais inerentes a uma relação
laboral e disponibilizamos toda a informação necessária para que
os nossos colaboradores sintam o seu local de trabalho como um
espaço de confiança, respeito e de estabelecimento de relações
fortes e duradouras.
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COMUNIDADE
Estabelecemos, desde 2009, parcerias com duas instituições às
quais nos associamos em diversas iniciativas, designadamente:
a) Novo Futuro - Lares de crianças e jovens
A Novo Futuro tem como missão criar lares familiares para
apoiar crianças e jovens em risco, dando preferência a grupos
de irmãos, sem distinção de idade, sexo, raça ou religião.
Em 2010, tendo identificado as dificuldades de acesso a servi
ços de transportes públicos de alguns lares, oferecemos uma
carrinha para facilitar o transporte das crianças e jovens para a
escola e para as suas actividades de tempos livres.
Também no Natal, e após o sucesso do calendário produzi
do em 2009, pedimos às crianças e jovens da Novo Futuro
para fazerem novos desenhos sobre o tema “ O que tem a
farmácia?” que foram utilizados para o novo calendário da
Alliance Healthcare para 2011 que foi oferecido a todos os
clientes e colaboradores.
b) Laço
A Laço é uma associação sem fins lucrativos com o objectivo
de ter um impacto significativo na prevenção, diagnóstico e
tratamento do cancro da mama no nosso país. Com a detec
ção precoce, existem 90% de hipóteses de cura, o que torna
as acções de sensibilização para o rastreio de
elevada importância.
Mantemos com a Laço uma parceria no sentido
de apoiar as suas acções de sensibilização.
Em 2010 oferecemos à Laço um videoprojector
portátil para apoio nos seus workshops e orga
nizamos um conjunto alargado de workshops
em parceria com a Laço subordinados ao tema
“Laços na Comunidade – Farmácias” onde se
abordou o programa de rastreio da mama e a
importância da detecção precoce.
Nesta iniciativa, levada a cabo em 7 cidades,
reunimos 500 participantes de farmácias
nossas clientes e procuramos, dessa forma,
promover a divulgação por parte das farmácias
junto dos seus utentes da importância da de
tecção precoce como meio de redução da taxa
de mortalidade desta doença.
Em regime de voluntariado, continuamos a dis
ponibilizar os serviços de uma colaboradora que
assume a responsabilidade de Secretária da As
sembleia Geral e Secretária da Direcção da Laço.
No mês de Outubro, mês do cancro da mama,
realizamos várias actividades internas para
sensibilizar os nossos colaboradores para esta
doença. Foram distribuídos questionários sobre
a doença com prémios para os melhores resul
tados. O Dia Cor De Rosa à Quarta -feira, já se
tornou uma instituição na empresa e em 2010
os colaboradores foram convidados a tirarem
fotos divertidas, tendo as mais criativas recebi
do prémios.
Equipa de Responsabilidade Social
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Outros
No início do ano, face às proporções do de
sastre natural no Haiti, enviamos para a AMI
um donativo para apoio à ajuda humanitária.
A Madeira também foi alvo de uma tempesta
de violenta, desalojando milhares de pessoas.
Juntamo -nos à iniciativa dos CTT, e promove
mos o donativo pelos colaboradores, de rou
pas e outros bens essenciais, tendo recolhido
12 caixas que foram enviadas para a Madeira.
Os toners usados nos armazéns e escritó
rios das empresas do grupo são entregues
para reciclagem, cujo valor reverte a favor
da Fundação do Gil. Promovemos assim, em
simultâneo a defesa do ambiente e o apoio à
comunidade.
De igual modo, recolhemos todos os telemóveis
em fim de vida, que são entregues para recicla
gem a favor da AMI.
Colaboramos também pontualmente, através de
donativos, com a Liga Contra a Fome.
MERCADO
Num mercado fortemente competitivo, um
factor crítico de sucesso do negócio reside na
confiança dos nossos stakeholders relativa
mente às nossas práticas empresariais.
A nossa intervenção nesta área centrou -se na
implementação de políticas internas de boas
práticas e de governo de sociedade e na vali
dação da integridade e empenho dos nossos
fornecedores com estas políticas.
Promovemos práticas de transparência e de
defesa da ética nos negócios.
PROJECTOSFUTUROS
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033ano de 2011 será seguramente um ano de grandes desafios para
o sector do medicamento e para as empresas que nele se integram. O
PR
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SFU
TUR
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Os constrangimentos que se fazem sentir ao nível
dos preços dos medicamentos, do seu consumo e
da rendibilidade das empresas do sector exigem
que se adoptem soluções inovadoras, colaborati
vas e integradas, assentes na transparência das
relações e na partilha de informação.
Em 2011 daremos continuidade ao projecto de
renovação da plataforma logística, desenvolvendo
o projecto de um novo armazém em Lisboa para
apoio das operações no sul do país e sustentação
do crescimento futuro do negócio.
Continuaremos a desenvolver as plataformas
tecnológicas tendo em vista a sua normalização no
seio da Empresa e a integração de funcionalidades
de partilha de dados e de informação com clientes
e fornecedores tendo em vista a desmaterializa
ção dos fluxos documentais e a sincronização de
conhecimento quanto ao estado das transacções
que mantêm connosco.
Desenvolveremos também esforços no sentido de repensar os
modelos de negócio vigentes, desafiando as lógicas tradicionais
e procurando criar modelos de negócio disruptivos e inovadores,
capazes de gerar novas dimensões de valor.
Continuaremos a desenvolver o nosso portfolio de marcas próprias,
aproveitando a qualidade e os excelentes atributos dos nossos
produtos para reforçar a nossa parceria com os clientes.
Daremos continuidade ao programa de desenvolvimento dos nos
sos colaboradores, mantendo um elevado investimento na criação e
desenvolvimento de competências, em simultâneo com a promoção
duma cultura de parceria, confiança, serviço, iniciativa e disponibi
lidade, que nos permitirão consolidar a nossa posição de parceiro
chave de negócio deste sector.
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PROPOSTADE APLICAÇÃODE RESULTADOS
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Propomos a seguinte aplicação para os resultados líquidos do exercício no valor de € 8.314.532:
• Transferência para resultados transitados: € 2.078.632
• Atribuição de dividendos aos accionistas: € 6.235.900
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NOTA FINAL#9
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O sucesso da Alliance Healthcare, enquadrado
num ambiente onde somos constantemente
confrontados com novos desafios e onde os
recursos e as competências da organização
são permanentemente testados, deve -se so
bretudo à confiança e determinação de todos
aqueles que connosco caminham na constru
ção de um projecto de excelência, tornando-
-nos um elo vital na cadeia do medicamento.
O nosso agradecimento,
• A todos os colaboradores da Alliance
Healthcare, pela sua dedicação e paixão
pelo serviço aos clientes;
• Aos nossos accionistas, pela confiança e
apoio constante na condução dos desígnios
da Alliance Healthcare;
• Aos nossos clientes, pela sua preferên
cia e contributo na melhoria contínua do
nosso serviço;
• A todos os nossos parceiros de negócio,
pela partilha das suas competências na
criação conjunta de valor.
Porto, 30 de Março de 2011
O Conselho de Administração
João Cordeiro
Ornella Barra
Joaquim Simões
Nuno Lopes
Sérgio Luciano
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O anexo faz parte integrante do Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
BALANÇO
RUBRICAS NOTAS 31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 6 12.419.267 9.511.974
Activos intangíveis 8 1.075.707 1.133.352
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 9 7.769.249 8.569.521
Participações financeiras - outros métodos 9 2.494 2.494
Outros activos financeiros 12 40.993.643 22.873.823
Activos por impostos diferidos 10 1.128.158 1.620.358
63.388.518 43.711.522
Activo corrente
Inventários 11 43.925.039 41.122.481
Clientes 12 114.593.454 144.766.467
Estado e outros entes públicos 18 1.759.850 993.283
Outras contas a receber 12 2.766.736 3.480.366
Diferimentos 13 308.722 659.580
Caixa e depósitos bancários 4 e 12 10.594.889 9.720.714
173.948.690 200.742.891
TOTAL DO ACTIVO 237.337.208 244.454.413
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado 14 2.500.000 2.500.000
Outros instrumentos de capital próprio 14 55.937.241 55.937.241
Prémios de emissão 14 8.843.687 8.843.687
Reservas legais 14 569.117 569.117
Outras reservas 14 (12.502.004) (12.502.004)
Resultados transitados 22.664.087 19.533.429
Ajustamentos em activos financeiros (516.349) (516.349)
77.495.779 74.365.121
Resultado líquido do exercício 8.314.532 12.190.025
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 85.810.311 86.555.146
PASSIVO
Passivo não corrente
Provisões 16 4.383.005 4.458.559
Financiamentos obtidos 17 28.631.517 31.488.198
Outras contas a pagar 17 224.023 255.037
33.238.545 36.201.794
Passivo corrente
Fornecedores 17 54.936.532 64.809.330
Estado e outros entes públicos 18 346.258 1.060.864
Financiamentos obtidos 17 54.771.156 48.965.913
Outras contas a pagar 17 7.539.022 6.227.766
Diferimentos 338.884
Passivos financeiros detidos para negociação 17 356.500 633.600
118.288.352 121.697.473
TOTAL DO PASSIVO 151.526.897 157.899.267
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 237.337.208 244.454.413
Valores expressos em Euros
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O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS 31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009
Vendas e serviços prestados 19 570.180.150 606.034.056
Subsídios à exploração 15 37.891 32.885
Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos 9 (837.629) 321.547
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 11 (530.035.459) (564.560.057)
Fornecimentos e serviços externos 20 (12.356.995) (10.630.211)
Gastos com o pessoal 21 (11.681.897) (10.053.346)
Imparidade de inventários ((perdas)/reversões) 11 (405.260) 5.875
Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) 12 (469.831) (1.485.034)
Provisões ((aumentos)/reduções) 16 151.161 (2.495)
Outros rendimentos e ganhos 96.846 203.016
Outros gastos e perdas 23 (338.580) (418.771)
Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos 14.340.397 19.447.465
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 22 (1.727.826) (1.905.534)
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões) 6 (120.000)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 12.492.571 17.541.931
Juros e rendimentos similares obtidos 24 1.858.838 1.345.435
Juros e gastos similares suportados 24 (2.696.152) (3.012.484)
Resultado antes de impostos 11.655.257 15.874.882
Imposto sobre o rendimento do exercício 10 (3.340.725) (3.684.857)
RESULTADO LÍqUIDO DO EXERCÍCIO 8.314.532 12.190.025
Resultado por acção básico 16,63 24,38
Valores expressos em Euros
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2DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
DESCRIÇÃO NOTAS CAPITAL REALIZADO
OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
PRÉMIOS DE EMISSÃO
RESERVAS LEGAIS
OUTRAS RESERVAS
RESULTADOS TRANSITADOS
AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS
FINANCEIROS
EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO
RESULTADO LÍqUIDO DO PERÍODO
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 17.820.050 - 97.055 11.353.482 84.618.628
Alterações no exercício
Primeira adopção do novo referencial contabilístico 2 (1.124.991) (516.349) (97.055) (1.738.395)
(1.124.991) (516.349) (97.055) (1.738.395)
Resultado líquido do exercício 12.190.025 12.190.025
Resultado integral 12.190.025 12.190.025
Operações com detentores de capital no exercício
Distribuições (8.515.112) (8.515.112)
Aplicação do resultado líquido de 2008 2.838.370 (2.838.370)
2.838.370 (11.353.482) (8.515.112)
POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146
POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146
Alterações no exercício
Resultado líquido do exercício 8.314.532 8.314.532
Resultado integral 8.314.532 8.314.532
Operações com detentores de capital no exercício
Distribuições 28 (9.059.367) (9.059.367)
Aplicação do resultado líquido de 2009 3.130.658 (3.130.658)
3.130.658 (12.190.025) (9.059.367)
POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 22.664.087 (516.349) - 8.314.532 85.810.311
Valores expressos em Euros
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DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
DESCRIÇÃO NOTAS CAPITAL REALIZADO
OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
PRÉMIOS DE EMISSÃO
RESERVAS LEGAIS
OUTRAS RESERVAS
RESULTADOS TRANSITADOS
AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS
FINANCEIROS
EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO
RESULTADO LÍqUIDO DO PERÍODO
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 17.820.050 - 97.055 11.353.482 84.618.628
Alterações no exercício
Primeira adopção do novo referencial contabilístico 2 (1.124.991) (516.349) (97.055) (1.738.395)
(1.124.991) (516.349) (97.055) (1.738.395)
Resultado líquido do exercício 12.190.025 12.190.025
Resultado integral 12.190.025 12.190.025
Operações com detentores de capital no exercício
Distribuições (8.515.112) (8.515.112)
Aplicação do resultado líquido de 2008 2.838.370 (2.838.370)
2.838.370 (11.353.482) (8.515.112)
POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146
POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146
Alterações no exercício
Resultado líquido do exercício 8.314.532 8.314.532
Resultado integral 8.314.532 8.314.532
Operações com detentores de capital no exercício
Distribuições 28 (9.059.367) (9.059.367)
Aplicação do resultado líquido de 2009 3.130.658 (3.130.658)
3.130.658 (12.190.025) (9.059.367)
POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 22.664.087 (516.349) - 8.314.532 85.810.311
Valores expressos em Euros
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O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
RUBRICAS NOTAS 31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 615.490.323 643.718.159
Pagamentos a fornecedores (588.953.371) (617.028.420)
Pagamentos ao pessoal (7.392.187) (6.549.674)
Caixa gerada pelas operações 19.144.765 20.140.065
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (4.862.927) (4.372.767)
Outros recebimentos/pagamentos (3.010.389) (3.161.647)
Fluxos de caixa das actividades de operacionais (1) 11.271.449 12.605.651
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis (2.694.516) (2.604.384)
Activos intangíveis (239.250) (702.485)
Investimentos financeiros (483.823)
Outros activos (4.646.425)
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis 500
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares 1.843.540 1.355.333
Dividendos 38.250
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (1.051.976) (7.081.284)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 660.629.043 477.741.613
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos (656.093.059) (468.594.587)
Juros e gastos similares (3.267.765) (3.324.688)
Dividendos (9.059.367) (8.515.112)
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento (221.462) (213.283)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (8.012.610) (2.906.057)
Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) 2.206.863 2.618.310
Efeito das diferenças de câmbio
Variação de perímetro
Caixa e seus equivalentes no início do período 4 8.362.498 5.744.188
Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 10.569.361 8.362.498
Valores expressos em Euros
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Alliance Healthcare, S.A. (“Empresa” ou
“Alliance Healthcare”) é uma sociedade anó
nima, foi constituída em 6 de Dezembro de
1991 e tem a sua sede social no Porto.
Durante o exercício de 2010, a Alliance He
althcare desenvolveu a sua actividade em 5
armazéns, os quais permitiram obter uma
cobertura total do território continental, ser
vindo diariamente cerca de 2.000 farmácias
com o suporte de 423 colaboradores e níveis
de automatização na ordem dos 75% das
linhas facturadas nos armazéns de Lisboa e
Porto.
De acordo com dados da IMS, a Alliance He
althcare teve no ano de 2010 uma quota de
mercado acumulada de 22% sendo líder no
mercado nacional.
A Empresa tal como se encontra hoje é o re
sultado de fusões sucessivas de cerca de 15
empresas nacionais ao longo dos últimos 15
anos, donde se realçam nomes como: Grana
do & Irmão, Manso Preto, Martins Machado e
Bilelo, Eulália Baeta Pereira, Ramalho Fer
nandes, Orquil, etc..
Em 1999 ocorreu a reorganização do Grupo
em Portugal que, à semelhança do que acon
tecera na Europa, concretizou um processo
de fusão entre as empresas dos Grupos
UniChem e Alliance Santé, dando origem à
Alliance UniChem.
Em Maio de 2000 foi adquirida a Portifarma – Armazenistas e
Distribuidores de Medicamentos, Sociedade Unipessoal Lda., que
permitiu consolidar a liderança da Empresa no mercado Algarvio.
Em 25 de Junho de 2003, no âmbito da aquisição, por parte do
Grupo Alliance UniChem, da totalidade das acções representativas
do capital social da Tagifar II – Farmacêutica, S.A. e no âmbito de
um processo de reorganização operacional do Grupo, a Empresa
procedeu à aquisição do imobilizado e da maioria das existências
daquela participada.
Em 2004, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro, ocorreu a fusão
na Alliance UniChem Farmacêutica, S.A. das sociedades Tagifar
II – Farmacêutica, S.A. e Alliance UniChem Portuguesa SGPS, Lda.,
o qual constituiu mais um passo no sentido da maximização das
eficiências operacionais e de gestão do negócio em Portugal.
Em Junho de 2005, o principal accionista da Alliance UniChem
Farmacêutica, S.A. procedeu à alienação de 49% da sua partici
pação à Farminveste, S.A., uma empresa participada da Asso
ciação Nacional das Farmácias, e 2% à José de Mello Participa
ções II, S.A. do Grupo José de Mello.
Em 2006 o Grupo Alliance UniChem através de uma fusão com a
Boots tornou-se o maior operador europeu na área da distribuição
e retalho farmacêutico.
Com efeitos a partir de 1 de Março de 2007 a Empresa procedeu à
alteração da sua denominação social para Alliance Healthcare, S.A..
Em finais de 2007, o Grupo de empresas nacionais foi alargado,
tendo sido adquirida a Alloga Portugal, Lda. e constituídas duas
novas sociedades: a Alliance Healthcare Participações, SGPS, Uni
pessoal, Lda. e a Almus, Lda..
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
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Na sequência do movimento de ampliação do Grupo de empresas
nacionais, foi parcialmente adquirida em Setembro de 2009 a so
ciedade Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A..
Actualmente o capital de conhecimento e experiência angaria
dos ao longo deste percurso continuam a ser um dos activos
de maior valor desta Empresa que ambiciona ser cada vez mais
uma referência no mercado onde se insere.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em
Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na
reunião de 30 de Março de 2011. Contudo, as mesmas estão ain
da sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas,
nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstra
ções financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as
operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho
financeiros e fluxos de caixa.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO
DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressupos
to da continuidade das operações, a partir dos livros e registos
contabilísticos da Empresa, no quadro das disposições em vigor
em Portugal, em conformidade com o Decreto -Lei nº 158/2009,
de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas
contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas
aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato
Financeiro (NCRF)
A adopção das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
ocorre pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a
NCRF 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas
e de Relato Financeiro (NCRF). As NCRF foram aplicadas retros
pectivamente para todos os períodos apresentados. A data de
transição é 1 de Janeiro de 2009, e a Empresa preparou o seu
balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e
exclusões a outras normas existentes, permitidas pela NCRF 3.
A Empresa converteu as demonstrações finan
ceiras de 2009, preparadas e aprovadas de
acordo com anterior referencial contabilístico
em vigor em Portugal (Plano Oficial de Conta
bilidade – “POC”), de modo a que estas sejam
comparáveis com as referentes a 2010.
Adicionalmente, relativamente às operações de
concentração de actividades empresariais, a
Sociedade utilizou a isenção prevista na NCRF
– 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas
Contabilísticas e de Relato Financeiro, ten
do considerado os valores de “Diferenças de
consolidação” incluídos nas rubricas de partici
pações financeiras a 1 de Janeiro de 2009 como
custo considerado.
Efeitos dos ajustamentos de conversão para SNC
A transição para as NCRF resultou nas seguintes
alterações em políticas contabilísticas:
a) Afectação dos descontos obtidos na valorime-
tria de inventários
A Alliance Healthcare no anterior normativo efectu
ava a valorização das mercadorias ao custo médio.
Adicionalmente, seguindo a prática do sector,
considerava como descontos financeiros a maioria
dos descontos atribuídos pelos seus fornecedores,
apesar dos mesmos terem carácter comercial,
não considerando os mesmos na valorimetria de
inventários. Adicionalmente, outros descontos que
não os constantes da factura de compra, como
sejam rappel ou outro tipo de comparticipação dos
laboratórios definida pontualmente, também não
eram considerados na valorimetria de inventários.
De acordo com a NCRF 18, os custos de compra de
inventários incluem o preço de compra, direitos de
importação e outros impostos (que não sejam os
subsequentemente recuperáveis das entidades
fiscais pela entidade) e custos de transporte, ma
nuseamento e outros custos directamente atri
buíveis à aquisição de bens acabados, materiais e
de serviços. Descontos comerciais, abatimentos e
outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação dos custos de compra.
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Consequentemente, na transição para as NCRF
a Empresa passou a registar os acima descritos
descontos na rubrica de “Compras”, afectando
dessa forma a rubrica da demonstração dos
resultados “Custo das mercadorias vendidas e
das matérias consumidas”, assim como a valo
rimetria de inventários.
b) Reclassificação de descontos financeiros para
resultados operacionais
Da mesma forma, os descontos de pronto
pagamento concedidos eram reconhecidos, no
normativo anterior, como uma perda finan
ceira. Na transição para as NCRF, e de acordo
com a NCRF 20 – Rédito a qual vem exigir que
o rédito seja mensurado pelo justo valor da
retribuição recebida ou a receber, líquido do
montante de quaisquer descontos comerciais
e de rappel concedidos, a Empresa passou a
classificar os referidos gastos na demons
tração dos resultados, na rubrica “Vendas e
prestações de serviços”.
c) Mensuração de passivos financeiros ao custo
amortizado
No anterior normativo, não existia o conceito de
custo amortizado pelo que os activos e passivos
financeiros eram usualmente apresentados de
acordo com o seu valor nominal/facial sendo
tratados como acréscimos e diferimentos os
juros corridos e despesas de emissão. O critério
de reconhecimento das despesas de emissão,
era usualmente linear pelo período de financia
mento, e não de acordo com o método da taxa
de juro efectiva.
De acordo com a NCRF 27 – Instrumentos
financeiros, os empréstimos bancários que
preencham as condições previstas nesta nor
ma, deverão ser mensurados de acordo com o
custo amortizado, e as comissões deverão ser
reconhecidas na demonstração dos resultados
de acordo com a taxa de juro efectiva, e não de
forma linear.
Consequentemente, na transição para as NCRF,
a Empresa procedeu à alteração da forma de
mensuração dos activos que cumprem as referidas característi
cas, nomeadamente, os empréstimos obtidos.
d) Mensuração de perdas de imparidade de contas a receber
No normativo POC não estava definida orientação sobre im
paridade de instrumentos financeiros, sendo que a Empresa
procedia à data de cada relato à análise do valor estimado de
recuperação das contas a receber, sendo esse o montante re
conhecido como perda de imparidade do período.
A NCRF 27 – Instrumentos financeiros determina que à data de
cada período de relato uma entidade deve avaliar a imparidade
de todos os activos financeiros que não sejam mensurados ao
justo valor através de resultados.
Adicionalmente, indica que para um instrumento mensurado ao
custo amortizado, como é o caso das contas a receber, a perda
de imparidade deve ser mensurada como a diferença entre a
quantia escriturada e o valor presente (actual) dos fluxos de
caixa estimados descontados à taxa de juro original efectiva do
activo financeiro.
Dada a existência de diversos acordos de regularização de
dívida com prazos de pagamento diferido no tempo, na transi
ção para as NCRF, a Empresa passou a registar uma perda de
imparidade pela diferença entre o valor escriturado e o valor
presente dos fluxos de caixa estimados descontados a uma
taxa de juro de mercado, definida numa primeira análise, a qual
corresponderá à taxa efectiva original.
e) Aplicação do método de equivalência patrimonial
De acordo com o anterior normativo, os investimentos em sub
sidiárias deviam ser registados nas demonstrações financeiras
individuais pelo método do custo ou pelo método da equivalên
cia patrimonial; a Alliance Healthcare mantinha as suas partici
pações financeiras em subsidiárias ao menor de entre o custo
de aquisição e valor de mercado ou recuperação. De acordo com
a NCRF 15 – Investimentos em subsidiárias e consolidação, os
investimentos em subsidiárias devem ser registados pelo mé
todo da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras
individuais. Desta forma, a Empresa passou a aplicar o método
da equivalência patrimonial na valorização das suas participa
ções financeiras em subsidiárias, reportado à data de transição
(1 de Janeiro de 2009).
A reconciliação do capital próprio reportado a 1 de Janeiro de
2009 (data de transição) e 31 de Dezembro de 2009 para efeito
de conversão para as NCRF é como segue:
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Os efeitos no balanço em 31 de Dezembro de 2009, derivados da conversão das demonstrações financeiras preparadas
de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal (“POC”) para as demonstrações financeiras
reexpressas em conformidade com as NCRF, detalham -se como segue:
EM 01 JAN. 2009 (DATA DE TRANSIÇÃO) EM 31 DEZ. 2009 (DATA DO ÚLTIMO REPORTE EM POC)
Capital próprio de acordo com o anterior referencial contabilístico 84.618.628 88.182.672
a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários (872.337) (1.178.239)
c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado (523.126) (471.174)
d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber (267.185) (299.871)
e) Aplicação do método de equivalência patrimonial (516.349) (194.802)
Efeito fiscal 440.602 516.560
Ajustamento total ao capital próprio (1.738.395) (1.627.526)
Capital próprio de acordo com as NCRF 82.880.233 86.555.146
Valores expressos em Euros
RUBRICAS 31 DEZ. 2009 POC AJUST. NCRF RECLAS. NCRF 31 DEZ. 2009 NCRF
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 10.645.326 (1.133.352) 9.511.974
Activos intangíveis 1.133.352 1.133.352
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial (194.802) 8.764.323 8.569.521
Participações financeiras - outros métodos 8.766.817 (8.764.323) 2.494
Outros activos financeiros 23.173.694 (299.871) 22.873.823
Activos por impostos diferidos 1.103.798 516.560 1.620.358
43.689.635 21.887 - 43.711.522
Activo corrente
Inventários 42.300.720 (1.178.239) 41.122.481
Clientes 144.766.467 144.766.467
Estado e outros entes públicos 993.283 993.283
Outras contas a receber 3.480.366 3.480.366
Diferimentos 755.710 (96.130) 659.580
Caixa e depósitos bancários 9.720.714 9.720.714
202.017.260 (1.178.239) (96.130) 200.742.891
TOTAL DO ACTIVO 245.706.895 (1.156.352) (96.130) 244.454.413
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado 2.500.000 2.500.000
Outros instrumentos de capital próprio 55.937.241 55.937.241
Prémios de emissão 8.843.687 8.843.687
Reservas legais 569.117 569.117
Outras reservas (12.404.949) (97.055) (12.502.004)
Resultados transitados 20.658.420 (1.222.046) 97.055 19.533.429
Ajustamentos em activos financeiros (516.349) (516.349)
76.103.516 (1.738.395) - 74.365.121
Resultado líquido do exercício 12.079.156 110.869 12.190.025
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 88.182.672 (1.627.526) - 86.555.146
PASSIVO
Passivo não corrente
Provisões 4.458.559 4.458.559
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Financiamentos obtidos 13.454.547 18.033.651 31.488.198
Outras contas a pagar 1.627.097 (1.372.060) 255.037
19.540.203 - 16.661.591 36.201.794
Passivo corrente
Fornecedores 64.809.330 64.809.330
Estado e outros entes públicos 1.060.864 1.060.864
Financiamentos obtidos 64.723.053 471.174 (16.228.314) 48.965.913
Outras contas a pagar 7.390.773 (1.163.007) 6.227.766
Passivos financeiros detidos para negociação 633.600 633.600
137.984.020 471.174 (16.757.721) 121.697.473
TOTAL DO PASSIVO 157.524.223 471.174 (96.130) 157.899.267
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 245.706.895 (1.156.352) (96.130) 244.454.413
Valores expressos em Euros
RUBRICAS 31 DEZ. 2009 POC AJUST. NCRF RECLAS. NCRF 31 DEZ. 2009 NCRF
A reclassificação efectuada entre as rubricas
“Activos fixos tangíveis” e “Activos intangíveis”
deve -se à alteração de critério nos bens respei
tantes a software e licenças, os quais passaram
de tangíveis em POC para serem considerados
como intangíveis à luz das NCRF.
As reclassificações consideradas entre as
rubricas “Outras contas a pagar” e “Financia
mentos obtidos” devem -se à reclassificação do
passivo relativo a locações financeiras, o qual
era considerado como contas a pagar de acordo
com o anterior normativo, sendo apresentado
na rubrica “Financiamentos obtidos” de acordo
com as NCRF.
A Empresa tinha procedido em anos anteriores
à reavaliação do seu imobilizado com base nas
taxas legais de correcção monetária. Na tran
sição para as NCRF a Alliance Healthcare optou
por considerar o valor reavaliado como o valor de custo para
efeitos do novo normativo (opção permitida pela NCRF 3).
Foi reclassificado de “Outras contas a pagar” para “Passivos
financeiros detidos para negociação”, o SWAP de taxa de juro
contratado para fixar a taxa de juro de um dos financiamentos
obtidos pela Empresa, o qual, pelo facto de não cumprir com os
requisitos para classificação como de cobertura, é reconhecido
ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconheci
das na demonstração de resultados.
Os contratos de financiamentos obtidos foram reclassificados de
acordo com os requisitos da classificação como “Corrente” e “Não
corrente”, previstos na NCRF 1 - Estrutura e conteúdo das demons
trações financeiras, nomeadamente no que diz respeito à garantia
por parte das instituições financeiras de colocação das emissões de
papel comercial por um prazo superior a doze meses.
Reconciliação do resultado líquido do exercício findo em 31
de Dezembro de 2009:
EM 31 DEZ. 2009 (DATA DO ÚLTIMO REPORTE EM POC)
Resultado líquido de acordo com o anterior referencial contabilístico 12.079.156
a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários (305.902)
c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado 51.952
d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber (32.686)
e) Aplicação do método de equivalência patrimonial 321.547
Efeito fiscal 75.958
Ajustamento total ao capital próprio 110.869
Resultado líquido de acordo com as NCRF 12.190.025
Valores expressos em Euros
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O efeito na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 pode ser detalhado
como segue:
RENDIMENTOS E GASTOS 31 DEZ. 2009 POC AJUST. NCRF RECLAS. NCRF 31 DEZ. 2009 NCRF
Vendas e serviços prestados 631.046.653 (25.012.597) 606.034.056
Subsídios à exploração 32.885 32.885
Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos 321.547 321.547
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (578.987.217) (305.902) 14.733.062 (564.560.057)
Fornecimentos e serviços externos (10.630.211) (10.630.211)
Gastos com o pessoal (10.053.346) (10.053.346)
Imparidade de inventários ((perdas)/reversões) 5.875 5.875
Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) (1.452.348) (32.686) (1.485.034)
Provisões ((aumentos)/reduções) (322.495) 320.000 (2.495)
Outros rendimentos e ganhos 203.016 203.016
Outros gastos e perdas (206.836) (211.935) (418.771)
Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos 29.432.960 (17.041) (9.968.454) 19.447.465
(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização (1.905.534) (1.905.534)
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 27.527.426 (17.041) (9.968.454) 17.541.931
Juros e rendimentos similares obtidos 16.088.395 (14.742.960) 1.345.435
Juros e gastos similares suportados (28.086.931) 51.952 25.022.495 (3.012.484)
Resultados extraordinários 396.194 (396.194)
Resultado antes de impostos 15.925.084 34.911 (85.113) 15.874.882
Imposto sobre o rendimento do exercício (3.845.928) 75.958 85.113 (3.684.857)
RESULTADO LÍqUIDO DO EXERCÍCIO 12.079.156 110.869 - 12.190.025
Valores expressos em Euros
As reclassificações das rubricas da demonstração dos resultados reflectidas no quadro acima dizem respeito, na
sua maioria, às alterações de políticas contabilísticas descritas acima.
O processo de transição das demonstrações financeiras apresentadas de acordo com o POC e apresentadas de
acordo com as NCRF não originou impactos relevantes ao nível da demonstração dos fluxos de caixa do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2009.
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
3.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos
livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
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3.2 Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis são registados ao
custo de aquisição ou produção, o qual inclui
o custo de compra e quaisquer custos direc
tamente atribuíveis às actividades necessá
rias para colocar os activos na localização
e condição necessárias para operarem da
forma pretendida, deduzido de amortizações
acumuladas.
As depreciações são calculadas, após os
bens se encontrarem em condições de serem
utilizados, pelo método das quotas constan
tes, de acordo com as seguintes vidas úteis
estimadas, para cada grupo de bens:
As vidas úteis e método de amortização dos
vários bens são revistos anualmente. O efeito
de alguma alteração a estas estimativas é
reconhecido prospectivamente na demons
tração dos resultados.
As despesas de manutenção e reparação
(dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos
futuros adicionais são registadas como gas
tos no período em que são incorridas.
Os investimentos em curso representam ac
tivos fixos tangíveis ainda em fase de cons
trução/montagem, encontrando -se regis
tados ao custo de aquisição, o qual engloba
custos com empréstimos obtidos.
O ganho (ou a perda) resultante da venda
ou abate de activos fixos tangíveis é deter
minado como a diferença entre o justo valor
do montante recebido na transacção ou a
receber e a quantia líquida de amortizações
acumuladas, escriturada do activo, sendo
reconhecido na rubrica da demonstração dos
resultados “Outros rendimentos e ganhos
operacionais” ou “Outros gastos e perdas operacionais”,
conforme aplicável.
3.3 Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre
que os seus termos transferem substancialmente todos os
riscos e benefícios associados à propriedade do bem para
o locatário. As restantes locações são classificadas como
operacionais. A classificação das locações é feita em função
da substância e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação finan
ceira, bem como as correspondentes responsabilidades, são
registados no início da locação pelo menor de entre o justo
valor dos activos e o valor presente dos pagamentos míni
mos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são
repartidos entre encargos financeiros e redução da respon
sabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante
sobre o saldo pendente da responsabilidade.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas
devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos
resultados numa base linear durante o exercício do contrato
de locação.
3.4 Activos intangíveis
Os activos intangíveis encontram -se registados ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas
por imparidade acumuladas.
Os activos intangíveis são constituídos basicamente por
software, o qual é amortizado pelo método das quotas
constantes, em conformidade com o período de vida útil
estimado, o qual está compreendido entre 3 e 6 anos.
3.5 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quan
tias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da
Empresa com vista a determinar se existe algum indicador
de que os mesmos possam estar em imparidade.
É reconhecida uma perda por imparidade sempre que o
montante pelo qual o activo se encontra registado é superior
à sua quantia recuperável a qual consiste no maior de entre
(i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor
ANOS
Edifícios e outras construções 10 - 50
Equipamento básico 3 - 20
Equipamento de transporte 4 - 12
Equipamento administrativo 3 - 20
Outros activos fixos tangíveis 3 - 16
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de uso. A quantia recuperável é estimada para cada activo,
individualmente ou, no caso de não ser possível, para a uni
dade geradora de caixa à qual o activo pertence. A imparida
de é registada na demonstração dos resultados na rubrica
de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar
um excedente de revalorização registado no capital próprio
caso em que tal perda será tratada como um decréscimo
daquela revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exer
cícios anteriores é registada quando se conclui que estas já
não existem ou diminuíram, sendo esta análise efectuada
sempre que existam indícios de que a perda por imparidade
anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão da
perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia
que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a
perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.
3.6 Participações financeiras em subsidiárias
Os investimentos em subsidiárias são registados pelo mé
todo da equivalência patrimonial, segundo o qual as parti
cipações financeiras são registadas inicialmente pelo seu
custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função
das alterações verificadas, após a aquisição, na quota -parte
da Empresa nos activos líquidos das correspondentes en
tidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe
corresponde nos resultados dessas entidades.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de acti
vos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na
data de aquisição é reconhecido como goodwill e é mantido
no valor de investimento financeiro. Caso o diferencial entre
o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos
líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido
como um rendimento do exercício.
É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em
subsidiárias quando existem indícios de que o activo possa
estar em imparidade, sendo registadas como gastos na
demonstração dos resultados as perdas por imparidade que
se demonstrem existir.
Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados
da subsidiária excede o valor pelo qual o investimento se
encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,
excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos
de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as
perdas adicionais determinam o reconhecimento de um pas
sivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Em
presa retoma o reconhecimento da sua quota -parte nesses
lucros somente após a sua parte nos lucros
igualar a parte das perdas não reconhecidas.
Os ganhos não realizados em transacções
com subsidiárias são eliminados propor
cionalmente ao interesse da Empresa nas
mesmas, por contrapartida da correspon
dente rubrica do investimento. As perdas
não realizadas são similarmente eliminadas,
mas somente até ao ponto em que a perda
não resulte de uma situação em que o activo
transferido esteja em imparidade.
3.7 Inventários
Os inventários encontram -se registados ao me
nor de entre o custo e o valor líquido de realiza
ção. O custo dos inventários inclui os descontos
obtidos dos fornecedores directamente atri
buíveis à aquisição dos mesmos, nomeada
mente os creditados posteriormente à compra,
utilizando -se o custo médio como método de
custeio. O valor líquido de realização representa
o preço de venda estimado deduzido de todos
os custos estimados necessários para concluir
os inventários e para efectuar a sua venda.
São registadas perdas por imparidade em
inventários para reflectir a diferença entre o
seu valor de custo e o respectivo valor líquido
de realização na data do balanço, nos casos em
que este seja inferior. As variações do exercício
nas perdas por imparidade de inventários são
registadas na rubrica de resultados “Imparidade
de inventários ((perdas) / reversões)”.
Na rubrica “Inventários” estão também regista
das as devoluções de produtos farmacêuticos
aos laboratórios, enquanto se aguarda a emis
são da respectiva nota de crédito, uma vez que,
embora uma parte destes inventários possam
já não se encontrar nas instalações da Empre
sa, esta retém a maioria dos riscos e benefícios
associados à posse dos mesmos.
3.8 Activos e passivos financeiros
Os activos e os passivos financeiros são
reconhecidos no balanço quando o Grupo se
torna parte das correspondentes disposições
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contratuais, sendo utilizado para o efeito o pre
visto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Os activos e os passivos financeiros são as
sim mensurados de acordo com os seguintes
critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e
(ii) ao justo valor com as alterações reconhe
cidas na demonstração dos resultados.
(i) Ao custo ou custo amortizado:
São mensurados “ao custo ou custo amor
tizado” os activos e os passivos financeiros
que apresentem as seguintes características:
• Sejam à vista ou tenham uma maturidade
definida; e
• Tenham associado um retorno fixo ou de
terminável; e
• Não sejam um instrumento financeiro de
rivado ou não incorporem um instrumento
financeiro derivado.
O custo amortizado é determinado através do
método do juro efectivo. O juro efectivo é calcu
lado através da taxa que desconta exactamente
os pagamentos ou recebimentos futuros esti
mados durante a vida esperada do instrumento
financeiro na quantia líquida escriturada do acti
vo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).
Nesta categoria incluem -se, consequentemen
te, os seguintes activos e passivos financeiros:
a) Clientes e outras dívidas de terceiros
Os saldos de clientes e de outras dívidas de
terceiros são registados ao custo amortizado
deduzido de eventuais perdas por imparida
de, as quais são estimadas de acordo com
critérios de índole económica definidos pelo
Conselho de Administração da Empresa.
b) Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e
depósitos bancários” correspondem aos valores
de caixa, depósitos bancários, depósitos a pra
zo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a
menos de três meses e para os quais o risco de
alteração de valor é insignificante.
Estes activos são mensurados ao custo
amortizado. Usualmente, o custo amortizado
destes activos financeiros não difere do seu
valor nominal.
c) Outros activos financeiros
Os outros activos financeiros, que incluem empréstimos con
cedidos a empresas subsidiárias e acordos de regularização de
dívida de clientes a mais de um ano, são registados ao custo
amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.
d) Fornecedores e outras dívidas a terceiros
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros
são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo
amortizado destes passivos financeiros não difere do seu
valor nominal.
e) Financiamentos obtidos
Os empréstimos encontram -se registados no passivo ao custo
amortizado. Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses
financiamentos, designadamente, comissões bancárias, assim
como os encargos com juros e despesas similares, são reconhe
cidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício
ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas
despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são
apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”.
(ii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demons-
tração dos resultados:
Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na
categoria “ao custo ou custo amortizado” são incluídos na
categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na
demonstração dos resultados”.
Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo
valor, sendo as variações no respectivo justo valor regis
tadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de
justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.
Nesta categoria incluem -se, consequentemente, os seguin
tes activos e passivos financeiros:
Activos e passivos financeiros detidos para negociação
São considerados activos ou passivos financeiros detidos para
negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencial
mente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo
ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros
geridos como um todo e que apresentem evidência de terem
recentemente proporcionado lucros reais.
Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, consi
derados activos ou passivos financeiros detidos para negociação.
A Empresa utiliza instrumentos financeiros derivados na
gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma
de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para nego
ciação (especulação) não são utilizados pela Empresa.
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Os instrumentos financeiros derivados utilizados pela Empresa
respeitam a “swaps” de taxa de juros afectos à cobertura do
risco de taxa de juro nos empréstimos obtidos. O montante dos
empréstimos, os prazos de vencimento dos juros e os prazos
de reembolso dos mesmos são similares às condições estabe
lecidas nos “swaps” de taxa de juro contratados.
Todavia, dado que de acordo com os requisitos da NCRF 27 –
Instrumentos financeiros, o instrumento de cobertura se revela
ineficaz e, portanto, não pode ser registado de acordo com a con
tabilização de cobertura, a variação no seu justo valor é registada
no activo ou no passivo por contrapartida da demonstração dos
resultados, na rubrica “Juros e gastos similares suportados”.
(iii) Imparidade de activos financeiros:
Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou
custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em
cada data de relato. Tais activos financeiros encontram -se
em imparidade quando existe uma evidência objectiva de
que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos
após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa
futuros estimados são afectados.
Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado,
a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença
entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data
de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descon
tados à respectiva taxa de juro efectiva original.
Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda
por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre
a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do
justo valor do activo na data de relato.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubri
ca “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui
e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acon
tecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta
deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada
até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado)
caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de
perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Rever
sões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de
perdas por imparidade registada em investimentos em instrumen
tos de capital próprio (mensurados ao custo).
(iv) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros:
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando
os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por
cobrança, ou quando transfere para outra entidade o con
trolo desses activos financeiros e todos os
riscos e benefícios significativos associados
à posse dos mesmos.
Consequentemente, no caso de saldos de
clientes titulados por letras e cheques pré-
-datados descontados e não vencidos à data
do balanço, pelo facto da Empresa ter retido
substancialmente os riscos e benefícios
inerentes à posse de tais activos, continua
a reconhecer os mesmos nas suas demons
trações financeiras, na rubrica de “Clientes”,
registando no passivo na rubrica “Financia
mentos obtidos” a contrapartida monetária
do seu desconto até ao momento do seu
efectivo recebimento.
3.9 Rédito e especialização dos exercícios
O rédito é mensurado pelo justo valor da con
traprestação recebida ou a receber. O rédito é
reconhecido na demonstração de resultados,
deduzido do montante de devoluções, descontos
e outros abatimentos e não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é
reconhecido quando todas as seguintes con
dições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens associados à
propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo
sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado
com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futu
ros associados à transacção fluam para a
Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a
transacção podem ser mensurados com
fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços
é reconhecido com base na percentagem de
acabamento da transacção/serviço, desde
que todas as seguintes condições sejam
satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado
com fiabilidade;
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• É provável que benefícios económicos futu
ros associados à transacção fluam para a
Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a
transacção podem ser mensurados com
fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção/servi
ço pode ser mensurada com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando
o método do juro efectivo, desde que seja
provável que benefícios económicos fluam
para a Empresa e o seu montante possa ser
mensurado com fiabilidade.
O rédito proveniente de dividendos é reco
nhecido quando se encontra estabelecido o
direito da Empresa a receber o correspon
dente montante.
3.10 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas
Na preparação das demonstrações financei
ras anexas foram efectuados juízos de valor
e estimativas e utilizados diversos pressu
postos, pelo Conselho de Administração, que
afectam as divulgações, as quantias rela
tadas de activos e passivos, assim como as
quantias relatadas de rendimentos e gastos
do período.
As estimativas e os pressupostos subjacen
tes foram determinados por referência à data
de relato com base no melhor conhecimento
existente à data de aprovação das demons
trações financeiras dos eventos e transac
ções em curso, assim como na experiência
de eventos passados e/ou correntes. Contu
do, poderão ocorrer situações em períodos
subsequentes que, não sendo previsíveis à
data de aprovação das demonstrações finan
ceiras, não foram consideradas nessas es
timativas. As alterações às estimativas que
ocorram posteriormente à data das demons
trações financeiras serão corrigidas de forma
prospectiva. Por este motivo e dado o grau
de incerteza associado, os resultados reais
das transacções em questão poderão diferir
das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na
preparação das demonstrações financeiras anexas foram os
seguintes:
• Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis;
• Análises de imparidade de activos fixos tangíveis e intan
gíveis;
• Análises de imparidade de investimentos financeiros;
• Registo de ajustamentos aos valores dos activos e provi
sões;
• Estimativa dos descontos a receber de fornecedores na
data de relato;
• Estimativa dos descontos a conceder a clientes na data de
relato.
3.11 Impostos sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na
demonstração dos resultados corresponde à soma dos
impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos
correntes e os impostos diferidos são registados em resul
tados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam
com itens registados directamente no capital próprio, caso
em que são registados no capital próprio.
O imposto corrente é calculado de acordo com a legislação
aplicável, com base no lucro tributável da empresa. O lucro
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui
diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou
tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimen
tos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
Os impostos diferidos referem -se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de
reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos
de tributação.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e
anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se
espera estarem em vigor à data em que se prevê a reversão das
diferenças temporárias subjacentes (dedutíveis ou tributáveis),
com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que este
jam formalmente emitidas na data de relato.
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para
todas as diferenças temporárias tributáveis. Os activos
por impostos diferidos são registados unicamente quan
do existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futu
ros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é
efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias
subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido
de reconhecer activos por impostos diferidos não regista
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dos anteriormente por não terem preenchido as condições
para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos
por impostos diferidos registados em função da expectativa
actual da sua recuperação futura.
3.12 Transacções e saldos em moeda estrangeira
As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da
moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de
câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato,
as quantias escrituradas dos itens monetários denominados
em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio
dessa data. Os itens não monetários registados ao justo
valor denominado em moeda estrangeira são actualizados
às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos
valores foram determinados. As quantias escrituradas dos
itens não monetários registados ao custo histórico denomi
nados em moeda estrangeira não são actualizadas.
As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento
ou pagamento das transacções em moeda estrangeira e as
resultantes das actualizações atrás referidas são registadas na
demonstração dos resultados do período em que são geradas.
3.13 Provisões
As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento pas
sado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma
saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavel
mente estimado.
O montante das provisões registadas consiste na melhor estima
tiva, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a
obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é deter
minada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a
cada obrigação.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstra
ções financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de
existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos
não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas
demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a
existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.14 Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos
são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos
relacionados com a aquisição, construção ou
produção de activos fixos tangíveis são capi
talizados, sendo parte integrante do custo do
activo. A capitalização destes encargos financei
ros tem início quando começam a ser incorri
dos dispêndios com o activo e prolongam -se
enquanto estiverem em curso as actividades
necessárias para preparar o activo para o seu
uso pretendido ou para a sua venda. Tal capitali
zação cessa quando substancialmente todas as
actividades necessárias para preparar o activo
para o seu uso pretendido ou para a sua venda
estejam concluídas. Adicionalmente, a capita
lização é suspensa durante os períodos exten
sos em que o desenvolvimento das actividades
atrás referidas seja interrompido. Quaisquer
rendimentos gerados por empréstimos obtidos
antecipadamente relacionados com um inves
timento específico são deduzidos aos encargos
financeiros elegíveis para capitalização.
3.15 Especialização dos exercícios
A Empresa regista os seus rendimentos e
gastos de acordo com o princípio da especia
lização de exercícios pelo qual os rendimen
tos e gastos são reconhecidos à medida que
são gerados, independentemente do momen
to em que são recebidos ou pagos.
As diferenças entre os montantes recebidos
e pagos e os correspondentes rendimentos e
gastos gerados são registadas nas rubricas
“Outras contas a receber”, “Outras contas a
pagar” e “Diferimentos”, conforme aplicável.
3.16 Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que
proporcionam informação adicional sobre con
dições que existiam à data do balanço (“adjus
ting events” ou acontecimentos após a data do
balanço que dão origem a ajustamentos) são
reflectidos nas demonstrações financeiras. Os
eventos após a data do balanço que proporcio
nam informação sobre condições ocorridas após
a data do balanço (“non adjusting events” ou
acontecimentos após a data do balanço que não
dão origem a ajustamentos) são divulgados nas
demonstrações financeiras, se forem conside
rados materiais.
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4. FLUXOS DE CAIXA
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos
bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mer
cado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A rubrica
Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 detalha -se conforme se segue:
5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, para além
das que decorrem da aplicação das NCRF e descritas na Nota 2, nem erros materiais relativos a exercícios anteriores.
6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos
fixos tangíveis e respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
2010 2009
Numerário 10.687 9.706
Depósitos bancários 10.584.202 9.711.008
10.594.889 9.720.714
Descobertos bancários (Nota 17) (25.528) (1.358.216)
10.569.361 8.362.498
Valores expressos em Euros
2010 TERRENOS E RECURSOS
NATURAIS
EDIFÍCIOS E OUTRAS
CONSTRUÇÕES
EqUIPAMENTO BÁSICO
EqUIPAMENTO DE TRANSPORTE
EqUIPAMENTO ADMINISTRATIVO
OUTROS ACTIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS EM CURSO
TOTAL
Activos:
Saldo inicial 500.147 3.760.328 11.767.505 329.201 3.920.474 639.495 1.808.866 22.726.016
Aquisições 48.440 165.586 4.355 418.231 125.408 3.710.833 4.472.853
Alienações e abates (466.548) (62.953) (13.560) (543.061)
Transferências 2.240 4.769.887 309.102 (5.081.229)
500.147 3.811.008 16.236.430 333.556 4.584.854 764.903 424.910 26.655.808
Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade:
Saldo inicial (887.890) (8.342.115) (271.702) (3.217.955) (494.380) (13.214.042)
Amortizações do exercício (111.828) (897.077) (17.625) (337.949) (66.452) (1.430.931)
Perdas por imparidade do exercício (120.000) (120.000)
Alienações e abates 466.548 61.884 528.432
- (1.119.718) (8.772.644) (289.327) (3.494.020) (560.832) - (14.236.541)
Activos Líquidos 500.147 2.691.290 7.463.786 44.229 1.090.834 204.071 424.910 12.419.267
Valores expressos em Euros
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Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos fixos tangíveis dizem essencialmente respeito à aquisição de:
• Equipamento informático;
• Sistema de gestão de rotas;
• Contact center;
• Conjunto de novos autómatos.
A perda por imparidade no montante de 120.000 Euros, registada no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010,
na rubrica de edifícios e outras construções, diz respeito às obras realizadas no armazém de Aveiro, cujo con
trato de arrendamento foi resolvido antecipadamente (1 de Março de 2011), e relativamente às quais a Empresa
não foi ressarcida pelo proprietário do referido imóvel.
As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 ascenderam a 1.430.931 Euros (1.602.934 Euros
no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), e encontram -se registadas na rubrica da demonstração dos
resultados “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 22).
7. LOCAÇÕES
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa é locatária em contratos de locação financeira relacionados com equipa
mento diverso, os quais se encontram denominados em Euros.
Os bens detidos em regime de locação financeira em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:
2009 TERRENOS E RECURSOS
NATURAIS
EDIFÍCIOS E OUTRAS
CONSTRUÇÕES
EqUIPAMENTO BÁSICO
EqUIPAMENTO DE TRANSPORTE
EqUIPAMENTO ADMINISTRATIVO
OUTROS ACTIVOS FIXOS
TANGÍVEIS
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS EM CURSO
TOTAL
Activos:
Saldo inicial 500.147 3.755.997 11.714.388 316.124 3.737.554 541.589 129.187 20.694.986
Aquisições 4.331 60.747 16.010 185.170 97.937 1.679.679 2.043.874
Alienações e abates (7.630) (2.933) (2.250) (31) (12.844)
500.147 3.760.328 11.767.505 329.201 3.920.474 639.495 1.808.866 22.726.016
Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade:
Saldo inicial (769.067) (7.305.680) (257.021) (2.859.113) (428.561) (11.619.442)
Amortizações do exercício (118.823) (1.039.732) (17.614) (360.915) (65.850) (1.602.934)
Perdas por imparidade do exercício
Alienações e abates 3.297 2.933 2.073 31 8.334
- (887.890) (8.342.115) (271.702) (3.217.955) (494.380) - (13.214.042)
Activos Líquidos 500.147 2.872.438 3.425.390 57.499 702.519 145.115 1.808.866 9.511.974
Valores expressos em Euros
CONTA/BEM VALOR DE CUSTO 31 DEZ. 2010
AMORTIZAÇÃO 2010
VALOR LÍqUIDO31 DEZ. 2010
VALOR LÍqUIDO31 DEZ. 2009
Equipamento básico / Automatização 1.939.971 (517.326) 1.422.645 1.616.642
Equipamento administrativo / "Call Center" 250.000 (10.417) 239.583
2.189.971 (527.743) 1.662.228 1.616.642
Valores expressos em Euros
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Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, podem detalhar -se como se segue:
Os pagamentos de locação financeira não incluem qualquer valor referente a rendas contingentes.
A Empresa utiliza diversos escritórios e armazéns através de contratos de locação operacional, os quais consideram pra
zos que variam entre os 6 meses e os 15 anos (de acordo com o período inicialmente contratado), com opção de renovação.
Todos estes contratos são canceláveis mediante aviso prévio e as rendas são actualizadas anualmente, com base em
indicadores da inflação e/ou de mercado.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os pagamentos mínimos de locações operacionais são detalhados como se segue:
No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram reconhecidos gastos com locações operacio
nais, na rubrica da demonstração dos resultados “Fornecimentos e serviços externos”, conforme se segue:
8. ACTIVOS INTANGÍVEIS
O movimento ocorrido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 no montante dos activos intangíveis,
bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
PRAZO 31 Dez. 2010 31 Dez. 2009
A menos de 1 ano (Nota 17) 305.796 221.782
A mais de 1 ano e a menos de 5 anos (Nota 17) 1.267.974 906.781
A mais de 5 anos (Nota 17) 465.279
1.573.770 1.593.842
Valores expressos em Euros
PRAZO 31 Dez. 2010 31 Dez. 2009
A menos de 1 ano 238.710 343.400
A mais de 1 ano e a menos de 5 anos 65.351 125.275
A mais de 5 anos
304.061 468.675
Valores expressos em Euros
CLASSIFICAÇÃO 2010 2009
Edifícios 758.611 644.419
Viaturas 1.160.650 1.169.288
Outros 95.500 40.840
2.014.761 1.854.547
Valores expressos em Euros
2010 PROGRAMAS DE COMPUTADOR ACTIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO TOTAL
Activos:
Saldo inicial 2.438.865 426.210 2.865.075
Aquisições 186.585 52.665 239.250
Alienações e abates (484.175) (484.175)
Transferências 473.605 (473.605)
2.614.880 5.270 2.620.150
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:
Saldo inicial (1.731.723) (1.731.723)
Amortizações do exercício (296.895) (296.895)
Alienações e abates 484.175 484.175
(1.544.443) - (1.544.443)
1.070.437 5.270 1.075.707
Valores expressos em Euros
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Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos intangíveis dizem essencialmente respeito a investimentos
relacionados com a aquisição de Sistemas de informação.
As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, no montante de 296.895 Euros (302.600 Euros no exercí
cio findo em 31 de Dezembro de 2009), foram registadas na rubrica da demonstração dos resultados “Gastos/reversões de
depreciação e de amortização” (Nota 22).
9. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o movimento ocorrido na rubrica ”Participações financei
ras”, incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:
2009 PROGRAMAS DE COMPUTADOR ACTIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO TOTAL
Activos:
Saldo inicial 1.888.720 286.370 2.175.090
Aquisições 285.816 416.669 702.485
Alienações e abates (12.500) (12.500)
Transferências 264.329 (264.329)
2.438.865 426.210 2.865.075
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:
Saldo inicial (1.429.123) (1.429.123)
Amortizações do exercício (302.600) (302.600)
(1.731.723) - (1.731.723)
707.142 426.210 1.133.352
Valores expressos em Euros
2010 MÉTODO DA EqUIVALÊNCIA PATRIMONIAL CUSTO
VALOR
DO INVESTIMENTOPRESTAÇÕES
SUPLEMENTARESTOTAL
VALOR DO INVESTIMENTO
TOTAL
Participações financeiras
Saldo inicial 642.912 7.999.000 8.641.912 2.494 8.644.406
Método da equivalência patrimonial (734.623) (734.623) (734.623)
Distribuição de dividendos (38.250) (38.250) (38.250)
Reclassificação (Nota 16) 75.607 75.607 75.607
(54.354) 7.999.000 7.944.646 2.494 7.947.140
Perdas por imparidade:
Saldo inicial (72.391) (72.391) (72.391)
Perdas por imparidade do exercício (103.006) (103.006) (103.006)
(175.397) - (175.397) - (175.397)
(229.751) 7.999.000 7.769.249 2.494 7.771.743
Valores expressos em Euros
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2009 MÉTODO DA EqUIVALÊNCIA PATRIMONIAL CUSTO
VALOR
DO INVESTIMENTOPRESTAÇÕES
SUPLEMENTARESTOTAL
VALOR DO INVESTIMENTO
TOTAL
Participações financeiras
Saldo inicial 248.974 7.954.000 8.202.974 2.494 8.205.468
Método da equivalência patrimonial 393.938 393.938 393.938
Outras variações 45.000 45.000 45.000
642.912 7.999.000 8.641.912 2.494 8.644.406
Perdas por imparidade:
Saldo inicial
Perdas por imparidade do exercício (72.391) (72.391) (72.391)
(72.391) - (72.391) - (72.391)
570.521 7.999.000 8.569.521 2.494 8.572.015
Valores expressos em Euros
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias:
2010 SEDE ACTIVO PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO
TOTAL DE RENDIMENTOS
RESULTADO LÍqUIDO
PARTICIPAÇÃO DIRECTA (%)
PARTICIPAÇÃO INDIRECTA (%)
PROPORÇÃO NO RESULTADO
MONTANTE RESGISTADO
Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda
Porto 10.902.705 4.227.475 6.675.230 (754.001) 100.00% (754.001) 6.675.230
Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA
Ponta Delgada
16.408.979 9.849.977 6.559.002 39.182.119 1.350.883 5.10% 45.90% 68.895 548.590
Alloga Portugal. Lda. Lisboa 11.849.378 9.379.501 2.469.877 32.798.865 707.631 10.00% 90.00% 70.763 545.429
Almus. Lda. Porto 104.555 1.265.627 (1.161.072) 686.634 (1.202.801) 10.00% 90.00% (120.280) (75.607)
(734.623) 7.693.642
Participações financeiras 7.769.249
Provisões (Nota 16) (75.607)
7.693.642
Valores expressos em Euros
2009 SEDE ACTIVO PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO
TOTAL DE RENDIMENTOS
RESULTADO LÍqUIDO
PARTICIPAÇÃO DIRECTA (%)
PARTICIPAÇÃO INDIRECTA (%)
PROPORÇÃO NO RESULTADO
MONTANTE RESGISTADO
Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda
Porto 11.661.120 4.231.890 7.429.230 289.243 100.00% 289.242 7.429.230
Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA
Ponta Delgada
15.120.991 9.162.872 5.958.119 39.093.895 1.551.418 5.10% 45.90% 79.122 517.945
Alloga Portugal. Lda. Lisboa 12.310.380 10.548.135 1.762.246 44.802.375 220.228 10.00% 90.00% 22.023 577.673
Almus. Lda. Porto 944.283 902.555 41.729 262.716 35.501 10.00% 90.00% 3.551 44.673
393.938 8.569.521
Valores expressos em Euros
Os investimentos em subsidiárias são registados pelo método da equivalência patrimonial.
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Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de ”Participações financeiras” inclui prestações suplementares, as quais não
vencem juros, conforme se descrimina:
Alliance Healthcare Participações, SGPS, Unipessoal, Lda. 7.600.000
Alloga Portugal, Lda. 354.000
Almus, Lda. 45.000
7.999.000
Valores expressos em Euros
10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades
fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social) excepto quando tenham ocorrido prejuízos
fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos
estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais
da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.
A Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autori
dades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de
Dezembro de 2009 e 2010 que não se encontrem cobertas pelas provisões entretanto constituídas (Nota 16).
Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) a Empresa encontra -se
sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
O gasto com impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue:
DESCRIÇÃO OPERAÇÕES NA DR 2010 OPERAÇÕES NA DR 2009
Imposto corrente do exercício (3.161.376) (4.491.367)
Imposto de anos anteriores
Excesso/(insuficiência) de estimativa de imposto 312.851 85.113
Impostos diferidos
Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício
com origem em diferenças temporárias 893.326 1.103.798
Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios
anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias (1.103.798) (458.359)
Ajustamentos de conversão POC - SNC
Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício
com origem em diferenças temporárias 234.832 516.560
Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios
anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias (516.560) (440.602)
(179.349) 806.510
Gasto com impostos sobre o rendimento (3.340.725) (3.684.857)
Valores expressos em Euros
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Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a taxa efectiva de imposto é demonstrada como segue:
DESCRIÇÃO 2010 2009
Resultados antes de impostos (I) 11.655.257 15.874.882
Taxa de imposto (sem taxa de derrama estadual) 26,5% 26,5%
Imposto 3.088.643 4.206.844
20% dos ajustamentos de conversão POC-SNC com relevância fiscal (94.016)
2.994.627 4.206.844
Constituição/(reversão) de provisões/imparidades não aceites fiscalmente:
Diferenças temporárias (210.472) 645.439
Diferenças permanentes 27.317 (509.087)
Ajustamentos de conversão POC-SNC
Diferenças temporárias (187.712) 75.958
Diferenças permanentes (MEP) 216.280 (85.209)
Outros custos e proveitos não aceites fiscalmente 11.104 103.016
Derrama estadual 249.683
Tributação autónoma 60.549 54.406
Imposto corrente 3.161.376 4.491.367
Efeito do registo de activos por impostos diferidos 210.472 (645.439)
Efeito dos impostos diferidos s/ ajustamentos de conversão POC-SNC 281.728 (75.958)
Excesso/(insuficiência) de estimativas de anos anteriores (312.851) (85.113)
Imposto sobre lucros do exercício (II) 3.340.725 3.684.857
Taxa efectiva (II/I) 28,66% 23,21%
Valores expressos em Euros
Até 31 de Dezembro de 2009 a Empresa registou impostos diferidos à taxa de 26,5%. Durante o exercício de 2010, foi introdu
zido um novo imposto (“Derrama estadual”), o qual implica um agravamento da taxa de imposto em 2,5 p.p. mas apenas na
parte do lucro tributável que exceda 2.000.000 Euros. Face a esta alteração, a Empresa passou a registar os impostos diferi
dos à taxa de 28,5% (valor entre os 26,5% de imposto e os 29% do imposto a aplicar à parte dos lucros acima dos 2.000.000
Euros), por considerar ser uma taxa aproximada à taxa à qual a Empresa reverterá as suas diferenças temporárias.
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, de acordo com as dife
renças temporárias que os geraram, é como segue:
DESCRIÇÃO 2010 2009
Diferenças temporárias que originaram o registo de activos por impostos diferidos no exercício
Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente 356.500 633.600
Perdas de imparidade para contas a receber 2.777.978 3.531.671
Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber
não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) 249.000 299.871
Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários
(ajustamento de conversão POC- SNC) 448.694 1.178.239
Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC) 126.274 471.174
3.958.446 6.114.555
Activos por impostos diferidos
Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente 101.603 167.904
Perdas de imparidade para contas a receber 791.724 935.894
Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber
não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) 70.965 79.466
Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários
ajustamento de conversão POC- SNC) 127.878 312.233
Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC) 35.988 124.861
1.128.158 1.620.358
Valores expressos em Euros
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O movimento ocorrido nos activos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi
como segue:
2010 2009
Saldo inicial 1.620.358 898.961
Efeito em resultados:
Provisões não aceites fiscalmente (84.800)
Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente (78.973) 79.924
Perdas de imparidade para contas a receber (214.803) 650.315
Perdas de imparidade para contas a receber - Actualização financeira
de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) (14.498) 8.662
Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários
(ajustamento de conversão POC-SNC) (140.761) 81.063
Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC) (71.439) (13.767)
Alteração da taxa de imposto (26,5% para 28,5%) 122.290
Reconhecimento em imposto corrente de 20% dos ajustamentos de
conversão POC-SNC com relevância fiscal (94.016)
Saldo final 1.128.158 1.620.358
Valores expressos em Euros
11. INVENTÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue:
NATUREZA 2010 2009
Mercadorias 44.868.495 41.660.677
Perdas por imparidade acumuladas (943.456) (538.196)
43.925.039 41.122.481
Valores expressos em Euros
Em 31 de Dezembro de 2010, as existências devolvidas e as existências a aguardar devolução a laboratórios, em vir
tude de ter expirado o prazo de validade dos medicamentos, por questões de ordem técnica ou devido a diminuições
de preços, encontram -se registadas na rubrica de “Inventários” e ascendem a 6.082.661 Euros (1.934.436 Euros em
31 de Dezembro de 2009).
O custo das mercadorias vendidas reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado
como se segue:
2010 2009
Existências iniciais 41.660.677 35.153.340
Compras 533.243.277 571.067.394
Existências finais (44.868.495) (41.660.677)
Custo do exercício 530.035.459 564.560.057
Valores expressos em Euros
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A evolução das perdas por imparidade acumuladas de inventários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e
2009 é detalhada conforme se segue:
2010
SALDO INICIAL
AUMENTO REVERSÃO SALDO FINAL
Inventários
Mercadorias 538.196 480.056 (74.796) 943.456
538.196 480.056 (74.796) 943.456
Valores expressos em Euros
2009
SALDO INICIAL
AUMENTO REVERSÃO SALDO FINAL
Inventários
Mercadorias 544.071 102.116 (107.991) 538.196
544.071 102.116 (107.991) 538.196
Valores expressos em Euros
Os aumentos e as reversões de perdas por imparidade de inventários foram registados na rubrica da demonstração
de resultados “Imparidade de inventários ((perdas)/reversões)”.
12. ACTIVOS FINANCEIROS
As categorias de activos financeiros em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhadas conforme se segue:
2010 2009
MONTANTE BRUTO
PERDAS POR IMPARIDADE
ACUMULADAS
MONTANTE LÍqUIDO
MONTANTE BRUTO
PERDAS POR IMPARIDADE
ACUMULADAS
MONTANTE LÍqUIDO
Disponibilidades
Caixa 10.687 10.687 9.706 9.706
Depósitos à ordem 10.584.202 10.584.202 9.711.008 9.711.008
10.594.889 - 10.594.889 9.720.714 - 9.720.714
Ao custo amortizado - corrente
Clientes c/c e c/ letras 117.371.432 (2.777.978) 114.593.454 147.447.433 (2.680.966) 144.766.467
Outras contas a receber 2.824.204 (57.468) 2.766.736 3.597.430 (117.064) 3.480.366
120.195.636 (2.835.446) 117.360.190 151.044.863 (2.798.030) 148.246.833
Ao custo amortizado - não corrente
Estado e outros entes públicos 3.686.454 (1.843.227) 1.843.227 3.686.454 (1.843.227) 1.843.227
Suprimentos - subsidiárias 4.646.425 4.646.425 4.646.425 4.646.425
Clientes de cobrança duvidosa 12.590.067 (12.123.379) 466.688 14.492.775 (11.640.093) 2.852.682
Clientes c/c e c/ letras 34.286.303 (249.000) 34.037.303 13.831.360 (299.871) 13.531.489
55.209.249 (14.215.606) 40.993.643 36.657.014 (13.783.191) 22.873.823
185.999.774 (17.051.052) 168.948.722 197.422.591 (16.581.221) 180.841.370
Valores expressos em Euros
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Clientes e outras contas a receber – activo não corrente
O montante classificado como não corrente nas rubricas de clientes diz, essencialmente, respeito a acordos de regulariza
ção de dívida celebrados com os clientes, os quais vencem juros e cujo vencimento é superior a um ano
O saldo da rubrica “Estado e outros entes públicos”, classificado como não corrente, diz respeito a montantes pagos às Au
toridades Fiscais relativamente aos quais é entendimento da Empresa que os mesmos lhes serão reembolsados (Nota 16).
O montante de 4.646.425 Euros registado na rubrica “Grupo”, diz respeito a empréstimos concedidos pela Empresa às
suas subsidiárias, os quais não vencem juros, nem têm prazo de reembolso definido.
Outras contas a receber – activo corrente
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição:
A rubrica “Devedores por acréscimos de rendimentos” diz, essencialmente, respeito a serviços a facturar rela
tivos à prestação de serviços à IMS – International Market Services, no montante de 545.000 Euros (600.000
Euros em 31 de Dezembro de 2009), bem como a descontos a obter de fornecedores no montante de 1.219.952
Euros (1.876.445 Euros em 31 de Dezembro de 2009).
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com acti
vos financeiros são detalhados conforme se segue:
13. DIFERIMENTOS ACTIVOS
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas do activo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
ACTIVO CORRENTE 2010 2009
Devedores por acréscimos de rendimentos 1.804.044 2.712.942
Pessoal 5.192
Outros devedores 1.020.160 879.296
Perdas por imparidade acumuladas (57.468) (117.064)
2.766.736 3.480.366
Valores expressos em Euros
2010 2009
Juros - método da taxa de juro efectiva (Nota 24) 1.247.401 758.290
Perdas por imparidade líquidas (469.831) (1.485.034)
777.570 (726.744)
Valores expressos em Euros
2010 2009
Seguros pagos antecipadamente 72.917 82.365
Rendas pagas antecipadamente 45.312 64.548
Projectos em curso 352.574
Outros 190.493 160.093
308.722 659.580
Valores expressos em Euros
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Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Projectos em curso” englobava um conjunto de despesas suportadas na aquisição
de bens e serviços incorporados em instalações arrendadas, o qual foi sendo reconhecido pelo prazo do respectivo arren
damento, que terminou durante o exercício de 2010.
14. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
Capital social
Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social, no montante de 2.500.000 Euros, encontra-se totalmente subscrito e realiza
do, sendo representado por 500.000 acções com um valor nominal de 5 Euros, cada.
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se
segue:
Os prémios de emissão de acções só podem ser utilizados na cobertura de prejuízos que não possam ser cobertos pelo
lucro do exercício nem pela utilização de outras reservas, ou para incorporação no capital.
Outros instrumentos de capital próprio
A rubrica de outros instrumentos de capital próprio refere -se a prestações acessórias, as quais não vencem juros e foram
concedidas pelas três accionistas, em montantes proporcionais à sua participação no capital social da Empresa, como a
seguir se descrimina:
Capital
Valor nominal 2.500.000
Prémios de emissão 8.843.687
11.343.687
Valores expressos em Euros
Reserva legal
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva
legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da
Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a reserva legal ascendia a 569.117 Euros.
Outras reservas
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica “Outras reservas” não apresentou
qualquer movimento.
2010
Alliance Boots Group Ltd. 27.409.248
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 27.409.248
José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 1.118.745
55.937.241
Valores expressos em Euros
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Distribuições
O resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foi aplicado, conforme deliberação da Assembleia Geral
de Accionistas realizada em 26 de Abril de 2010, que exclui a parte respeitante aos ajustamentos de conversão para SNC,
como segue:
A distribuição de lucros aos colaboradores, no montante de 290.940 Euros, considerada como tal na aplicação de resulta
dos de 2009 foi, no âmbito da conversão para SNC, reflectida na demonstração de resultados de 2010 na rubrica “Gastos
com o pessoal”. Igualmente o efeito de “Ajustamentos de conversão para SNC” foi reflectido no movimento do capital
próprio na rubrica “Resultados transitados”.
Relativamente aos dividendos referentes ao exercício findo em 2010, o Conselho de Administração propõe que seja pago
um montante de 6.235.900 Euros (12,47 Euros por acção). Estes dividendos estão sujeitos à aprovação dos accionistas/
sócios em Assembleia Geral, não tendo sido incluídos como passivo nas demonstrações financeiras anexas.
15. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa beneficiou dos seguintes subsí
dios à exploração:
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os valores recebidos, destinaram -se a subsidiar gastos incorridos pela Empresa com a
formação profissional dos seus colaboradores, tendo sido reconhecidos na demonstração de resultados na parte propor
cional aos gastos incorridos.
16. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ocorreram os seguintes movimentos na rubrica de provisões:
2010 2009
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu 37.891 32.885
37.891 32.885
Valores expressos em Euros
Dividendos:
Alliance Boots Group Ltd. 4.439.090
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 4.439.090
José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 181.187
9.059.367
Distribuição de lucros aos colaboradores 290.940
Resultados transitados 2.728.849
Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 (“POC”) 12.079.156
Ajustamentos de conversão para SNC 110.869
Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 12.190.025
Valores expressos em Euros
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As contas fiscais consolidadas apresentadas pela Alliance UniChem Portuguesa, SGPS, Lda. (sociedade entretanto fusiona
da na Empresa), foram sujeitas a inspecção tributária relativamente ao exercício de 1993, tendo sido efectuadas correcções
à matéria colectável, no valor de 4.758.691 Euros. Dado o desacordo da Empresa quanto ao fundamento das referidas cor
recções, foi apresentado oportunamente o respectivo pedido de impugnação tributária. No final do exercício de 2002 e no
decurso do processo de amnistia fiscal implementado pelo Governo, a Empresa, motivada pelo crescimento dos encargos
associados a este processo, procedeu ao pagamento do valor do imposto nas seguintes condições:
i. Pagamento do imposto liquidado no valor de 3.249.166 Euros, relativo aos exercícios de 1993 a 1998;
ii. Manutenção do processo de impugnação, actualmente sob apreciação em tribunal;
iii. Manutenção de possibilidade de reembolso do imposto pago caso seja proferida decisão judicial favorável à Alliance
Healthcare;
iv. Eliminação do risco associado aos juros e penalizações no âmbito do processo em caso de decisão judicial desfavorável
à Alliance Healthcare.
Em 2003, no âmbito do mesmo processo, foi igualmente pago pela Empresa o montante de 437.288 Euros relativo ao
exercício de 1999.
Em virtude do Conselho de Administração da Empresa entender que existem possibilidades de êxito no recurso interpos
to, decidiu registar, em exercícios anteriores, os montantes pagos (3.686.454 Euros) às Autoridades Fiscais na rubrica do
activo não corrente “Outros activos financeiros - Estado e outros entes públicos” e proceder a um ajustamento de 50%
daquele montante (Nota 12).
Durante os exercícios de 2004 a 2010, a Empresa foi sujeita a inspecções tributárias aos exercícios de 2000 a 2007,
no âmbito das quais foram recebidas liquidações adicionais em sede de IRC, no montante total de, aproximadamente,
10.470.000 Euros, dos quais:
(i) 7.000.000 Euros relativos, essencialmente, à não aceitação como custo fiscal e à consideração como despesas não
documentadas de determinados pagamentos efectuados nos exercícios de 2000 a 2002, para as quais, embora a
Empresa esteja em desacordo com a Administração Fiscal no que respeita aos fundamentos das correcções propostas
(posição corroborada pelos seus consultores legais e fiscais), constituiu uma provisão no montante de, aproximada
mente, 4.000.000 Euros para fazer face a tais riscos;
(ii) 2.870.000 Euros referentes ao exercício de 2004 (a qual foi recebida durante o exercício de 2008) relativa à não aceita
ção como operação neutra fiscalmente, da fusão invertida entre a Empresa e a Alliance Unichem S.G.P.S., Lda. apurando,
consequentemente, uma mais -valia fiscal dessa operação; o Conselho de Administração da Empresa, assim como os
seus consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acor
do com a legislação fiscal portuguesa pelo que apresentou uma impugnação judicial relativamente à referida liquidação
2010
CONTAS SALDO INICIAL
AUMENTO REDUÇÃO TRANSFERÊNCIA SALDO FINAL
Método da equivalência patrimonial 75.607 75.607
Outras provisões 4.458.559 (151.161) 4.307.398
4.458.559 - (151.161) 75.607 4.383.005
Valores expressos em Euros
2009
CONTAS SALDO INICIAL
AUMENTO REDUÇÃO TRANSFERÊNCIA SALDOFINAL
Método da equivalência patrimonial
Outras provisões 4.456.064 322.495 (320.000) 4.458.559
4.456.064 322.495 (320.000) - 4.458.559
Valores expressos em Euros
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adicional. Deste modo, não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um
eventual desfecho favorável deste processo;
(iii) 600.000 Euros relativos ao exercício de 2007 (recebida no início de 2011), com origem no apuramento de mais -valias
fiscais resultantes do alegado exercício do direito de opção de compra do edifício da sede no âmbito de um contrato de
locação operacional. Não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um
eventual desfecho favorável deste processo, dado que o Conselho de Administração da Empresa, assim como os seus
consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acordo
com a legislação fiscal portuguesa.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa tinha assumido as seguintes responsabilidades por garantias prestadas:
17. PASSIVOS FINANCEIROS
Fornecedores e outras contas a pagar
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas de “Fornecedores” e de “Outras contas a pagar” apresentavam a
seguinte composição:
O aumento do valor da rubrica de “Fornecedores de investimentos” deve-se ao elevado montante de investimentos efectu
ados durante o exercício, sobretudo ao nível da aquisição de novos equipamentos (Nota 6).
2010 2009
Direcção Geral de Contribuições e Impostos 12.488.147 8.547.043
EDP – Electricidade de Portugal 29.059
BP Portuguesa 8.978 8.978
Tribunal do Trabalho 5.422 5.422
Ministério da Defesa Nacional 15.000
12.531.606 8.576.443
Valores expressos em Euros
FORNECEDORES 2010 2009
Fornecedores c/c 53.588.596 64.399.766
Fornecedores c/ facturas em recepção e conferência 1.347.936 409.564
54.936.532 64.809.330
Valores expressos em Euros
OUTRAS CONTAS A PAGAR - CORRENTE 2010 2009
Pessoal 132.289
Fornecedores de investimentos 1.808.843 96.159
Credores por acréscimos de gastos 5.597.045 6.130.394
Outros credores 845 1.213
7.539.022 6.227.766
Valores expressos em Euros
OUTRAS CONTAS A PAGAR - NÃO CORRENTE 2010 2009
Outros credores 224.023 255.037
224.023 255.037
Valores expressos em Euros
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A rubrica “Credores por acréscimo de gastos”, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, detalha -se como se segue:
Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são detalhados nas páginas 72 e 73.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a parcela classificada como não corrente relativa a “Papel comercial” e “Emprés
timos bancários” tem o seguinte plano de reembolso definido:
Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica ”Financiamentos obtidos”, considera um empréstimo, no montante de
13.454.547 Euros, dos quais 6.727.274 Euros com vencimento no médio e longo prazo, contratado em Agosto de
2005 pela Alliance Healthcare. Este empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um
spread de mercado, e é reembolsável em prestações semestrais e sucessivas até Agosto de 2012. Adicionalmente,
foi contratado um “swap” de taxa de juro, para limitar a taxa de juro efectiva do empréstimo aos 3,37%, excepto se a
Euribor exceder os 4,75% até 28 de Fevereiro de 2009 ou 5,00% a partir dessa data; nesse caso a taxa de juro efecti
va passará a ser Euribor a 6 meses deduzida de 10 p.b..
O derivado contratado, embora com o objectivo de cobertura de risco de taxa de juro, não cumpre os requisitos
definidos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros para contabilização de cobertura, pelo que se encontra reconhecido
ao justo valor com variações de justo valor reconhecidas na demonstração dos resultados. No exercício findo em 31
de Dezembro de 2010, o justo valor do derivado era negativo no montante de 356.500 Euros (633.600 Euros em 31
de Dezembro de 2009) o qual se encontra registado na rubrica de “Passivos financeiros detidos para negociação”,
e o gasto líquido reconhecido pela variação do seu justo valor, no montante líquido de 160.121 Euros (458.409 Euros
no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), encontra -se reflectido na rubrica da demonstração dos resultados
“Juros e gastos similares suportados” (Nota 24).
As restantes dívidas a instituições de crédito estão expressas em Euros e vencem juros a taxas de mercado.
CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS 2010 2009
Descontos a conceder 4.054.046 4.541.466
Férias e subsídios de férias a pagar 1.191.243 1.202.894
Outros 351.756 386.034
5.597.045 6.130.394
Valores expressos em Euros
2010 2009
Papel comercial
2011 16.500.000
2013 12.000.000
2016 8.600.000
20.600.000 16.500.000
Empréstimos bancários
2011 6.727.273
2012 6.727.274 6.727.274
6.727.274 13.454.547
Valores expressos em Euros
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31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009
MONTANTE UTILIZADO MONTANTE UTILIZADO
LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE VENCIMENTO TIPO DE AMORTIZAÇÃO
Instituições financeiras:
Papel comercial:
Papel comercial 8.600.000 8.600.000 8.600.000 2016 prazo de emissão
Papel comercial 12.000.000 12.000.000 7.500.000 7.500.000 2013 prazo de emissão
Papel comercial 28.500.000 23.500.000 28.500.000 12.000.000 16.500.000 2011 prazo de emissão
Papel comercial 12.000.000 12.000.000 8.000.000 8.000.000 2014 prazo de emissão
Papel comercial 5.000.000 2013 prazo de emissão
66.100.000 35.500.000 20.600.000 52.600.000 27.500.000 16.500.000
Empréstimos bancários:
Empréstimo 13.454.547 6.727.273 6.727.274 20.181.820 6.727.273 13.454.547 2012 semestral
Conta caucionada 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2011 n.a.
15.954.547 9.227.273 6.727.274 22.681.820 9.227.273 13.454.547
Outros empréstimos obtidos:
Descoberto bancário 26.000.000 25.528 25.000.000 1.358.216 renovável n.a.
Letras descontadas 24.250.000 9.300.820 24.250.000 10.137.564 renovável n.a.
Locação financeira (Nota 7) 1.372.381 222.463 1.149.918 1.593.842 221.782 1.372.060 2015 mensal
Locação financeira (Nota 7) 201.389 83.333 118.056 2013 mensal
51.823.770 9.632.144 1.267.974 50.843.842 11.717.562 1.372.060
133.878.317 54.359.417 28.595.248 126.125.662 48.444.835 31.326.607
411.739 36.269 521.078 161.591
133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198
133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198 -
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31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009
MONTANTE UTILIZADO MONTANTE UTILIZADO
LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE VENCIMENTO TIPO DE AMORTIZAÇÃO
Instituições financeiras:
Papel comercial:
Papel comercial 8.600.000 8.600.000 8.600.000 2016 prazo de emissão
Papel comercial 12.000.000 12.000.000 7.500.000 7.500.000 2013 prazo de emissão
Papel comercial 28.500.000 23.500.000 28.500.000 12.000.000 16.500.000 2011 prazo de emissão
Papel comercial 12.000.000 12.000.000 8.000.000 8.000.000 2014 prazo de emissão
Papel comercial 5.000.000 2013 prazo de emissão
66.100.000 35.500.000 20.600.000 52.600.000 27.500.000 16.500.000
Empréstimos bancários:
Empréstimo 13.454.547 6.727.273 6.727.274 20.181.820 6.727.273 13.454.547 2012 semestral
Conta caucionada 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2011 n.a.
15.954.547 9.227.273 6.727.274 22.681.820 9.227.273 13.454.547
Outros empréstimos obtidos:
Descoberto bancário 26.000.000 25.528 25.000.000 1.358.216 renovável n.a.
Letras descontadas 24.250.000 9.300.820 24.250.000 10.137.564 renovável n.a.
Locação financeira (Nota 7) 1.372.381 222.463 1.149.918 1.593.842 221.782 1.372.060 2015 mensal
Locação financeira (Nota 7) 201.389 83.333 118.056 2013 mensal
51.823.770 9.632.144 1.267.974 50.843.842 11.717.562 1.372.060
133.878.317 54.359.417 28.595.248 126.125.662 48.444.835 31.326.607
411.739 36.269 521.078 161.591
133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198
133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198 -
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18. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o detalhe das rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentava a se
guinte composição:
19. RÉDITO
O rédito reconhecido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue:
O valor líquido das vendas e das prestações de serviços por mercado, durante os exercícios de 2010 e 2009, distribui -se
como segue:
ACTIVO CORRENTE 2010 2009
Imposto sobre o Valor Acrescentado 743.333 993.283
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas:
Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10) (3.161.376)
Pagamentos por conta 4.017.384
Retenções na fonte 7.762
Imposto a recuperar 152.747
1.759.850 993.283
Valores expressos em Euros
PASSIVO CORRENTE 2010 2009
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas:
Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10) 4.491.367
Pagamentos por conta (3.674.338)
Retenções na fonte (4.725)
Imposto a recuperar (12.760)
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares:
Retenções na fonte 119.489 82.170
Segurança Social 206.294 168.516
Restantes impostos 20.475 10.634
346.258 1.060.864
Valores expressos em Euros
CATEGORIA 2010 2009
Vendas 568.200.380 604.341.057
Prestação de serviços 1.979.770 1.692.999
Juros obtidos (Nota 24) 1.264.076 773.828
571.444.226 606.807.884
Valores expressos em Euros
2010 VENDAS DESCONTOS CONCEDIDOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TOTAL
Mercado Interno 559.371.381 (27.898.809) 1.015.753 532.488.325
Mercado Externo 36.727.808 964.017 37.691.825
TOTAL 596.099.189 (27.898.809) 1.979.770 570.180.150
Valores expressos em Euros
2009 VENDAS DESCONTOS CONCEDIDOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TOTAL
Mercado Interno 574.121.696 (25.012.596) 849.730 549.958.830
Mercado Externo 55.231.957 843.269 56.075.226
TOTAL 629.353.653 (25.012.596) 1.692.999 606.034.056
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20. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é deta
lhada conforme se segue:
21. GASTOS COM O PESSOAL
A rubrica “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue:
O número médio de empregados ao serviço da Empresa durante o exercício de 2010 foi de 423 (423 durante o
exercício de 2009).
Em 31 de Dezembro de 2010 os saldos a pagar ao pessoal ascendem a 132.289 Euros (Nota 17) (5.192 Euros a receber
em 31 de Dezembro de 2009 – Nota 12). A responsabilidade relativamente a férias, subsídios de férias e prémios que
se vencem para pagamento ao pessoal em 2011 era de 1.191.243 Euros em 31 de Dezembro de 2010 (1.202.894 Euros
em 31 de Dezembro de 2009) (Nota 17).
Os outros gastos com o pessoal englobam, nomeadamente, formação e despesas com trabalho temporário.
NATUREZA 2010 2009
Trabalhos especializados 2.094.183 1.891.273
Publicidade e propaganda 513.670 598.534
Vigilância e segurança 189.862 118.900
Conservação e reparação 665.386 735.447
Assistência técnica 597.467 104.114
Material de escritório 191.817 145.082
Electricidade 269.868 233.972
Combustíveis 760.303 718.168
Deslocações e estadas 219.342 222.613
Transporte de mercadorias 3.173.657 2.745.708
Portagens 120.364 120.393
Rendas e alugueres 2.014.761 1.854.547
Comunicação 654.575 454.335
Seguros 159.398 168.630
Limpeza. higiene e conforto 102.938 89.981
Outros 629.404 428.514
12.356.995 10.630.211
Valores expressos em Euros
NATUREZA 2010 2009
Remunerações dos orgãos sociais 483.866 685.206
Remunerações do pessoal 7.828.607 6.929.965
Indemnizações 989.009 239.874
Encargos sobre remunerações 1.655.853 1.566.791
Seguros de acidentes de trabalho 54.783 49.269
Gastos de acção social 61.589 46.241
Outros gastos com o pessoal 608.190 536.000
11.681.897 10.053.346
Valores expressos em Euros
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22. AMORTIZAÇÕES
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de Dezem
bro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
23. OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é confor
me se segue:
24. JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são
detalhados conforme se segue:
A rubrica “Outros gastos de financiamento” diz essencialmente respeito a gastos suportados com a emissão de papel comercial.
Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:
A rubrica “Juros obtidos – Acordos de regularização de dívida” diz respeito aos juros debitados pela Empresa aos seus
clientes resultante de acordos de regularização de dívida assinados com os mesmos, que visam remunerar a Empresa pelo
desfasamento temporal no recebimento (Nota 12).
NATUREZA 2010 2009
Activos fixos tangíveis (Nota 6) 1.430.931 1.602.934
Activos intangíveis (Nota 8) 296.895 302.600
1.727.826 1.905.534
Valores expressos em Euros
NATUREZA 2010 2009
Impostos 288.073 200.302
Dívidas incobráveis 27.954
Outros 50.507 190.516
338.580 418.772
Valores expressos em Euros
NATUREZA 2010 2009
Juros suportados
Financiamentos bancários 1.799.108 1.986.891
Desconto de títulos 244.324 228.229
Locação financeira 14.515 32.519
Reduções de justo valor de instrumentos derivados (Nota 17) 160.121 458.409
Outros gastos de financiamento 478.084 306.436
2.696.152 3.012.484
Valores expressos em Euros
NATUREZA 2010 2009
Juros obtidos
Depósitos em instituições de crédito 1.600 8.323
Acordos de regularização de dívida 1.247.401 758.290
Outros financiamentos concedidos 15.075 7.215
Outros ganhos de financiamento 594.762 571.607
1.858.838 1.345.435
Valores expressos em Euros
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25. PARTES RELACIONADAS
As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito da Empresa em 31 de Dezembro de 2010:
2010
Alliance Boots Group Ltd. 49%
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 49%
José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 2%
As remunerações do pessoal chave de gestão da Empresa, constituído pelos membros do Conselho de Administração
da Empresa e restantes membros do Comité Executivo, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009,
foram as seguintes:
Os termos ou condições praticadas entre a Empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos
aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações
comparáveis.
Consideram -se como partes relacionadas as empresas abaixo referidas, incluídas nas respectivas categorias:
• Empresas – Mãe (accionistas)
• Empresas do Grupo – subsidiárias (empresas incluídas no perímetro de consolidação da Alliance Healthcare, S.A.)
• Outras partes relacionadas
No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram efectuadas as seguintes transacções
com partes relacionadas:
COMPONENTE FIXA 2010 COMPONENTE VARIÁVEL 2010 COMPONENTE FIXA 2009 COMPONENTE VARIÁVEL 2009
Conselho de Administração 531.813 166.212 532.960 553.125
Alta Direcção 383.138 72.585 322.423 49.138
914.951 238.797 855.383 602.263
Valores expressos em Euros
TRANSACÇÕES 2010 VENDAS DE MERCADORIA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COMPRAS DE MERCADORIAS
FORN. SERV. EXTERNOS
DIVIDENDOS RECEB/(PAGOS)
JUROS RECEBIDOS
ACTIVOS TANGÍVEIS
Empresas subsidiárias
Alloga Portugal, Lda. 1.018.947 189.188 3.033.508 364.425 61.268
Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda.
Almus,Lda. 747.246 60.613
Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. 484.983 8.285.716 19.773 38.250
1.503.930 189.188 12.066.470 384.198 38.250 121.881 -
Empresas mãe
Alliance Boots Group Ltd. 92.848 (4.439.090)
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 65.631 (4.439.090)
José de Mello Participações II, SGPS. S.A. (181.187)
- 92.848 - 65.631 (9.059.367) - -
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TRANSACÇÕES 2010 VENDAS DE MERCADORIA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COMPRAS DE MERCADORIAS
FORN. SERV. EXTERNOS
DIVIDENDOS RECEB/(PAGOS)
JUROS RECEBIDOS
ACTIVOS TANGÍVEIS
Outras partes relacionadas
Alliance Boots Services, Ltd. 626.027 18.411
Boots Beauty International 385.989
Alliance UniChem International Trading 152.400 186.885
Glintt Business Solutions, Lda. 17.840 507.296 40.061
Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias 8.198.113 2.182
Woodglen Properties, Lda. 242.117
Outras partes relacionadas (1) 15.142.150 20.913 222.382 27.924
23.340.263 796.267 406.902 1.179.273 - - 67.985
(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares Valores expressos em Euros
Para além das transacções acima identificadas, não existiram transacções com outras entidades relacionadas.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:
TRANSACÇÕES 2009 VENDAS DE MERCADORIA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COMPRAS DE MERCADORIAS
FORN. SERV. EXTERNOS
DIVIDENDOS RECEB/(PAGOS)
JUROS RECEBIDOS
ACTIVOS TANGÍVEIS
Empresas subsidiárias
Alloga Portugal, Lda. 1.245.899 155.657 5.620.952 270.998
Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda.
Almus, Lda. 276.433 7.215
Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. 143.542 5.106.152
1.389.441 155.657 11.003.537 270.998 - 7.215 -
Empresas mãe
Alliance Boots Group Ltd. 245.430 (4.172.405)
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 25.807 (4.172.405)
José de Mello Participações II, SGPS, S.A. (170.302)
- 245.430 - 25.807 (8.515.112) - -
Outras partes relacionadas
Alliance Boots Services, Ltd. 556.937 41.522
Boots Beauty International 466.970
Alliance UniChem International Trading 280.270
Glintt Business Solutions, Lda. 9.618 383.596 599.650
Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias 13.126.649 4.445
Woodglen Properties, Lda. 242.117
Outras partes relacionadas (1) 13.407.446 2.157 166.983 129.273
26.534.095 566.555 469.127 1.118.933 - - 728.923
(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares Valores expressos em Euros
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26. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
Os honorários totais facturados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 pelo Revisor Oficial de Contas relacio
nados com a Revisão legal das contas anuais ascenderam a 70.750 Euros.
SALDOS 31-12-2010 CONTAS A RECEBER MLP
CONTAS A RECEBER C/P
CONTAS A PAGAR MLP
CONTAS A RECEBER C/P
Empresas subsidiárias
Alloga Portugal, Lda. 355.233 84.638
Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. 4.226.425
Almus, Lda. 420.000 1.426.282
Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. 68.565 654.707
4.646.425 1.850.080 - 739.345
Empresas - mãe
Alliance Boots Group Ltd. 55.789
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 21.701
José de Mello Participações II, SGPS,
- 55.789 - 21.701
Outras partes relacionadas
Alliance Boots Services, Ltd. 545.000 1.816
Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias 6.198
Outras partes relacionadas (1) 3.271.883 93.260
- 3.816.883 - 101.274
(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares Valores expressos em Euros
SALDOS 31-12-2009 CONTAS A RECEBER MLP
CONTAS A RECEBER C/P
CONTAS A PAGAR MLP
CONTAS A RECEBER C/P
Empresas subsidiárias
Alloga Portugal, Lda. 439.613 302.374
Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. 4.226.425 4.414
Almus, Lda. 420.000 195.210 6.866
Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. 172
4.646.425 639.409 - 309.240
Empresas - mãe
Alliance Boots Group Ltd. 245.430
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 114
José de Mello Participações II, SGPS.
- 245.430 - 114
Outras partes relacionadas
Alliance Boots Services, Ltd. 600.000
Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias 2.237.830
Outras partes relacionadas (1) 3.523.923 146.827
- 6.361.753 - 146.827
(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares Valores expressos em Euros
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RELATÓRIO E PARECER
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ESCRITÓRIO CENTRAL
Rua Projectada à Rua 3
Matinha
Bloco A - 1º C
1900-796 Lisboa
Tel 21 8614700
Fax 21 8614799
SEDE
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4149-014 Porto
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