Post on 01-Apr-2016
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JULHO DE 2014
EDIÇÃO 11/14
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Ministro do
Urbanismo:
80 mil
habitações p.18
SII — O novo
Software criado
em Angola
p.29
Lactiangol:
Facturação
aumenta
p.11
Assembleia
Nacional: Novo
edíficio em
Outubro p.19
SUPERMERCADOS
A Ascensão do
Consumidor
Africano
p.4
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 2
SUPERMERCADOS p. 3
INDUSTRIAL & LOGÍSTICA p. 11
RETALHO & DISTRIBUIÇÃO p. 13
HABITAÇÃO & URBANISMO p. 15
ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO p. 17
IMOBILIÁRIO p. 19
INFRA-ESTRUTURAS p. 22
ECONOMIA p. 24
HOTELARIA & TURISMO p. 26
UTILITIES p. 27
PROJEKTO ARQ p.29
A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais. A partir de
Setembro de 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim
como a sua página no Facebook.
A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop,
Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame,
Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Ecnomico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e
diversos press-releases.
Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou
publicidade instituicional, agradecemos o contacto via o email ―angolaimobiliariomagazine@gmail.com‖.
RESEARCH — WORX (KNIGHT FRANK) O mais recente research da Knight Frank, o Global
House Price Index, aponta para uma ligeira
redução do ritmo de subida de preços na
habitação. Mesmo assim, regista ainda uma
valorização de 7,1% no período entre o primeiro
trimestre de 2013 e 2014. O peso dos países com
subidas superiores a 10% caiu, estando a maior
parte deles entre oscilações de -10% a 10%. Os
países do Médio Oriente e América do Sul são os
que mais valorizam, ao passo que a Europa é a
região do Globo com as valorizações mais baixas.
O último trimestre do ano apresenta muitas vezes
picos altos de transacções, uma vez que os
compradores e investidores preferem fechar os
seus negócios antes do Ano Novo, para não serem
surpreendidos com as novas regras fiscais que
entram em vigor, levando assim, a um mercado
mais calmo no primeiro trimestre do ano. O
Dubai, que continua a liderar os rankings anuais
do quarto trimestre, registou um crescimento de
preços em 27.7%. Verificou-se, ainda no primeiro
trimestre um aumento de preços em 3.4%, que
mostra o impacto da duplicação das taxas de
transferência de hipoteca sobre o mercado
imobiliário do Emirado. A reviravolta nos
mercados imobiliários dos USA, Austrália e
Islândia é evidente com o aparecimento destes
três países no Top Ten dos rankings de
crescimento anual, estando agora ao nível dos
mercados emergentes, como a China, Turquia e
Brasil.
Página 3 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
EDITORIAL
Com a economia a crescer é comum verem-se
novos negócios a florescer e os já existentes a
crescerem a bom ritmo.
Mas como levar a cesta básica a população e
quais as infraestruturas necessárias?
É baseado nesta questão, que surge o tema
―quente‖ desta edição — SUPERMERCADOS.
Na AIM deste mês, iremos abordar as causas e
consequências que estão a contribuir para a
expansão, cada vez mais notória, deste sector da
Distribuição.
Começamos por descobrir o novo tipo de consumi
Angola, explicando-nos mais detalhadamente os
prós e contras e o que urge mudar.
Além dos habituais artigos dos diversos sectores,
iremos na nossa rubrica PROJEKTO ARQ
apresentar as ―Phoenix Towers‖ am China que
além de quererem ganhar o pódio de edifício mais
alto do mundo, apresentam-se também como o
mais ecológico.
Boa leitura!
midor bem como as suas necessidades e
exigências. Com esta visão de uma nova realidade
é possível perceber as novas estratégias
económicas e a adaptação das já existentes para
responder a estas novas necessidades.
Iremos também mostrar-lhe a evolução dos
supermercados no território da Terra Vermelha e
perceber o impacto que o aumento da população
e dos seus rendimentos tiveram no
desenvolvimento destes.
No artigo de opinião deste mês de Paulo Cruz ―The
Real Estate Advisor‖ iremos mostrar o ponto de
vista sobre este tema que tanto significa para
Página 4 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
A ASCENSÃO DO CONSUMIDOR AFRICANO
África é a nova aposta das
e s t r a t é g i a s d e
internac iona l iz ação de
gigantes do vestuário, como
a ZARA ou a GAP.
Existem cada vez mais
retalhistas a apostar no
continente africano, onde o
consumo deverá aumentar
mais de 400 mil milhões de
dólares até 2020, dando
acesso a milhões de novos
consumidores, na sua
ma ior ia j o vens , c om
formação e com um aumento
progressivo poder de
compra.
O estudo da consultora
McKinsey, realizado em dez
países africanos, perfila a
nova classe de consumidores
como pessoas com um poder
de compra em ascensão e um
desejo por produtos e
serviços antes considerados
inatingíveis, e também
exigentes na relação preço
vs qualidade dos produtos,
f i é i s á s m a r c a s ,
empreendedores e adeptos
da poupança, atentos ás
últimas tendências.
A internet tem um grande
peso nos hábitos dos
consumidores africanos, uma
vez que 50% dos inquiridos
res identes em áreas
urbanas, referem que
utilizam a Web para adquirir
produtos.
As maiores oportunidades de
negócio para as grandes
c ade ias de c ons um o
concentram-se em 10
mercados:
Argélia, Angola, Egipto, Gana,
Marrocos, Nigéria, África do
Sul, Sudão e Tunísia, que
representam cerca de 80%
do consumo total em África.
Apesar da pobreza e do
desemprego, o consumo
privado africano é superior
ao da Índia ou da Rússia,
tendo crescido 568 mil
milhões de dólares entre
2000 e 2010 e com
expectativas de aumentar
mais 410 mil milhões entre
2012 e 2020,
Os africanos são jovens e
cada vez mais atentos e
informados, talvez por isso
valorizem muito a reputação
das marcas.
Em 2014 deverão de existir
106 milhões de famílias com
um rendimento igual ou
superior a 5 mil dólares e,
em 2030, as 18 maiores
cidades africanas terão um
p o d e r d e c o n s u m o
combinado de 1.3 biliões de
dólares.
―Os gigantes económicos
mundiais estão á procura de
mercados mais dinâmicos,
como da África Subsariana,
onde emerge um novo
consumidor africano de
elevado potencial.‖
Supermercados
Supermercados
0
10
2 0
3 0
2 0 0 5 2 0 10 2 0 11 2 0 12 2 0 13 2 0 14 2 0 18
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2005 2010 2011 2012 2013 2014 2018
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Página 5 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
SUPERMERCADOS: EVOLUÇÃO
Rendimento
Consumo
População A população tem evoluído a uma
taxa de ~3,4% ao ano
Mais de 3 milhões de pessoas até
2018
1973
Abertura do 1º Hipermercado
em Luanda
1996
Abertura da 1ª Loja C&C—MAXI
2002
Entrada da 1ª cadeia
internacional - SHOPRITE
2005
Criação do grupo PRESILD
pelo Governo Angolano
2006
Abertura do 1ª loja
Casa dos Frescos
2008
Abertura do 1º espaço
Poupa Lá
2009
Abertura de novos Cah&Carry
2010
Abertura do 1º hipermercado
KERO
2013
Abertura do 1º Deskontão
O PIB per capita aumentou de 38 mil
Akz desde 2000
Ultrapassando os 77 mil Akz em
2018
O consumo privado aumentou ~13%
ao ano desde 2000
Ultrapassando os 1500 mil milhões
de Akz em 2018
Página 6 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
THE REAL ESTATE ADVISOR: supermercados Em todos os continentes, a não confundir ainda
com a cadeia do tio Belmiro, e desde tempos
longínquos, houve e sempre haverá comércio.
Aliás conforme a bíblia do Commercial Real Estate (Eichholtz), o comércio nasce como conceito de
um mercado no centro das vilas junto de zonas
agrícolas, onde começou haver troca de bens.
Angola não é excepção e também aqui a história
repete-se. O formato de comércio tem-se vindo a
adaptar às necessidades dos seus clientes e hoje
em dia temos modelos, como stand-alone,
integrado em zonas comerciais, como galerias,
retail parks ou centros comerciais, também
popularmente conhecidos como ―shopping‖, ou
mais recentemente o comercio online.
Apesar de já existirem supermercados modernos
durante a época da guerra civil, sendo o Pão de
Açúcar um ícone desde 1973, o governo sentiu a
necessidade de liderar o processo de levar os
bens de primeira necessidade à população,
através de iniciativas públicas, inicialmente com
os supermercados ―Zambas‖ e mais tarde pelo
programa PRESILD, de onde conhecemos o ―Nosso
Super‖ e o ―Poupa Lá‖. O programa PRESILD é um
projecto único e, visto á posteriori, utópico. Com
uma primeira fase iniciada com gestores
brasileiros e portugueses, pela Odebrecht e a GCT
respectivamente, as redes foram crescendo em
Luanda e pelo país fora. Objectivos políticos
ditaram uma evolução rápida e fora do comum,
que desalinharam com a logística, a estratégia de
expansão natural e por fim com os targets
comerciais. Lentamente assistimos a lojas a
ficaram dia-após-dia com as prateleiras vazias,
acabando por fecharem as portas ao público.
Após um interregno, houve um reinício com uma
nova gestão, mas continuamos a ver que as
iniciativas do governo não vingaram
comercialmente. Actualmente vimos algumas
lojas da rede Poupa Lá a mudar de nome, tendo
como exemplo a loja de Chicala a pertencer á
cadeia Pomobel.
Simultaneamente, vimos a Shoprite em 2003
abrir a sua primeira unidade em Luanda e mais
tarde o grupo Teixeira Duarte, a introduzir a rede
Maxi, sendo este último um misto de
supermercado e cash&carry. Mais tarde, o grupo
português avança para um conceito de galeria e
acaba por integrar outras lojas do grupo, bem
como o ―seu‖ banco, o Millennium.
O segmento premium foi iniciado pelo Frescos,
acabando hoje em dia ser abraçado igualmente
pelo Kero (ex. gestão de Auchan), Foodlovers e o
Mel (apoio técnico e marca branca de Jerónimo
Martins), tendo este ultimo no Deskontão a sua
base.
Obviamente, todos querem começar por
enquadrar as primeiras lojas em Luanda,
seguindo depois para o exterior, deixando o
interior de Angola, devido a sua in-acessibilidade,
para o fim. Tendencialmente podemos concluir
que as iniciativas privadas sobrevivem aos
projectos públicos e que o sector se encontra em
fase de crescimento e amadurecimento. Existem
questões ligadas à importação, taxas, logística,
falta de legislação, educação e falta de dados
estatísticos e históricos.
O que significa isto para a administração destas
empresas ou para o departamento interno de
infra-estruturas e/ou património?
Artigo de Opinião
Em primeiro lugar é o sinal claro que estamos
perante um mercado incipiente, ainda com um
longo caminho a percorrer. Segundo: o
profissional deve projectar com base em
experiências adquiridas internacionalmente,
adaptado a realidade local, mas nunca tendo por
base relatórios fortemente argumentados e/ou
fundamentados. Em terceiro lugar: a falta de
trabalhadores qualificados e experientes fazem
com que existe uma lacuna no ensino técnico
profissional para a área do comércio.
A somar aos pontos anteriores, temos a falta de
enquadramento em aspectos técnicos dos
profissionais do sector, bem como de quem se
encontra do lado governamental e/ou municipal.
Alguns exemplos: a falta de estacionamento junto
de áreas comerciais, a falta de segurança
(exemplos diários de assaltos junto das cadeias
mencionadas nesta edição), a protecção contra
incêndio, mau dimensionamento de entrada e
saída de estacionamento, fardas limpas, zonas de
carga/descarga funcionais, zonas técnicas
correctamente dimensionadas e por fim a falta de
um simples sorriso no atendimento, deixando ao
leitor a escolha se esta lacuna é pública ou
privada.
Para 2015 e 2016 aguardamos para a entrada de
novos operadores, tais como a da origem
holandesa SPAR, a americana Walmart e a
portuguesa Continente do grupo Sonae, que por
trimestre altera as suas previsões.
Página 7 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
THE REAL ESTATE ADVISOR: supermercados
Quem é o nosso ―Real Estate Expertise‖:
Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz formado na
Universidade Técnica de Delft na Holanda e
com Pós-Graduação em Gestão e Avaliação
Imobiliária da ISEG (Lisboa), perito avaliador
na CMVM, com um percurso profissional
passando pelas maiores consultoras
imobiliárias globais, promotores imobiliários,
e multinacionais em Europa Africa (Alcatel
Lucent, DHV, Cushman & Wakefield, Movares,
EuroActiv, PoupaLá e BP).
Do ponto de vista técnico, principalmente o
electrico, e intrinsicamente ligado a área de
segurança contra incêndio, temos vindo a
verificar a falta de capacidade técnica,
profissionalismo, rigor, fiscalização e a
certificação destas instalações técnicas,
resultando em acidentes graves, tais como os
incêndios na AlimentaAngola em Viana, AngoMart
em Benfica e mais recentemente o Shoprite de
Palanca.
No passado dia 25 de Julho de 2014, onde mais de
60 bombeiros, apoiados por viaturas de várias
unidades da polícia de Luanda, estavam envolvidos
na extinção do incêndio de grandes proporções
que destruiu parte de um dos supermercados da
Shoprite, na comuna do Palanca, no distrito
urbano do Kilamba-Kiaxi, nas imediações das
instalações da FIL, onde acabou de decorrer
também a FILDA 2014.
O incêndio, estava apenas a consumir os
armazens e alguns frigoríficos. O porta-voz do
Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros
(SNPCB), Faustino Sebastião, disse que o incêndio
não causou vítimas humanas, mas que as causas
do mesmo ainda estão por se apurar.
Faustino Sebastião garantiu que os efectivos dos
bombeiros provenientes dos municípios do
Cazenga, Belas, Viana e Unidade Central no
distrito urbano da Ingombota continuam
empenhados para controlar a propagação das
chamas.
"Está a ser grande a intervenção das nossas
forças, no sentido de extinguir o mais rápido
possível o sinistro, que poderia alastrar-se
rapidamente para outras dependências das
instalações do supermercado‖, sublinhou.
Com mais de 4.500 metros quadrados, esta
unidade da Shoprite vende todo tipo de produtos
alimentares, vestuário, bens electrónicos, de
higiene, informáticos, entre outros. Constatou-se
que a estrutura comercial do supermercado está
ainda intacta, à semelhança das agências dos
bancos Standard Bank e BAI.
No local os bombeiros e a polícia de ordem
pública que tentam extinguir as chamas e
controlar a situação de pânico que se vive na
zona.
Em consequência, a circulação automóvel ficou
bastante congestionada nas avenidas Deolinda
Rodrigues (estrada de Viana) e Pedro de Castro
Van-Dúnem Loy.
Fica aqui a chamada de atenção aos profissionais
públicos, tanto governamentais bem como
municipais, e aos privados, para honrarem as
suas funcções e executá-las com todo o rigor,
porque o que esta em causa não é somente o
investimento, mas sobretudo postos de trabalho e
vidas humanas.
Seja como for, já se fez muito, mas o caminho
ainda é longo.
Malembe malembe....
Artigo de Opinião
Página 8 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
SUPERMERCADOS
DESDE: 2010
NÚMERO DE LOJAS: 9
LOCALIDADE: LUANDA, VIANA, LOBITO
―HIPERMERCADO COM MARCA
PRÓPRIA‖
KERO
DESDE: 2013
NÚMERO DE LOJAS: 1
LOCALIDADE: LUANDA
―APOSTA EM PRODUTORES LOCAIS‖
DESDE: 1996
NÚMERO DE LOJAS: 13+2
LOCALIDADE:LUANDA, VIANA,
SAMBIZANGA, CACUACO, LOBITO,
SUMBE, BENGUELA, LOBITO
― FAZENDA MAXI PARA OS FRESCOS‖
DESKONTÃO
MAXI
Tem
a Supermercados
Página 9
9 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
SUPERMERCADOS
DESDE: 2012
NÚMERO DE LOJAS: 6
LOCALIDADE: LUANDA, VIANA
―APOSTA NA PROXIMIDADE DO
CONSUMIDOR‖
DESDE: 2002
NÚMERO DE LOJAS: 10
LOCALIDADE:LUANDA, LOBITO,
LUBANGO
―CADEIA INETRANCIONAL‖
DESDE: 2005
NÚMERO DE LOJAS: 29
LOCALIDADES: TODAS AS PROVINCÍAS
DE ANGOLA
―PROGRAMA CRIADO PELO GOVERNO‖
SHOPRITE
CASA DOS FRESCOS
NOSSO SUPER
Supermercados
Página 10 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
SUPERMERCADOS
DESDE: 2005
NÚMERO DE LOJAS: 2
LOCALIDADE: LUANDA, VIANA
―CASH&CARRY PARA PEQUENOS E
MÉDIOS EMPRESÁRIOS‖
ALIMENTA ANGOLA
DESDE: 2013
NÚMERO DE LOJAS: 24
LOCALIDADE: LUANDA
―APOSTA NO COMÉRCIO DE BAIRRO‖
DESDE: 2012
NÚMERO DE LOJAS: 200
LOCALIDADE:DIVERSAS PROVINCÍAS
―PREÇOS BAIXOS PARA A POPULAÇÃO
ANGOLANA‖
BEM ME QUER
POUPA LÁ
Tem
a Supermercados
SONAE TENTA RECUPERAR ATRASO
Página 11 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
FACTURAÇÃO DA LACTIANGOL AUMENTA A indústria de Lacticínios de Angola (Lactiangol)
facturou, em 2013, três biliões e 600 milhões de
kwanzas, representando um aumento 20% em
relação ao exercício de 2012, anunciou, em
Luanda, o presidente do Conselho da
Administração da empresa, José César
Macedo. De acordo com José César Macedo, que
falava à Angop sobre ― Actividade agro-pecuária
no país‖, o aumento do volume de facturação
deveu-se à produção de produtos registados em
2013, como o leite que atingiu quatro milhões e
400 mil litros e o iogurte com dez milhões de
unidades. Quanto à produção do leite, esclareceu
que registou um aumento de 8%, ao nível de
iogurte, cresceu em igual percentagem, a
manteiga 16%, enquanto o queijo registou maior
volume que ficou acima de 20%. Relativamente
aos principais compradores de lacticínios
produzidos pela fábrica, disse que conta com os
clientes do sector privado que inclui as grandes
cadeias de supermercados e hipermercados que
se encontram um pouco por todo país.
Além das grandes cadeias de supermercados que
compram os produtos da Lactiangol, José César
e médios supermercados, cantinas, hotéis,
restaurantes e cafés. De acordo com o gestor, a
unidade fabril atingiu esse volume de produção
em 2013 graças à aposta da direcção da empresa
e funcionários em melhorar a qualidade dos seus
produtos, facto que permitiu a empresas do
sector institucional comprarem cada vez mais os
lacticínios da Lactiangol, como as Forças
Armadas (FAA), o programa da merenda escolar,
entre outros. Sobre o programa da merenda
escolar, o responsável adiantou à Angop que
des quantidades às províncias do Cuanza Norte e
Benguela. Inaugurada em Março de 1994, a
Lactiangol conta com duas linhas de produção de
leite, igual número de linhas para iogurtes, uma
para produção de iogurte sólido e a outra de
líquido em copo, duas de produção de manteiga .
E uma linha de produção de sumos. No quadro da
sua estratégia de negócio para os próximos anos,
a empresa vai investir cerca de um bilião e 400
milhões de Akz, para garantir maior qualidade
dos seus produtos.
O projeto expansão dos hipermercados
Continente em Angola está "em curso", disse o
presidente executivo da Sonae MC, Luís Moutinho,
admitindo que a abertura das primeiras lojas
acontecerá no próximo ano. Questionado pela
Lusa sobre a internacionalização dos
hipermercados em Angola, Luís Moutinho disse
a operar, mas tem o projeto em curso". O projeto
"está a andar ao ritmo que tem que andar, são
processos morosos" e inclui aspectos como a
logística ou a formação dos recursos humanos,
acrescentou. Quanto ao arranque dos
hipermercados em Angola, Luís Moutinho afirmou
que "loja aberta não será este ano". Questionado
a abertura poderá acontecer em 2015, o gestor
respondeu: "Sim, talvez para o ano". Em janeiro
do ano passado, o presidente executivo da Sonae,
Paulo Azevedo, tinha adiantado que o projeto do
grupo em Angola estava pronto para arrancar. Na
altura, previa-se a entrada em funcionamento dos
hipermercados Continente em Angola este ano.
Supermercados
Página 12 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
inova ao reunir shopping, serviços e diversão no
mesmo espaço. Segundo a responsável pela área
comercial e marketing, Patrícia Agostinho, o
Ulengo Center vem preencher a lacuna existente
em Luanda em temos de espaços de
entretenimento. ―O Ulengo vai ocupar um espaço
muito maior, pois traz à capital angolana um novo
conceito de shopping e parque de diversões no
mesmo espaço‖,explica. Entre os diferenciais do
Ulengo Center, uma novidade que promete
surpreender os angolanos. Um restaurante
ambientado dentro de um avião vai aterrar na
área do parque. Patrícia Agostinho explica a
novidade: ―O avião restaurante irá funcionar
como uma experiência de viagem para as pessoas
que o visitarem. O pessoal de serviço estará
vestido como assistentes de bordos e o chefe de
sala será uma espécie de comandante‖. O local
onde está a ser erguido o Ulengo Center é um dos
principais atractivos para futuros lojistas.
Próximo ao Estádio 11 de Novembro e à Cidade
Universitária, o Ulengo receberá um fluxo
estimado de até 4 mil pessoas por dia. A
proximidade do Kilamba é mais uma vantagem da
área de 120 mil metros quadrados escolhida para
instalar o centro de compras e entretenimento.
Patrícia Agostinho acredita que a excelente
localização, aliada à união de centro de compras e
parque colaboraram para atrair lojistas que já
demonstraram grande interesse por uma unidade
no local. ―Qualquer negócio vai criar um grande
espaço e terá uma ótima oportunidade de
consolidação da marca. Apostamos muito neste
intenso fluxo de pessoas que teremos‖. Em fase
de finalização das estruturas do parque de
diversões - que conta com 20 brinquedos - O
Ulengo Center deve divulgar, nos próximos meses,
o nome das lojas que vão compor o mix de
serviços e marcas. Patrícia Agostinho garante
que uma selecção cuidadosa está a ser feita para
garantir que os visitantes do Ulengo tenham à
disposição o maior número possível de serviços e
produtos.
UlLENGO CENTER — NOVO CONCEITO DE DIVERSÃO
Numa área privilegiada, a ser ainda mais
valorizada, já começa a aparecer o Ulengo Center.
Quem passa pelas proximidades do Estádio 11 de
Novembro pode notar a roda gigante e a
montanha russa que já se integraram à paisagem.
A expectativa de conclusão ainda em 2014
aumenta a procura de lojistas interessados no
grande shopping que faz parte do centro de
entretenimento. São 200 unidades que vão
compor serviços diversos e trazer para o
empreendimento um fluxo de pessoas com
interesses variados. Entre os espaços já
adquiridos, há a garantia do estabelecimento de
três grandes bancos, farmácia, pelo menos um
supermercado, que já confirmou a parceria, três
grandes redes de restauração, seguradora e
empresa de telecomunicações, além de outros
segmentos. A estrutura contará também com um
posto médico e creche para os visitantes do
parque, salão de festas, cinema e sala de jogos.
Diferente de qualquer proposta de entretenimento
ou compras já existente em Angola, o Ulengo
Supermercados
Página 13 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
SAUDABEL INVESTE EM NOVA UNIDADE FABRIL
A primeira unidade da Saudabel saiu da linha de
produção em Março de 2000. Num mercado
dominado pelos produtos importados, a água
engarrafada não era excepção. Doze anos depois,
Sheila Stiller, finance manager da PT Águas, dava
conta de uma capacidade de engarrafamento de
17.500 unidades por dia do produto de cinco
galões e de 200.000 unidades de garrafas
descartáveis. Agora, a empresa pretende investir
―nunca menos de cinco milhões de dólares‖ no
arranque de uma nova fábrica de engarrafamento
de águas na província de Benguela. Actualmente,
a Saudabel conta com duas linhas de produção a
esclarece que não será inferior a cinco milhões
de dólares, cerca de 488 milhões de kwanzas. O
espaço para a construção da infraestrutura já foi
encontrado, no entanto a capacidade de produção
desta nova unidade ainda não foi estipulado. Outra
novidade por parte da empresa angolana são as
garrafas Saudabel de 0,5l e de 1l. Esta aposta
pretende avançar a comercialização em super e
hipermercados e entrar directamente na rota de
bebidas dos restaurantes de elite. ―Queremos ver
os nossos produtos no topo‖, explicou Belarmino,
dizendo que a qualidade da água Saudabel justifica
esta ambição.
Angola, sendo que planeia agora a abertura de
uma nova unidade fabril. ―Acredito que seja ainda
este ano‖, avança Belarmino Bambi. O
coordenador comercial de vendas da empresa
explicou ainda, que esta aposta se deve às
―muitas solicitações‖ que têm recebido da região
de Benguela. O objectivo será continuar a
produção e o engarrafamento de água, prestando
ainda serviços domiciliários. ―Deverá existir a
possibilidade de entregas em Benguela, um
serviço de que já dispomos no Soyo e em Luanda
‖. Quanto ao investimento por parte da Saudabel,
o responsável explica que ―tudo vai depender da
Industrial & Logística
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 14
KAMAZ PODE FABRICAR CAMIÕES EM ANGOLA EM 2016
Em 2016, a maior fabricante russa de camiões, a Kamaz, poderá começar a fabricar as viaturas em Angola. O objectivo é fazer do País um ponto estratégico de abastecimento de veículos pesados para a África Austral. O investimento deverá rondar os 20 milhões de dólares. Caso este projecto vá avante, Angola passará a ter a primeira fábrica de automóveis. Um facto que pode diversificar a indústria nacional que conta, no sector automóvel, com a presença de uma montadora da marca Nissan ZZ, localizada na Zona Económica Especial de Viana, em
SOBA INVESTE MAIS DE 33 MILHÕES DE DÓLARES A Sociedade de Bebidas de Angola (SOBA) investiu
cerca de 33,5 milhões de dólares em duas novas
linhas de enchimento de cerveja Cuca e
refrigerantes Coca-Cola. Esta aplicação deverá
permitir um incremento da produção na ordem
dos 60%, de acordo com o director da empresa,
Stephanno Cossito. Segundo o responsável, a
SOBA dispõe da mais avançada tecnologia para
garantir maior qualidade na produção de cerveja,
poderá atingir os 77 milhões de litros de cerveja
por ano, respondendo às necessidades da
população angolana. O director sublinhou que já
em 2013 terá sido feito um investimento num
montante superior aos três mil mihões de
kwanzas.
Será assim possível, através destas duas novas
linhas de enchimento, o aumento da produção de
cerveja e de bebidas em lata, especialmente a
Ananás, numa ordem de 33 mil latas por hora.
Este ritmo produtivo deverá levar à criação de
2400 novos postos de trabalho. A administradora
municipal da Catumbela, Alice Filomena Pascoal,
enalteceu o papel social da empresa, por
assegurar vários postos de trabalho aos
residentes na província de Benguela e por ser
exemplo de responsabilidade social, já que a SOBA
está ligada a várias actividades culturais na
Industrial & Logística
Página 15 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
LAS KASAS INAUGURA PRIMEIRA LOJA EM LUANDA
Nascida em Portugal há cerca de 10 anos, a
Laskasas estabelece-se agora em Angola num
novo projecto no qual conta com a experiência e o
know-how do Grupo Multiáfrica, já conhecedor do
mercado angolano. Esta aposta passa pela
abertura da primeira loja da marca no território.
Luanda receberá a inauguração deste novo
espaço, no Bairro Maculusso.
Este novo espaço de mobiliário e decoração, que
agora abre ao público, totaliza os 500 m2, e está
instalado bem no centro da capital angolana,
empregando 15 trabalhadores. Dispõe de criação
e produção próprias através de uma unidade
fabril com 6000 m2, proporcionando assim um
serviço completo, que vai desde o
desenvolvimento de estudos de design de
interiores e decoração à sua total
implementação, contando com produções
personalizadas à medida de cada um dos seus
clientes.
Para o CEO, Virendra Carsandrás, e para o
fundador, Celso Lascasas, a empresa não vê o
cliente como um mero cliente. ―Este é um
parceiro de negócios. E é com base neste
pressuposto que prestamos um serviço eficiente,
assente na disponibilização da solução ―chave na
mão‖, compreendendo a concepção, apoio ao
projecto, construção e criação de ambientes‖.
Retalho & Distribuição
KERO ESTENDE SERVIÇO A BENGUELA
Página 16 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Com uma área de construção de 16 mil metros
quadrados, o Kero Benguela será a loja com
dimensão desta cadeia, superando, em termos de
espaço físico, o estabelecimento do Lobito, até
aqui, o único construído fora da província de
Luanda.
"Vamos fazer tudo para entregar a obra entre
Agosto e Setembro, pois os nossos clientes
jam inaugurá-la antes do natal", frisou o
encarregado da construção civil.
Segundo aquele responsável, o Kero Benguela vai
dispôr de uma rede variada de serviços,
nomeadamente o seu Retail, que contará com 42
lojas.
No geral, o Kero, empresa angolana surgida no
mercado em 2010, conta com cinco
de do Kilamba e Talatona, em Luanda) e três
supermercados.
O hipermercado do Lobito (4.500 metros
quadrados de área de vendas e sete mil outras de
construção), é o único estabelecimento comercial
da rede situado fora da província de Luanda, a
capital do país.
Retalho & Distribuição
Página 17 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
PRESIDENTE VISITOU CENTRALIDADE DO QUILOMOÇO
O Presidente da República, José Eduardo dos
Santos, visitou a Centralidade do Quilomoço, na
cidade do Uíge e acompanhou atentamente as
explicações do empreiteiro sobre o andamento da
obra.
O coordenador comercial da Kora Angola,
empresa promotora do projecto, Crispim Costa
explicou a tipologia das residências do Quilomoço,
bem como o número de residências que o
projecto terá após a sua conclusão. Mil e dez
estão praticamente concluídas, todas elas em T3
com 100 m2, com três tipos diferentes. Estas
infra-estruturas estão quase terminadas só nos
falta mesmo a ligação às redes de água, energia e
esgotos‖, referiu. De acordo com o Ministro do
Urbanismo e Habitação, José da Silva, esta
centralidade é um investimento do executivo que
visa a melhoria da qualidade de vida das
populações.
José da Silva falou também do horizonte temporal
lação. ―É uma centralidade que deverá albergar
na sua totalidade 4500 fogos, neste momento,
estão concluídos aproximadamente 1026. Do
ponto de vista das infra-estruturas internas ela
está concluída para estas habitações, estamos
apenas a trabalhar nas ligações externas da
centralidade e esperarmos até Junho do próximo
ano ter os primeiros habitantes‖. A Centralidade
do Quilomoço dista a 4 km da cidade do Uíge, sede
capital da província.
Habitação & Urbanismo
Página 18 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
HABITAÇÃO SOCIAL RONDARÁ OS 40 MIL DÓLARES O Governo angolano está a preparar um plano
para fixar em cerca de 40mil dólares o preço das
habitações sociais que estão a ser construídas
e m t o d a s p r o v í n c i a s d o p a í s .
A informação foi divulgada após um encontro, em
Luanda, entre o Presidente da República, José
Eduardo dos Santos, e os governadores das 18
províncias de Angola, que teve como objetivo
avaliar o grau de implementação do Programa
Nacional de Luta contra a Pobreza e do Plano
N a c i o n a l d e H a b i t a ç ã o .
Este último prevê a construção de 200 bairros
sociais, num total de 26 mil residências.
MINISTRO ANUNCIA 80 MIL HABITAÇÕES
O Ministro do Urbanismo e Habitação, José Silva,
disse que o envolvimento da China no sector da
habitação permitiu a construção de várias
centralidades no país. Segundo José Silva, neste
momento, está em curso no nosso país a
construção de mais 80 mil habitações. ―Estamos
a falar de um pacote de aproximadamente 80 mil
habitações, todas elas a serem desenvolvidas a
partir de empresas provenientes da China.
Portanto todos os projectos desenvolvidos no
âmbito do programa geral de habitação,
promovidos pela Sonip, envolvem empreiteiros
chineses‖, informou
Habitação & Urbanismo
Página 19 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
EDIFÍCIO ―NOVA ASSEMBLEIA‖ PARA OUTUBRO 2014 O novo edifício da Assembleia Nacional é
inaugurado em Outubro próximo, anunciou o
presidente do Conselho de Administração do
orgão de soberania, o deputado Francisco Ramos
da Cruz, durante o seminário sobre a Organização
e Funcionamento do Parlamento.
Francisco Ramos da Cruz, que falava da
organização e funcionamento do Conselho de
Administração da Assembleia Nacional, disse que
as novas instalações do Parlamento vão conferir
melhores condições de trabalho aos deputados e
atender com dignidade os cidadãos.
Com as novas instalações, acrescentou, os
deputados do círculo nacional vão dispor de
tecnologias de informação que lhes permitam
interagir com os seus colegas dos círculos
provinciais. O presidente do Conselho de
Administração da Assembleia Nacional garantiu
que os círculos provinciais já dispõem de
melhores condições de trabalho. Os novos
edifícios no Uíge, Huambo, Benguela, Kwanza
Norte e Moxico já estão prontos e equipados.
Francisco Ramos da Cruz justificou a criação de
condições no interior com o facto de as
deslocações dos deputados dos círculos
tos à Assembleia Nacional. "A permanência dos
deputados nas províncias vai permitir mais
interacção com os cidadãos", disse. Os
participantes no seminário referiram a
necessidade de mais informação sobre a
actividade parlamentar nas províncias, municípios
e comunas do país. Representantes das 18
províncias, entre estudantes, autoridades
tradicionais, entidades religiosas e membros de
organizações não-governamentais participaram
no seminário. O secretário-geral da Assembleia
Nacional convidou os cidadãos a assistirem mais
às actividades dos deputados.
GOVERNO DE ANGOLA INVESTE NA NOVA CIMANGOLA A fábrica de cimento Nova Cimangola vai receber 11,3 mil milhões Kz (116 milhões de dólares) para reforçar a capacidade produtiva, de acordo com um decreto presidencial de 28 de Abril, publicado no Diário da República de Angola de 5 de Maio. De acordo com o decreto, a transferência a ser efectuada pelo Ministério das Finanças justifica-se pela necessidade de dar maior capacidade financeira à Nova Cimangola, assegurando maior oferta no mercado nacional, com impacto na redução do preço. O decreto presidencial sublinha a importância do cimento no processo de reparação e construção de infra-estruturas produtivas e sociais no país, assim como na execução de programas de construção de habitação. Criada em 1957, a Nova Cimangola tem como accionistas, a Ciminvest (49%), o Estado angolano (40%) e o estatal Banco Angolano de Investimentos (10%), estando o restante 1% nas mãos de accionistas individuais.
Arquitectura & Construção
Página 20 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Com duração de 120 dias, as obras, que tiveram
início no princípio do mês de Junho, estão a cargo
da empresa construtora ―Angolaca‖ e consistem,
numa primeira fase, na recuperação do antigo
sistema das águas pluviais em substituição de
colectores, grelhas e sarjetas entupidas por
acumulações de resíduos sólidos.
O encarregado de obras, Rafael Silva, revelou que
existem áreas da cidade bastante danificadas, daí
a necessidade da sua substituição por um modelo
mais recente para evitar inundações na época
chuvosa. Constam ainda do projecto, cujo
montante a investir não foi revelado, a instalação
novas linhas de condução de abastecimento de
água domiciliar e asfaltagem das principais ruas
da zona urbana da cidade. Para o administrador
da Ganda, António Kapewa Kalianguila, o arranque
deste projecto deve-se ao engajamento total do
governador da província, Isacc dos Anjos, que
quer dar uma nova imagem a esta cidade. Revelou
que, depois desta acção, seguir-se-á a
implementação de outros projectos baseados no
sistema de abastecimento e fornecimento de
energia eléctrica à cidade, assim como a
recuperação de alguns edifícios públicos
actualmente em escombros.
CIDADE DA GANDA: OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO
Questionado sobre a recuperação dos escombros
e lugares baldios cedidos, o administrador local
avançou que existe a necessidade dos seus
ocupantes pronunciarem-se no prazo de 45 dias e
provar a sua capacidade de intervenção.
Para a concretização deste desiderato, reuniu-se
há dias com os munícipes, para compreender a
necessidade que se impõe no combate destes
escombros para a mudança da imagem da cidade.
Arquitectura & Construção
Página 21
INAUGURAÇÃO ESCRITÓRIOS—MASUIKA
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Foi no passado dia 5 de Julho
que a AIM –ANGOLA
IMOBLIÁRIO MAGAZINE esteve
na apresentação oficial do
Masuika Office Plaza a
convite da Novinvest. Nesta
apresentação, a cargo da
arquitecta Jéssica Gonçalves,
estiveram também várias
consultoras e promotoras
imobiliárias no mercado
angolano. Fundados nas suas
ancestrais raízes culturais
angolanas, os edifícios
dos para afirmarem a sua
cultura única, uma vez que,
Masuika significa, em
quimbundo, triângulo de
pedras, onde se faz o fogo
para cozinhar ou aquecer.
Num conjunto de edifícios que
se divide em 3 conceitos,
escritórios, lojas e habitação,
a sua construção vai estar
dividida em três fases, sendo
que a ser concluída será a de
escritórios já no final de
Agosto.
Imobiliário
Página 22 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
CALENDÁRIO DE FEIRAS JULHO
03-06
EXPO UÍGE
5ª Feira Agro-Pecuária e Industrial do Uíge
Local: UÍGE
Organização: Governo Provincial do Uíge – FIL
22-27 FILDA
31ª Feira Internacional de Luanda
Local: FILDA
Organização: FIL – Feira Internacional de Luanda
SETEMBRO
16-19 AGRO ANGOLA
2ª Feira Inter. da Agricultura, Pecuária,
Alimentação e Florestas de Angola
Loca: FILDA
Organização: Ministério Agricultura – FIL
18-21 IMOURBE
1ª Feira Internacional do Imobiliário e Urbanismo
Local: FILDA
Organização: Ministério Geologia e Minas – FIL
18-21 EXPOASEA
1ª Feira Internacional da Electricidade
Local: CCTA
Organização: EDEL, ENE e FIL
25-28 EXPO LWINI
2º Salão Internacional de Saúde, Bem-estar e
Ajudas Técnicas para pessoas com Deficiência
em Angola
Local: FILDA
Organização: Fundação Lwini – FIL
INTERNACIONAL
20-23
AGOSTO
INTERBUILDAFRICA
Feira de construção de edifícios, equipamentos e
serviços
Local: EXPO CENTRE—Joanesburgo
Organização: Specialised Ehxibitions
27-29
SETEMBRO
HABITAT EXPO
Salão de Imobiliário e Habitação
Local: Poitiers—França
Organização: Gi Events France Co. Ltd.
07-10
OUTUBRO
IREIS
Feira Internacional de Imobiliário
Local: Abu Dabhi—Emirados Árabes Unidos
Organização: Dome Exhibitions
8-12
OUTUBRO
Salão Imobiliário de Portugal Local: FIL – Lisboa
Organização – AIP
21
OUTUBRO
Salão Imobiliário Internacional de Madrid Local – IFEMA - Feria de Madrid - Parque Ferial
Juan Carlos I
Organização – Planner Ehxibitions
22-26
OUTUBRO
Barcelona Meeting Point
Salão Imobiliário Internacional
Local- Feira de Barcelona
Organização – Feira de Barcelona
Página 23 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
O Ministro da Energia e Águas de Angola, João
Baptista Borges, revelou em Oslo, durante o
encontro com o ministro dos Petróleos e Energia,
He Tord Lien, que o governo angolano irá
quadriplicar a capacidade de geração de energia
até 2025. ―O nosso grande objectivo é atingir
9.000 MW até 2025, isto significa multiplicar por
quatro a capacidade actual, e o grande recurso
será a produção hídrica. O potencial do país
inventariado ainda no tempo colonial é de 18 mil
MW, é possível ampliá-lo com as novas
tecnologias. Particularmente desenvolveremos a
capacidade energética do Médio Kwanza que tem
uma potência de cerca de 7.000 MW‖, afirmou.
Neste momento está em curso a construção da
infra-estrutura de aproveitamento hidroeléctrico
de Laúca que acrescentará ao sistema eléctrico
nacional 2.060 MW. Outras acções em curso são a
modernização da primeira Central de Cambambe,
o alteamento da barragem de Cambambe e a
construção da segunda Central de Cambambe,
que no final terá 960 MW, explicou. Durante o
actual quinquénio está prevista a construção do
empreendimento Caculo Cabaça, que terá uma
capacidade de geração de 2.100 MW. No Soyo,
será erguida a Central do Ciclo Combinado com
uma capacidade de produção de 750 MW, para
atender o Norte do país e, particularmente, a
capital do país, Luanda. Estas centrais
hidroeléctricas e térmicas vão gerar cerca de
5.000 MW, concluiu o Ministro João Baptista
Borges. ―Queremos construir nos próximos anos,
3.000 Km de rede de transportes. Outra grande
prioridade são as mini hídricas para atender
aquelas zonas mais distantes da rede nacional‖,
admitiu. A Noruega, através da ―NVE‖, direcção
Ministério dos Petróleos e Energia, tem prestado
assistência técnica no domínio da revisão da Lei
Geral de Electricidade, que ainda este ano, deverá
ser submetida á aprovação do Titular do
Executivo. A regulação deve de adaptar-se à
realidade actual, para atrair o investimento
privado, pelo que está igualmente em curso a
reforma do papel da entidade reguladora. Ainda
em relação à cooperação com a Noruega, o
Ministro João Baptista Borges afirmou que Angola
poderá aproveitar as acções de formação de
quadros na área de gestão de recursos hídricos,
elaboração do inventário dos recursos hídricos
nacionais e outros. Por sua vez, o Ministro dos
Petróleos e Energia, He Tord Lien, garantiu que o
seu país pretende expandir a cooperação com
Angola, em termos de produção energética,
gestão de recursos hídricos e formação de
ENERGIA EM ANGOLA SERÁ QUADRIPLICADA
Infra-estruturas
Página 24 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
PONTE MOLHADA SERÁ SUBSTITUIDA A alternativa à actual ponte do Benfica, que na
época de chuva não oferece condições de
segurança, vai custar quase 1.000 milhões Kz.
Aprovado o contrato para a construção de mais de
100 passagens aéreas em Luanda. O Governo
aprovou o contrato de construção de uma nova
ponte sobre o rio Cambamba para substituir a
problemática Ponte Molhada, no Benfica. Os
trabalhos, que vão custar cerca de 970 milhões Kz,
estarão a cargo da Tecnovia, de acordo com o
Diário da República, onde foi publicado o contrato
da empreitada. No documento, o Presidente da
República autoriza o Ministério da Construção a
rubricar o contrato e encarrega o Ministério das
os recursos financeiros necessários". Em época de
chuvas, a Ponte Molhada tem criado alguns riscos
aos seus utilizadores, cujo número tem vindo a
aumentar como consequência do crescimento
demográfico das zonas adjacentes. Além de ser a
principal via dos moradores do Benfica, é também,
actualmente, o escape para o centro da cidade dos
moradores da centralidade do Kilamba devido ao
mau estado de outras opções. Construída como
passagem alternativa à via entre o Benfica e o
antigo Futungo de Belas, a via é inúmeras vezes
interditada, no período de chuva, por não oferecer
condições de segurança. O mesmo Diário da
República (n.º 85) revela ainda que o Presidente da
República aprova o projecto de empreitada para
a construção de 104 passagens aéreas pedonais
em Luanda, num total de 20,4 mil milhões Kz. O
valor inclui 19,5 mil milhões Kz para a construção
das pontes, cujo contrato, segundo o despacho,
deve ser assinado entre o Ministério da
Construção e a Eiffage Construction Metallique. O
documento explica que o contrato de prestação
de serviço de fiscalização fica a cargo da DAR
Angola Consultoria, que vai receber 996,8
milhões Kz. Tal como para a empreitada da Ponte
Molhada, o Ministério das Finanças, segundo o
despacho presidencial, deve assegurar os
recursos financeiros necessários.
Infra-estruturas
Página 25 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
O Grupo Valouro anunciou que quer avançar com
o cultivo de soja para rações e produção, abate e
transformação de aves em Angola, um
investimento de 150 milhões de euros que pode
atingir os mil milhões em dez anos. O presidente
do Conselho de Administração do grupo líder da
produção avícola em Portugal indicou que o
objetivo é começar em 2015 com a produção de
22 mil hectares de soja para ração e com a
construção de unidades para produção de aves
e reprodução e de indústria para transformação
da carne. ―Há apenas contactos, mas há muito
interesse do Governo angolano em investimentos
destes, porque importam 99,9% das aves que
comem e, como tal, querem começar a produzir‖,
afirmou José António dos Santos. O investimento
inicial é de cerca de 150 milhões de euros,
necessários para o grupo alcançar 10% da quota
do mercado avícola angolano, mas pode chegar
aos mil milhões de euros em dez anos, para
balança comercial e ter produção capaz de
responder a metade das necessidades do
mercado interno daquele país. ―Numa primeira
fase, vamos produzir 350 a 400 mil aves para
abate por semana e 500 mil ovos de incubação
por semana‖, destinados ao consumo nacional
naquele país, adiantou. O investimento vai
permitir criar cerca de quatro mil postos de
trabalho.
GRUPO VALOURO QUER INVESTIR EM ANGOLA
Economia
Página 26 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ANGOLA INVESTE: 87 PROJECTOS APROVADOS Pelo menos 87 projectos no âmbito do programa
Angola Investe foram aprovados desde 2012
presente data, pelo Banco Millennium Angola, que
disponibilizou 728 milhões e 700 mil Akz,
anunciou, em Luanda, a vice-presidente da
comissão executiva da instituição financeira,
Hermenegilda Benge. De acordo com a gestora,
que falava no acto do lançamento do programa
Pequenas, Médias Empresas ―PME por Excelência‖,
o Angola Investe, criado em 2012 pelo Executivo
angolano para apoiar as micro, pequenas e
médias empresas, já aprovou um total de 242
projectos ligados ao sector produtivo. Segundo
mas aprovados, 133 já foram financiados pelos 17
bancos envolvidos no projecto, sendo que 42
foram efectuados através Millenium Angola, que
perfaz um valor total de cerca de 46 mil milhões
de Akz, no qual o Banco contribui com um total de
728 milhões e 700 mil Akz, que permitiu a criação
de mais de cinco mil novos postos de trabalho. Na
conferência de imprensa, Hermenegilda Benge
disse ser objectivo do Executivo, atingir no
próximo ano 150 mil milhões de kwanzas e 300
mil postos de trabalho. Disse também, que o
financiamento para o sector da indústria
transformadora e Geologia e minas anda à volta
tura pecuária e pescas 30%, materiais de
construção 9%, enquanto os serviços de apoio ao
sector petrolífero 10 %. Estão envolvidos no
programa Angola Investe, 17 bancos comerciais,
no qual, a vice-presidente considerou que as PME
são as peças essenciais para o desenvolvimento
da economia angolana. Através de parcerias
estratégicas desenvolvidas com diferentes
empresas, as empresas ―PME Excelência‖,
beneficiam do acesso a serviços de qualidade
com descontos especiais nas áreas de
contabilidade e apoio à gestão, formação técnica,
distribuição alimentar, transportes e aluguer de
Economia
Página 27
REQUALIFICAÇÃO DA ZONA TURÍSTICA DO NÓQUI
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
estar para as populações do Zaire. A piscina, que
existe desde o tempo colonial, será reabilitada e
modernizada na sua totalidade, durante um ano,
trabalho que passa pela recuperação da zona da
esplanada, restaurante, balneários, zonas de
acesso interno, assim como a tela de cinema. A
empreitada está inserida no Programa de
Investimentos Públicos do governo provincial do
Zaire e custará 202 milhões, 499 mil e 852
Os habitantes locais manifestaram-se unânimes
no que toca aos benefícios que a consignação das
obras deste projecto à construtora civil ―Lena
Construções‖, pelo governador provincial, José
Joanes André, poderá trazer à localidade. De
acordo com o munícipe Mário Tuba, o ambiente de
permanente ―monotonia‖ que se vive actualmente
na sede municipal do Nóqui ficará ultrapassado,
com o reaproveitamento da referida infra-
estrutura de lazer. Na opinião do interlocutor, a
vila do Nóqui, por possuir uma visão panorâmica
deslumbrante sobre o rio Zaire, apresenta
grandes potencialidades turísticas. Por sua vez, o
administrador local, Miguel Pedro, mostrou-se
regozijado pela consignação do projecto da
piscina municipal, gesto que considerou ser mais
uma prova dos esforços do governo local que
visam a criação de melhores condições de vida e
O director-geral do Instituto de Fomento
Turístico, Eugénio Clemente, considerou, que os
preços baixos das infra-estruturas hoteleiras e
de restauração podem garantir uma maior
movimentação de turistas nacionais e
estrangeiros. De acordo com o responsável, que
falava na abertura do primeiro fórum nacional de
turismo social, além dos baixos preços
proporcionarem maior movimentação de turistas,
permite igualmente maior arrecadação de verbas
para os agentes económicos. ―Se os preços
praticados pelos agentes económicos ligados ao
sector hoteleiro forem acessíveis, mais
angolanos conhecerão os locais turísticos do país
e a realidade dos povos‖, disse. Segundo o
director, a realização do primeiro fórum nacional
de turismo social em que participam
responsáveis e representantes de diferentes
ministérios, visa identificar e discutir um plano
estratégico para a implementação do turismo
social. Disse que os resultados do fórum serão
submetidos ao Ministro de Hotelaria e Turismo,
para traçar as linhas de orientação do Plano
Estratégico, visando a implementação do turismo
PREÇOS BAIXOS NA REDE HOTELEIRA
Hotelaria & Turismo
Página 28 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
O novo Boeing 777-300ER da TAAG – Linhas
Aéreas Angolanas chegou no dia 24 de Junho, pela
manhã (11h40 locais) ao Aeroporto Internacional 4
de Fevereiro, na capital angolana, depois de uma
viagem de 16h52 desde Everett/Paine Field, na
costa Oeste dos Estados Unidos da América, onde
está situada a linha de montagem dos B777 da
construtora aeronáutica norte-americana. A
viagem foi feita por uma tripulação de cockpit
constituída pelos comandantes Saúl e João
Jardim e pelos primeiros oficiais pilotos
Reginaldo e Jorge Vicente, todos dos quadros da
companhia, segundo conseguiu saber o
‗NewsAvia‘. A cerimónia de entrega formal da
aeronave teve local em Paine Field, logo pela
manhã do dia 23 de Junho, antes da partida em
direcção a Angola. A chegada a Luanda foi
aguardada e seguida com muito interesse e
parte dos quadros da companhia aérea nacional
de Angola, que se encontra num processo de
modernização e crescimento assinalável. Na
cerimónia de recepção e baptismo da aeronave,
que recebeu o nome de ‗Ebo‘, em homenagem aos
antigos combatentes da guerra colonial, por parte
das forças dos movimentos de libertação do
território, esteve presente o Vice-Presidente da
República e o ministro dos Transportes.
NOVO BOEING 777 CHEGOU AO PAÍS
INVESTIMENTO: MINISTÉRIO DA ÁGUA E DA ENERGIA O Ministério da Energia e Água investiu USD 23 mil
milhões para melhorar a rede de transportes e
distribuição de energia eléctrica, disse em
Luanda, o secretário de Estado das Águas, Luís
Filipe da Silva, que falava no workshop sobre
―Financiamento às infra-estruturas, à agricultura
e agro-indústria‖, afirmou que ―já foram
disponibilizados para os projectos em curso no
sector da energia e águas cerca de USD 12 mil
milhões‖, explicou o secretário de Estado. Luís
Filipe da Silva acrescentou que os valores
disponíveis são, igualmente, para as construções
e reabilitação da barragem da Laúca, do ciclo
combinado do Soyo e Cambambe. ―A reabilitação
de centrais térmicas e a expansão das redes de
distribuição dessas barragens são as nossas
prioridades, porque queremos estar entre os
melhores produtores de energia em África e
também produzir e distribuir a toda a população
angolana‖, acrescentou. Luís Filipe da Silva fez
saber ainda que para o financiamento ordinário
do tesouro, o pelouro tem assegurado cerca de
USD 3 mil milhões e para os de pré-análise cerca
Utilities
Página 29
SII—O SOFTWARE CRIADO EM ANGOLA
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Aconteceu no passado 6 de Junho no Epic Sana
Hotel, a apresentaçao do SII – a nova ferramenta
de trabalho para as empresas exportadoras. O SII
– Sistema Integrado de Importações, é um
novo software de gestão de processos de
importação que permite aos exportadores a
preparação de todo o processo de exportação e a
preparação para os seus clientes de todos os
cálculos de impostos e custos locais em Angola.
Este novo software surge como resposta ás
necessidades de adaptação das empresas para
com a nova pauta aduaneira. A partir de agora, é
possível ás empresas exportadoras poderem
avaliar os custos totais do processo de
exportação, produto a produto, avaliando assim a
sua competitividade. Este novo software veio
facilitar também todo os processos ao nível da
importação, uma vez que permite aos
importadores o controlo de custos de importação
desde o processo da encomenda, licenciamento,
cálculo de direitos e impostos de consumo,
imputação dos custos de frete, cálculo das
sobreestadias, custos de despacho, controlo de
contentores e tempos de importação. Além do
controlo financeiro e temporal, o SII, permite
também a gestão documental de todo o processo
de importação, gestão de DU provisórias e
definitivas, gestão de pagamentos ao
despachante, validação do BL, gestão dos EP 14 e
17 e controlo dos interchanges. O SII é apoiado
por uma linha de apoio ao cliente em Portugal,
num sistema de aprendizagem contínuo em ―e-
learning‖ e sessões de formação certificadas. A
Ango_Despa é a criadora deste novo software,
fundada em 2008, esta empresa angolana
especializada em software aduaneiro e logistico, é
hoje líder de mercado e o seu software de
gestãoo aduaneira é responsável por 90% dos
SII
Página 30 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
PROJEKTO ARQ
ente da Chetwoods Architects, empresa
responsável pelo projecto. Ao usarem um sistema
mecânico complexo que irão filtrar
simultaneamente o ar e a água da cidade de
Whuan, irá colectar também energia solar e
eólica, bem como um jardim vertical que irá
aproveitar a colheita das águas da chuva. As
―Phoenix Towers‖têm como objectivo ajudar na
crise ecológica que a China atravessa de
Na cidade de Wuhan, na China, vão começar a ser
construídas as ―Phoenix Towers‖. Projectadas a
partir do solo como duas estalagmites gigantes,
estas torres vão ser o edifício mais alto do mundo
com um quilómetro de altura, destronando assim
o Burj Khalifa, no Dubai. Além de terem como
objectivo ser o edifício mais alto do mundo, as
―Phoenix Towers‖ irão ser também, o mais
ecológico de sempre, indicou Laurie Chetwood,
além de todas as suas características ecológicas
e a aposta no turismo ecológico, o projecto das
torres respeita também a filosofia e religião
locais. As duas torres representam o duplo sexo
da legendária ave e a sua importância que esta
tem na iconografia chinesa. A construção está
para começar ainda no final do ano, com a
conclusão prevista em 2018, altura em que a
cidade de Whuan vai estar pronta para retomar o
Projekto Arq