Admnistração de medicamentos via parenteral

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prof eliane

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

VIA PARENTERAL

Administração de drogas ou nutrientes por qualquer via que não seja a oral e a intestinal.

- Especificidade de cada medicamento ESCOLHA

- Tipo de ação desejada (local ou geral) DA

- Velocidade de absorção pretendida VIA

Via Parenteral

IM: intramuscular IM: intramuscular SC: subcutânea SC: subcutânea ID: IntradérmicaID: Intradérmica EV ou IV: endovenosaEV ou IV: endovenosa

Via Parenteral

Absorção mais rápida e completa. Possibilidade de administrar determinadas drogas

que são destruídas pelos sucos digestivos.

Doses mais precisas.

VANTAGENS

Picada da agulha ou irritação da droga DOR

Engano lesão considerável.

Rompimento da pele risco de infecção.

Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.

DESVANTAGENS

Drogas em forma líquida. Pode estar em veículo aquoso ou Drogas em forma líquida. Pode estar em veículo aquoso ou oleoso (E.V. só pode seroleoso (E.V. só pode ser aquosa aquosa).).

Soluções absolutamente estéreis.Soluções absolutamente estéreis.

Material estéril e descartável. Material estéril e descartável.

Introdução lenta de líquidos, a fim de evitar ruptura de Introdução lenta de líquidos, a fim de evitar ruptura de capilares.capilares.

Requisitos Básicos

PACIENTE CERTOPACIENTE CERTO MEDICAMENTO CERTOMEDICAMENTO CERTO DOSE CERTADOSE CERTA HORA CERTAHORA CERTA VIA CERTAVIA CERTA CHECAGEM CERTACHECAGEM CERTA

OS 6 CERTOS

VIA INTRAMUSCULAR

Agulhas (13x4,5; 25x7; 25x8; 30x7; 30x8;

40x8).

Escolha do calibre adequado Escolha do calibre adequado

Espessura do tecido subcutâneo Soluções Oleosas Soluções Aquosas

Adulto magro 25x8 25x6 ou 7

Adulto normal 30x8 30x6 ou 7

Adulto obeso 40x8 40x6 ou 7

Criança magra 20x8 20x6 ou 7

Criança normal 25x8 25x6 ou 7

Criança obesa 30x8 30x6 ou 7

FONTE: MOTTA (2003, p.167)

Região deltóidea (músculo deltóide).

Região dorsoglútea (músculo glúteo máximo).

Região ventroglútea (músculos glúteos, médio e mínimo).

Região face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral).

Locais para administração de injeção intramuscular:

Volume máximo: 3 ml.

Angulação da agulha: perpendicular à pele (90°).

Evitar várias aplicações consecutivas (massa muscular relativamente pequena).

Delimitação: 4 dedos abaixo do final do ombro (Acrômio) ponto médio no sentido da largura (ao nível da axila) 3 a 3,5 cm acima da margem inferior do deltóide

Região Deltóidea

Deve ser usado para adultos como última Deve ser usado para adultos como última alternativa.alternativa.

Contra-indicada para crianças com idade de 0 a Contra-indicada para crianças com idade de 0 a 10 anos.10 anos.

Região Deltóidea

Região Deltóidea

É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes.

Não apresenta vasos sangüíneos ou nervos significativos.

PRIVATIVO DO ENFERMEIRO

Região Ventroglútea

Região Ventroglútea

Indicada quando tiver a necessidade de se administrar 3 a 5 ml.

Um dado anatômico importante é o nervo ciático, fundamental para a motricidade dos membros inferiores.

Região Dorsoglútea

Delimitação:Delimitação: Traçar um eixo imaginário horizontal com origem na Traçar um eixo imaginário horizontal com origem na

saliência mais proeminente da região sacrasaliência mais proeminente da região sacra Outro eixo vertical na metade do primeiro eixo.Outro eixo vertical na metade do primeiro eixo.

Aplicar a injeção no quadrante látero-superior Aplicar a injeção no quadrante látero-superior externo.externo.

Região Dorsoglútea

Região Dorsoglútea

Angulação da agulha: 90°.

Não é indicada para crianças menores de 2 anos, pois nesta faixa etária a região dorso glútea é composta de tecido adiposo e há somente um pequeno volume de massa muscular.

Região Dorsoglútea

Local seguro por ser livre de vasos sangüíneos ou nervos importantes nas proximidades.

Apresenta grande massa muscular.

Extensa área de aplicação, podendo receber injeções repetidas.

Região face ântero-lateral da coxa

Delimitação: Medir 5 dedos ou 12 cm acima da parte superior

do joelho e 12 cm abaixo da região inguinal (articulação coxo-femural).

Entre a linha média lateral e a linha média anterior da coxa.

Região face ântero-lateral da coxa

Volume máximo: 3 ml. Angulação da agulha: 90 - 45°.

Indicada para lactente e infante (29 dias a 10 anos). Contra-indicada para RN devido ao risco de

contratura do quadríceps femoral.

Região face ântero-lateral da coxa

Cuidados gerais na via I.M.Cuidados gerais na via I.M.

Minimizar risco de infecção.

Orientar paciente sobre o medicamento que irá receber, usando palavras simples.

Respeitar os 6 certos.

Trocar a agulha após aspirar a solução.

Técnica asséptica do início ao fim do procedimento.

Cuidados gerais na via I.M.Cuidados gerais na via I.M.

Após anti-sepsia da área com álcool 70%, aguarde um momento para que o mesmo seque, evitando ardor quando o álcool penetrar pelo orifício da punção da agulha.

Aspirar SEMPRE antes de injetar o medicamento, certificando-se de que não tenha atingido nenhum vaso sanguíneo.

Trauma ou compressão acidental de nervosTrauma ou compressão acidental de nervos Injeção acidental em veia ou artériaInjeção acidental em veia ou artéria Difusão da soluçãoDifusão da solução Injeção em músculo contraídoInjeção em músculo contraído Lesão do músculo por soluções irritantesLesão do músculo por soluções irritantes AbcessosAbcessos

RISCOS

COMPLICAÇÕES APÓS APLICAÇÃO COMPLICAÇÕES APÓS APLICAÇÃO DE DICLOFENACO DE SÓDIODE DICLOFENACO DE SÓDIO

VIA SUBCUTÂNEA OU HIPODÉRMICA

É a administração de pequena quantidade de medicamento no tecido subcutâneo (S.C.).

Volume máximo: 1 ml.

Via Subcutânea

Angulação da agulha: 45 ou 90°. Ângulo de 45º agulhas 20x5,5; 20x5 e 20x6. Ângulo de 90º agulhas 10x5; 10x6 e 13x4,5.

Via Subcutânea

Absorção quase completa se a circulação do paciente for boa.

Injeção relativamente indolor.

Há vários locais de aplicação, podendo a medicação ser ministrada durante períodos prolongados.

Vantagens

Realizar rodízio sistemático dos locais de aplicação e que seja feita a alguns centímetros (2,5 cm) da aplicação anterior.

Aplicar em locais que apresentem adequada circulação, que não tenham cicatrizes, irritação, prurido ou lesão tecidual.

Recomendações

Face externa anterior e posterior dos braços. Face lateral das coxas. Região glútea. Região escapular e infraescapular. Região abdominal (hipocôndrios D e E), dois dedos

longe da cicatriz umbilical.

Locais para administração

VIA INTRADÉRMICA

Administração de pequena quantidade de líquido (0,1 – 0,5 ml) na camada dérmica, utilizando seringa milimetrada e agulha hipodérmica.

Via indicada para aplicação da vacina BCG, testes alérgicos e tuberculínicos.

Via Intradérmica

Área usada para aplicação: face interna do antebraço.

A área deve ter pouca pigmentação, poucos pêlos, pouca vascularização superficial e ser de fácil acesso para leitura dos resultados das reações aos alérgenos introduzidos.

Via Intradérmica

Preparar o material; Colocar o paciente sentado, com o antebraço descoberto e

apoiado sobre um suporte ou mesa; Esticar a pele com o polegar da outra mão e introduzir a

agulha aproximadamente 3 mm com o bisel voltado para cima, num ângulo de 10 a 15° graus;

Técnica de aplicação

Injetar a medicação lentamente (observar a formação de uma pápula no local);

Retirar a agulha e não friccionar ou massagear;

Proceder a leitura conforme recomendações específicas.

Técnica de aplicação

Administração de Administração de Medicamentos Via IntravenosaMedicamentos Via Intravenosa

Prof. Ms Jorge Vinícius Cestari FelixProf. Ms Jorge Vinícius Cestari Felix

Introdução de droga diretamente na corrente sanguínea.

Vantagens: Efeito farmacológico imediato. Admite grandes volumes. Controle da dose.

Desvantagens: Efeito farmacológico imediato. Material esterilizado. Facilidade de intoxicação.

Intravenosa / Endovenosa

Critérios para seleção da rede Critérios para seleção da rede venosa para punçãovenosa para punção

� Visibilidade;

� Calibre;

� Elasticidade;

� Trajeto;

� Palpação.

Critérios para escolha do local de Critérios para escolha do local de aplicaçãoaplicação

� Acessibilidade;

� Mobilidade;(longe das articulações)

� Localização;(de distal para proximal)

� Ausência de terminação nervosa importante.

Acesso Periférico: veias Cefálicas (Mediana e Acessória), Basílica (Mediana), Mediana, Metacarpianas (Dorsal), Jugular, Femoral, Pedial.

Acesso Central: vai até veia cava.

Acesso Central de inserção Periférica: “PICC”.

Tipos de cateteres venosos

Cateter agulhado ou com asas, dispositivo com asas (scalp, butterfly).

Cateter flexível sem asas, cateter curto (Abocath ou Jelco).

São os mais conhecidos e utilizados, e são adaptados com um conector em Y (Polifix 2V e 4V).

Tipos de cateteres venosos

Tempo de permanência: 24h.

Tempo de permanência: 72 a 96h.

Números: 19, 21, 23, 25, 27.

Números: 14, 16, 18, 20, 22, 24.

� Bandeja;

� Luva de procedimento;

� Medicação prescrita;

� Seringa ou equipo de soro;

� Cateter venoso;

� Polifix (se necessário);

� Algodão com álcool 70%;

� Garrote;

� Esparadrado ou micropore;

� Seringa com S.F. 0,9% ou solução heparinizada.

Material para punção venosa

Gravidade; Aperto do punho; Compressas mornas; Manguitos de pressão sangüínea (melhor escolha); Tapinhas (contra-indicados).

Dilatação da veia

Tira de velcro ou tubo de borracha;

15 a 20cm acima do local punção venosa (paciente normotenso);

Paciente hipertenso + distante;

Paciente hipotenso + próximo;

Desinfecção álcool 70%.

Garrote

Lavar a mãos. Calçar as luvas. Garrotear e selecionar a veia. Anti-sepsia da pele com álcool 70%. Movimento circular vigoroso do centro para fora (5 a 8cm).

Deixar secar completamente. Perfurar a veia. Fixar o acesso. Identificar. Controlar o gotejamento. Registrar os dados. Descartar os dispositivos.

Técnica de punção periférica

Trocar a cobertura diariamente ou de acordo com a tecnologia utilizada.

Proteger no banho.

Inspecionar o local da punção quanto a dor, calor, rubor, edema.

Heparinizar ou administrar solução salina, conforme protocolo da instituição.

Técnica asséptica no manuseio.

Manutenção do cateter periférico

HEPARINA Inibe reações que levam a coagulação do sangue.

SALINA Utilização de Cloreto de Sódio a 0,9% como agente de manutenção da permeabilidade.

Heparina x Salina

As drogas para administração I.V. devem ser: Límpidas; Transparentes; Não oleosas; Não conter cristais visíveis em suspensão; Diluídas.

Orientações

Injeção in bolus

Infusão contínua ou intermitente

Via Endovenosa

Administração do medicamento diretamente da seringa para um acesso venoso.

Produz um nível de medicamento máximo quase imediato no sangue do paciente.

Monitorar cuidadosamente quanto aos efeitos adversos.

Injeção in bolus

Feita através de um equipo. Os medicamentos são diluídos em bolsas ou frascos com

soluções salinas, glicosadas ou outras específicas.

Infusão intermitente ou contínua

Contagem das gotas por minuto infusão na velocidade correta.

Precisão na infusão (Cloreto de Potássio) Bombas de Infusão (BI).

Infusão intermitente ou contínua

NÚMERO DE GOTAS NÚMERO DE GOTAS = Volume (ml)

3xT(horas)

Onde:- Número de gotas = número de gotas prescrito ou desejado.- Volume = volume total a ser infundido.- T = tempo solicitado para a infusão.- 3 = regra geral

Cálculo de gotejamento

Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

BAISCH, A. L. M. BAISCH, A. L. M. Vias de administração de medicamentos. Vias de administração de medicamentos. Disponível em: Disponível em: www.octopus.furg.br.www.octopus.furg.br.

CABRAL, I. E. CABRAL, I. E. Administração de Medicamentos.Administração de Medicamentos. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002.Reichmann & Affonso Editores, 2002.

KOCH, R. M. KOCH, R. M. Técnicas Básicas de Enfermagem.Técnicas Básicas de Enfermagem. Curitiba: Século XXI, 2005. Curitiba: Século XXI, 2005.

MOTTA, A. L. C. MOTTA, A. L. C. Manuseio e Administração de MedicamentosManuseio e Administração de Medicamentos . São Paulo: . São Paulo: Iátria, 2003. Iátria, 2003.