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Cabo Verde
Angola , Brasil , Cabo Verde , Guiné-Bissau , Índia Portuguesa , Macau, Moçambique , Portugal , S. Tomé e Príncipe , Timor-Leste
ADITIVA - Fármacos e Suplementos, Lda. Agostinho Duarte Seixas de Magalhães - Bairro do Cruzeiro – Lote 2 - 2725-281
MEM MARTINS- Portugal agostinho.magalhaes@gmail.com
ESTUDO DAS PLANTAS MEDICINAIS TENHAM PENA DE MIM,…PELOS ERROS DADOS
NUNCA SE ESQUEÇA QUE A DIFERENÇA ENTRE O «VENENO» E O «REMÉDIO»: É A DOSAGEM NÓS DEDICAMOS ESTE ESTUDO A PESSOAS COM, E SEM, CONHECIMENTOS DESTES PORMENORES
LACTUCA SATIVA
LACTUCA SATIVA C. LINEU COMPOSITAE
LACTUCA SATIVA C. LINEU = LACTUCA SCARIOLA C. LINEU VAR. SATIVA DC. LACTUCA SCARIOLA C. LINEU VAR. SATIVA DC. SIN.: L. CAPITATA DC., L. SATIVA C. LINEU Obs.: O excesso pode causar agitação. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AB1.126 MED TÓXICO
AD.519 MED TÓXICO
AP1.0876 MED TÓXICO
AQ.023 MED TÓXICO
AUI.026 MED TÓXICO
F.031 MED TÓXICO
O.079 MED TÓXICO
VA.308-309 MED TÓXICO
VG.031 MED TÓXICO
VM.115 MED TÓXICO
YJ.I.048 MED TÓXICO
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
AFECÇÕES HEPÁTICAS
CÁLCULOS DA BEXIGA
CÁLCULOS DO FÍGADO
CALMANTE SUAVE (FOLHAS SECAS E CAULE)
ERETISMO NERVOSO
ESPERMATORREIA
HIDROPISIA
ICTERÍCIA
INFLAMAÇÕES OCULARES
MICÇÕES NOCTURNAS
TOSSE
TUBERCULOSE PULMONAR
NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
ANGOLA: ALFACE
BRASIL: ALFACE
BRASIL: ALFACE COMUM
BRASIL: ALFACE CULTIVADA
CABO VERDE: ALFACE = SANTO ANTÃO
ÍNDIA PORTUGUESA: ÂLPHÂS (EM CONCANI)
MACAU: SANG CHOI (EM CHINÊS)
PORTUGUÊS: ALFACE
PORTUGUÊS: ALFACE-HORTENSE
CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LACTUCA+SATIVA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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PLANTAS MEDICINAIS (HERBARIUM, FLORA ET SCIENTIA) CID AIMBIRÉ DE MORAES SANTOS KÁTIA REGINA TORRES RUBENS LEONART NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 31 BIBLIOGRAFIA (F) ÍCONE EDITORA LTDA. Rua Anhaquera, 56/66 – Barra Funda 01135 – São Paulo – SP. Tels. (011) 826-7074/826-9510
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16-JUNHO-2005 - NÃO RESPONDERAM NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (Netherlands) PLANTAS MEDICINAIS
LACTUCA SATIVA VAR. CAPITATA
http://pesquisa.sapo.pt/searchTop?barra=resumo&chan=&t=0&txtTexto=&q=LACTUCA+SATIVA+VAR.+CAPITATA&Submit=Pesquisar CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)
UC.0619 TÓXICO
DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA
ALFACE REPOLHUDA
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LACTUCA SATIVA VAR. CAPITATA
EUROPA
EUROPA (FRANÇA)
EUROPA (HOLANDA)
ÁSIA (HIMALAIAS)
ÁSIA (CHINA)
TODOS OS PAÍSES DO MUNDO CULTIVÁVEL
HERBA: LACTUCAE SATIVAE
ÁCIDOS
LACTUCERINA
LACTUCONA
ALBÚMEN
MANITA
LACTUCINA
PRINCÍPIO AMARGO
FERRO
VITAMINA C
EMOLIENTE
NARCÓTICO
HIPNÓTICO
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LAGENARIA VULGARIS
LAGENARIA VULGARIS SERINGE CUCURBITACEAE
LAGENARIA VULGARIS SERINGE SIN.: CUCURBITA LAGENARIA C. LINEU, C. LAGENARIA-OBLONGA BLANCO, C. LAGENARIA-VILLOSA BLANCO, C. LEUCANTHA DUCH., C. SICERARIA MOL., LAGENARIA COCHINCHINENSIS ROEM., L. LEUCANTHA RUSBY, L. SICERARIA MOL. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AB1.122 MED TÓXICO
AQ.086-412 MED TÓXICO
O.079 MED TÓXICO
ZPA MED TÓXICO
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
EMOLIENTE
MATURATIVA
NEFRITES
PURGANTE
NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
ANGOLA: ABOBORA CARNEIRA
ANGOLA: BINDA = NOME VERNÁCULO
BRASIL: CABAÇA-AMARGOSA
BRASIL: CUIETÉ
BRASIL: JAMARÚ
BRASIL: PURUNGA
BRASIL: TAQUERA
CABO VERDE: VER = LAGENARIA VULGARIS
CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LAGENARIA+VULGARIS&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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LAGENARIA VULGARIS
SER. CUCURBITACEAE
SINÓNIMOS E OUTROS: NOME LATINO: AUTOR SINÓNIMOS
LAGENARIA COCHINCHINENSIS ROEM. LAGENARIA VULGARIS
LAGENARIA LEUCANTHA RUSBY LAGENARIA VULGARIS
LAGENARIA SICERARIA MOL. LAGENARIA VULGARIS
LAGENARIA VULGARIS SER. CUCURBITA LAGENARIA
LAGENARIA VULGARIS SER. CUCURBITA LAGENARIA-OBLONGA
LAGENARIA VULGARIS SER. CUCURBITA LAGENARIA-VILLOSA
LAGENARIA VULGARIS SER. CUCURBITA LEUCANTHA
LAGENARIA VULGARIS SER. CUCURBITA SICERARIA
LAGENARIA VULGARIS SER. LAGENARIA COCHINCHINENSIS
LAGENARIA VULGARIS SER. LAGENARIA LEUCANTHA
LAGENARIA VULGARIS SER. LAGENARIA SICERARIA
CARACTERÍSTICAS E HABITAT, NA GUINÉ-BISSAU LAGENARIA VULGARIS http://search.msn.com/results.aspx?srch=105&form=as5&q=lagenaria+vulgaris http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=lagenaria+vulgaris&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt BIBLIOGRAFIA:
NOME LATINO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAGENARIA VULGARIS AB1.122 - AQ86/412 - Q73 - VE339/340/341/342/344/359/1143
NOMES VERNÁCULOS NA GUINÉ-BISSAU:
NOME LATINO: CRIOULO FULA MANDINGA
LAGENARIA VULGARIS CABAÇA CÓRÉ MIRANDJÔ-LÔ
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS NA GUINÉ-BISSAU:
NOME LATINO: INDICAÇÕES:
LAGENARIA VULGARIS GASTROPATIAS - GASTRALGIA
PARTES OU ÓRGÃOS DA ESPÉCIE QUE SE UTILIZAM, NA GUINÉ-BISSAU:
NOME LATINO: INDICAÇÕES:
LAGENARIA VULGARIS FRT
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E PARTES USADAS, NOUTROS PAÍSES:
Dermatoses - emoliente Polpa verde Enteropatias - laxante drástico Polpa madura Genito-uro-nefropatias - nefrite Sementes em decocção
NOTAS COMPLEMENTARES: 1. SÃO REFERIDAS DA L. VULGARIS, VARIEDADES AMARGAS E VARIEDADES DOCES.
AS AMARGAS SÃO TÓXICAS, PARECE. 2. TAMBÉM SÃO REFERIDAS VARIEDADES GRANDES (ATÉ 8 LITROS DE VOLUME) E VARIEDADES PEQUENAS.
AS PRIMEIRAS CUJA CASCA SERVE DE UTENSÍLIOS PARA ARMAZENAR «COISAS» E AS SEGUNDAS USADAS COMO CURATIVAS.
3. COMO SE DEPREENDE DOS USOS MEDICINAIS INDICADOS, DISTINGUE-SE ENTRE OS FRUTOS MADUROS E VERDES. 4. COMO PRECAUÇÃO, ANTES DA EXTENSÃO DO SEU USO MEDICINAL, QUE JÁ SE FAZ NA GUINÉ-BISSAU, APONTA-SE O
FACTO DE TEREM SIDO INTENSAMENTE ESTUDADAS A L. MASCARENA NAUD, E A L.SICERARIA NAUD., ASSIM COMO MUITAS OUTRAS ESPÉCIES DA MESMA FAMÍLIA, DEVIDO À SUSPEITA DE CONTEREM VÁRIOS PRINCÍPIOS ACTIVOS TÓXICOS (O QUE EM MUITOS CASOS SE CONFIRMOU).
5. TEM SIDO USADA, EM MEDICINA TRADICIONAL, NOS SEGUINTES PAÍSES: ANGOLA; FRANÇA; GUINÉ-BISSAU; ÍNDIA; PAQUISTÃO; PORTUGAL; SENEGAL E VIETENAM.
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LAGENARIA VULGARIS
CUCURBITA LAGENARIA
ÁSIA (ÍNDIA)
ÁFRICA
AMÉRICA (ANTIGA DESIGNAÇÃO - ÍNDIAS - OCIDENTE)
SEMEN: LAGENARIAE
SAPONINA
ÓLEO GORDO
ALBÚMEN
EMÉTICO
PURGATIVO
DIURÉTICO
REFRESCANTE
ANTI-LITICO
FEBRIFUGO
ANTI-BILIOUS
NUTRITIVO
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16-JUNHO-2005 - NÃO RESPONDERAM NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (NETHERLANDS) PLANTAS MEDICINAIS
CUCURBITA LAGENARIA
LAGENARIA VULGARIS
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=CUCURBITA+LAGENARIA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LAGENARIA+VULGARIS&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)
UC.0622 TÓXICO
DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA
COLONDRO
COLOMBRO
CABAÇA
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LANTANA CAMARA
LANTANA CAMARA C. LINEU VERBENACEAE
LANTANA CAMARA C. LINEU SIN.: LANTANA ACULEATA C. LINEU, L. ANTIDOTALIS THOM., L. ANTILLANA RAF., L. CAMARA C. LINEU VAR. ACULEATA MOLD., L. MUTABILIS SALISB., L. POLYCANTHA SCH., L. SCABRIDA SOL., L. VIBURNOIDES BLANCO BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AB2.203 MED TÓXICO
AD.130 MED TÓXICO
AQ.098 MED TÓXICO
C.052 MED TÓXICO
D.009 MED TÓXICO
E.014-16 MED TÓXICO
G.095 MED TÓXICO
O.079 MED TÓXICO
R.314 MED TÓXICO
UD.0135 MED TÓXICO
VG.144-329 MED TÓXICO
XU.598 MED TÓXICO
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
AFECÇÕES CATARRAIS
APARELHO DIGESTIVO
BRONQUITE
DIAFORÉTICO
DOENÇAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
ESPASMÓDICA (ANTI-) (AS FOLHAS SÃO USADAS COMO)
ESTIMULANTE GERAL
ESTOMACAL
EXPECTORANTE (AS FOLHAS SÃO USADAS COMO)
FEBRES
FOTO-SENSIBILIZAÇÃO
INFLAMAÇÕES (ANTI-) (DA VIAS RESPIRATÓRIAS)
REUMÁTICAS (AS FOLHAS SÃO USADAS NO TRATAMENTO DOS)
SARNA
TÓNICA
TOSSE (AS FOLHAS SÃO USADAS NAS)
NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
ANGOLA: LANTANA
BRASIL: CAMARÁ
BRASIL: CAMARÁ DE CHUMBO
BRASIL: CAMARÁ DE ESPINHO
BRASIL: CAMARÁ JUBA
BRASIL: CAMARÁ VERDADEIRO
BRASIL: CAMARÁ-DE-CHEIRO
BRASIL: CAMBARÁ (NOME POPULAR)
BRASIL: CAMBARÁ-DE-CHEIRO
BRASIL: CAMBARÁ-DE-ESPINHO
BRASIL: CAMBARÁ-DE-FOLHA-GRANDE
BRASIL: CAMBARÁ-VERDADEIRO
BRASIL: CAMBARÁ-VERMELHO
BRASIL: CHUMBINHO
BRASIL: ENVENENAMENTO É LENTO
BRASIL: ERVA-SAGRADA
BRASIL: MILHO-DE-GRILO
BRASIL: PERTURBAÇÃO GASTRO-INTESTINAL
CABO VERDE: FREIRA = SÃO NICOLAU
CABO VERDE: LANTUNA
CABO VERDE: TREPADEIRA = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: TREPADEIRA = SÃO VICENTE
PORTUGUÊS: CAMBARÁ
PORTUGUÊS: LÂNTANA
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: MICOCO-CAMPO
CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LANTANA+CAMARA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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LANTANA CAMARA
LANTANA ACULEATA
AMÉRICA (BRASIL)
ÁSIA (ÍNDIA - SUL)
ÁSIA (MALÁSIA)
HERBA: CAMARAE
ÓLEO ESSENTIAL
EXPECTORANTE
AROMÁTICO
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PRINCÍPIO TÓXICO http://www.centrorural.com.br/agricultura.html http://www.felipex.com.br/cur_plantas_toxicas03.htm NOME CIENTÍFICO LANTANA CAMARA L. FAMÍLIA VERBENACEAE NOME VULGAR CAMBARÁ (ORNAMENTAL) PARTE TÓXICA (PLANTA) TODA PRINCÍPIO ACTIVO LANTADENA A
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PLANTES MEDICINALES & MEDICINE TRADITIONNELLE
ENDA GRAF / M. Aloyse NDIAYE / BP 13069 / Grand Yoff / Dakar / Senegal / Tél: (221) 827 20 25 / Fax: (221) 827 32 15 e-mail: graf@enda.sn ENDA RUP / M. Malick GAYE / ENDA / BP 3370 / Dakar / Senegal / Tél : (221) 822 09 42 ; Fax : (221) 823 51 57 e-mail: rup@enda.sn PROGRAMME PLANTES Médicinales & Médicine Traditionnelle / Ecopole Ouest Africaine / Rue Felix Eboué Enda Tiers Monde / BP 3370 Dakar / Sénégal / Tel: (221) 822 96 95 / Fax: (221) 823 66 17 GROUPE DE RECHERCHE / Sur les Plantes Médicinales / G R P M / Université de Dakar / BP 5005 / Dakar / Sénégal e-mail: endaste@enda.sn ENDA DIFFUSION / 54 rue carnot / BP 3370 / Dakar / Sénégal / Tél: (221) 823 63 91 - Fax: (221) 822 26 95 e-mail : dif-enda@enda.sn
http://www.enda.sn/plantesmed/listefranc.html http://www.enda.sn/plantesmed/
MEDICINA TRADICIONAL Lantana camara
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LANTANA+CAMARA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
SECRETARIAT EXECUTIF Président du Conseil d’Administration / Secrétaire Exécutif
e-mail: se@enda.sn - http://www.enda.sn
GROUPE DE RECHERCHE / SUR LES PLANTES MEDICINALES G R P M / Université de Dakar / BP 5005 / Dakar / Sénégal
Programme Plantes Médicinales & Médecine Traditionn elle Ecopole Ouest Africaine / e-mail: endaste@enda.sn
http://www.enda.sn/plantesmed/ / http://www.enda.sn/plantesmed/listefranc.html NOM SCIENTIFIQUE LANTANA CAMARA L. VERBENACEAE NOMS VERNACULAIRES FRANÇAIS : THE DE GAMBIE, LANTANA WOLOF: DUTE-GABI, NUR, NULE PULAAR : SERER: DIOLA : BAMBARA : MANDINGUE: DJERMA : HAOUSSA : MORE: BOTANIQUE PORT: ARBUSTRE DRESSE ATTEIGNANT 2 M DE HAUT AVEC DE NOMBREUX RAMEAUX QUADRANGULAIRES, MUNIS DE PETITES EPINES RECOURBEES TIGE: FEUILLES : OPPOSEES AVEC UN PETIOLE LONG ET UN LIMBE DENTE OVALE ET TRIANGULAIRE AU SOMMET ET TRONQUE VERS LA BASE. IL Y A 5 A 6 PAIRES DE NERVURES LATERALES. FLEURS: ELLES SONT EN CORYMBES AXILLAIRES DE COULEUR VARIANT DU JAUNE AU MAUVE PARFOIS BLANC OU ORANGE VIF. FRUITS: CE SONT DES DRUPES SPHERIQUES, NOIR-VIOLINE A MATURITE, GROUPEES EN GLOMERULES AU NIVEAU DE LEUR INSERTION.
RÉPARTITION GÉOGRAPHIQUE PLANTE ORNEMENTALE DANS LES JARDINS URBAINS. IL CROIT SPONTANEMENT PRES DES LIEUX HUMIDES AUTOUR DES VILLAGES SURTOUT EN CASAMANCE ET DANS LA REGION DE DAKAR. UTILISATIONS 1. UTILISATION POPULAIRE LES FEUILLES SONT COURAMMENT UTILISEES PAR LES WOLOF EN QUALITE DE BOISSONS THEIFORMES A PROPRIETES BECHIQUES. EN COTE D'IVOIRE, LA PREPARATION AQUEUSE DES FEUILLES EST EMPLOYEE SOUS FORME DE COLLYRE POUR SOIGNER LES OPHTALMIES (2). 2. UTILISATION PAR LES GUERISSEURS: CERTAINS GUERISSEURS PRESCRIVENT LES PREPARATIONS AQUEUSES (MACEREES, DECOCTEES, INFUSEES) DES INFLORESCENCES AUX ASTHMATIQUES EN RAISON DE L'ACTION CALMANTE DANS LES CRISES DE DYSPNEE ET DE SUFFOCATION (2) (3). EXPÉRIMENTATIONS CHIMIQUE: LES FLEURS ET LES FEUILLES FRAICHES ET SECHES RENFERMENT UNE HUILE ESSENTIELLE RICHE EN SESQUITERPENES DONT DEUX ACIDES TRITERPENIQUES : LE LANTADENE A ET LE LANTADENE B DANS LES FEUILLES SECHES. DES TANINS ONT ETE ISOLES DANS LES ECORCES DE RACINE ET DE TIGE. TOXICOLOGIQUE: LE FRUIT VERT DE LANTANA EST TOXIQUE. L'INTOXICATION S'ACCOMPAGNE DE VOMISSEMENTS, DIARRHEES ET DANS LES CAS GRAVES, D'UNE GENE RESPIRATOIRE QUI PEUT ETRE FATALE (4). PHARMACOLOGIQUE: L'ACTIVITE ANTIBIOTIQUE DES EXTRAITS AQUEUX DE FEUILLES, TIGES ET RACINES S'EST REVELEE POSITIVE SUR LES BACILLES GRAM (+) (2) (3). DES PRODUITS EXTRAITS DES FEUILLES ONT MONTRE UNE FUGACE ACTIVITE ANTI-HYPERTENSIVE. CLINIQUE EMPLOIS ET POSOLOGIES L'INFUSION OU LA DECOCTION AQUEUSE DES FEUILLES, TIGES ET RACINES POURRAIT ETRE UTILISEE COMME ANTISEPTIQUE DANS LES PLAIES. RÉFÉRENCES BIBLIOGRAPHIQUES 1. ADJANOHOUM (E.J.): MED. TRAD. ET PHARM. BULLETIN DE LIAISION. ACCT, PARIS, 1987, VOL 1. 2. FIKRI (R.): CONTRIB. A L'ETUDE DES DICOTYL. MED. DU SENEGAL. PHYL ET MORPH. FOLIAIRE. TH. PHARM. DAKAR, 1989, N° 23 3. KERHARO (J): LA PHARM. SEN. TRAD. PLANTES MED. ET TOX. ED VIGOT, PARIS 1974. 4. NDOUR (M.): CONTRIB. A L'ETUDE DES PLANTES ORNEM. TOX. DE LA REGION DE DAKAR, TH. PHARM. DAKAR, 1989, N° 59.
© TOUS DROITS RESERVES 2001 ENDA TIERS MONDE
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TRAMIL
AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988) RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE
THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES) WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP
MEDICINA TRADICIONAL LANTANA CAMARA L = LANTANA ARMATA SCHAUER VERBENACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: ENFERMIDADES DA PELE, FEBRE, GRIPE, PNEUMOPATÍA NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=lantana+camara&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=lantana+armata+&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
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LAURUS NOBILIS
LAURUS NOBILIS C. LINEU LAURACEAE LAURUS NOBILIS C. LINEU BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AC.194 MED ***
AD1.184 MED ***
AP1.0244 MED ***
AU.086 MED ***
AUA.023 MED ***
AUD.022 MED ***
AUG.120 MED ***
AUI.062 MED ***
D.032 MED ***
L.064 MED ***
O.079 MED ***
UD.0137 MED ***
VA.200 MED ***
VG.423 MED ***
VU.263-88 MED ***
YJ.II.149 MED *** INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
ADINAMIA
AFECÇÕES DO FÍGADO
AROMÁTICO
BRONQUITE
CARMINATIVA
CONDIMENTAR
CONTUSÕES
DIURÉTICA
DORES REUMÁTICAS
EMENAGOGA
ESTIMULANTE
ESTOMACAL
EXCITANTE
GRIPES
ICTERÍCIA
PARASITICIDA
VIAS URINÁRIAS NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
BRASIL: GUACARARAÍBA
BRASIL: LOUREIRO DE APOLO
BRASIL: LOUREIRO DE PRESUNTO
BRASIL: LOUREIRO DOS POETAS
BRASIL: LOUREIRO ORDINÁRIO
BRASIL: LOURO
BRASIL: LOURO-DE-APOLÔNIO
CABO VERDE: LOUREIRO = SANTO ANTÃO
MACAU: IIT KUAI SII (EM CHINÊS)
PORTUGUÊS: LOIREIRO-VULGAR
PORTUGUÊS: LOUREIRO
PORTUGUÊS: LOUREIRO-COMUM
PORTUGUÊS: LOUREIRO-DE-APOLO
PORTUGUÊS: LOUREIRO-DOS-POETAS
PORTUGUÊS: LOUREIRO-VULGAR
PORTUGUÊS: LOURO (POP.)
PORTUGUÊS: SEMPRE-VERDE CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=++laurus+nobilis++&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
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NOSSO CÓDIGO: AP5 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM COSMÉTICA E DERMATOLOGIA JUNHO DE 2004 PROF. DOUTOR A. PROENÇA DA CUNHA DRA. ALDA PEREIRA DA SILVA PROF. DOUTORA ODETE RODRIGUES ROQUE DRA. EUNICE CUNHA SERVIÇO DE EDUCAÇÃO E BOLSAS - FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - LISBOA NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 186
NOTA: FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Av. de Berna LISBOA - Portugal vendas@gulbenkian.pt PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM FITOTERAPIA - Preço: € 30.00 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM COSMÉTICA E DERMATOLOGIA - Preço: € 12.50 FARMACOGNOSIA E FITOQUÍMICA (*) - Preço: € 22.00 Se não responderem, é favor pedir directamente ao Autor. Prof. Doutor Proença da Cunha http://antoniopcunha.com.sapo.pt/ pdacunha@ci.uc.pt
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NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (NETHERLANDS) PLANTAS MEDICINAIS
LAURUS NOBILIS
http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=++laurus+nobilis++&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)
UC.0635 ***
DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA
LOUREIRO
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LAURUS NOBILIS
ÁSIA (GRÉCIA)
EUROPA (MEDITERRÂNEO)
EUROPA (ITÁLIA)
EUROPA (JUGOSLÁVIA)
ÁFRICA (NORTE)
ÁSIA (SÍRIA)
ÁSIA (MENOR)
AMÉRICA (U. S. A. - CALIFORNIA)
FRUCTUS: LAURI
BACCAE: LAURI
FOLIA: LAURI NOBILIS
OLEUM: LAURI NOBILIS
OLEUM: LAURI PINGUE (EXPRESSUM)
BERRY: LAUROSTEARINO
BERRY: LAURINO
BERRY: ÓLEO ESSENTIAL
BERRY: ÓLEO FIXO
BERRY: RESINA
BERRY: AMIDO
BERRY: AÇÚCAR (IDÊNTICO AO DE CANA)
BERRY: BASSORINA
LEAF: ÓLEO ESSENTIAL
LEAF: ÓLEO FIXO
LEAF: RESINA
LEAF: TANINO
LEAF: MUCILAGEM
LEAF: PRINCÍPIO AMARGO
BERRY: ANTI-HISTÉRICO
BERRY: NERVINO
BERRY: LAXANTE
BERRY: AROMÁTICO
LEAF: ESTOMACAL
LEAF: CARMINATIVO
LEAF: EMÉTICO
LEAF: DIURÉTICO
LEAF: SUDORÍFICO
LEAF: EMENAGOGO
LEAF: ANTI-ESPASMÓDICO
LEAF: ÓLEO ESSENTIAL
LEAF: NERVINO
LEAF: ÓLEO FIXO
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PLANTAMEDI (Ref. P-1304) - Data: Março de 2001 Lavandula angustifolia Miller, Melissa officinalis L, Hypericum androsaemum L, Mentha piperita L, Lipp ia citriodora L, Salvia officinalis L, Cynara cardunculus L. e Centaurium erytraea Rafn . Macropropagação e desenvolvimento agronómico, investigação e desenvolvimento e aplicação de tecnologias de produção, ensaios agronómicos e transferência de informação, instalação de campos experimentais em diferentes / investigação e desenvolvimento de técnicas de micropropagação / óleos essenciais produzidos por plantas cultivadas, estudo dos constituintes voláteis e outros constituintes obtidos por hidrodestilação para caracterização / Constituintes fenólicos produzidos, caracterização química das plantas / ensaios agronómicos e transferência de informação e tecnologia aos agricultores, desenvolvimento de acções de formação / estudo do mercado interno e externo de produtos das plantas medicinais Responsáveis pelas equipas técnicas:
Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira - Centro de Ciências do Ambiente da Universidade do Minho (CCA/UM), Engª Ana Maria dos Santos Vicente - Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho (DRAEDM), Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto - Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias (ICETA/CEQUP), Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN), Agostinho Duarte Seixas de Magalhães - ADITIVA – Fármacos e Suplementos, Lda.
ATENÇÃO Consta só de micropropagação, macropropagação e caracterização química das planta s e desenvolvimento agronómico e técnicas; investigação e desenvolvimento de tecnologias de produção, ensaios agronómicos, instalação de campos experimentais diferentes: no ano de 1997/1998/1999 (Engª Ana Maria dos Santos Vicente, Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira, Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto) . Quem quiser ter o programa completo (aconselhamo-lo vivamente !) pode pedi-lo ao Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN) Engª Ana Maria Dos Santos Vicente MACROPROPAGAÇÃO PLANTAS MEDICINAIS 1.5.1. Lavandula angustifolia Miller http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Apt-PT%3Aofficial_s&q=Lavandula+angustifolia+&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt Alfazema 1.5.1.1. Introdução
A alfazema, também conhecida por lavanda, nome que deriva do latim lavare que significa lavar, era usada pelos Romanos e Gregos para perfumar a água do banho (Editions M.C., 1985). Normalmente utilizam-se as flores na indústria de cosmética e perfumaria, principalmente na forma de óleos essenciais ou as flores secas em "pot-pourri", saquinhos de linho ou outros para perfumar o ambiente (Editions M.C., 1985).
Fig. 5.2 - Planta de alfazema em floração Em termos medicinais, esta planta apresenta
propriedades anti-sépticas, tónicas, anti-espasmódicas e sedativas, sendo necessário ter precaução no uso interno da sua essência pois em doses elevadas pode produzir nervosismo e, inclusive, convulsões (Editorial Safeliz, 1998). Tradicionalmente as flores utilizam-se em infusão contra a tosse, insuficiência biliar e dispepsia. Quando tomada ao deitar contraria as perturbações menores do sono, no entanto a infusão não deve ser tomada por períodos muito longos. Além destas propriedades a alfazema é também uma planta melífera, uma vez que as abelhas são grandes apreciadoras do néctar das suas flores. As espécies do género Lavandula preferem solos calcários, secos e soalheiros do Sul da Europa. A alfazema é espontânea no centro e sul de Portugal (Editorial Safeliz, 1998). Cultiva-se na Europa e na América pela sua essência, podendo a altitude variar entre os 600 e os 1800 metros, segundo as variedades, apesar de o seu óptimo se situar entre os 800 e os 1200 metros, altitude a que se obtêm as melhores essências.
Como planta xerófila suporta bem a seca mediterrânea, mas também tolera precipitações anuais de cerca de 1000 mm. A repartição mensal das precipitações tem influência na vida da planta e na produção de essências. O ideal seria que as precipitações ocorressem umas semanas antes da floração. Apesar da sua resistência ao frio, as geadas muito fortes ou persistentes, na fase de repouso vegetativo, são prejudiciais (Muñoz, 1993). Em termos botânicos é uma planta perene, subarbustiva, lenhosa na base, com uma altura de 50 cm ou mais. Anualmente renova as hastes herbáceas, que são quadrangulares com 40cm de altura ou mais, de cor acinzentada e folhas opostas lanceoladas ou lineares de cor verde. As flores dispostas em verticilastros formando uma espiga apresentam cor azul. O cálice é muito tubuloso terminando em 5 dentes curtos, um dos quais se prolonga em forma de um pequeno capucho. A corola é bilabiada e os quatro estames inserem-se no tubo da corola. O fruto está dividido em 4 compartimentos, cada um com uma semente negra e lisa (Box, 1973). 1. 5.1.2. Metodologia - Origem do material de propagação Para a instalação dos ensaios utilizámos estacas caulinares provenientes de um campo instalado em Ancede - Baião. As estacas foram enraizadas na bancada de enraizamento localizada em Merelim-Braga. A estacaria é o método mais comum de propagação vegetativa desta espécie, mantendo-se desta forma as características da planta mãe. - Dispositivo experimental No ensaio utilizámos talhões de produção com quatro repetições, com área útil total de 75,6 m2, correspondendo cada uma a 18 plantas. O compasso utilizado foi de 70 cm entre plantas e 150 cm na entrelinha, de acordo com valores referenciados por Muñoz (1993). - Calendário cultural A plantação efectuou-se nos dias 3 e 5 de Março de 1998, respectivamente nos Arcos de Valdevez e em Arouca. Neste primeiro ano de instalação, e atendendo à data de plantação, as plantas de alfazema não floriram, entrando em floração em Junho do ano seguinte. Em 28 de Maio de 1999 observámos, em todas as plantas, a presença de espigas com coloração verde que passou a roxa no início de Junho. Nesta data não se observaram flores abertas pelo que considerámos esta a fase de pré floração. Esta espécie desenvolve-se em condições de grande secura, de modo que poderá considerar-se uma cultura de sequeiro, embora no nosso ensaio a alfazema tenha sido uma cultura regada. No ano da instalação a rega efectuou-se por sulco nos meses de Junho, Julho e Agosto num total de oito regas mensais, além da rega de instalação, enquanto que no ano seguinte se efectuou uma rega em Abril, duas em Maio, além das oito, já citadas, distribuídas pelos meses de Junho, Julho e Agosto. Nesta espécie não foram identificados problemas fitossanitários graves, registando-se apenas, em Abril de 1999, um ataque pouco intenso de um coleóptero da família Chrysomelidae a Chrysolina americana que se manifestou roendo as folhas mais jovens e também as espigas recém formadas. Este ataque foi debelado com uma aplicação de Fusalona, substância activa do produto comercial Zolone. O momento óptimo de colheita varia de um local para outro, segundo a sua altitude, exposição, de um ano para outro e naturalmente segundo as espécies ou variedades (Muñoz,1993). A colheita realizou-se quando as espigas se apresentavam na fase de plena floração, ou seja, quando mais de 50% das espigas de cada planta do ensaio apresentavam pelo menos metade da flor aberta. A colheita das hastes florais da alfazema realizou-se a 25 e a 30 de Junho, respectivamente nos Arcos de Valdevez e em Arouca. A colheita das hastes florais foi manual utilizando para o seu corte a foice, dado que a área de cultivo é pequena. Nesta espécie realiza-se uma única colheita anual. 1.5.1.3. Apresentação e discussão de resultados Conforme já referido o espaçamento entre as plantas foi de 70 cm na linha, o que, pela nossa observação, parece ser insuficiente quando as plantas vegetam em solos ricos. Nestas condições elas atingem a meio do ciclo de vida um diâmetro superior ao utilizado, sendo então mais adequado escolher para distância na linha valores da ordem dos 80 a 100 cm. Relativamente à produção desta espécie a parte útil da planta são as flores. Numa plantação, calculando uma média para um ciclo de vida de 10 a 12 anos, obteremos um rendimento máximo de 2 500 Kg de flor/ha, um rendimento médio de 2 000 Kg de flor/ha e um rendimento mínimo de 1 500 Kg de flor/ha (Muñoz,1993). No primeiro ano de produção os rendimentos em flor consideram-se depreciáveis, da ordem de 200 Kg/ha (Muñoz, 1993). Salienta-se que os rendimentos do ensaio foram da ordem de 5 800 Kg/ha em Arouca e de 3 100 Kg/ha nos Arcos de Valdevez, ou seja, valores muito superiores aos referenciados possivelmente por termos conduzido o ensaio de alfazema como uma cultura regada, ver tabela 5.1 e fig. 5.3 . A flor de alfazema foi sujeita a secagem a uma temperatura de 40ºC, sendo o rendimento de secagem de 28,8% e de 30,7%, respectivamente nos Arcos de Valdevez e em Arouca (Tabela 5.1).
Tabela 5.1 - Produções em peso verde e peso seco de alfazema ANO 1999
LOCAL ARCOS V. AROUCA PRODUÇÕES (Kg/75,6 m2)
PV PS PV PS
1º CORTE
23.6
6.8
44.0
13.5
TOTAL
23.6
6.8
44.0
13.5
Fig. 5.3 - Rendimento de flor de alfazema
Embora os rendimentos desta espécie sejam referentes ao primeiro ano de produção e portanto não representativos, salienta-se que o rendimento em peso verde em Arouca é superior ao dobro do obtido no ensaio de Arcos de Valdevez, Fig. 5.3. Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira MICROPROPAGAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS 2.3.2. Lavandula angustifolia Miller http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=lavandula+angustifolia+&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt 2.3.2.1 Material e métodos A partir de plantas in vivo desta espécie, colhidas da Natureza (Ancede) foram cortados ramos, havendo o cuidado de seleccionar a zona apical menos lenhificada e em bom estado sanitário. Ulteriormente, procedeu-se à desinfecção do material com água corrente e lixívia. A excisão dos meristemas foi realizada em condições de assepsia e utilizando uma lupa biocular. Os meristemas foram colocados em tubos de ensaio com meio de cultura agarizado constituido pelos macronutrientes de Margara - N30K (Margara, 1984), micronutrientes e vitaminas do meio MS (Murashige & Skoog, 1962), NaFeEDTA - 37.5 mg/L (meio base) suplementado com NAA- 0.05 mg/L, GA3- 0.05 mg/L e BAP- 0.5 mg/L. As plântulas oriundas dos tubos de ensaio, nestas condições, apesar de se terem multiplicado muito, apresentavam calli e fenómeno de vitrificação. Após um mês de cultura, as plântulas que se desenvolveram a partir de meristemas (lote La 46) foram repicadas para o meio de multiplicação MM-1 Meios de multiplicação - o meio MM-1 utilizado para o lote La 46, revelou problemas de vitrificação e formação excessiva de “callus”, pelo que ulteriormente foram ensaiados 5 variantes hormonais do meio MS (MM-2) e 4 variantes de um meio de multiplicação diferente (MM-3) no lote La 73. Os frascos contendo meio de cultura foram tapados com tampa de plástico e autoclavados a 120ºC por 20 minutos. Segmentos caulinares nodais contendo primórdios foliares mais ou menos desenvolvidos foram utilizados como inóculos nas subculturas. Os novos explantes foram colocados num frasco de cultura com meio de cultura novo, em número de cerca 15 / frasco. Ulteriormente foi utilizada, na BIOROPE, a variante com 20 mg/l de sulfato de adenina por ter demonstrado um crescimento mais equilibrado.
Tabela 2.1
Meio de multiplicação MM-1 (Lavandula angustifolia L.) : [ ] / L
NH4NO3 480 mg Ca(NO3)24H2O 590 mg
Margara N30K KNO3 1313 mg MgSO46H2O 240 mg KH2PO4 136 mg KCl 74.5 mg
Micro M.S. 5 ml NaFeEDTA 37.5 mg
Tiamina 0.5 mg Piridoxina 0.5 mg
Vitaminas M.S. Ácido Nicotínico 0.5 mg Glicina 2 mg Myo-Inositol 100 mg
BAP 0.2 mg NAA 0.01 mg Agar 8 gr
Açucar 25 gr Ph 5.75 - 5.8
NOTA: Autoclavado a 120ºC durante 20 minutos.
0
100
200
300
400
500
600
P rodução (Kg/1000m2)
1999Arc.V.
1999Arouca
Locais e ano de produção
corte
Tabela 2.2 – Composição do meio base MS (MM-2)
Nutrientes (mg/L) Meios MS
270 440 1900 1650 170 22,3 0,83 0,025 8,6 0,025 6,2 0,25 37,3 27,8 100 0,5 0,1 0,5 2,0 20000 8000
Macronutrientes Mg SO4. 7H2O CaCl2. 2H2O
K NO3 NH4 NO3 K H2 PO4
Micronutrientes Mn SO4. 4H2O
K I CoCl2. 6H2O
Zn SO4. 7H2O Cu SO4. 5H2O
H3 BO3
Na2 MoO4. 2H2O Na2 EDTA
Fe SO4. 7H2O Constituintes orgânicos
Mio-Inositol Ácido nicotínico
Tiamina. HCl Piridoxina. HCl
Glicina Sacarose
Agar Tabela 2.3
Suplementações hormonais utilizadas nos ensaios de multiplicação de rebentos caulinares,
ou plântulas de Lavandula angustifolia em meio MS (MM-2)
Citocinina Auxina
- - 0,25 mg/L BA -
- 0,25 mg/L NAA 2,00 mg/L KIN 0,25 mg/L NAA 1,00 mg/L KIN 0,05 mg/L 2,4-D
Tabela 2.4
Meio de multiplicação MM-3 (variantes) (Lavandula a ngustifolia L.): [ ] / L
NH4NO3 480 mg Ca(NO3)24H2O 590 mg Margara N30K KNO3 1313 mg MgSO46H2O 240 mg KH2PO4 136 mg KCl 74.5 mg Micro M.S. 5 ml NaFeEDTA 37.5 mg Vitaminas KAO 1 ml Myo-Inositol 100 mg NAA 0.01 mg nº1 10 mg
Sulfato de nº2 20 mg Adenina nº3 50 mg
nº4 100 mg Agar 8 gr Açucar 25 gr Ph 5.75 - 5.8
NOTA: Autoclavado a 120ºC durante 20 minutos.
Condições de enraizamento e aclimatação em estufa (BIOROPE) - cerca de 60 frascos de cultura, de lotes provenientes de ensaios de multiplicação, foram transplantados em Maio para a estufa. As plântulas foram lavadas em água morna e depois mergulhadas numa solução de Benlate (0.06 %) (fungícida preventivo e curativo com 50% de Benomil) durante 1 minuto. A transplantação realizou-se com o auxílio de pinças, plantando-se com um compasso de cerca de 4 x 4 cm, em tabuleiros de esferovite (50 x 29 x 5 cm) em substrato constituído por de turfa comercial. Os tabuleiros foram colocados em estufins (dentro da estufa de vidro) cobertos com plástico para se manter uma humidade relativa elevada e diminuir os problemas por transpiração não compensada pela absorção. Após uma semana o plástico foi retirado. As regas foram efectuadas manualmente, conforme as necessidades. 2.3.2.2. Resultados dos ensaios em meio de multiplicação MM-2 (CCA/B-UM) 2.3.2.2.1. Indução e manutenção de plântulas ou rebentos caulinares Em todos os ensaios realizados em meio de multiplicação MM-2 houve formação de plântulas completas, isto é, com parte aérea e parte radicular, sem necessidade de transferir para meio de enraizamento específico. No entanto, em todas as situações, a regeneração foi sempre acompanhada da formação de calli. Os resultados que a seguir se descrevem foram registados ao longo de um período de um mês aproximadamente. 2.3.2.2.2. Tempo de resposta Por tempo de resposta, entende-se o momento em que se verificam, à vista desarmada, alterações externas nos inóculos utilizados nas subculturas. Os tempos de resposta mais longos foram obtidos em presença de KIN independentemente da auxina e os mais curtos em meio isento de citocinina, suplementado com 0,25 mg/L de NAA (Figura 2.1).
Fig. 2.1 Tempo de resposta dos inóculos primários em função do tipo de suplementação hormonal do meio MS testad o.
2.3.2.2.3. Número de rebentos caulinares por inóculo A suplementação do meio MS com 0,25 mg/L BA revelou-se como a mais eficaz das variantes MM-2 na indução de rebentos caulinares por inóculo, seguida da suplementação com 0,25 mg/L NAA e 2,00 mg/L KIN. Resultado oposto ocorreu com o meio MS isento de fitoreguladores ou suplementado com 0,25 mg/L de NAA (Figura 2.2).
01
2
0,25 mg/L NAA
0,25 mg/L BA
0,05 mg/L 2,4-DMS
0
3
6
9
12
Tem
po d
e re
spos
ta
(dia
s)
KIN (mg/L)
Fig. 2.2 Número de rebentos caulinares obtidos por inóculo e m função do tipo de suplementação hormonal do meio MS testado.
2.3.2.2.4. Crescimento À semelhança do que aconteceu com a indução de rebentos por inóculo, também o crescimento linear, nos testes com MM-2, foi mais acentuado em presença de 0,25 mg/L de BA, como único fitoregulador. Em segundo lugar, porém, posicionou-se a suplementação com a auxina NAA a 0,25 mg/L. O crescimento linear mais baixo foi obtido com o meio isento de fitoreguladores (Figura 2.3).
Fig. 2.3 Crescimento linear dos rebentos caulinares em difer entes variantes hormonais do meio MS ao fim de um m ês de cultura
01
2
0,25 mg/L NAA
0,25 mg/L BA
0,05 mg/L 2,4-DMS
0
0,5
1
1,5
2N
º de
reb
ento
s/
expl
ante
prim
ário
KIN (mg/L)
01
2
0,25 mg/L NAA
0,25 mg/L BA
0,05 mg/L 2,4-DMS
0
1
2
3
4
Com
prim
ento
dos
re
bent
os (
cm)
KIN (mg/L)
2.3.2.2.5. Rizogénese Como se pode observar na figura 2.4, nos ensaios realizados em MM-2, a rizogénese foi induzida em todas as variantes hormonais sem qualquer diferença aparente.
Fig. 2.4 Percentagem de rebentos caulinares com raiz nas dif erentes variantes de meio MS
2.3.2.2.6. Caracterização morfológica Para além dos aspectos mencionados atrás, todas as plântulas obtidas eram clorofilinas, sem qualquer diferença aparente, a nível estrutural (Fig. 2.5).
01
2
0,25 mg/L NAA
0,25 mg/L BA
0,05 mg/L 2,4-DMS
0
25
50
75
100
Riz
ogén
ese
(%)
KIN (mg/L)
Fig. 2.5 Plântula de Lavandula angustifolia obtida em meio M S suplementado com 0,25 mg/L de BA
2.3.2.3. Resultados dos ensaios em meio de multiplicação MM-3 (BIOROPE) Os resultados obtidos estão representados no quadro seguinte, onde são indicados alguns parâmetros mais significativos utilizados na avaliação das várias etapas da fase de multiplicação. Neste quadro é possivel visualizar a evolução dos lotes constituídos e a sua prestação em termos de rendimento na produção de material in vitro, quer em quantidade (total de frascos e/ou plantinhas) quer em desenvolvimento temporal (tempo entre duas repicagens ou multiplicações). A figura 2.6 mostra culturas muito jovens desta espécie em meio MM-3 suplementado com 20 mg/L de sulfato de adenina.
Tabela 2.5
Cronologia das operações (Lavandula angusifolia L.) :
Nº Lote Nº Lote anterior
Data Total frascos Contaminações a) Total plantinhas b)
Multiplicação “in La 46 24.07.98 26 * ** Vitro” La 73 La 46 28.09.98 55 19 F. ** La 96 La 73 26.01.99 136 3 F. 1995 a) : Nº de tubos/frascos contaminados por bactérias (B) ou fungos (F). b) : 15 plantinhas/frasco. * : material vitrificado e com “callus”. ** : Nº plantinhas/frasco não contabilizado. Taxas de multiplicação (tm) - este parâmetro refere-se ao rendimento quantitativo de cada lote de frascos de cultura, no momento de multiplicação (repicagem), traduzido pela relação nº frascos finais / nº frascos iniciais. Os frascos iniciais traduzem-se pelo nº inicial de frascos do lote a repicar menos o nº de frascos contaminados. La 46 → La 73 ; tm = 2.1 (55/26) La 73 → La 96 ; tm = 3.7 (136/36) Idade da cultura - é definido pelo tempo entre a repicagem que deu origem ao lote e a repicagem do lote para formação de um novo. La 46 → 65 dias La 73 → 119 dias
No que se refere às plântulas transplantadas para a estufa, apesar de terem ocorrido algumas mortes por infecção fúngica, nos meses de inverno, a maior parte delas apresentaram um bom crescimento (figura 2.7) estando disponíveis, na Primavera de 1999, para serem transferidas para a Natureza 32 tabuleiros com cerca de 30 plantas cada (total = 960). Quatro tabuleiros tinha sido já cedidos a dois agricultores interessados em implementar a cultura desta espécie.
Figura 2.6. Frascos de cultura in vitro de Lavandula angustifolia L. contendo rebentos cau linares com 11 dias de idade
Figura 2.7 Plantas de Lavandula angustifolia L. em estufa com cerca de 11 meses
2.3.2.4 Discussão e conclusões
Dos meios de cultura descritos e testados aquele que melhores resultados apresentou ao nível de promoção de organogénese e regeneração de tecidos, demonstrados ao nivel morfológico por um rápido crescimento e equilibrado desenvolvimento das plântulas foi a variante do meio MM-3 com 20 mg/l de sulfato de adenina. Este meio também permitiu ultrapassar os problemas de vitrificação e formação de calli No que se refere às taxas de multiplicação e à idade dos lotes, podemos concluir o seguinte: A tm do lote La 46 foi naturalmente afectada por um mau desenvolvimento vegetativo das plantas causado pela vitrificação e formação de calli. O lote La 73 apresentou uma tm bastante boa, mas o seu crescimento foi um pouco lento (119 dias), pelo que será aconselhável uma maior concentração de fitorreguladores que promovam um alongamento vegetativo e uma taxa de crescimento superior. O comportamento face ao enraizamento e aclimatação em estufa das plantas provenientes dos lotes anteriores pode ser considerado bastante bom uma vez que não foi necessário desenvolver um meio de cultura específico para a rizogénese. Referências Margara, J. (1984). Bases de La Multiplicacion Vegetative – les méristèmes et l’ogarnognèse. INRA – Institut National de la Recherche Agronomique. Imprimerie Alençonnaise. Alençon. pp. 262. Murashige, T. & Skoog, F. (1962). A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiol Plant., 15: 473-497 Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DAS PLANTAS 4.1.2 Lavandula angustifolia Miller
http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=lavandula+angustifolia+&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
4.1.2.1 Condições de extracção
Alfazema
O solvente capaz de extrair maior quantidade de fenóis identificáveis foi o etanol e, por isso, foi esse o solvente utilizado para a caracterização
da espécie.
Cada amostra (3 g) foi sujeita a três extracções sucessivas: 50 ml (15 min), mais 50 ml (10 min) e 25 ml (5 min), com agitação.Os extractos
foram reunidos, filtrados, evaporados à secura e redissolvidos em 2 ml de metanol.
A solução metanólica foi sujeita a análise por HPLC.
4.1.2.2. Condições analíticas
Coluna: Spherisorb ODS2 (25.0 x 0.46 cm; 5 µm diâmetro de partícula).
Sistema solvente: água/ácido fórmico (19:1) (A) e acetonitrilo (B).
Gradiente: 0 min – 17% B; 35 min – 23% B; 52 min – 49% B.
Fluxo: 1 ml/min.
Detecção: 320 nm.
4.1.2.3. Cromatograma obtido e compostos identifica dos nas condições descritas
Fig 4.1. Compostos identificados: (1) Ácido 2-O-glucosilcumárico; (2) ácido o-cumárico; (3) cumarina; (4) ácido rosmarínico; (5) apigenina 7-O-glucósido; (6) herniarina; (7) luteolina; (8) apigenina
4.1.2.4. Avaliação quantitativa (fenóis totais)
0m 17m40.0s 35m20.0s 52m -0.000
0.111
0.223
0.334
AU
Time
6 4 3 1
8
5 2
7
4.1.2.4.1 Resultados
A. Amostras cultivadas fora do âmbito do projecto
Data Origem Total (mg/kg)
1998 Ancede 397
1999 Serralves 209
“ Penacova 234
“ Ovar 186
B. Amostras cultivadas no âmbito do projecto
1999 Arcos 195
1999 Arouca 193
C. Amostras adquiridas no comércio (mg/kg)
A 771
B 394
C 358
D 626
4.1.2.4.2 Conclusões
- De entre as amostras cultivadas no norte de Portugal, as que foram cultivadas nos Arcos e em Arouca são as que apresentam valores
mais baixos de fenóis totais. O facto poderá ser atribuído ao curto período de adaptação e não pode ser atribuído à situação geográfica
uma vez que os dois campos apresentam valores praticamente iguais e que a amostra de Ancede, apresenta valores de quase o dobro
das registadas nas amostras do projecto.
- As amostras adquiridas no comércio apresentam, em média, valores bastante superiores aos das plantas cultivadas no norte do país. Não
é possível tirar daqui grandes conclusões dado que não há informações sobre a data de colheita ou origem destas amostras, embora seja
habitual que esta espécie seja cultivada em zonas de clima mediterrânico e não atlântico.
4.1.2.5. Caracterização da espécie pelo perfil fen ólico
- As amostras cultivadas no nordeste de Portugal apresentam um perfil bastante semelhante, que por sua vez é idêntico ao das plantas
cultivadas nos dois campos experimentais. A inversão de valores que se nota com os compostos nº 1 e 3 não pode ser interpretada dado o
número de amostras ser reduzido.
- As amostras adquiridas no comércio, embora tendo os mesmos compostos, apresentam perfis com diferenças acentuadas entre si,
conforme se pode observar pelas amplitudes registadas no gráfico. Nestas amostras nota-se, sobretudo, uma diminuição do ácido 2-O-
glucosilcumárico, o que nos faz pensar que se trata de um composto facilmente sujeito a hidrólise.
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LAVANDULA CORONOPIFOLIA
LAVANDULA CORONOPIFOLIA POIRET LABIATAE BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
O.080 MED (DÚVIDA) ***
YJ.I.052 MED (DÚVIDA) *** INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
ENTERITES
FEBRES
TOSSE NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
CABO VERDE: ALFAZEMA
CABO VERDE: RISCO (EM CRIOULO)
PORTUGUÊS: *** CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=lavandula+coronopifolia&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
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LAVANDULA ROTUNDIFOLIA
LAVANDULA ROTUNDIFOLIA BENTH. LABIATAE
BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
O.079 MED ***
QBC1-54.056 MED ***
YJ.I.053 MED *** INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
DIARREICA (ANTI-)
DISENTÉRICO (ANTI-) NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
CABO VERDE: ALFAZEMA-BRAVA = (?)
CABO VERDE: GILBÃO (EM CRIOULO)
CABO VERDE: GILBON = (?)
CABO VERDE: LISBÃO (EM CRIOULO)
CABO VERDE: LISBON = (?) CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=lavandula+rotundifolia&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
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LAVATERA CRETICA
LAVATERA CRETICA C. LINEU MALVACEAE
BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AAA2.044 MED ***
AP2.0111 MED ***
AU.132 MED ***
AUE.032 MED ***
AUF.022 MED ***
AUH.074 MED ***
AUI.064 MED ***
O.080 MED ***
UD.0138 MED ***
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
ABCESSOS
INFLAMAÇÕES
NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
CABO VERDE: MALVA = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: MALVA = SÃO VICENTE
PORTUGUÊS: LAVATERA
PORTUGUÊS: LAVATERA-SILVESTRE
PORTUGUÊS: LAVATRA
PORTUGUÊS: LAVATRA-SILVESTRE
PORTUGUÊS: MALVA
PORTUGUÊS: MALVA-ALTA
PORTUGUÊS: MALVA-BASTARDA
PORTUGUÊS: MALVÃO CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Apt-PT%3Aofficial_s&q=LAVATERA+CRETICA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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LEUCAENA GLAUCA
LEUCAENA GLAUCA BENTHAM LEGUMINOSAE LEUCAENA GLAUCA BENTHAM SIN.: ACACIA BICEPS WILLD., A. FRONDOSA WILLD., A. GLAUCA WILLD., MIMOSA GLAUCA C. LINEU BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AB1.123 MED TÓXICO (DÚVIDA)
M.077 MED TÓXICO (DÚVIDA)
O.080 MED TÓXICO (DÚVIDA)
QBC1-54.058 MED TÓXICO (DÚVIDA)
R.311 MED TÓXICO (DÚVIDA)
XN.0820 MED TÓXICO (DÚVIDA) INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
MIMOSINA
TÓXICO (ALCALÓIDE) NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
ANGOLA: ACACIA
CABO VERDE: ACÁCIA-LEUCENA = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: SEMENTINHA-DA-TERRA = SÃO NICOLAU
PORTUGUÊS: ***
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: LEUCENA CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=leucaena+glauca&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
LEUCAS MARTINICENSIS
LEUCAS MARTINICENSIS (JACQ.) R. BR. LABIATAE LEUCAS MARTINICENSIS (JACQ.) R. BR. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AQ.133 MED ***
O.080 MED ***
QBC1-54.059 MED *** INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
AROMÁTICA
ARTRITISMO
ESPASMÓDICA (ANTI-)
GOTA
REUMÁTICAS
TÓNICA NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
BRASIL: CATINGA-DE-MULATA
BRASIL: CORDÃO-DE-FRADE
CABO VERDE: CUTCHIM = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: MURROLHO = SANTIAGO CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=leucas+martinicensis&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
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LIPPIA CITRIODORA
LIPPIA CITRIODORA (ORT.) HBK VERBENACEAE ALOYSIA TRIPHYLLA BRITTON = LIPPIA CITRIODORA H. B. K. LIPPIA CITRIODORA H. B. K. SIN.: ALOYSIA CITRIODORA ORL., A. TRIPHYLLA BRITTON, LIPPIA TRIPHYLLA SIC., VERBENA TRIPHYLLA L’HER. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AB2.208 MED CUIDADO
AUI.046 MED CUIDADO
B.058 MED CUIDADO
O.064 MED CUIDADO
UD.0027 MED CUIDADO
VA.326 MED CUIDADO
VMA.083 MED CUIDADO
VU.254 MED CUIDADO
WCAA. MED CUIDADO
WCAA. 051-059-150 MED CUIDADO
YJ.II.152 MED CUIDADO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
CALMANTE (INTERNAMENTE COMO)
DIGESTIVA (INTERNAMENTE COMO)
DISPEPSIAS
ESPASMÓDICA (INTERNAMENTE COMO ANTI-)
ESTIMULANTE (INTERNAMENTE COMO)
ESTOMÁQUICAS
EUPÉPTICA (INTERNAMENTE COMO)
GASTRALGIAS
TÓNICA (INTERNAMENTE COMO) NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
ANGOLA: LUCIA LIMA
BRASIL: ERVA-CIDREIRA
CABO VERDE: VER = ALOYSIA TRIPHYLLA
MADEIRA: PESSEGUEIRO-INGLÊS
PORTUGUÊS: BELA-ALOÍZA
PORTUGUÊS: BELA-LUÍSA
PORTUGUÊS: CIDRILA
PORTUGUÊS: DOCE-LIMA
PORTUGUÊS: LIMONETA
PORTUGUÊS: LIMONETE
PORTUGUÊS: LÚCIA-LIMA CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LIPPIA+CITRIODORA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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NOSSO CÓDIGO: AP4 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM FITOTERAPIA MARÇO DE 2003 PROF. DOUTOR A. PROENÇA DA CUNHA DRA. ALDA PEREIRA DA SILVA PROF. DOUTORA ODETE RODRIGUES ROQUE
SERVIÇO DE EDUCAÇÃO E BOLSAS - FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - LISBOA CONTRA-INDICAÇÕES
OBSERVAM-SE ALGUMAS EFEITOS SECUNDÁRIOS E TOXICIDADE
SÃO DE CONSIDERAR EFEITOS TÓXICOS NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 432
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NOSSO CÓDIGO: AP5 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM COSMÉTICA E DERMATOLOGIA JUNHO DE 2004 PROF. DOUTOR A. PROENÇA DA CUNHA DRA. ALDA PEREIRA DA SILVA PROF. DOUTORA ODETE RODRIGUES ROQUE DRA. EUNICE CUNHA SERVIÇO DE EDUCAÇÃO E BOLSAS - FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - LISBOA NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 187, 254
NOTA: FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Av. de Berna LISBOA - Portugal vendas@gulbenkian.pt PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM FITOTERAPIA - Preço: € 30.00 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM COSMÉTICA E DERMATOLOGIA - Preço: € 12.50 FARMACOGNOSIA E FITOQUÍMICA (*) - Preço: € 22.00 Se não responderem, é favor pedir directamente ao Autor. Prof. Doutor Proença da Cunha http://antoniopcunha.com.sapo.pt/ pdacunha@ci.uc.pt
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PLANTAS DA MEDICINA POPULAR NO RIO GRANDE DO SUL AUTORES Mestra em Farmácia pela UFRGS: Cláudia Maria Oliveira Simões Mestra em Botânica pela UFRGS: Lilian Auler Mentz Doutor em Química Farmacêutica pela U. MÜNSTER: Eloir Paulo Schenkel Mestre em Botânica pela UFRGS: Bruno Edgar Irgang Pós-Graduando em Botânica pela UFRGS: João Renato Stehmann NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 58 BIBLIOGRAFIA: B EDITORA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
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LE JARDIN DES PLANTES MEDICINALES
Cloître des Récollets de l’Institut Européen d’Ecol ogie. .Laboratoires Pierre Fabre - Espaces Verts d e la Ville de Metz Institut Européen d'Ecologie (Jacques Fleurentin) - Espaces Verts de la Ville de Metz (Romualde Duda)
Laboratoires Pierre Fabre http://www.ethnopharmacologia.org/iee.htm
http://www.ethnopharmacologia.org/default1.asp?env= 1 http://www.ethnopharmacologia.org/default1.asp?env= 1&sfe=21
Société Française d'Ethnopharmacologie 2002 - 1, rue des Récollets - BP 4011 - 57040 Metz France - tél/fax : 33 3 87 74 88 89 email: sfe-see@wanadoo.fr
N. UTILISEES DANS LES TROUBLES DIGESTIFS
N. LES PLANTES UTILISEES DANS LES TROUBLES DIGESTIF S
81. LA VERVEINE ODORANTE (LIPPIA CITRIODORA H.B.K.) DE LA FAMILLE DES VERBENACEES
C’EST UN ARBUSTE VIVACE ORIGINAIRE DE L’AMERIQUE DU SUD DONT LES FEUILLES SONT TRADITIONNELLEMENT UTILISEES DANS LES TROUBLES DIGESTIFS, LES DOULEURS EPIGASTRIQUES AINSI QUE DANS LES TROUBLES MINEURS DU SOMMEIL. LES FEUILLES RENFERMENT UNE HUILE ESSENTIELLE RICHE EN CITRAL AINSI QUE DES FLAVONOÏDES. LES PROPRIETES ANTISPASMODIQUES ONT ETE DEMONTREES AINSI QU’UN EFFET ANTIBACTERIEN DE L’HUILE ESSENTIELLE. LA PLANTE SE PREND EN INFUSION.
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16-JUNHO-2005 - NÃO RESPONDERAM
NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (NETHERLANDS) PLANTAS MEDICINAIS
ALOYSIA TRIPHYLLA
LIPPIA CITRIODORA
LIPPIA TRIPHYLLA
VERBENA TRIPHYLLA
http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=aloysia+triphylla&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=lippia+citriodora&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=lippia+triphylla&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=verbena+triphylla&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)
UC.0662 CUIDADO
DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA
BELA-LUIZA
DOCE-LIMA
LIMONETE
LÚCIA-LIMA
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LIPPIA CITRIODORA
LIPPIA TRIPHYLLA
ALOYSIA CITRIODORA
VERBENA TRIPHYLLA
EUROPA (GRÃ-BRETANHA - INCLUINDO A)
AMÉRICA (CENTRAL)
AMÉRICA (CUBA)
AMÉRICA (U. S. A. - COLUMBIA)
AMÉRICA (SUL)
HERBA: VERBENAE ODORATAE
HERBA: LIPPIAE CITRIODORAE
ÓLEO ESSENTIAL
VERBENALINA
VERBENONA
DIGESTIVO
CARMINATIVO
ANTI-ESPASMÓDICO
NERVINO
SEDATIVO
ESTOMÁQUICO
PEITORAL
FEBRIFUGO
USADO PARA FAZER «ÓLEO DE VERBENA»
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PLANTAMEDI (Ref. P-1304) - Data: Março de 2001 Lavandula angustifolia Miller, Melissa officinalis L, Hypericum androsaemum L, Mentha piperita L, Lipp ia citriodora L, salvia officinalis L, Cynara cardunculus L. e Centaurium erytraea Rafn . Macropropagação e desenvolvimento agronómico, investigação e desenvolvimento e aplicação de tecnologias de produção, ensaios agronómicos e transferência de informação, instalação de campos experimentais em diferentes / investigação e desenvolvimento de técnicas de micropropagação / óleos essenciais produzidos por plantas cultivadas, estudo dos constituintes voláteis e outros constituintes obtidos por hidrodestilação para caracterização / Constituintes fenólicos produzidos, caracterização química das plantas / ensaios agronómicos e transferência de informação e tecnologia aos agricultores, desenvolvimento de acções de formação / estudo do mercado interno e externo de produtos das plantas medicinais
Responsáveis pelas equipas técnicas: Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira - Centro de Ciências do Ambiente da Universidade do Minho (CCA/UM), Engª Ana Maria dos Santos Vicente - Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho (DRAEDM), Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto - Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias (ICETA/CEQUP), Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN), Agostinho Duarte Seixas de Magalhães - ADITIVA – Fármacos e Suplementos, Lda.
ATENÇÃO Consta só de micropropagação, macropropagação e caracterização química das planta s e desenvolvimento agronómico e técnicas; investigação e desenvolvimento de tecnologias de produção, ensaios agronómicos, instalação de campos experimentais diferentes: no ano de 1997/1998/1999 (Engª Ana Maria dos Santos Vicente, Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira, Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto) . Quem quiser ter o programa completo (aconselhamo-lo vivamente !) pode pedi-lo ao Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN) Engª Ana Maria Dos Santos Vicente MACROPROPAGAÇÃO PLANTAS MEDICINAIS 1.5.5 Lippia citriodora L. http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Lippia+citriodora+&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt Limonete 1.5.5.1. Introdução
Originário do Peru e do Chile, o limonete é cultivado na Europa desde o século XVIII como planta ornamental e aromática (Editorial Safeliz, 1998). Esta planta também conhecida por bela-luísa, erva-luísa e lúcia-lima, é utilizada em ervanária, na indústria de licores e perfumaria. Toda a planta, sobretudo as folhas, é rica num óleo essencial que lhe confere propriedades digestivas, antiespasmódicas e carminativas (Editorial Safeliz, 1998).
Fig. 5.9 - Limonete em floração
O limonete é uma espécie termófila pelo que vegeta bem em clima temperado ou temperado quente, ao abrigo do vento norte, protegida da geada, não devendo ultrapassar os 800m de altitude. O solo deve ser fresco, permeável, fértil e de consistência média (Muñoz,1993). É uma planta pertencente à família das Verbenaceae (Franco, 1984), vivaz, lenhosa, arbustiva, podendo alcançar 1m ou mais de altura. Os caules são grandes e finos com pequenas estrias longitudinais. As folhas exalam um intenso aroma a limão quando são esmagadas (Editorial Safeliz,1998), são lanceoladas, de bordo inteiro, com uma nervura central muito saliente na página inferior, inserindo-se em cada nó em vértices de três. Sobre as espigas terminais dos caules agrupam-se as flores, pequenas, brancas por fora e violáceas no seu interior. A corola, rodeada por um cálice tubuloso, compõe-se por 4 pétalas unidas que formam um tubo na base e se abrem em forma de estrela de 4 pontas. Unidos ao tubo da corola existem 4 estames, dois dos quais situados a um nível superior. O fruto é uma drupa (Muñoz,1993). 1.5.5.2. Metodologia - Origem do material de propagação
Nesta espécie a multiplicação pode ser feita por estacas, mergulhia ou divisão de pés. Considerando a quantidade limitada de material vegetativo homogéneo de partida, optámos pelo método de multiplicação por estaca. O ensaio foi então instalado a partir de estacas caulinares enraizadas em vasos de plástico de dois litros, tendo como origem duas plantas adultas com cerca de quinze anos, em bom estado sanitário, provenientes da zona de Viana do Castelo. - Dispositivo experimental No ensaio utilizámos talhões de produção com quatro repetições, com uma área útil total de 50,4 m2, correspondendo cada uma a 12 plantas. O compasso escolhido foi de 70 cm entre plantas e de 150 cm na entrelinha. - Calendário cultural A plantação das estacas enraizadas efectuou-se na época de Outono/Inverno, em 15 e 17 de Dezembro de 1998, respectivamente em Arouca e nos Arcos de Valdevez. As distâncias aconselhadas entre as plantas na linha variam entre 70 a 100 cm. No ensaio optámos por uma distância de 0,70 metros na linha e de 1,5 metros na entrelinha. Após a fase de repouso vegetativo o abrolhamento ocorreu em finais de Março de 1999. Nesta espécie foram efectuadas três sachas no ano de produção. O método de rega utilizado foi a rega gota a gota . A colheita desta espécie efectua-se um pouco antes da floração, durante Junho ou Julho e o segundo corte em Setembro/Outubro. Durante o primeiro ano de cultivo realiza-se apenas um corte e a partir do segundo ano é possível efectuar dois cortes nos meses atrás indicados (Muñoz, 1993). A 13 de Julho de 1999, no ensaio de Arouca, efectuou-se uma poda de formação nas plantas, enquanto que nos Arcos de Valdevez a 19 desse mês se efectuava o primeiro corte. As plantas foram cortadas com recurso a tesoura de poda a uma altura de cerca de 15 cm do solo. A 7 e a 10 de Setembro efectuou-se o segundo corte, respectivamente em Arouca e Arcos de Valdevez. Em Dezembro de 1999, no ensaio de Arouca, verificámos que a maioria das plantas apresentavam caules com fissuras na casca e após o seu arranque observámos o enrolamento da raiz. O desenvolvimento deficiente observado na maioria das plantas, bem como a baixa produção obtida comparativamente ao ensaio dos Arcos de Valdevez, faziam já antever a existência de problemas fitossanitários em Arouca. Assim foram identificados neste ensaio os fungos Cylindrocarpon spp, Verticillium spp. e Fusarium spp . Ao detectarmos um fraco desenvolvimento das plantas de limonete e a existência de Fusarium spp foi realizada uma análise nematológica ao solo dado que o aparecimento deste fungo está muitas vezes relacionado com a existência de nemátodos. O resultado da análise identificou uma concentração demasiado alta de nemátodos naquela zona do ensaio. Estes resultados vieram dar resposta à questão levantada pela morte de mais de metade das plantas do ensaio de Arouca, que considerámos anulado ao fim de um ano após a sua instalação. 1.5.5.3. Apresentação e discussão de resultados A vida útil desta espécie pode superar os quinze anos. No primeiro ano de cultivo o rendimento é pequeno, mas a partir do segundo ano a produção de folha fresca é de 9t/ha que se reduzem a 5 toneladas de folha seca (Muñoz, 1993). Os dados atrás referidos têm um carácter indicativo relativamente à produção do nosso ensaio dado que o rendimento por nós contabilizado se refere a caule e folhas em simultâneo. Assim o rendimento obtido no primeiro ano de produção foi de 3,6t/ha nos Arcos de Valdevez, apresentando o ensaio de Arouca um rendimento de cerca de 800 Kg/ha. Por outro lado, considerando a vida útil desta espécie e a referência bibliográfica citada, este primeiro ano de produção não tem grande significado, podendo ser apenas um valor indicativo (Tabela 5.5 e Fig.5.10) . Após a secagem dos ramos das plantas de limonete a 35ºC, foram calculados os rendimentos médios de secagem que foram de 30% nos Arcos de Valdevez e de 22,5% em Arouca (Tabela 5.5) .
Tabela 5.5 - Produções em peso verde e peso seco de limonete ANO 1999
LOCAL ARCOS V. AROUCA
PRODUÇÕES (Kg/50,4m2)
PV PS PV PS
1º CORTE
2º CORTE
6.5
11.7
2.0
3.4
4.0
-
0.9
-
TOTAL
18.2
5.4
4.0
0.9
Fig.5.10 - Rendimento em limonete
Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira MICROPROPAGAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS 2.3.6 Lippia citriodora L. http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Lippia+citriodora+&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt 2.3.6.1 Material e Métodos 2.3.6.1.1 Preparação dos inóculos primários As primeiras tentativas de estabelecimento de culturas in vitro de Lippia citriodora foram efectuadas partindo de sementes fornecidas pela DRAEDM e pelo Instituto Botânico de Lisboa visando a obtenção de plântulas axénicas desta espécie a partir das quais seriam obtidos os explantes primários. A Tabela 2.23 indica os tratamentos ensaiados na descontaminação das sementes. Constatou-se porém, que nenhuma das sementes germinou, sendo de admitir que as mesmas estivessem inviáveis (Tabela 2.23).
Tabela 2.23 Processos de tratamento das sementes de Lippia citr iodora ensaiados nas tentativas de germinação in vi tro
em condições de assépsia e respectivos resultados.
Meio utilizado Tratamento prévio Processo de descon taminação % Germinação /%
Contaminação
etanol 20% (10 min) obscuridade 0 / 100
hipoclorito de cálcio 10% (15 min)
3 lavagens consecutivas em H2O estéril fotoperíodo 0 / 100
etanol 70% (2 min) obscuridade 0 / 90
MS hipoclorito de cálcio 15% (15 min)
Sem 3 lavagens consecutivas em H2O estéril fotoperíodo 0 / 80
fitohormonas sementes mantidas a ±4°C etanol 70% (2 min) obscuridade 0 / 20
durante 168 horas hipoclorito de cálcio 20% (10 min)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
P rodução (Kg/ 1000m2)
1999Arc.V.
1999Arouca
Locais e ano de produção
2ºcorte
1ºcorte
3 lavagens consecutivas em H2O estéril fotoperíodo 0 / 20
sementes mantidas a ±4°C etanol 70% (2 min) obscu ridade 0 / 0
durante 192horas em ácido hipoclorito de cálcio 20% (10 min)
giberélico (0,005 mg/ml) 3 lavagens consecutivas em H2O estéril fotoperíodo 0 / 20
Dada a plausivel inviabilidade das sementes, procedeu-se à indução de culturas in vitro desta espécie a partir de material vegetativo obtido de plantas in vivo. Dois processos de desinfecção do material vegetativo foram testados, com diferente eficácia. Um deles consistia nos seguintes passos: • imersão do material durante 2 minutos em etanol a 70%; • imersão durante 10 minutos num solução de lixívia comercial (cujo teor de cloro activo variava entre os 5-15%) na concentração de 50% (v/v); • 3 lavagens consecutivas em água esterilizada. No segundo processo de desinfecção substituíu-se a lixívia comercial por uma solução de hipoclorito de cálcio a 10% (p/v), durante 10 minutos. 2.3.6.1.2 Ensaios de micropropagação Nos ensaios para o estabelecimento de culturas in vitro de Lippia citriodora a partir de material vegetativo, utilizaram-se vários tipos de explantes primários, designadamente: • segmentos nodais (CI); • segmentos inter-nodais (C); • segmentos inter-nodais abertos longitudinalmente (CA); • folhas jovens inteiras ligadas ao segmento nodal (CIF); • folhas jovens inteiras (F); • porção distal das folhas (FD); • porção proximal das folhas (FP); • porção intermédia das folhas (FI); • nervura central das folhas (N). Nos ensaios para o estabelecimento de culturas in vitro de Lippia citriodora utilizou-se o meio MS (Murashige & Skoog, 1962) suplementado com 20g/l de sacarose e com diferentes combinações de reguladores de crescimento, uma vez que se sabe que estes são de importância fundamental e que o equilíbrio perfeito entre as concentrações de auxina e de citocinina poderá ser crucial para o estabelecimento e manutenção de culturas in vitro (Stafford e Warren, 1991). Foram testadas 20 variantes hormonais do meio MS, incluindo dezassete contendo combinações de uma auxina e uma citocinina, duas contendo apenas uma citocinina e uma sem qualquer fitoregulador (Figura 2.21). A manutenção das culturas de calli de Lippia citriodora fez-se por subculturas periódicas, com intervalos de 4 a 5 semanas, utilizando-se o mesmo tipo de meio e a mesma suplementação hormonal que tinham sido utilizados na sua indução. No caso das suplementações hormonais que levavam a uma rápida fenolização dos calli, tentou-se colocar alguns destes calli em regime de obscuridade, pois segundo alguns autores embora o fotoperíodo seja necessário para a indução de calli, não se tem mostrado benéfico para a sua manutenção (Figueiredo, 1992). Não se constatou porém, qualquer acção benéfica da obscuridade na manutenção dos calli de Lippia citriodora. O pH de todos os meios foi ajustado a 5.7, aproximadamente e as concentrações de sacarose e de agar foram de 20g/l e 8g/l respectivamente. As condições de cultura foram as seguintes: ✲ temperatura - 25˚C; ✲ fotoperíodo - 16h; ✲ intensidade luminosa - 52.15 �mol.s-1.m-2 Tentativas de micropropagação de Lippia citriodora a partir de meristemas Estes trabalhos foram desenvolvidos pela BIOROPE no âmbito do acordo de prestação de serviços celebrado entre esta empresa e a CCA/UM. Material de partida - meristemas colhidos em 12 pés de plantas-mãe adquiridos em Novembro de 1998, podados e colocados em estufa para estímulo de rebentação de gomos foliares (material jovem). As plantas-mãe, onde se efectuam as colheitas devem estar bem secas e sem vestígios de humidade para se diminuir o risco de contaminações com fungos. Para tal, as plantas foram colocadas durante cerca de uma semana em ambiente quente e com baixa humidade relativa, diminuindo o número de regas ao mínimo necessário e não molhando a folhagem. Os gomos foliares apicais foram recolhidos com o auxílio de uma pinça e tesoura e colocados individualmente em tubos de vidro, desinfectando-se este material de colheita, entre cada operação, numa solução de 2% de formol em álcool comercial a 70% e limpando-se numa folha de papel absorvente. No laboratório, os gomos foram lavados em água corrente durante cerca de 2 horas, ulteriormente lavados 3 vezes com água destilada e em seguida secos com papel absorvente. Foram depois colocados numa folha de papel tipo filtro dobrada e embebida na solução de formol 2% em álcool a 70% para desinfecção por fase de vapor. Esta última desinfecção foi feita numa câmara de fluxo laminar, com ambiente asséptico, durante cerca de 10 minutos. Com o auxílio de uma lupa, manuseando os gomos com pinças e bisturi esterilizados a 220ºC, procedeu-se à colheita do meristema, rapidamente colocado individualmente num tubo contendo cerca de 10 ml de meio de iniciação, devidamente identificado e tapado com tampa de plástico.
Tabela 2.24.
Meio de iniciação (Lippia citriodora L.): [ ] / l
NH4NO3 480 mg Ca(NO3)24H2O 590 mg Margara N30K KNO3 1313 mg MgSO46H2O 240 mg KH2PO4 136 mg
KCl 74.5 mg Micro M.S. 5 ml NaFeEDTA 37.5 mg Vitaminas KAO 1 ml Myo-Inositol 100 mg BAP 0.5 mg NAA 0.05 mg GA3 0.05 mg Agar 8 gr Açucar 30 gr Ph 5.75 - 5.8
NOTA: Autoclavado a 120ºC durante 20 minutos.
Os tubos, em suportes próprios de metal (16 tubos/suporte), foram então colocados em câmara de cultura nas condições referidas para as espécies anteriores. Resultados 2.3.6.2.1 Resultados dos ensaios de descontaminação dos explantes primários Na figura 2.18, são apresentados, de modo comparativo, os resultados dos dois processos de descontaminação do material vegetativo de Lippia citriodora ensaiados.
0
5
10
15
20
25
30
35
Food Gas Motel
Jan
Feb
Mar
Apr
May
Jun
0
10
20
30
40
50
60
70
contaminaram oxidaram reagiramlixívia comercial 50% (5-15% cloro activo) (10')
Hipoclorito de cálcio 10% (10')
Figura 2.18 Influência dos processos de descontaminação do mate rial vegetativo de Lippia nas percentagens de explantes primários
contaminados; de explantes mortos por oxidação; e d e explantes que reagiram, originando quer culturas de calli quer culturas de rebentos caulinares.
Como se pode constatar a utilização de hipoclorito de cálcio reduziu substancialmente a percentagem de explantes que contaminaram mas, por outro lado, houve uma maior percentagem de explantes primários que morreram por oxidação, sem que tivesse havido qualquer resposta. Quando se compara a percentagem de explantes que reagiram, pode-se concluir que os dois processos tiveram resultados muito idênticos, uma vez que com a solução de hipoclorito de cálcio a percentagem foi de 26% e com a solução de lixívia comercial essa mesma percentagem foi de 22%. Face a estes resultados pode-se concluir que a esterilização do material vegetativo de Lippia foi um passo limitante no estabelecimento de culturas in vitro, uma vez que um dos processos (aquele em que se utilizou a solução de hipoclorito de cálcio) parece ter sido bastante agressivo, pois levou a uma elevada percentagem de explantes mortos por oxidação e, por outro lado, o método alternativo ensaiado, não foi eficaz na esterilização, dada a elevada percentagem de explantes que contaminaram. O ideal seria mesmo iniciar as culturas a partir de sementes, para se tentar minimizar os danos causados pelos processos de descontaminação sobre o material vegetativo. Resultados dos ensaios efectuados com diferentes tipos de explante primário Os resultados que constam da figura 2.19, permitem avaliar a influência do tipo de explante sobre o tipo de cultura que se desenvolveu, assim como a relação tipo de explante / % de explantes que morreram e/ou contaminaram. Para maior rigor, trataram-se em separado, os explantes que foram desinfectados com a solução de lixívia comercial daqueles que foram desinfectados com uma solução de hipoclorito de cálcio.
Desinfecção com Lixívia comercial
0%
20%
40%
60%
80%
100%
CI C CA CIF F FD FP FI N
explantes que originaramrebentos caulinares
explantes que originaramcalli
explantes mortos
explantes contaminados
Desinfecção com Hipoclorito de Cálcio
0%
20%
40%
60%
80%
100%
CIF FI FD FP N
explantes que originaramrebentos caulinares
explantes que originaram calli
explantes mortos
explantes contaminados
Figura 2.19 Percentagem de explantes primários contaminados; ex plantes mortos por oxidação; explantes que
originaram calli e de explantes que originaram rebentos caulinares de Lippia citriodora. É de realçar que, independentemente, dos processos de descontaminação utilizados, a obtenção de rebentos caulinares só ocorreu com a utilização de explantes primários que continham regiões meristemáticas, como é o caso dos segmentos nodais. A indução de calli de Lippia citriodora foi favorecida a partir de segmentos de folha. No entanto há que ter em atenção que, a resposta de um dado explante primário depende, entre outras coisas, da acção que as condições ambientais exercem sobre o estado fisiológico das células que constituem o explante primário (Murashige, 1974; Yeoman e Macleod, 1977; Tisserat, 1985). Segundo Evans (1984), as condições ambientais são determinantes no balanço hormonal endógeno da planta. Deste modo, é natural que o mesmo tipo de explante primário vá tendo reacções diferentes, mesmo quando colocado em idênticas condições de cultura, de acordo com a época do ano em que é obtido da planta. Este efeito parece ter ocorrido com Lippia citriodora (fig. 2.20).
0
20
40
60
80
100
29/4/99 28/7/99 16/9/99 22/11/99 2/12/99
explantes contaminadosexplantes mortosexplantes que originaram calli
Figura 2.20
Percentagens de explantes que morreram por oxidação , de explantes contaminados e de explantes que indu ziram a
formação de calli relativamente à data de inoculação. Só foram consi derados explantes do tipo CI (segmentos nodais),
colocados em meio MS suplementado com 0.05mg/l de 2 ,4-D e com 1.5mg/l de KIN.
Os explantes primários do tipo CI, quando colocados em meio MS suplementado com 0.05mg/l de 2,4-D e com 1.5mg/l de KIN, reagiram de modo distinto ao longo dos vários meses. As taxas de indução de calli mais elevadas foram conseguidas no mês de Julho. Em contrapartida, em Novembro não houve indução de calli. Comparativamente, a maior percentagem de explantes contaminados registou-se, por ordem decrescente, em Novembro, Dezembro, Setembro e Abril, percentagem que foi nula em Julho. Também a percentagem de explantes mortos por oxidação variou ao longo dos meses. Foi mais elevada em Abril, seguindo-se Dezembro; foi nula em Julho, Setembro e Novembro. Em face destes resultados, parece que a Primavera, mas sobretudo o Verão, correspondem aos períodos ideais de recolha de explantes primários de Lippia citriodora, com vista à obtenção de calli. Este tipo de resposta sazonal dos explantes primários tem sido referenciada por outros investigadores, designadamente: - Robb (1957) com culturas de Lilium speciosum; - Fellenberg (1963) com culturas de Solanum tuberosum; - Fernandes-Ferreira (1992) com culturas de Euphorbia characias; - Santos-Gomes (1995) com culturas de Chamaemelum nobile. 2.3.6.2.3 Resultados dos ensaios de suplementação hormonal Das diferentes suplementações hormonais do meio MS ensaiadas, apenas três delas proporcionaram a regeneração de rebentos caulinares desta espécie, tendo as restantes originado apenas culturas de calli, exceptuando 4 suplementações hormonais, em que não houve indução de qualquer cultura (fig. 2.21). A obtenção de rebentos caulinares, embora insipiente, foi conseguida em três diferentes variantes de meio: (a) em meio MS sem fitoreguladores; (b) em meio MS com as suplementações hormonais de 0.1mg/l de NAA e 1.5mg/l de KIN (fig. 2.22) e (c) de 1.5mg/l de ZEA apenas. Saliente-se no entanto que, apenas no 1º caso os rebentos caulinares se apresentavam clorofilinos, enquanto que nas outras duas situações estes se apresentavam com aspecto estiolado. Tais factos terão sido com certeza determinantes para que estes rebentos caulinares não durassem mais do que aproximadamente 50 dias, não obstante as tentativas de subcultura efectuadas. Relativamente aos calli induzidos as suplementações hormonais em que se obtiveram valores percentuais mais elevados foram: 0.05mg/l de 2,4-D com 2.0mg/l de KIN e 0.05mg/l de 2,4-D com 1.5mg/l de BA. No entanto, enquanto no 1º caso os calli se apresentavam clorofilinos, muito friáveis e desenvolvidos, o mesmo já não sucedia com a 2ª suplementação hormonal em que os calli apesar de clorofilinos, não eram friáveis e tinham um desenvolvimento muito mais reduzido (Tabelas 2.25 e 2.26).
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T
explantes que originaram rebentos caulinaresexplantes que originaram calli
explantes mortos por oxidação
abreviatura meio MS +
A sem fitorreguladores
B 1.5 mg/l KIN
C 0.1mg/l IAA + 1.5 mg/l KIN
D 0.1mg/l NAA + 1.5 mg/l KIN
E 0.1mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l KIN
F 0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l KIN
G 0.05mg/l 2,4-D + 2.0 mg/l KIN
H 0.05mg/l 2,4-D + 4.0 mg/l KIN
I 2.0mg/l 2,4-D + 0.5 mg/l BA
J 0.1mg/l IAA + 1.5 mg/l BA
K 0.1mg/l NAA + 1.5 mg/l BA
L 0.1 mg/l 2,4-D + 1.5mg/l BA
M 0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l BA
N 1.5 mg/l ZEA
O 0.1 mg/l IAA + 1.5 mg/l ZEA
P 0.1mg/l NAA + 1.5 mg/l ZEA
Q 0.05mg/l NAA + 1.5 mg/l ZEA
R 0.1mg/l 2,4-D + 1.5mg/l ZEA
S 0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l ZEA
T 0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l DPR
Figura 2.21
Efeito da suplementação hormonal do meio MS na necr ose, por oxidação, na
indução de calli e na indução de rebentos caulinares de Lippia citri odora.
Em meio MS isento de fitoreguladores ou suplementado com 1.5mg/l de KIN, ou 0.1mg/l de IAA e 1.5mg/l de KIN; ou 2.0mg/l de 2,4-D e 0.5mg/l de BA; ou 0.1mg/l de IAA e 1.5mg/l de ZEA não houve indução de calli. Com a suplementação hormonal de 0.1mg/l de IAA com 1.5mg/l de BA os calli induzidos foram em percentagem muito baixa acabando por morrer ao fim de 40 dias, aproximadamente. Tais factos parecem indiciar que o IAA não é a auxina mais indicada quando se pretende estabelecer culturas in vitro de calli de Lippia citriodora. O mesmo se poderá dizer da auxina NAA visto que os calli induzidos se apresentavam amarelados e pouco friáveis, morrendo ao fim de 2 a 3 repicagens. 2,4-D foi a auxina que melhores resultados proporcionou para o estabelecimento de culturas de calli de Lippia citriodora. Relativamente às citocininas experimentadas, os melhores resultados em termos de indução de calli clorofilinos e friáveis, foram conseguidos com KIN e o DPR. Os calli induzidos sob o efeito de BA eram acastanhados e pouco friáveis, o mesmo sucedendo com sob o efeito de ZEA. Dos ensaios de micropropagação a partir de meristemas foram induzidos, após duas subculturas, cerca de cinquenta rebentcaulinares com sistema radicular incipiente
Figura 2.22
Rebento caulinar de Lippia citriodora em meio MS su plementado com 0,1 mg/L de NAA e 1,5 mg/L KIN.
contaminaram morreram
(%) (%) (%) (%) Aspecto
MS CI 61.9 33.3 0.0 4.8 clorofilino
C 50.0 50.0 0.0 0.0 estiolado
CIF 0.0 100.0 0.0 0.0
F 100.0 0.0 0.0 0.0
MS + CI 100.0 0.0 0.0 0.0
1.5 mg/l KIN C 100.0 0.0 0.0 0.0
FD 0.0 100.0 0.0 0.0
FP 50.0 50.0 0.0 0.0
FI 0.0 100.0 0.0 0.0
MS + CA 0.0 0.0 100.0 clorofilinos 0.0
0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l KIN CI 77.4 9.4 13.2 muito desenvolvidos 0.0
C 61.1 16.7 22.2 friáveis 0.0
CIF 62.5 12.5 25.0 com raíz 0.0
N 27.3 30.3 42.4 0.0
F 36.8 0.0 63.2 0.0
FD 41.7 33.3 25.0 0.0
FP 61.5 0.0 38.5 0.0
FI 16.7 50.0 33.3 0.0
MS + CI 89.5 0.0 10.5 clorofilinos 0.0
0.05mg/l 2,4-D + 2.0 mg/l KIN C 87.5 0.0 12.5 muito desenvolvidos 0.0
CIF 33.3 33.3 33.3 friáveis 0.0
N 100.0 0.0 0.0 com raíz 0.0
F 0.0 0.0 100.0 0.0
FD 66.7 0.0 33.3 0.0
FP 38.5 7.7 53.8 0.0
MS + CI 76.9 7.7 15.4 clorofilinos 0.0
0.05mg/l 2,4-D + 4.0 mg/l KIN C 100.0 0.0 0.0 muito desenvolvidos 0.0
N 85.7 0.0 14.3 friáveis 0.0
FD 55.6 44.4 0.0 0.0
FP 85.7 0.0 14.3 0.0
FI 88.9 0.0 11.1 0.0
MS + CI 60.0 24.0 16.0 clorofilinos 0.0
0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l BA C 33.3 0.0 66.7 não friáveis 0.0
N 33.3 0.0 66.7 0.0
F 0.0 0.0 100.0 0.0
FD 14.3 0.0 85.7 0.0
FP 33.3 33.3 33.3 0.0
FI 17.6 0.0 82.4 0.0
MS + CI 66.7 33.3 0.0 0.0
2.0mg/l 2,4-D + 0.5 mg/l BA C 54.5 45.5 0.0 0.0
CIF 0.0 100.0 0.0 0.0
N 100.0 0.0 0.0 0.0
F 50.0 50.0 0.0 0.0
FD 50.0 50.0 0.0 0.0
FP 66.7 33.3 0.0 0.0
FI 66.7 33.3 0.0 0.0
MS + CA 100.0 0.0 0.0 clorofilinos 0.0 amarelados
1.5 mg/l ZEA CI 0.0 80.0 0.0 pouco desenvolvidos 20.0 estiolados
C 33.3 33.3 33.3 não fráveis 0.0
N 12.5 12.5 75.0 0.0
FD 33.3 33.3 33.3 0.0
FP 100.0 0.0 0.0 0.0
FI 42.9 14.3 42.9 0.0
MS + CA 80.0 20.0 0.0 clorofilinos 0.0
0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l ZEA CI 62.5 21.4 16.1 não muito fráveis 0.0
C 57.7 34.6 7.7 0.0
CIF 0.0 50.0 50.0 0.0
N 63.0 14.8 22.2 0.0
F 68.3 12.2 19.5 0.0
FD 42.9 16.3 40.8 0.0
FP 52.3 4.5 43.2 0.0
FI 12.5 0.0 87.5 0.0
MS + CA 66.7 22.2 11.1 acastanhados 0.0
0.05mg/l NAA + 1.5 mg/l ZEA CI 80.0 20.0 0.0 pouco friáveis 0.0
CIF 100.0 0.0 0.0 0.0
N 73.9 26.1 0.0 0.0
F 76.9 23.1 0.0 0.0
FD 70.6 29.4 0.0 0.0
FP 62.5 31.3 6.3 0.0
FI 100.0 0.0 0.0 0.0
MS + CA 83.3 0.0 16.7 clorofilinos 0.0
0.05mg/l 2,4-D + 1.5 mg/l DPR CI 50.0 26.9 23.1 muito desenvolvidos 0.0
C 50.0 43.8 6.3 friáveis 0.0
N 28.6 14.3 57.1 0.0
F 0.0 66.7 33.3 0.0
FD 37.5 0.0 62.5 0.0
FP 41.7 0.0 58.3 0.0
FI 0.0 28.6 71.4 0.0
MeioTipo de inóculo primário
Inóculos primários que
originaram originaram
calli rebentos caulinares
Tabela 2.25- %
de explantes primários
que contaminaram,
que morreram e que
reagiram, utilizando
meio MS suplementado
com diferentes
combinações
hormonais. Os
explantes foram
desinfectados com uma
solução de lixívia
comercial.
Tabela 2.26 Percentagem de explantes primários que reagiram; qu e contaminaram e que necrosaram em
meio MS suplementado com diferentes combinações hor monais. Os explantes foram desinfectados com uma solução de hipoclorito de cálcio.
Tipo de Inóculos Inóculos 1º'sMeio inóculo Inóculos primários que reagiram primários mortos por
primário Desenvolvimento Aspecto contaminados oxidação
MS+0,1 mg/l 2,4-D + 1,5mg/l BA F calli (66,7%) clorofilino 0.0% 33.3%FI calli (75%) clorofilino 0.0% 0.0%
calli (25%) castanhoFd calli (22,2%) castanho 11.1% 22.2%
calli (44,4%) clorofilinoFp calli (50%) clorofilino 0.0% 0.0%
calli (50%) castanhoN 100.0%
MS+0,1mg/l 2,4-D + 1,5mg/l ZEA F calli (70%) clorofilino 0.0% 20.0%calli (10%) castanho
Fi calli (57,1%) clorofilino 0.0% 14.3%calli (28,6%) castanho
Fd calli (40%) castanho 10.0% 30.0%calli (20%) clorofilino
Fp calli (20%) castanho 20.0% 40.0%calli (20%) clorofilino
MS+0,1mg/l 2,4-D + 1,5 mg/l KIN F 100.0%Fd calli (25%) clorofilino 0.0% 75.0%Fp 100.0%
MS+0,1mg/l NAA + 1,5 mg/l BA F calli (50%) castanho 0.0% 50.0%Fi 50.0% 50.0%Fd calli (33,3%) castanho 0.0% 66.7%Fp 100.0%N 100.0%
MS+0,1mg/l NAA + 1,5 mg/l ZEA F calli (40%) castanho 0.0% 60.0%Fi calli (25%) castanho 0.0% 75.0%Fd calli (28,6%) clorofilino 28.6% 28.6%
calli (14,3%) castanhoFp calli (25%) castanho 0.0% 50.0%
calli (25%) clorofilinoN calli (100%) clorofilino 0.0% 0.0%
MS+0,1mg/l NAA + 1,5 mg/l KIN Cif rebentos caulinares (20%)amarelado 20.0% 60.0%estiolado
Fi 100.0%Fd calli (37,5%) castanho 0.0% 62.5%Fp calli (42,9%) castanho 14.3% 42.9%
MS+0,1mg/l IAA + 1,5 mg/l BA F 100.0%Fi 50.0% 50.0%Fd 60.0% 40.0%Fp calli (12,5%) castanho 12.5% 75.0%N 100.0%
MS+0,1 mg/l IAA + 1,5 mg/l ZEA F 100.0%Fi 33.3% 66.7%Fd 40.0% 60.0%Fp 18.2% 81.9%
MS+0,1mg/l IAA + 1,5 mg/l KIN F 33.3% 66.7%Fi 50.0% 50.0%Fd 16.7% 83.3%Fp 20.0% 80.0%
Referências Fellenberg, G. (1963). Citado por T. Murashige (1974). Fernandes-Ferreira, M. (1992). Constituintes lipídicos produzidos por plantas espontâneas e micropropagadas, calli e células em suspensão de Euphorbia characias L. subsp. characias. Tese de Doutoramento, Universidade do Minho. Figueiredo, A. C. S. (1992). Achillea millefolium ssp.millefolium: Produção de metabolitos secundários in vivo e in vitro. Tese de Doutoramento, Faculdade de Ciências de Lisboa. Murashige, T. (1974). Plant propagation through tissue cultures. Ann. Rev. Physiol., 25: 135-166. Murashige, T. e Skoog, F. (1962). A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiol. Plant., 15: 473-497. Robb, S. M. (1957). Citado por T. Murashige (1974). Santos-Gomes, P. C. (1995). Expressão da síntese de óleos essenciais em culturas in vitro de Chamaemelum nobile L. Tese de Mestrado, Universidade do Minho. Stafford, A. e Warren, G. (1991). Plant cell and tissue culture. Open University Press, Manchester. Tisserat, B. (1985). Embryogenesis, organogenesis and plant regeneration. In: Plant cell culture: A pratical approach (ed. R. A. Dixon). IRL Press Limited, Oxford. Yeoman, M. M. e Macleod, A. J. (1977). Tissue (callus) cultures techniques. In: Plant tissue and cell culture, 2ª ed. (ed. H. E. Street). Blackwell Scientific Publications, Oxford. Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DAS PLANTAS 4.1.6 Lippia citriodora L. http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Lippia+citriodora+&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
4.1.6.1 Condições de extracção
Limonete
O extracto aquoso de limonete é constituído por uma quantidade apreciável de verbascósido e de quantidades menores de outros fenóis, que
não foram identificados.
O solvente capaz de extrair maior quantidade de fenóis identificáveis foi o éter e, por isso, foi esse o solvente utilizado para a caracterização da
espécie.
Cada amostra (1 g) foi extraída com 100 ml de éter durante 20 min, com agitação, seguida de mais duas extracções com 50 ml de éter de cada
vez, durante 15 min. Os extractos foram reunidos, filtrados, evaporados à secura e redissolvidos em 1 ml de metanol. A solução metanólica foi
sujeita a análise por HPLC
4.1.6.2 Condições analíticas
Coluna: Spherisorb ODS2 (25.0 x 0.46 cm; 5 µm diâmetro de partícula).
Sistema solvente: água/ácido fórmico (19:1) (A) e metanol (B).
Gradiente: 0 min – 50% B; 5 min – 60% B; 30 min – 80% B.
Fluxo: 1 ml/min. Detecção: 350 nm.
4.1.6.3 Cromatograma obtido e compostos identificad os nas condições descritas
0m 10m20.0s 20m40.0s 30m -0.059
0.141
0.340
0.540
AU
Time
Fig.4.4 Compostos identificados: (1) luteolina; (2) nepetina; (3) hispidulina; (4) jaceosidina; (5) cirsimaritina; (6) cirsilineol; (7) eupatorina. 4.1.6.4 Avaliação quantitativa (fenóis totais)
Uma vez que só foi possível obter amostras do projecto no ano de 1999, procedemos à colheita de amostras, em vários locais do noroeste de
Portugal, durante os anos anteriores, de modo a dispormos de termo de comparação para as amostras cultivadas no âmbito do projecto.
Foi analisado um total de 28 amostras colhidas em: 1996 (duas),1997 (oito), 1998 (dezoito) e, depois, quatro amostras provenientes dos
campos experimentais do projecto.
Segundo informação recolhida na literatura, o limonete é habitualmente colhido em Julho e em Setembro e, por isso, fizemos sempre colheita
nestes dois meses. A partir de um arbusto da Vila de Feira fizemos, também, colheita em Outubro, Novembro e Dezembro, para avaliar a
evolução até praticamente ao fim do período de existência de folhas.
4.1.6.4.1 Resultados
A. Amostras colhidas em 1999, no âmbito do projecto:
Amostra Origem Mês de colheita Total (mg/kg)
29 Arouca Julho 1648.6
30 Arcos Julho 1509.9
31 Arouca Setembro 1726.4
32 Arcos Setembro 1529.2
B. As amostras colhidas fora do âmbito do projecto
Ano Amostra Origem Mês de colheita Total (mg/kg)
1996 1 Vila da Feira Novembro 396.1
2 Braga Dezembro 301.6
1997 3 Custóias Julho 1361.6
4 Custóias Setembro 1405.6
1 2
3 4
5
6 7
5 Penacova a* Julho 606.7
6 Penacova a* Setembro 692.1
7 Vila da Feira Julho 696.4
8 Vila da Feira Setembro 1194.2
9 Viana do Castelo Setembro 734.8
10 Braga Julho 654.0
1998 11 Custóias Julho 907.5
12 Custóias Setembro 1180.2
13 Penacova a* Julho 669.0
14 Penacova a* Setembro 715.9
15 Penacova b* Julho 1867.4
16 Penacova b1* Setembro 1619.3
17 Penacova b2* Setembro 1693.6
18 Braga Julho 1281.6
19 Braga Outubro 975.0
20 Vila Nova de Gaia Julho 758.0
21 Vila Nova de Gaia Setembro 757.6
22 Arouca Julho 1279.2
23 Arouca Outubro 1116.4
24 Vila da Feira Julho 1137.9
25 Vila da Feira Setembro 2151.2
26 Vila da Feira Outubro 1541.8
27 Vila da Feira Novembro 947.1
28 Vila da Feira Dezembro 974.1
* Cada local representa um arbusto diferente. Penacova a e b representam dois arbustos do mesmo local; 1 e 2 representam folhas grandes e pequenas do mesmo arbusto.
4.1.6.4.2 Conclusões
Da análise dos resultados obtidos podemos dizer o seguinte:
Amostras colhidas fora do âmbito do projecto
- foram encontrados valores totais de fenóis situados entre 300 e cerca de 2000 mg /Kg (peso seco) de folhas.
- variação de rendimento em função do mês de colheita:
Não se nota variação significativa no teor de fenóis ao comparar as amostras colhidas em Julho e em Setembro (com uma única excepção do
arbusto da Vila da Feira).
Porém, as amostras colhidas para além de Setembro revelam uma descida de rendimento, por vezes acentuada.
No arbusto da Vila da Feira notou-se uma evolução no teor de fenóis totais do seguinte modo:
- variação geográfica
Não se nota nenhuma relação entre local de colheita da amostra e quantidades de fenóis. Por exemplo, em dois arbustos colhidos na mesma
área geográfica foram encontrados valores muito diferentes de rendimento, o que significa que outros factores devem influenciar o parâmetro
“fenóis totais”
- outras influências
Da análise da totalidade das amostras parece poder concluir-se que os factores mais importantes são a exposição solar, a poda e a rega, pois
foram os arbustos sujeitos as estas condições que forneceram os maiores rendimentos.
Amostras colhidas no âmbito do projecto:
Estas amostras apresentaram rendimentos de fenóis totais excelentes (comparativamente com as outras amostras analisadas) sobretudo se se
tiver em atenção que se trata de arbustos muito jovens, pois o total em cada uma das quatro amostras ensaiadas (Arcos: Julho e Setembro;
Arouca: Julho e Setembro) situou-se entre 1500 e 1700 mg/Kg.
Tal como aconteceu nas outras amostras, não se notou variação significativa entre os dois campos em ensaio, nem entre os dois meses de
colheita.
4.1.6.4.3 Caracterização da espécie pelo perfil fen ólico
Ao quantificar cada composto e avaliar a proporção entre eles, verifica-se que, independentemente do rendimento de fenóis totais, há uma
constância razoável no perfil registado em todas as amostras.
Fig 4.5 Perfil fenólico das amostras cultivadas fora do âmbito do projecto.
Limonete
Compostos
%
1 2 3 4 5 6 70
10
20
30
40
Mês
Fla
vono
ide
s (m
g/kg
)
Julho Setembro Outubro Novembro Dezembro0
500
1000
1500
2000
2500
Fig 4.6 Perfil fenólico das amostras cultivadas no âmbito do projecto.
Conforme se pode observar pela comparação das figuras 2 e 3 a metodologia proposta revela uma constância muito significativa do perfil obtido
no total das 30 amostras analisadas e podemos mesmo concluir que este perfil constitui um “chemical fingerprint” do limonete.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
LOCHNERA ROSEA
LOCHNERA ROSEA (C. LINEU) REICHB. APOCYNACEAE LOCHNERA ROSEA (C. LINEU) REICHB. F. = CATHARANTHUS ROSEUS DON. CATHARANTHUS ROSEUS DON. SIN.: AMMOCALLIS ROSEA SMALL., LOCHNERA ROSEA RIECH. F., VINCA ROSEA C. LINEU BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AB2.183 MED TÓXICO
AS.0524 MED TÓXICO
G.076-78-81 MED TÓXICO
O.080 MED TÓXICO
S.123 MED TÓXICO
YJ.III.155 MED TÓXICO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
AJMALICINA
ARRÍTMICA (ANTI-)
CANCRO (MEDICAÇÃO)
DIABÉTES
FEBRES
FIBRILATÓRIO (ANTI-)
HIPOGLICEMIANTE
HIPOTENSOR
LEUCEMIA
LEUCÊMICOS
MALÁRIA (ANTI-)
QUINEIRAS (ALCALÓIDES DE)
QUINIDINA
RAUBASINA
REUMATISMO
Projecto
Composto
mg/
kg
1 2 3 4 5 6 70
250
500
750
TERÇÃ MALIGNA
VIMBLASTINA
VINCRISTINA NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
ANGOLA: FLOR DO ANJINHO
ANGOLA: FLOR DO ANJINHO = NOME VERNÁCULO
ANGOLA: FLOR DO ANJINHO = NOME VERNÁCULO
BRASIL: BOA-NOITE (NOME POPULAR)
BRASIL: CINCHONA (NOME POPULAR)
BRASIL: MARIA-SEM-VERGONHA (NOME POPULAR)
BRASIL: VINCA (NOME POPULAR)
CABO VERDE: FLOR-DE-ANJINHO (EM CRIOULO)
CABO VERDE: FLOR-DE-ANJO = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: FLOR-DE-ANJO = SÃO VICENTE
CABO VERDE: SEMPRE-NOIVA (EM CRIOULO)
CABO VERDE: SEMPRE-NOIVA = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: SEMPRE-NOIVA = SÃO NICOLAU
CABO VERDE: SEMPRE-NOIVA = SÃO VICENTE
MACAU: CHEONG CH'AN FA (EM CHINÊS)
MACAU: PERVINCA-DE-MADAGASCAR (EM PORTUGUÊS)
MOÇAMBIQUE: ***
REGIÃO: LUANDA (ANGOLA) CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LOCHNERA+ROSEA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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LOTUS SSP.
LOTUS SSP. *** FABACEAE BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
O.080 MED TÓXICO
XU.519-521-606 MED TÓXICO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
GLICOSÍDEOS (CIANOGÉNICA) = ppm-HCN«»70-4500
LINAMARINA (CIANOGÉNICA)
LOLOTUSTRALINA (CIANOGÉNICA)
VENENOSAS NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
CABO VERDE: CABRITAGEM = SANTA LUSIA
CABO VERDE: CABRITAGEM = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: CABRITAGEM = SÃO NICOLAU
CABO VERDE: CABRITAGEM = SÃO VICENTE
CABO VERDE: CAFETAGEM = SAL
PORTUGUÊS: LOTO CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LOTUS+SSP.&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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LYCOPERSICUN ESCULENTUM
LYCOPERSICUN ESCULENTUM P. H. MILLER SOLANACEAE LYCOPERSICUN ESCULENTUM P. H. MILLER = SOLANUM LYCOPERSICUM C. LINEU SOLANUM LYCOPERSICUM C. LINEU SIN.: LYCOPERSICUM CERASIFORME DUN., L. ESCULENTUM MILL., L. ESCULENTUS MILL. VAR. CERASIFORME VORS., S. HUMBOLDII WILLD., S. LYCOPERSICUM C. LINEU VAR. CERASIFOLME VORS., S. PSEUDOLYCOPERSICUM JACQ. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
AB3.160 MED CUIDADO
AC.470 MED CUIDADO
AD.205 MED CUIDADO
AP2.0708-709 MED CUIDADO
AQ.472 MED CUIDADO
O.081 MED CUIDADO
UD.0145 MED CUIDADO
VA.334 MED CUIDADO
VG.552 MED CUIDADO
XV.093 MED CUIDADO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
ARTRITISMO
GÔTA
LITÍASES NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
ANGOLA: TOMATEIRO
BRASIL: TOMATE
CABO VERDE: TOMATEIRO = SANTO ANTÃO
CABO VERDE: TOMATEIRO = SÃO NICOLAU
CABO VERDE: TOMATEIRO = SÃO VICENTE
PORTUGUÊS: TOMATE (FRUTO) CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=LYCOPERSICUN+ESCULENTUM&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
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16-JUNHO-2005 - NÃO RESPONDERAM NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (NETHERLANDS) PLANTAS MEDICINAIS
LYCOPERSICUM ESCULENTUM
SOLANUM LYCOPERSICUM
http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=lycopersicun+esculentum&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=solanum+lycopersicum&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)
UC.0679 CUIDADO
DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA
TOMATE
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TRAMIL
AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988) RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE
THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES) WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP
MEDICINA TRADICIONAL LYCOPERSICON ESCULENTUM MILL. SOLANACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: CANDIDIASES BUCAL (SAPINHO), QUEIMADURAS NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=lycopersicun+esculentum&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt
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LYTANTHUS AMYGDALIFOLIUS
LYTANTHUS AMYGDALIFOLIUS WETTST. LILIACEAE BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:
O.081 *** *** INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:
DORES DE DENTES NOMES DOS PAÍSES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:
CABO VERDE: MATO-BOTÃO = SANTO ANTÃO CARACTERÍSTICAS: ???