Post on 22-Apr-2015
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Reunião APIMECDezembro, 2009
Esta apresentação contém declarações e informações prospectivas relacionadas a perspectivas da Companhia e a estimativas de resultados operacionais e financeiros. As declarações que se referem ao crescimento da Açúcar Guarani S.A. são meras projeções e, por conseguinte, baseiam-se exclusivamente nas expectativas da administração sobre o futuro da empresa. Essas expectativas dependem, substancialmente, das variações nas condições de mercado, das regulamentações governamentais, das pressões da concorrência, do desempenho da economia brasileira e mundial e do setor, estando, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio.
Aviso
� Administração
� Visão Geral da Guarani
� Tereos: Acionista Controlador Sólido e Comprometido
� Estratégia Voltada para Aproveitar as Oportunidades do Mercado
� Desempenho Operacional e Financeiro no 1S 09/10
� Responsabilidade Social e Ambiental
� Mercado de Atuação: A Guarani Está Bem Posicionada para se Beneficiar da Perspectiva Positiva do Mercado
� Conclusão
3
Sumário
4
� Jacyr S. Costa Filho
Diretor Presidente
� Reynaldo Ferreira Benitez
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
� Paulo José Mendes Passos
Diretor Comercial
� Luciano Jorge Ferreira
Diretor Industrial
� Jaime José Stupiello
Diretor Agrícola
� Patrizia Antonacci Campos
Diretora de Assuntos Corporativos e Legais
Administração
Visão Geral da Guarani
Guarani: Um Player Importante no Setor de Açúcar e Etanol Brasileiro
Alta Capacidade de Produção de Açúcar
Número de Colaboradores1
� 3º maior grupo brasileiro da indústria da cana-de-açúcar
� Participante na indústria de transformação de cana-de-açúcar em açúcar e etanol:
� 5 unidades industriais e 1 greenfield no Brasil� 1 unidade industrial em Moçambique
� Controlada pelo grupo francês Tereos, o 1º maior produtor de etanol, o 3º maior produtor de açúcar e o 3ºmaior produtor de amido da Europa
� Um dos produtores de açúcar que mais se beneficiam com a alta dos preços do açúcar
� Foco nos mercados de açúcar refinado e industrial
� Capacidade de cogeração: unidades industriais autossuficientes com comercialização de excedente de energia elétrica e joint venture com a Tractebel/Suez
Principais indicadores da safra 2008/09:
� 14,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas� 1,2 milhão de toneladas de açúcar produzidas� 496 mil m³ de etanol produzidos� 96 GWh de energia elétrica comercializados
SP
Estado de São Paulo
Brasil
6
Eficiente Cluster de Produção
Braço Brasileiro da Tereos, um Player Internacional
Brasil
Permanentes 6.733
Safristas 4.466
Total 11.199
(1) Outubro de 2009
2,93,5 3,9 3,9 4,4
5,4
8,2
12,7
14,4
0
3
6
9
12
15
200
0/0
1
200
1/0
2
200
2/0
3
200
3/0
4
200
4/0
5
200
5/0
6
200
6/0
7
200
7/0
8
200
8/0
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História de Crescimento e Principais Fatos da Guarani
7
• Duplicação da capacidade de produção da unidade industrial Cruz Alta • Início do plano de crescimento da unidade industrial Severínia
• Aquisição da unidade industrial São José e inicio do projeto Tanabi
• Aquisição do controle acionário da unidade industrial Andrade
• Aquisição da unidade industrial Sena
• Início da produção da unidade industrial Tanabi
� Aumento de capital (R$239 milhões)
� Joint venture com Tractebel/Suez
� Mútuos de US$220 milhões com a Tereos
� Licenciamento do Greenfield Cardoso
� Béghin-Say é incorporada pela UnionSDA, criando a Tereos
� Béghin-Say adquire a Guarani(unidades industriais Severínia e Cruz Alta)
� IPO da Guarani (R$665 milhões)
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10EAnidro Hidratado
68 84 105165
394
496 474
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10ERefinado Não-Refinado
433 480 555
891
1.165 1.157 1.100
0
2
4
6
8
10
12
14
16
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10EPrópria Fornecedores
3,9 4,45,4
8,2
12,714,4 14,5
275
2236 41
122110
96 100
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10E 10/11E
Destaques Operacionais
8
Produção de Açúcar(milhares de toneladas)
Processamento de Cana-de-açúcar (milhões de toneladas)
Comercialização de Energia (GWh)Produção de Etanol (milhares de m³)
6 anos CAGR: +49%
6 anos CAGR: +31% 6 anos CAGR: +22%
6 anos CAGR: +34%
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1T07/08
2T07/08
3T07/08
4T07/08
1T08/09
2T08/09
3T08/09
4T08/09
1T09/10
2T09/10
Dív
ida
Líq
uid
a (R
$ M
M)
0
1
2
3
4
5
6
7
Dív
ida
Líq
uid
a/ E
BIT
DA
A
just
ado
(x)
Dívida Líquida Dívida Líquida/ EBITDA Ajustado
513612 617
425529
445
767
04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 1S 08/09
1S 09/10
108 130
248
157
228
77 115
29,4%
26,6%
29,3%
17,3% 19,5%
15,6%
18,9%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
-50
100 150 200 250 300 350 400
04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 1S 08/09
1S 09/10
366 490
847 906
1.171
490 607
04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 1S 08/09
1S 09/10
Principais Destaques: Receita Recorde, Crescimento no EBITDA e Decréscimo do Endividamento
9
(1) Excluindo custos com IPO (06/07), participação de acionistas minoritários e outras despesas não-recorrentes
EBITDA1 Ajustado (milhões de R$) e Margem de EBITDA Ajustado (%)
Receita Líquida (milhões de R$)
Preço do Açúcar NY11 (R$/ton)Decréscimo do Endividamento
5 anos CAGR: +34%
1.500
3.000
4.500
6.000
7.500
jan-
09
fev-
09
mar
-09
abr-
09
mai
-09
jun-
09
jul-0
9
ago-
09
set-
09
out-
09
nov-
09
Pessoa Física Estrangeiros Pessoa Jurídica
0,0
1,5
3,0
4,5
6,0
7,5
jan-
09
fev-
09
mar
-09
abr-
09
mai
-09
jun-
09
jul-0
9
ago-
09
set-
09
out-
09
nov-
09
R$
MM
ADTV 60 dias
Estrutura Acionária e Cobertura de Analistas
10
Volume Financeiro DiárioCombinação de um Grande Acionista com Liquidez nas Ações
Cobertura de AnalistasQuantidade de Investidores
Guarani
Tereos(Berneuil
Participations)
Free Float e outros Acionistas
69% 31%
3x
� Ativa Corretora
� Banco Espírito Santo
� Banco Fator
� BofA Merrill Lynch
� Bradesco BBI
� BTG Pactual
� Credit Suisse
� HSBC
� Itaú Securities
� JP Morgan
� Morgan Stanley
� Santander
Tereos: Acionista Controlador Sólido e Comprometido
Tereos França40%
Syral34%
Guarani16%
Outros10%
Cana - Ilhas Reunião
12
Beterraba - Rep. Tcheca
30
Cana - Brasil203
Beterraba - França
157
Cana - Moçambique
15
Amido403 Bioetanol de
cereais100
12
Tereos: Um Líder Mundial com Estratégia de Diversificação Bem-Sucedida
� Forte grupo agroindustrial
� 12.000 parceiros cooperados
� 13.000 empregados permanentes
� 32 unidades industriais modernas e de alta capacidade
� Líder mundial
� 3º maior produtor de açúcar e 1º de etanol de beterraba da Europa
� 3º maior produtor de amido/glucose da Europa
� 3º maior produtor de açúcar no Brasil
Total920 mil ha Total
€ 369 milhões
Distribuição do EBITDA (2007/08)Área Agrícola Utilizada (mil ha)
� Visão estratégica baseada em:
� Diversificação de produtos: açúcar, produtos a base de amido e álcool/etanol
� Diversificação geográfica: Europa, Brasil e África
� Diversificação de matéria-prima: beterraba, cereais e cana-de-açúcar
� Resultados financeiros expressivos
� Vendas de € 3,8 bilhões
� EBITDA de € 369 milhões
� Lucro Líquido de € 82 milhões
Estratégia Voltada para Aproveitar as Oportunidades do Mercado
1
2
3
4
Localização Estratégica das Unidades Industriais
Produtos de Valor Agregado
Unidades com Foco Específico no Mercado
Modelo de Suprimento deCana-de-açúcar
14
Principais Vantagens Competitivas da Guarani
Modelo de Negócio Eficiente
� Unidades localizadas na região noroeste do estado de São Paulo
� Alta produtividade agrícola: uma das melhores regiões do Brasil para o cultivo da cana-de-açúcar
� Proximidade em relação aos principais mercados consumidores e aos principais portos
� Um único cluster:
� Otimização no transporte
� Sinergia agrícola, administrativa e logística
� Baixo raio médio de distância (25 km): redução do custo de transporte
Sinergia Advinda da Boa Localização dos Clusters de Produção
15
Localização das Unidades Industriais
0
2
4
6
8
10
12
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10E
Própria Fornecedores
Cana-de-açúcar Própria
35% Cana-de-açúcar
deTerceiros65%
Suprimento de Cana-de-açúcar Fortemente Baseado em Fornecedores: Menores Volatilidade nas Margens e Utilização de Capital
16
� Margens menos sensíveis à volatilidade de preços (CONSECANA)
� Menor utilização de capital (virtualmente não possui terras)
� Relação de longo prazo – mais de 95% dos fornecedores contratados por um período de 7 anos
� Baixa concentração no suprimento de cana-de-açúcar: mais de 1.200 fornecedores
� 100% das variedades de cana-de-açúcar controladas pela Guarani
Suprimento de Cana-de-açúcar em 2009/10E
Processamento de Cana-de-Açúcar (milhões de toneladas)
8990
79
87
56
64
55
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10(2)
� Granulado
� Amorfo
� Glacê
� Açúcar Líquido
� Açúcar Invertido
� Foco em produtos de valor agregado (80% das vendas no mercado interno para indústria)
� Baixo custo de refino - refinarias integradas às plantas industriais
� Uma das maiores capacidades de refino do mundo: cerca de 700 mil toneladas
� Alta qualidade e compromisso de entrega: capacidade de atendimento a clientes em nível global
� Operações complementares com a Tereos
� Alta competitividade no refino devido a auto suficiência energética (queima de bagaço)
Produtos de Valor Agregado para Clientes Globais
17
(1) Fonte: LIFFE e ICE
(2) Média de 01/04/2009 a 23/11/2009
Prêmio do Açúcar Branco1 (US$/ton)Açúcar Refinado – Variedades e Clientes
PaísUnidade Industrial
Capacidade de Moagem Atual
(MM ton)
Capacidade Potencial(MM ton)
Produtos
Brasil
Cruz Alta 4,4 4,6 Açúcar (Refinado e Líquido), Açúcar Cristal(23 tipos diferentes), Etanol (Anidro e
Hidratado) e Energia
Produtos de Valor Agregado e Açúcar Industrial sob Especificação
Alta Flexibilidade de Produção de Açúcar e Etanol
Severínia 2,6 2,6
Andrade 3,1 3,1
São José 2,5 4,0
Açúcar (VHP/VVHP e Cristal) e Energia
Processamento de 3,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar a partir da safra 2010/11
Tanabi 1,4 3,0
Etanol Hidratado
VHP/ VVHP a partir da safra 2010/11 com 1,6 milhão de toneladas processadas
50% Açúcar / 50% Etanol
Cardoso(greenfield)
- 4,0 100% Etanol
Moçambique Sena 0,4 1,2Açúcar (VHP e Refinado)
Mercados Interno e Europeu
Total 14,5 22,5 -
Capacidade Industrial Flexível para Arbitrar entre Açúcar e Etanol
18
Desempenho Operacional e Financeiro no 1S 09/10
2,6 2,9
7,6 7,1
1S 08/09 1S 09/10Própria Terceiros
10,010,2
� Redução no processamento de cana-de-açúcar (-1,7%) no 1S, impactado pelas chuvas
� Meta de moagem para a safra 2009/10 revisada para 14,5 milhões de toneladas, devido ao impacto negativo das condições climáticas no Brasil (chuvas) e em Moçambique (seca):
� Brasil: 14,1 milhões de toneladas
� Moçambique: 0,4 milhão de toneladas (estimativa anterior de 0,6 milhão de toneladas)
� Rendimento agrícola no Brasil com aumento de 12,9%, enquanto a concentração de açúcar na cana-de-açúcar registrou redução de 7,3% para 134 kg de ATR por tonelada
Redução no Processamento de Cana-de-açúcar no 1S 09/10
20
Processamento de Cana-de-açúcar(MM t) - 1S 09/10
260392
179
16251
53
1S 08/09 1S 09/10Açúcar Etanol Outros
490607
� Crescimento de 23,9% na Receita Líquida no 1S 09/10, impulsionado principalmente pelas receitas de Açúcar (+51,1% no 1S 09/10):
� Aumento de 45,5% no preço médio do açúcar em Reais para 731,1 R$/ton
� Aumento de 3,9% no volume de açúcar vendido
� Receita de etanol 9,8% inferior devido aos menores preços médios (-5,7%)
� Distribuição da Receita Líquida da Guarani no 1S 09/10:
� Açúcar: 64,6%
� Etanol: 26,6%
� Energia: 1,5%
� Outros produtos: 7,3%
Expressivo Aumento da Receita Líquida Devido aos Maiores Preços do Açúcar no 1S 09/10
21
Receita Líquida (R$ MM) 1S 09/10
Açúcar Industrial + Varejo
53%
Açúcar Bruto
6%
Etanol Anidro
11%
Etanol Hidratado
30%
Etanol Hidratado
22%Açúcar
Industrial + Varejo
62%Açúcar Bruto
9%
Etanol Anidro
7%
Etanol - ME8%
Etanol - MI33%
Açúcar - MI33%
Açúcar - ME26%
Açúcar - MI45%
Açúcar - ME26%
Etanol - ME8%
Etanol - MI21%
Composição da Receita Líquida1
22
1S 09/101S 08/09Por Produto
Por Mercado
1S 08/09 1S 09/10
(1) Não considera receita de outros produtos e serviços prestados
490,1
118,0
14,6(10,2) (7,4)
1,9
607,0
1S 08/09 Preço Açúcar
Volume Açúcar
Preço Etanol
Volume Etanol
Outros Produtos
1S 09/10
408,1
56,0
35,0
1,6 12,3
513,0
1S 08/09 Cana Própria
Cana Terceiros
Industrial Outros Produtos
1S 09/10
Evolução da Receita Líquida e do Custo dos Produtos Vendidos
23
Custo dos Produtos Vendidos (R$ MM)Receita Líquida (R$ MM)
� Crescimento da Receita Líquida (+23,9%) em função:
� Aumento dos preços do açúcar (+45,5%) e leve crescimento do volume comercializado (+3,9%)
� Queda nos preços do etanol (-5,7%) e no volume comercializado (-4,4%)
� Aumento do CPV devido aos custos agrícolas, compensado por menores custos industriais unitários no conceito caixa
76,6114,8
15,6%18,9%
5,0%
7,0%
9,0%
11,0%
13,0%
15,0%
17,0%
19,0%
21,0%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1S 08/09 1S 09/10EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustado
� Crescimento do EBITDA ajustado devido aos maiores preços do açúcar
� Margem EBITDA ajustado de 18,9% frente aos 15,6% no 1S 08/09 com EBITDA ajustado medido por ATR vendido de R$ 118,2 por tonelada, um aumento de 49,7% frente ao mesmo semestre do ano anterior
� Margem EBITDA ajustado de 17,4% no 2T 09/10, afetada por:
� Efeito temporário do hedging nos preços futuros (R$ 9,7 milhões), exportações de etanol de 44,8 mil m3 com preço médio inferior ao mercado doméstico e o efeito trimestral do ajuste do Consecana nos custos agrícolas (R$ 18,7 milhões)
� Maiores custos dos produtos vendidos relacionados ao menor conteúdo de sacarose na matéria-prima e pelo aumento dos custos agrícolas
Aumento do EBITDA Ajustado: +49,9% no 1S 09/10 para R$ 114,8 Milhões
24
EBITDA Ajustado (R$ MM) 1S 09/10
(128,4)
13,8
1S 08/09 1S 09/10
� 1S 09/10: Lucro líquido de R$ 13,8 milhões, comparado com o prejuízo líquido de R$ 128,4 milhões no 1S 08/09, com uma margem líquida de 2,3%
� Lucro líquido positivamente afetado por: a) Expressiva recuperação de preços do açúcar (+45,5%); e b) Efeito líquido não-caixa da variação cambial de R$ 105,8 milhões no 1S 09/10; mas negativamente impactado por: a) Efeito do hedgingrelativo a preços R$ 50,8 milhões no 1S 09/10; e b) Custos elevados devido ao menor conteúdo de sacarose na cana-de-açúcar e aos ajustes de custos do CONSECANA
� Lucro líquido das operações no Brasil de R$ 42,3 milhões no 1S 09/10, enquanto as operações internacionais registraram prejuízo de R$ 28,5 milhões devido à desvalorização cambial
Lucro Líquido de R$13,8 Milhões no 1S 09/10 devido aos Maiores Preços do Açúcar e do Impacto Positivo da Variação Cambial
25
Lucro Líquido (R$ MM) 1S 09/10
Curto Prazo50%
Longo Prazo50%
Moeda Estrangeira
70%
Real30%
� Dívida líquida de R$ 1,1 bilhão, virtualmente estável frente ao trimestre precedente, devido aos maiores estoques e contas a receber, mas com efeito positivo relacionado à apreciação do real
� Dívida de curto prazo, líquida de caixa e equivalente de caixa, totalizou R$ 328,5 milhões, representando 50% da dívida líquida total, excluídos os mútuos com a Tereos
� A relação Dívida Líquida/EBTIDA Ajustado atingiu 4,0x em setembro de 2009, estável quando comparada a junho de 2009. Excluídos os mútuos, a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado alcançou 2,5x
Dívida Líquida e Nível de Endividamento Estáveis
26
Dívida Líquida por Vencimento1Dívida Líquida por Moeda1
(1) Inclui R$ 101,4 milhões relativos a SHL em Moçambique (1) Exclui mútuos e líquido de caixa e equivalentes de caixa
Milhões de R$ Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09
Dívida Líquida1 1.263,0 992,7 1.056,5 1.075,4
(-) Mútuos 518,8 496,1 419,6 415,8
Dívida Líquida2 744,2 496,6 636,9 659,6
Dívida Líquida1/ EBITDA Ajustado
6,0x 4,3x 4,1x 4,0x
Dívida Líquida2/ EBITDA Ajustado
3,5x 2,2x 2,4x 2,5x
(1) Não considera REFIS(2) Excluindo mútuos
Balanço Patrimonial Fortalecido Redução da relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado
27
� Reforçando o balanço da Açúcar Guarani com redução do índice Dívida Líquida/EBITDA Ajustado em função do aumento de capital e da disciplina em investimentos
� Alongamento da dívida: dívida de médio e longo prazos para substituir os empréstimos com a Tereos
� Estratégia de manutenção de caixa e equivalentes de caixa visando manter liquidez de curto prazo
Dívida Líquida (milhões de R$) e Relação Dívida Líquida /EBITDA Ajustado
Responsabilidade Social e Ambiental
29
Responsabilidade Social e AmbientalPreocupação com a sustentabilidade
� Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro:
� Antecipação dos prazos para a eliminação da queima da cana-de-açúcar
� Proteção de matas ciliares e recuperação daquelas ao redor das nascentes
� Planos técnicos de conservação do solo e dos recursos hídricos
� Medidas de redução de emissões atmosféricas
� Prêmio Parceria Verde, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por projetos ambientais em parceria com as prefeituras dos municípios circunvizinhos às unidades industriais
� Recuperação de Áreas Degradadas
� Conscientização Ambiental de Fornecedores e Parceiros Produtores de Cana-de-açúcar
� Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico
Mercado de Atuação: A Guarani Está Bem Posicionada para se
Beneficiar da Perspectiva Positiva do Mercado
396
710
441 416
1S 08/09 1S 09/10
Preço do Açúcar NY 11
Etanol Hidratado - Açúcar Equivalente
(1) Fonte: UNICA
(2) Fonte: ICE/ Preço do açúcar líquido de frete, taxas portuárias e prêmio de polarização
(3) Fonte: ESALQ
Estimativa para a Safra 2009/10 e Preços Equivalentes
31
2008/09 2009/10E Variação
Cana (MM ton) 505,0 529,5 +5%
Açúcar (mil ton) 26,8 29,4 +10%
Etanol (MM m³) 25,1 23,7 -5%
ATR 140,9 134,9 -4%
MIX para Açúcar (%) 39% 43% +4 p.p.
Preços do Açúcar Bruto2 e Etanol3
Equivalentes (R$/ton)Estimativa de Produção – Centro-sul1
� As chuvas registradas durante esta safra reduziram o tempo de moagem e o teor de sacarose na cana-de-açúcar (estimativa de -4% para o final da safra)
� A previsão de moagem de cana-de-açúcar foi revisada para baixo (UNICA), para 529,5 milhões de toneladas, 5% acima da safra anterior, mas uma redução de 4% em comparação às estimativas do início de safra
� Após esta revisão de setembro, a UNICA estima aumento de 10% na produção de açúcar (+4 p.p. do mixpara açúcar) e redução no volume de etanol produzido para 23,7 bilhões de litros (-5%)
30
40
50
60
98/9
9
99/0
0
00/0
1
01/0
2
02/0
3
03/0
4
04/0
5
05/0
6
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7
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8
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(1) Fonte: ICE e BACEN
(2) Fonte: LMC
Mercado de Açúcar: Tendência Positiva para as Próximas Safras
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Balanço Mundial de Açúcar2Preços do Açúcar Bruto1 (NY 11)
� Déficit global vai continuar a estimular aumento dos preços do açúcar, já que a produção da Índia deve se recuperar lentamente, restaurando o equilíbrio após o início da safra 2010/11 (outubro de 2010)
� Menos áreas plantadas com cana-de-açúcar do que o esperado
� Atraso das monções
� Demanda de açúcar é resiliente
� Redução da projeção para a produção brasileira (UNICA): quase 2 milhões de toneladas, devido a fortes chuvas e menor teor de sacarose
� Mercado interno: consumo estável e preços seguindo a tendência mundial
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Etanol + Flex-Fuel Gasolina + Diesel
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2010 2015 2022
Outros (Combustíveis Avançados)Etanol CelulósicoEtanol do Milho
46,6
73,9
132,7
Mercado interno:� Demanda sustentada (2 bilhões de litros por mês) devido a relação atraente entre os preços do etanol e da gasolina
na bomba associado à demanda de veículos flex-fuel e à substituição da frota
� Produção esperada na safra 2009/10 reduzida como resultado da maior produção de açúcar e das chuvas
Mercado externo:� EUA: etanol de cana-de-açúcar classificado como etanol avançado (EPA). É o único combustível renovável líquido
que preenche os requisitos da CARB3
� Europa continua a ser um importador líquido apesar do aumento na produção. Até 2020, os países da UE irão atingir 10% de mistura de etanol na gasolina
� Mudança recente no Japão aumentando o uso do etanol (E3) ligado ao objetivo de 25% de utilização de energias renováveis até 2020
(1) Fonte: ANFAVEA
(2) Fonte: EPA (Environmental Protection Agency – Agência de Proteção Ambiental)
(3) CARB – California Air Resources Board
Mercado de Etanol: Recuperação dos Preços no Mercado Interno e Perspectiva Positiva para o Longo Prazo
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Mandato Americano para o Etanol(RFS-2)2 (bilhões de litros)
Vendas de Veículos por Tipo de Combustível (Brasil)1
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Mecânica
10.000 MW
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2017
Bagaço de cana-de-açúcar:
� Aumento da capacidade de moagem de cana-de-açúcar gera excedente de bagaço
� Fonte de energia para unidades produtoras de açúcar e etanol (não afetada pelos movimentos dos preços da energia)
� Receita adicional através de cogeração, com alto impacto no EBITDA
� Grande estabilidade: EBITDA regular, com preço fixo no longo prazo
Mercado brasileiro:
� A indústria da cana-de-açúcar atende a 3% (em breve 10%) da demanda de eletricidade do Brasil
� O estado de São Paulo representa 30% do consumo brasileiro de energia
� Utilização de palha e folhas da cana-de-açúcar poderia duplicar a capacidade brasileira de geração de bioeletricidade
� O potencial da bioeletricidade no Brasil poderia suprir o consumo de energia de países como a Argentina ou a Suécia
Cogeração de Energia: uma Nova e Crescente Fonte de Receita
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(1) Fonte: EPE(2) Fonte: UNICA e COGEN (Números baseados nos seguintes valores: 1 tonelada de cana-de-açúcar produz 250 kg de bagaço e 204 kg de palha, 1 tonelada de cana-
de-açúcar (somente bagaço) gera 85,6 kWh para exportação, 1 tonelada de cana-de-açúcar (bagaço + palha) gera 199,9 kWh para exportação, valor calorífico inferior da palha = 1,7x o valor calorífico inferior do bagaço, fator de capacidade = 0,5. Nota: MW médio = MW capacidade firme)
Potencial de Capacidade de Geração através da Biomassa2
Consumo Brasileiro de Energia Elétrica1 (milhares de GWh)
11 anos CAGR: +5%
Conclusão
58%
61%
64%
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08/09 09/10E 10/11E
Mix
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Capacidade de Moagem Mix para Açúcar
Maior Capacidade de Produção de Açúcar:
� Mix voltado para o açúcar a fim de aproveitar as tendências do mercado: até 67% direcionado àprodução de açúcar na safra 2010/11
Açúcar – Novos investimentos para aproveitar as oportunidades do mercado:
� Produção adicional de açúcar de 110 mil toneladas na unidade Tanabi a partir da safra 2010/11 e aumento no processamento de cana-de-açúcar para 1,6 milhão de toneladas
� Produção adicional de açúcar de 50 mil toneladas na unidade São José na safra 2010/11
� Capacidade total de refino de 70% da produção de açúcar (09/10E)
� Participação relevante de açúcar refinado nas exportações brasileiras: cerca de 25% na safra 2008/09
Etanol:
� Possibilidade de desenvolvimento da unidade Cardoso e flexibilidade nas unidades Andrade e Tanabi
Guarani: Oportunidade para Aproveitar a Alta nos Preços do Açúcar
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Capacidade de Moagem de Cana-de-açúcar e Mix para Açúcar
96 100
275
930
08/09 09/10E 10/11E Potencial
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Cogeração: Fluxo de Caixa e Margem EBITDA Elevados e Estáveis
� Unidades industriais autossuficientes, gerando excedente para comercialização para a rede
� Capacidade instalada de geração de energia de aproximadamente 95 MW
� Vendas de energia elétrica para a CPFL durante a safra de 2008/09 totalizaram 96 GWh
� Consórcio com a Tractebel/Suez para a comercialização de 20 MW (médios): 175 GWh/ano de energia elétrica na safra 2010/11, aumentando a oferta em 2,7x
� A planta de energia de biomassa alimentada por bagaço da cana-de-açúcar está em construção na unidade industrial Andrade
� O acordo considera o fornecimento de energia por 15 anos, a partir de janeiro de 2010
Unidade São José Greenfield Cardoso
Unidade Andrade Unidade Tanabi
(1) 100% da energia comercializada pela unidade Andrade se refere ao consórcio com a Tractebel/Suez
Forte Crescimento nas Vendas em 2010/11 Graças à JV com a Tractebel/Suez
Vendas de Energia no Brasil
Potencial de Expansão de CogeraçãoVendas de Energia (GWh)1
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Cenário: A Guarani Está Solidamente Posicionada para Aproveitar as Oportunidades e Beneficiar-se do Cenário Positivo de Mercado
� Perspectiva de preços positiva para o açúcar durante o 2S 09/10, como conseqüência das chuvas no Brasil e da seca na Ásia, e no 1S 10/11, em função da manutenção do déficit na Índia, fortalecendo a demanda de açúcar branco
� Cenário positivo de preços para o etanol no 2S 09/10 devido à demanda aquecida
� Foco contínuo no processo de fortalecimento do balanço patrimonial
� Portfólio atraente de projetos de expansão: açúcar no curto prazo e etanol e cogeração no médio e longo prazos
� Forte compromisso e suporte da Tereos, acionista controlador da Guarani, permitindo aproveitar oportunidades: a Guarani é um ativo estratégico para o grupo Tereos
Muito Obrigado
� Jacyr S. Costa FilhoDiretor Presidente
� Reynaldo Ferreira BenitezDiretor Financeiro e de Relações com Investidores
� Alexandre L. MenezioGerente de Relações com Investidores
� Felipe Fernandes MendesAnalista de Relações com Investidores
� Renato N. Zanetti NetoAnalista de Relações com Investidores
� Telefone: +55 (11) 3544-4900
� e-mail: ri@aguarani.com.br
� website: www.acucarguarani.com.br/ri