Acordo Ortográfico

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Mudanças propostas pelo Acordo Ortográfico de 2008

Professora: Hélia Coelho Mello Cunha2013

Hélia Coelho Mello Cunha

Hélia Coelho Mello Cunha

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Em 29 de setembro de 2008 foi assinado pelo Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, o Decreto nº 6.584, o qual estabelece o cronograma para a vigência do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

As regras do novo acordo ortográfico passam a valer definitivamente a partir de 1º de janeiro de 2016. 

Hélia Coelho Mello Cunha

Objetivos do acordo:Unificar as regras do idioma no

Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste

Facilitar a integração comercial.Estimular o intercâmbio científico

e cultural entre esses países.

Hélia Coelho Mello Cunha

CURIOSIDADES No Brasil, 2 mil palavras sofreram alterações, ou seja, 0,5% do total.

Em Portugal cerca de 10 mil termos mudaram - 1,5%.

Hélia Coelho Mello Cunha

MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS

1943 -propósito de aproximar as normas oficiais da língua usada no cotidiano, incorporando brasileirismos, por exemplo, “farmácia”.

1971- o trema nos hiatos átonos (como em "vaïdade") deixou de ser usado. Além disso, o acento circunflexo diferencial nas letras "e" e "o" das palavras escritas da mesma maneira, mas com sons distintos, foi eliminado. Ex: “almôço”, “comêço”.

Hélia Coelho Mello Cunha

REGRAS SIMPLES

ALFABETO passa de 23 para 26 letras: K, w e y voltam.

TREMA - é eliminado das palavras portuguesas e aportuguesadas, mas permanece em nomes próprios estrangeiros e derivados.

Hélia Coelho Mello Cunha

ACENTUAÇÃO

PERDEM O ACENTO:a) Os ditongos ei e oi de timbre aberto das paroxítonas. Ex: heroico/ herói. b) Os hiatos ee e oo. c) As paroxítonas homógrafas (acento diferencial), como em: "côa"; "pára"; "péla"; "pêlo", "pélo". Facultativo: substantivo "fôrma“. Continuam: “pôde”, “pôr”.

Hélia Coelho Mello Cunha

ACENTUAÇÃO

PERDEM O ACENTO:d) O i e o u tônicos das paroxítonas se precedidas de ditongo, como "baiúca", "feiúra", "cheiínho" e "saiínha".e) O u tônico de formas verbais rizotônicas (com acento na raiz) quando parte dos grupos que e qui; gue e gui: "apazigúe", "argúem", "averigúe", "obliqúes".

Hélia Coelho Mello Cunha

O QUE MUDA NO USO DO HÍFEN

a) NÃO SE USA se o prefixo termina em vogal e segundo elemento começa com r ou s, que se duplicarão. Ex: autorretrato, antessala.b) USA-SE quando o prefixo termina com mesma vogal que inicia o segundo elemento. "Antiinflacionário”.C) NÃO SE USA com o prefixo co-, ainda que segundo elemento comece pela vogal o: "coordenar".

Hélia Coelho Mello Cunha

O QUE MUDA NO USO DO HÍFEN

d) NÃO SE USA se o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento: autoescola, contraindicação.e) NÃO SE USA o hífen em compostos em que se perdeu a noção de composição: “parachoque”.

Hélia Coelho Mello Cunha

HÍFEN EM LOCUÇÕES

Não se usa hífen nas locuções (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas), como em:  cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, pão com manteiga, sala de jantar, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de, a fim de que.

Hélia Coelho Mello Cunha

HÍFEN EM LOCUÇÕES

USA-SE (exceções) com algumas locuções consagradas pelo uso. É o caso de expressões como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.