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Acompanhamento de Safra Milho - 2014/2015
Entre os dias 03 e 06 de Agosto foram visitadas propriedades distribuídas entre vinte e dois (22)
municípios, dentre eles, Laguna Carapã, Caarapó, Jutí, Naviraí, Itaquiraí, Rio Brilhante, Campo Grande, Terenos,
Camapuã, São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul, Costa Rica, Sonora, Bandeirantes, Bela
Vista, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ponta Porã, Dourados, Itaporã, Maracaju, para o acompanhamento do
milho 2ª safra. As principais informações obtidas referem-se ao estágio da cultura, pluviosidade, infestações por
plantas daninhas, pragas e doenças, variedades utilizadas pelos produtores, entre outras informações.
Segue em conjunto com o acompanhamento de colheita do milho 2ª safra a coleta de amostras para
análise de produtividade das lavouras nos principais municípios produtores do estado, que deve se estender até
15 de agosto de 2015. Dentre as informações obtidas estão: nº de plantas por linha, nº de espigas por planta,
nº de grãos por espiga, umidade do grão (%), peso de 100 grãos, espaçamento entre linha, entre outros. Estes
dados coletados in loco fazem parte das variáveis que devem compor o banco de dados necessário para o
cálculo da produtividade da cultura. Este levantamento deve ocorrer até o mês de agosto em todas as regiões
acompanhadas pelo projeto SIGA, sendo que os resultados obtidos serão apresentados após conclusão desta
etapa.
Mapa 1: municípios visitados de 03 a 06 de Agosto de 2015
Fonte: APROSOJA-MS | Elaboração: DEPRO-Gestão Territorial
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Região Centro
Municípios Visitados: Rio Brilhante, Campo Grande e Terenos.
Variedades: 2B433.
Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se no estágio de desenvolvimento R6.
Plantas daninhas: Está ocorrendo incidência de buva, capim amargoso, capim colchão, capim carrapicho, corda
de viola, picão preto, caruru.
Pragas: Sem relatos ou observações nesta semana.
Observação importante: Rio Brilhante obteve umidade mais baixa 18,7%.
Região Norte
Municípios Visitados: Camapuã, São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul, Costa Rica, Sonora e
Bandeirantes.
Variedades: A variedade 2B433 PW, DKB 350 Pro, DKB 390, P30S31H e MG30A37 PW foram as mais identificadas.
Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se em estágio de R6.
Plantas daninhas: Foi identificado Capim Pé de Galinha, Picão Preto, Leiteiro, Corda de Viola, e Carrapicho.
Observação Importante: As lavouras encontram-se em bons estados de produção, com colheitas bem sucedidas,
acarretando bons resultados na produtividade.
Região Sudoeste
Municípios: Bela Vista, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ponta Porã, Dourados, Itaporã e Maracaju.
Variedades: As variedades P30S31 YH,Fórmula TL, RB 9110 e 9210, AG 9040, 8780 e 8061, DKB 315 e 280, SYN
7g17, CD 285 e AS 1633 foram as mais encontradas nas propriedades visitadas.
Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se em estágio de desenvolvimento R6.
Plantas daninhas: Poucos registros de plantas invasoras como carrapicho, buva, capim amargoso.
Região Sudeste
Municípios: Laguna Carapã, Caarapó, Juti, Naviraí e Itaquiraí.
Variedades: As variedades DKB 380, MG 20A37 HX, 280 PRO, AG 8780, LG 6304 PRO, BG 7037, AG 8500 VTPRO,
AS 1660 PRO, LG 6030 PRO E 2B610 PW, foram mais citadas entre os produtores entrevistados.
Estágio de Desenvolvimento: As lavouras encontram-se em estágio de desenvolvimento R6 A R7.
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Com o clima seco e sem chuvas os trabalhos de colheita avançam em todas as regiões do estado de Mato
Grosso do Sul.
Nos gráficos 1 e 2 a seguir, pode ser verificada a evolução da colheita do milho, nas regiões
sudoeste/sudeste e centro/norte do estado, conforme consultas em sindicatos rurais ou assistências técnicas dos
municípios, além das informações obtidas em campo. Com base nessas informações, na data de 07/08/15, pode
ser considerado que 53,2% da área de milho de MS, acompanhada pelo Projeto SIGA MS, já iniciou a colheita.
Gráfico 1: Colheita de milho na região sudoeste/sudeste
Fonte: APROSOJA-MS | Elaboração: DEPRO-Gestão Territorial
Com base nas informações constantes no gráfico acima, verifica-se que as regiões sudeste e sudoeste
apresentam porcentagem média de área colhida em torno de 46,9%, um aumento de 15,9% em relação à
semana passada. Os municípios mais avançados são Caarapó e Dourados, ambos com 55% de área colhida.
53,2%
46,9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
26/jun 03/jul 10/jul 17/jul 24/jul 31/jul 07/ago Média Ponderada MS Média da Região Sul
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Gráfico 2: Colheita de milho na região centro/norte
Fonte: APROSOJA-MS | Elaboração: DEPRO-Gestão Territorial
As regiões centro e norte apresentam porcentagem média de área colhida em torno de 60,4%, um
aumento de 18,9% em relação à semana passada. Os municípios mais avançados são Coxim com 100%,
Chapadão do Sul com 90% e Camapuã com 80% de área colhida.
53,2%
60,4%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
26/jun 03/jul 10/jul 17/jul 24/jul 31/jul 07/ago Média Ponderada MS Média da Região Norte
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Precipitação Pluviométrica Acumulada para o Mato Grosso do Sul
Entre os dias 07 a 10 agosto de 2015, verifica-se, na figura 1, que não houve precipitações. A precipitação
média estadual acumulada é de 0,0mm.
Figura 1: Precipitação acumulada em Mato Grosso do Sul de 07/08/15 a 10/08/2015
Fonte: clima1.cptec.inpe.br
Previsão do tempo para o Mato Grosso do Sul
De acordo com o modelo Regional ETA (11 dias) 15 X 15 km, a previsão numérica do tempo não há
previsão de chuva em todo o estado, conforme pode ser observado através da figura 02.
Figura 02: Previsão do tempo para 10, 11 e 12 de agosto de 2015, respectivamente
Fonte: previsaonumerica.cptec.inpe.br
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Considerações Finais
Os produtores continuam relatando boas expectativas para esta safra, tendo em vista as condições
climáticas favoráveis e sem ocorrência de geadas até a data de 10/08, uma preocupação neste final de ciclo. As
lavouras apresentam bom desenvolvimento na maioria dos municípios e a previsão é de uma ótima produção
para o estado, com estimativa de 8,3 milhões de toneladas do grão.
O estágio da cultura identificado em todas as regiões é R6, ou seja, todos os municípios já iniciaram os
trabalhos de colheita. As regiões centro/norte, nesta semana, estão mais avançadas quanto à porcentagem de
área colhida no estado em comparação às regiões sudeste/sudoeste. Na safra passada (safrinha 2014) a
porcentagem de área colhida no estado encontrava-se em 9% para a mesma data (15/07/14 – Circular Técnica
nº 66), verificando-se, portanto uma pequena diferença da safra 2015, estando pouco adiantado. A evolução da
colheita na última semana, no estado, foi de apenas 17,3% saindo de 35,9% em 31/07 para 53,2% em 07/08.
A incidência de plantas daninhas e pragas, não ocasionou perdas significativas até o momento, estando as
mesmas controladas na maioria dos municípios.
Relatório Fotográfico
Processo de colheita no município de Bandeirantes Processo de colheita no município de Campo Grande
Má formação de espiga no municipio de
Paraíso das Águas
Início de processo de colheita no município
de Rio Brilhante
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CONJUNTURA ECONÔMICA
Os principais índices de inflação seguem
persistentes em não ceder, os três principais índices
(IPCA; IGP-M e IGP-DI) apresentaram aceleração em
junho deste ano.
O IPCA, principal índice de preços da
economia e referência para o regime de metas de
inflação avançou 0,79% em junho. Tal índice foi
puxando principalmente pelo aumento das apostas
lotéricas que subiram mais de 30%. A inflação
acumula no ano, alta de 6,17% e nos últimos 12
meses registra alta 8,89%.
Este resultado sugere que as medidas de
politica econômica que vêm sendo tomadas não
estão surtindo os efeitos esperados, dentre essas
medidas está a elevação da taxa de juros básica da
economia (SELIC) que atingiu 14,25% ao ano, na
última reunião do COPOM em 29/07.
O IGP-M calculado pela FGV registrou alta de
0,67% em junho ante 0,41% do mês anterior, o IGP-
DI também calculado pela FGV seguiu a mesma
tendência e ficou em 0,68% em junho, em maio este
percentual foi de 0,40%.
A taxa de câmbio apresentou depreciação
acumulada de 26% no ano, no último dia 31/07 o
dólar encerrou cotado a R$ 3,39. Dentre os fatores
que explicam o comportamento do câmbio
destacam-se componentes internos e externos.
De componente externo temos que o dólar
apreciou em relação a varias outras moedas (Euro
26%; Libra 9%; Rublo 71% Peso argentino 10%).
Isso se explica em parte por crises em países
produtores de petróleo (Rússia) e países altamente
endividados (Grécia) e as condições
macroeconômicas dos Estados Unidos, há a
expectativa de que o FED (Banco Central norte-
americano) aumente sua taxa básica de juros, o que
provocaria um movimento de fluxo de dólares para
os Estados Unidos.
Em relação aos componentes internos para a
apreciação do dólar está o cenário politico, com
escândalos de corrupção envolvendo políticos e
empresários das principais construtoras do país
além da Petrobras, isso acaba por prejudicar a
formação de expectativas de agentes econômicos
externos em relação à solidez da economia
brasileira.
Por outro lado um dólar mais apreciado tem
mais prós do que contra. Os setores que mais
exportam ganham mais competitividade
(commodities); indústrias voltadas para o mercado
doméstico também ganham já que recebem menos
pressão de concorrentes estrangeiros. De contra,
pesam as pressões sobre a inflação, já que o dólar
mais apreciado encarece os produtos importados.
Outro ponto de atenção da economia
brasileira é a aceleração da taxa de desocupação nas
principais regiões metropolitanas do país, em junho
a taxa de desocupação medida pelo IBGE chegou a
6,9% da população economicamente ativa, maior
percentual deste junho de 2010.
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Gráfico 1 – Principais índices de inflação, em variação %
Fonte: FGV; IBGE; ANBIMA | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Gráfico 2 – Taxa de câmbio comercial, em R$/US$
Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL (BC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
IPCA IGP-M IGP-DI
2,000
2,200
2,400
2,600
2,800
3,000
3,200
3,400
3,600
01
/07
/20
14
09
/07
/20
14
17
/07
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14
25
/07
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14
04
/08
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14
12
/08
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14
20
/08
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14
28
/08
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14
05
/09
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14
15
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14
25
/09
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14
03
/10
/20
14
13
/10
/20
14
21
/10
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14
29
/10
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14
06
/11
/20
14
14
/11
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14
24
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14
02
/12
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14
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14
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14
29
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14
07
/01
/20
15
15
/01
/20
15
23
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15
02
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15
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15
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15
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15
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15
26
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06
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15
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15
23
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15
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15
12
/05
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15
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29
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15
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/06
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15
17
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15
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15
03
/07
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15
13
/07
/20
15
21
/07
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15
29
/07
/20
15
Câmbio
Informativo Casa Rural | 9
Gráfico 3: Evolução da taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas (%)
Fonte: IBGE | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Balança Comercial do Agronegócio
No primeiro semestre de 2015 as exportações do agronegócio representaram 94,7% das receitas totais do
Estado com exportação, foram 2,24 bilhões de dólares gerados, queda de 12,9% em relação a igual período do
ano passado, mas dada a apreciação do dólar em mais de 26% no acumulado de 2015, as receitas em reais
registraram crescimento.
Dentre os produtos exportados destacam-se, o complexo soja que respondeu por 42,13% do total
exportado, em seguida produtos florestais 23,9%, carnes 18,89% e o complexo sucroenergético 7,92%. Apenas o
setor de carnes teve sua participação reduzida, de 22,8% para 18,89%.
Gráfico 4 - Participação do Agronegócio nas exportações de MS - 1° semestre 2015
Fonte: Agrostat/MAPA; Secex/MDIC | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
9,9
8,68,9
7,4
6,06,2
5,3
4,8
4,3
6,26,4
6,76,9
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
10,5
fev/07 mar/08 abr/09 fev/10 jul/11 mar/12 out/13 jan/14 dez/14 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15
Agronegócio94,70%
Demais Setores; 5,30%
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Gráfico 5 - Principais produtos exportados pelo agronegócio de MS - 1° semestre 2015
Fonte: Agrostat/MAPA | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
SOJA Mercado Interno
O preço médio da saca de 60Kg de soja em
grãos avançou 5,7% entre 3 e 10 de agosto, saindo
de R$ 62,06 para R$ 65,64 de média em 10/Ago,
condicionada principalmente pela alta do dólar e
demanda internacional.
Em relação a igual período de agosto do ano
passado houve alta de 8,7% no preço médio da
oleaginosa, que estava cotada em média a R$ 58,91.
Dentre as praças pesquisadas, Dourados
registrou o preço máximo neste inicio de agosto, R$
67,00 de média e alta de 6,35%, já em São Gabriel
do Oeste foi verificado o menor preço médio, R$
61,00 ainda no inicio do mês.
O indicador Cepea/Esalq apresentou
apreciação de 3,93% de 3 a 10 de agosto, com a
saca atingindo média de R$ 79,29 em Paranaguá –
PR (gráfico 6), influenciada principalmente pela
desvalorização do real.
Carnes (US$); 18,89%
Cereais; 4,04%
Complexo soja; 42,13%
C. Sucroenergético 7,92%
Couros; 2,91%
Produtos florestais; 23,09%
Outros; 2,05%
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Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS - Período: 01 a 10/Agosto de 2015 - Em R$ por saca de 60 Kg
Praça 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago Var. %
Caarapó 63,00 64,50 65,00 65,00 66,00 67,00 6,35
Campo Grande 61,50 62,00 63,50 64,00 64,00 65,00 5,69
Chapadão do Sul 61,00 61,00 63,00 63,00 64,00 64,40 5,57
Dourados 63,00 64,00 65,00 65,00 66,00 67,00 6,35
Maracaju 62,00 63,00 65,00 65,00 65,00 66,20 6,77
Ponta Porã 63,00 64,00 64,00 64,30 64,50 66,00 4,76
São Gabriel do Oeste 61,00 63,00 64,00 64,00 64,00 64,00 4,92
Sidrolândia 62,00 63,50 64,00 64,50 65,00 65,50 5,65
Preço Médio 62,06 63,13 64,19 64,35 64,81 65,64 5,76
Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/ FAMASUL
Gráfico 5 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/SC)
Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/ FAMASUL
Gráfico 6 - Soja Paranaguá/PR - (R$/sc de 60Kg)
Fonte: Cepea/Esalq | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
56,00
58,00
60,00
62,00
64,00
66,00
68,00
29/jul 30/jul 31/jul 01/ago 02/ago 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 08/ago 09/ago 10/ago
Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados
Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia
55,00
60,00
65,00
70,00
75,00
80,00
85,00
12
/ju
n
14
/ju
n
16
/ju
n
18
/ju
n
20
/ju
n
22
/ju
n
24
/ju
n
26
/ju
n
28
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n
30
/ju
n
02
/ju
l
04
/ju
l
06
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l
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l
10
/ju
l
12
/ju
l
14
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l
16
/ju
l
18
/ju
l
20
/ju
l
22
/ju
l
24
/ju
l
26
/ju
l
28
/ju
l
30
/ju
l
01
/ago
03
/ago
05
/ago
07
/ago
09
/ago
Informativo Casa Rural | 12
Gráfico 7 - Preço médio da Soja por Unidade Federativa - (R$/sc de 60Kg)
Fonte: Biomercado | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Mercado Externo da Soja
Em julho deste ano segundo dados
divulgados pela (SECEX), o volume exportado de
soja em grãos por MS foi de 641,5 mil toneladas
(gráfico 4), alta de 148,2% em relação a julho do ano
passado e maior volume para o mês de julho dos
últimos cinco anos.
Em nível de Brasil, o volume exportado em
julho foi de 8,4 milhões de toneladas e as receitas
somaram 3,2 bilhões de dólares, alta de 2,3% em
relação a julho passado.
A demanda aquecida na Ásia e a
desvalorização do real continuam sendo os
principais fatores de aceleração das exportações,
além de, no momento, a América do Sul ser o
principal fornecedor mundial da oleaginosa.
Gráfico 8 – Exportações de soja em grãos – MS
Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL
62,20 62,2063,20 63,70 63,70
63,7064,5065,63
66,38 67,00 67,20 67,45
52,00
54,00
56,00
58,00
60,00
62,00
64,00
66,00
68,00
70,00
03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago
GO MS MT PR RS SC
0
50
100
150
200
250
300
0
100
200
300
400
500
600
700
Julho/2011 Julho/2012 Julho/2013 Julho/2014 Julho/2015
Re
ceit
a (E
m m
ilhõ
es
de
US$
)
Vo
lum
e (
em
mil
t.)
Volume (em mil t.) Receita (U$$ FOB)
Informativo Casa Rural | 13
Exportações Farelo de Soja
Dados da SECEX indicam que o Mato Grosso do Sul exportou em julho deste ano 32,2 mil toneladas de
farelo de soja, volume este 30,7% superior ao verificado em igual período do ano passado, em termos de
receitas, estas ficaram em US$ 11,9 milhões.
Gráfico 9 -Exportações de Farelo de Soja por MS
Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Principais Importadores
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), em julho o principal comprador
da soja em grãos sul-mato-grossense segue sendo a China com 93,1% do total ou 597,2 mil tonelada, em
seguida o Japão com apenas 2,6% do total. Para a Ásia foram destinados 100% do volume exportado de soja em
grão por MS em julho deste ano.
Tabela 2 - Principais países importadores de soja em grãos do MS – Julho 2015
País US$ FOB Peso Líquido (Kg) % do Total
CHINA 227.037.826 597.264.023 93,1
JAPÃO 6.638.241 16.842.462 2,6
TAIWAN 3.827.355 10.321.000 1,6
TAILÂNDIA 3.717.138 9.765.760 1,5
MALÁSIA 1.704.469 4.202.640 0,7
Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
Jan Fev Mar Abri Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Milh
ares
de
ton
elad
as
2014 2015
Informativo Casa Rural | 14
Tabela 3 – Exportação de soja em grãos por Porto – MS - Julho 2015
PORTOS US$ FOB Peso Líquido (kg) % do Total
SAO FRANCISCO DO SUL - SC 107.143.562 281.046.669 43,8
SANTOS - SP 86.246.549 227.209.661 35,4
PORTO DE PARANAGUA - PR 50.735.959 133.291.187 20,8
PORTO DE RIO GRANDE - RS 11.852 30.910 0,0
Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Mercado Futuro da Soja CBOT/Chicago
O inicio de agosto foi de desvalorização nas cotações internacionais da soja em grãos no CBOT em
Chicago/EUA. O contrato com vencimento em setembro de 2015 encerrou o período entre 3 e 12 de agosto com
queda de 2,1%, saindo de US$ 9,45, para US$ 9,25 por bushel1. Os contratos de novembro/15 e março/16
apresentaram o mesmo comportamento, recuando 2,2% e 2,1%, com o bushel encerrando o período cotado a
US$ 9,20 e US$ 9,18, respectivamente.
No último dia 10/ago os contratos futuros negociados no CBOT subiram mais de 30 pontos dada à
expectativa de revisão dos números de produção, área e produtividade da safra 2015/2016. Soma-se a isso o
volume recorde de soja importada pela China e uma queda repentina do dólar.
Mas, no dia 12/ago veio o aguardado relatório mensal de oferta e demanda de soja e milho. Tal
relatório contrariou as principais projeções advindas do mercado. A produção de soja dos Estados Unidos foi
revisada para cima, de 105,73 milhões de toneladas para 106,58 milhões de toneladas, a área plantada e colhida
foram revisadas para baixo, mas a produtividade subiu de 52,17 para 53,17 sacas por hectare. Os estoques
também foram revisados para cima, de 11,57 para 12,78 milhões de toneladas.
O relatório apontou também redução do volume a ser exportado na safra 2015/2016 de 48,31 milhões
de toneladas para 46,95 milhões de toneladas. Soma-se a esse relatório a informação de que a China está pelo
2° dia seguido desvalorizando sua moeda o iuan, tal desvalorização implica soja mais cara para os chineses, o
que acaba por preocupar investidores do mercado de commodities.
Internamente, apesar das desvalorizações no mercado internacional a soja brasileira ainda está muito
competitiva em função principalmente do real desvalorizado em relação ao dólar e por conta da demanda
internacional aquecida, vide volume de exportação.
Gráfico 10 - Mercado Futuro da Soja - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento
1 Unidade de medida de volume, que em quilos corresponde aproximadamente á 27,21 Kg.
Informativo Casa Rural | 15
Fonte: SIM CONSULT | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Gráfico 11 - Farelo de Soja - Bolsa de Chicago - (US$/Ton)
Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
8,80
9,00
9,20
9,40
9,60
9,80
10,00
10,20
10,40
10,60
01
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n
03
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n
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n
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03
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l
05
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l
07
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09
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11
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13
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19
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21
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23
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08
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10
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12
/ago
ago/15 set/15 nov/15 mar/16 mai/16
280,00
290,00
300,00
310,00
320,00
330,00
340,00
350,00
360,00
370,00
09
/ju
n
11
/ju
n
13
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n
15
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n
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n
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n
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21
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23
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ago/15 set/15 out/15 dez/15
Informativo Casa Rural | 16
Gráfico 12 - Farelo de Soja EUA - (US$/Ton)
Fonte: Biomercado | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Gráfico 13 -Prêmio Soja - Porto de Paranaguá/PR – (US$/Bushel)
Fonte: SIM Consult | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
290,00
310,00
330,00
350,00
370,00
390,00
410,00
01/jun 08/jun 15/jun 22/jun 29/jun 06/jul 13/jul 20/jul 27/jul 03/ago 10/ago
0,820,85 0,85 0,85
0,80
0,90
0,28 0,260,21 0,21 0,20
0,15
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago
ago/15 set/15 mar/16
Informativo Casa Rural | 17
MILHO Mercado Interno
O preço médio da saca de 60Kg de milho
neste inicio de agosto foi de R$ 18,58, alta de 15,3%
em relação aos preços médios observados em igual
período do ano passado, lembrando que estamos
em plena colheita.
Em um cenário de valorização do dólar os
preços internos ficam mais competitivos, por isso,
mesmo com a colheita em andamento e as cotações
internacionais recuando, os preços internos estão
subindo.
Dentre as praças pesquisadas, Caarapó
registrou a maior valorização, 7,1% e a saca cotada a
R$ 19,60, já no município de Chapadão do Sul
houve desvalorização no período em análise, 2,6% e
a saca cotada a R$ 18,50.
O menor preço pago pela saca de milho foi
verificado em São Gabriel do Oeste, R$ 17,30 ainda
no dia 03/Ago e preço máximo em Campo Grande,
R$ 19,80.
O indicador Cepea/Esalq avançou 5,3% entre
3 e 10 agosto com saca cotada em R$ 27,53
(gráfico 11).
Tabela 5 - Preço médio do Milho em MS - Período: 01 a 10/Agosto de 2015 - Em R$ por saca de 60 Kg
Praça 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago Var. %
Caarapó 18,30 19,00 19,30 19,00 19,00 19,60 7,10
Campo Grande 19,50 19,80 19,80 19,80 19,50 19,70 1,03
Chapadão do Sul 19,00 18,50 19,00 18,50 18,50 18,50 -2,63
Dourados 19,00 19,00 19,50 19,50 19,50 19,50 2,63
Maracaju 18,00 18,00 19,00 18,50 18,50 18,50 2,78
Ponta Porã 17,50 18,00 18,30 18,00 18,00 18,00 2,86
São Gabriel do Oeste 17,30 17,50 17,50 17,50 17,50 17,50 1,16
Sidrolândia 18,00 18,00 18,50 18,00 18,00 18,00 0,00
Preço Médio 18,33 18,48 18,86 18,60 18,56 18,66 1,84
Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/ FAMASUL
Informativo Casa Rural | 18
Gráfico 14 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/sc)
Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DECON/FAMASUL
Gráfico 15 – Indicador Cepea-Esalq - Milho - (R$/sc de 60Kg)
Fonte: Cepea/Esalq | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
15,50
16,00
16,50
17,00
17,50
18,00
18,50
19,00
19,50
20,00
20,50
29/jul 30/jul 31/jul 01/ago 02/ago 03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 08/ago 09/ago 10/ago
Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados
Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia
23,00
23,50
24,00
24,50
25,00
25,50
26,00
26,50
27,00
27,50
28,00
01/jun 08/jun 15/jun 22/jun 29/jun 06/jul 13/jul 20/jul 27/jul 03/ago 10/ago
Informativo Casa Rural | 19
Gráfico 12 - Preço médio do Milho por Unidade Federativa - (R$/sc de 60Kg)
Fonte: Biomercado | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Gráfico 13 - Mercado Futuro do Milho - Em R$ por saca de 60Kg - BMF&BOVESPA – Fechamento
Fonte: BM&F | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Mercado Externo do Milho
Segundo dados divulgados pela SECEX, Mato
Grosso do Sul exportou em julho deste ano 201,5
mil toneladas de milho e US$ 35,8 milhões em
receitas (gráfico 14).
Na comparação entre janeiro e julho deste
ano com o mesmo período do ano passado, o
volume exportado por MS cresceu 162% chegando
a 694,6 mil toneladas, ou seja, o MS mais que
dobrou o volume exportado.
Mais uma vez destacam-se o fator demanda
internacional aquecida e valorização do dólar como
condicionantes favoráveis para este resultado.
Em nível de Brasil, foram exportadas em julho
deste ano 1,27 milhão de tonelada, alta de 116% em
relação a igual período do ano passado; em relação
às receitas, houve aumento de 83,7% ficando em
US$ 217,8 milhões.
19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20
24,00 24,00 23,50 23,50 23,50 23,50
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
03/ago 04/ago 05/ago 06/ago 07/ago 10/ago
GO MS MT PR RS SC
24,00
25,00
26,00
27,00
28,00
29,00
30,00
31,00
32,00
33,00
01
/ju
n0
2/j
un
03
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5/j
un
08
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9/j
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10
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1/j
un
12
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n1
5/j
un
16
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7/j
un
18
/ju
n1
9/j
un
22
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n2
3/j
un
24
/ju
n2
5/j
un
26
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n2
9/j
un
30
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n0
1/j
ul
02
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l0
3/j
ul
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l0
7/j
ul
08
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l0
9/j
ul
10
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l1
3/j
ul
14
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l1
5/j
ul
16
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ul
20
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l2
1/j
ul
22
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l2
3/j
ul
24
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l2
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ul
28
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30
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l3
1/j
ul
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07
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10
/ago
set/15 nov/15 jan/16
Informativo Casa Rural | 20
Gráfico 14 - Exportações de Milho em Grão de MS
Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Tabela 6 - Principais países importadores de milho de MS – Julho 2015
País US$ FOB Peso Líquido(Kg) % do Total
Vietnã 11.425.984 65.001.705 32,25
Indonésia 10.678.880 57.586.710 28,57
Malásia 10.318.140 60.340.000 29,94
Coreia do Sul 1.918.376 10.374.792 5,15
Taiwan 1.467.446 8.260.000 4,10
Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Mercado Futuro do Milho CBOT/Chicago
Os contratos futuros do milho negociados no
CBOT em Chicago/EUA acompanharam o
movimento observado na soja. Todos os contratos
encerraram o período entre 3 e 12 de agosto abaixo
de US$ 4,00 por bushel.
O contrato com vencimento setembro/15
recuou 2,1%, com o bushel ficando em US$ 3,59 no
dia 12/Ago. Já o contrato dezembro/15 recuou 1,8%
com o bushel ficando em US$ 3,70 também no dia
12/Ago. O contrato para março/16 caiu 1,6%, já o
de maio/16 recuou 1,5% entre 03 e 12/Ago e está
cotado em média a US$ 3,88.
O principal fator de pressão sobre as cotações
do milho foram os números divulgados pelo USDA
(Departamento de Agricultura dos EUA) no relatório
mensal de oferta e demanda.
Tal relatório trouxe uma revisão para cima da
produção dos Estados Unidos na safra 2015/16 de
343,7 para 347,6 milhões de toneladas. Os estoques
também foram revisados para cima, de 40,6 para
43,53 milhões de toneladas. Para o Brasil, o relatório
indicou alta na produção da próxima safra de 77
para 79 milhões de toneladas.
Internamente, poderá ocorrer uma pressão
sobre as cotações, mas esta pressão deverá se
minimizada em função do real desvalorizado, o que
torna o milho brasileiro mais competitivo no
mercado internacional.
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
50
100
150
200
250
Julho/2011 Julho/2012 Julho/2013 Julho/2014 Julho/2015
Rec
eita
(Em
milh
ões
de
US$
)
Vo
lum
e (E
m m
il to
nel
adas
)
Volume (em mil kg) Receita (em milhões - U$$ FOB)
Informativo Casa Rural | 21
Gráfico 21 - Mercado Futuro do Milho - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento
Fonte: SIM CONSULT | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL
Leonardo CarlottoPortalete
Eng. Agrônomo Analista em Agricultura do Sistema FAMASUL
e-mail: leonardo@famasul.com.br
Lucas Galvan
Eng. Agrônomo Consultor em Agricultura do Sistema FAMASUL
e-mail:lucas@famasul.com.br
Clovis Tolentino
Eng. Agrônomo Consultor em Agricultura do SENAR/MS - Sistema FAMASUL e-mail: clovis@senarms.org.br
Ana Beatriz Paiva Sá Earp de Melo
Eng. Ambiental – Analista Técnica do SENAR/MS – Sistema FAMASUL e-mail: anabeatriz@senarms.org.br
Adriana Mascarenhas
Economista – Gestora do Dep. de Análise Econômica – Sistema FAMASUL e-mail: adriana@famasul.com.br
Eliamar Oliveira
Economista – Analista do Dep. de Análise Econômica – Sistema FAMASUL e-mail: eliamar@senarms.org.br
Luiz Eliezer
Economista – Analista do Dep. de Análise Econômica – Sistema FAMASUL
e-mail: luiz@famasul.com.br
Engenheiros Agrônomos
Dany Correa - Lucas Camargos - Juliano Ávalos RaffaelSanways
TécnicosAgricolas
Tiago Gonsalves - Reinaldo Adriano - Marlan Palácio Diego Gonçalves
Equipe de campo APROSOJA/MS e-mail: projetosigams@gmail.com
APROSOJA/MS
Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul
www.aprosojams.org.br/sigaweb
Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401 Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS CEP 79040-850 Fone: (067) 3320-9706 E-mail: aprosojams@aprosojams.org.br
EXPEDIENTE
Presidente
Christiano da Silva Bortolotto
Vice-presidentes
Christiano da Silva Bortolotto
Breno de Arruda Moraes Ribeiro
César Roberto Dierings
Thaís Carbonaro Faleiros
LauriDalbosco
3,30
3,50
3,70
3,90
4,10
4,30
4,50
4,70
4,900
1/j
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02
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set/15 dez/15 mar/16 mai/16
Informativo Casa Rural | 22
REALIZAÇÃO
PARCEIROS