Post on 10-Jul-2015
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Ácidos NucleicosUniversidade Federal do Maranhão
Introdução
• Os ácido nucleicos ocorrem em todas as célu-las vivas e são responsáveis por:
• Armazenamento e transmissão de informação genética;
• Tradução dessa informação genética, expressa pela síntese precisa das proteínas característi-cas.
Introdução• Os ácidos nucleicos são biopolímeros de
mononucleotídeos ou nucleotídeos, de alto peso molecular, unidos por ligações covalentes do tipo fosfodiéster entre C5 de um mononucleotídeo e C3 do mononucletídeo seguinte, em sentido vertical - daí ser 5’-3’.
• Cada mononucleotído ou nucleotídeo é composto de:
• Açúcar;
• Base nitrogenada;
• Fosfato.
Nucleosídeo
SEN
TID
O V
ERT
ICA
L
SENTIDO HORIZONTAL
TERMINAL3’
TERMINAL5’
TERMINAL3’
TERMINAL5’
Introdução• As diferenças entre os ácidos nucleicos re-
side no nucleosídeo:
• O ácido desoxirribonucleico (ADN) apresenta o açúcar 2-desoxirribose e as bases nitrogenadas guanina (G), citosina (C), adenina (A) e timina (T).
• O ácido ribonucleico (ARN) apresenta o açúcar D-ribose e as bases nitrogenadas guanina (G), citosina (C), adenina (A) e uracila (U).
• A 2-desoxirribose ou D-desoxirribose é uma aldopentose.
D-Ribose vs. 2-Desoxirribose
• A D-ribose também é uma aldopentose.
x
2 2
ADN• O ADN é composto de uma dupla-fita unida
através de ponte de hidrogênio entre bases nitrogenadas em sentido horizontal.
• Existem 2 pontes de hidrogênio entre A e T e 3 pontes de hidrogênio entre G e C, sendo estas, portanto, mais estáveis.
• Na célula humana existe:
• ADN celular em maior concentração;
• ADN mitocondrial, de origem materna.
Pontes dehidrogênio
ARN
• O ARN é composto de fita simples, sinteti-zada a partir de mecanismos de transcrição.
• O ARN possui diferentes classes:
• ARN mensageiro ou ARNm;
• ARN ribossômico ou ARNr;
• ARN transportador ou ARNt;
• Pequenas moléculas de RNA.
ARNm
• O ARNm transmite a informação genética ao ribossomo partir de ADN.
ARNr
• O ARNr é um dos componentes do ribossomo, decodificando o ARNm.
• O ARNr da subunidade grande do ribossomo ou atua como ribozima para formação de liga-ções peptídicas.
• O ARNr possibilita a síntese de aminóacidos únicos ou de cadeias peptídicas diversas.
ARNt
• O ARNt é responsável pelo transporte de aminoácidos únicos ou cadeias peptídicas de tamanhos diversos aos sítios celulares de carência.
Extração de ADNAlquilbenzeno linear sulfonado
Cloreto de sódio
Álcool etílico 95GL (álcool etílico a 95%) a frio
❖ Fundamento teórico: sob a ação lítica do alquilbenzeno linear sulfonado, as bicamadas lipídicas das membranas celular e nuclear são rompidas, de forma a facilitar a ação neutralizante do cloreto de sódio sobre as cargas negativas dos grupos fosfatos dispotos na molécula de ADN, assim diminuindo sua solubilidade e induzindo seu agregamento. O álcool etílico a frio potencializa a indução de agregamento do cloreto de sódio.
Procedimentos Práticos
100mL deágua destilada
60mL dedetergente
5g de NaCl
ESMAGARAD
ICIO
NAR AO
BÉQU
ER PREPARADO
Banho termostáticopor cerca de 15min
Procedimentos Práticos
Banho de gelopor 5min
Filtração emnovo recipiente
Adicionar 100mL de álcool etílico a frio
vagarosamente pelas bordas do novo
recipiente
Fazer movimentoscirculares
Procedimentos Práticos❖ Após a devida realização do experimento espera-se o aparecimento de
material biológico agregado, caracterizado como ADN.
O alquilbenzeno linear sulfonado é um surfactante aniônico presente em detergentes e cuja citotoxicidade reside em seu anel aromático estar muito próximo da extremidade de sua longa cadeia alquila, isto é, seus grupamentos polar e apolar são próximos; assim, há pertubações nos fosfolípides das membranas plasmática e nuclear e lise. O cloreto de sódio é diponibilizador de cátions, que logo se associam aos grupamentos fosfato, que se comportam como ânions, neutralizando a molécula de ADN e diminuindo sua solubilidade. Por fim, o álcool etílico a frio desidrata a molécula de ADN, diminuindo ainda mais sua solubilidade, que então se retira da solução e se precipita.
Referências
• HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008.
• DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática. Disponível em: <http://www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.