Acidentes com animais...

Post on 09-Nov-2018

214 views 0 download

Transcript of Acidentes com animais...

Acidentes com animais peçonhentos

(empeçonhamentos ou zooses iógenas)

Peçonhentos

Serpentes

Aranhas

Escorpiões

Lacraias

Abelhas

Vespas

Marimbondos

Arraias

Venenosos

Compressão:

Sapo

Digestão:

Peixe Baiacu

Contato:

Lonomia ou Taturana

Glândulas de veneno e

aparelho inoculador

Glândulas de veneno

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000

Escorpionismo

Ofidismo

Araneírmo

Ac Lonomia

Ac outras lagartas

Ac Abelhas

Ac Peixes

Outros/Ign./Brancos

História

1881, Lacerda JB Permanganato de potássio (efeito in vitro).

Posteriormente constatou-se não haver efeito

terapêutico in vivo

1886, Calmette A SOROTERAPIA ANTI-OFÍDICA

1986 - Programa Nacional de Ofidismo (notificação compulsória)

1988 - Dados de escorpionismo e araneísmo passam a ser coletados.

1901, Brasil V Soro equino contra veneno de serpentes brasileiras e

“Boletim de Acidente Ofídico”

1911, Brasil V Epidemiologia: Homens, >15 anos, membros

inferiores, áreas rurais. Acidentes com jararaca (90%).

OFIDISMO

Envenenamento acidental por picada de

Serpente. Distinguem-se como principais:

Botropismo, Crotalismo, Laquesismo e Elapismo

Características gerais das Serpentes

• Corpo alongado, escamas;

• Ausência de membros locomotores (répteis);

• ausência de ouvido;

• língua bífida e órgão de Jacobson (olfato);

• olhos sem pálpebras;

• sangue "frio" (ectotérmicos);

• órgãos internos como os demais vertebrados;

• não há bexiga;

• adaptados à vida em diversos ambientes;

• várias glândulas na cabeça e na boca (digestão e defesa);

• Venenosas - enrodilhadas, prontas para o bote, afastam-se

lentamente;

• Não venenosas - vários botes, extremamente rápidos, afastam-se

velozmente.

Alimentação

Serpentes no Mundo

2500 espécies

250 no Brasil

70 peçonhentas 130 não peçonhentas

Crotalíneos (Viperidae: Crotalinae)

Elapídeos (Elapidae)

Bothops*

Micrurus

Crotalus

Lachesis

* Revisão do Gênero: Bothriopis e Portbidium

Colubrídeos (Colubridae)

Philodryas

Clelia

Várias espécies. Bothrops atrox na Amazônia

Jararaca, ouricana, jararacuçu, urutu-cruzeira, jararaca-do-rabo-branco, malha-

de-sapo, patrona, surucucurana, combóia, caiçara, etc.

Bothops (ACIDENTE BOTRÓPICO)

Crotalus (ACIDENTE CROTÁLICO)

Várias subespécies de Crotalus durissusCascavel, cascavel-quatro-ventas, boicininga, maracambóia, maracá

Lachesis (ACIDENTE LAQUÉTICO)

Duas subespécies de Lachesis muta.Surucucu, surucucu-pico-de-jaca, surucutinga, malha-de-fogo

Micrurus (ACIDENTE ELAPÍDICO)

Dezoito espécies. Micrurus lemniscatus na Amazônia

Coral, Coral verdadeira, boicorá.

Letalidade dos acidente ofídicos por

gênero de serpente, Brasil (1990 a 1993)

GÊNERO Nº

CASOS

N

ÓBITOS

LETALIDADE

(%)

Bothrops 59.619 184 0,31

Crotalus 5.072 94 1,85

Lachesis 939 9 0,95

Micrurus 281 1 0,36

Não informado

13.339 67

0,50

TOTAL 79.250 355 0,45

Importância da identificação das

serpentes

• possibilita a dispensa imediata da maioria dos

pacientes picados por serpentes não peçonhentas;

• viabiliza o reconhecimento das espécies de

importância médica em âmbito regional;

• é medida auxiliar na indicação mais precisa do

antiveneno a ser administrado.

Solenóglifas (soleno=canal)

Áglifas (a= ausência + glyphé= sulco) Opistóglifas (ophistos= atrás)

Proteróglifas (protero= dianteiro)

Cortes transversais dos dentes: A – maciço; B e C- sulcados; D- Canaliculado

A B

C D

A B

C

A B

DC

A B

FOSSETA LOREAL

Jararacas Cascavéis Surucucus

Fosseta loreal presente

Micrurus

Fosseta loreal ausente

Corais verdadeiras

Bothrops atrox Bothrops neuwledi

Crotalus durissus Lachesis muta

Micrurus lemniscatus

Bothrops erythromelas

Bothrops jararacussu

Bothrops alternatus

Bothrops moojeni

Bothrops jararaca Micrurus corallinus

Micrurus frontalis

Acidente Botrópico (90%) – Jararaca

(ações proteolítica, coagulante e hemorrágica)

Quadro Local• Processo Inflamatório agudo

• Dor

• Hemorragia

Quadro Sistêmico• Incoagulubilidade sanguínea

•Sangramentos (gengivorragia, equimoses, hematúria)

Complicações Locais

• Bolhas

• Necrose

• Abscesso

• Síndrome compartimental

• Limitação de movimentos

• Amputação

Casos Graves

• Hipotensão arterial e choque

• Hemorragia intensa

• Insuficiência renal

• Edema extenso

Jararaca

Jararaca

Jararaca

Tempo de Coagulação

Normal: até 9 minProlongado: 10 a 30 minIncoagulável: > 30 min

Jararaca

Jararaca

Jararaca

Acidente BotrópicoTratamento Geral

• Elevação do membro picado

• Hidratação

• Analgesia

• Antibioticoterapia (se necessário)

• Profilaxia antitetânica

Quadro Local

• Dor

• Edema

• Eritema

• Equimose

• Bolhas

Acidente Laquético (raros) – SurucucuAções proteolítica, coagulante, hemorrágica e neurotóxica

Quadro Sistêmico

• Alteração de Coagulação

• Síndrome vagal: hipotensão

arterial vômito, dor abdominal,

diarréia e bradicardia

Complicações

• Infecção Secundária

• Necrose

• Déficit funcional

•Síndrome compartimental

Edema, Equimose e Necrose cutânea

Acidente Laquético Surucucu

Acidente Crotálico (7,7%) – CascavelAções neurotóxica, miotóxica e coagulante

Quadro Local

• Não há dor

• Edema discreto ou

eritema no ponto da

picada

• Parestesia

Quadro Sistêmico (manifestações gerais, neurológicas e musculares)

• Facies miastênica:

- ptose palpebral (queda das pálpebras)

- flacidez dos músculos da face

- oftalmoplegia (paralisia dos músculos dos olhos)

• Turvação visual, diplopia (visão dupla), miose/midríase (constrição/dilatação da pupila)

• Alteração do olfato, paladar

• Mialgia generalizada, urina escura

• Sangramento discreto: gengivorragia, equimose

Complicações

• Insuficiência Respiratória: paralisia dos músculos da caixa torácica

• Insuficiência renal aguda: mioglobinúria

Miose Midríase

Acidente Crotálico Cascavel

Acidente Crotálico

Ptose palpebral Coleta de urina sequencial entre a

admissão e 48 horas após o acidente:

diurese escurecida com mioglobinúria

Cascavel

Acidente Elapídico (0,4%) – CoralAção neurotóxica (pós e pré-sináptica)

Quadro Local

• Parestesia

Quadro Sistêmico

• Vômitos

• Facies miastênica:

- ptose palpebral

- flacidez dos músculos da face

- oftalmoplegia

• Turvação visual, diplopia, miose/midríase

• Dificuldade para deglutição

Complicação

• Insuficiência Respiratória

Local da picada

Facies Miastênica

Acidente Elapídico Coral

Primeiros socorros nos acidentes ofídicos

ACIDENTES POR

ARACNÍDEOS

Escorpionismo e Araneísmo

Reino: Animalia

Filo: Arthropoda

Subfilo: Chelicerata

Classe: Arachnida

Ordem: Scorpiones

Ordem: Aranae

Corpo: cefalotórax e abdomen

Quatro pares de pernas

Um par de pedipalpos

Um par de quelíceras.

ESCORPIÕES

Escorpionismo

Tityus bahiensis

Tityus serrulatus

Tityus metuendus

Tityus cambridgei

Tityus stigmurus

Maior número de

notificações

Tityus serrulatus

Tityus stigmurus

Tityus bahiensis

Tytus cambridgei - Amazônia

Dor, eritema discreto e sudorese local

Acidente escorpiônico (Escorpionismo)Veneno neurotóxico

Escorpionismo grave: edema agudo de pulmão 4 horas após picada

ARANHAS

Phoneutria Aranha armadeira

♀ ♂Loxosceles

Aranha marrom

Latrodectus Viúva-Negra

3-4 cm

15 cm (envergadura

de pernas)

1cm

3 cm (envergadura de pernas)

1,5 cm

Phoneutria

27,0%

Loxosceles

36,6%

Latrodectus0,4%

Outros6,0%

Não informado

29,9%

Araneísmo Distribuição por gênero

Brasil: 6859 casos (1999)

4 acidentes/100.000 hab

Armadeira

♀ ♂

Marrom

Viúva-negra

Phoneutria Aranha armadeira

Os acidentes ocorrem frequentemente dentro das

residências e nas suas proximidades, ao se

manusearem material de construção, entulhos, lenha ou

ao se calçarem sapatos.

Dor, edema e eritema localEdema Sinais da picada

No Brasil: P. fera, P. keyserfingi, P. nigriventer e P. reidyi.

Acidente aracnídico (Foneutrismo)Veneno neurotóxico e miotóxico (musculatura lisa)

Phoneutria Aranha armadeira

(0,5% dos casos)

♀ ♂Loxosceles

Aranha marrom

Não são aranhas agressivas, picando

apenas quando comprimidas contra o

corpo. No interior de domicílios, ao se

refugiarem em vestimentas, acabam

provocando acidentes.

Acidente aracnídico

(Loxocelismo)

Veneno proteolítico e hemolítico

Loxoscelismo – Fase aguda

No Brasil:L. intermedia, L. laeta e L. gauchoNo Brasil:L. intermedia, L. laeta e L. gaucho

Loxoscelismo – Fase aguda

No Brasil:L. intermedia, L. laeta e L. gaucho

Loxoscelismo – Fase aguda

No Brasil:L. intermedia, L. laeta e L. gaucho

Formas clínicas do loxoscelismo

Forma cutânea

- edema local endurado

- dor local

- equimose, isquemia

- vesícula, bolha

- necrose

Forma cutâneo-visceral (hemolítica)

- hemólise intravascular

- CIVD (coagulação

intravascular disseminada)

- IRA (insuficiência

respiratória aguda)

Manifestações gerais

• febre

• mal-estar

• exantema

2º pp

5º pp

18º pp

1º pp

Forma cutânea

5º pp 41º pp

30º pp

16º pp

Exantema cutâneo

Forma cutâneo-visceral (hemolítica)icterícia e hemoglobinúria

Latrodectus

Viúva-Negra

Latrodectus curacaviensis

Acidente aracnídico (Latrodectismo)

Veneno neurotóxico

Latrodectus Viúva-Negra

Soros

O Soro Antiaracnídico é utilizado nos acidentes causados por

aranhas dos gêneros Loxosceles e Phoneutria.

O Soro Antiloxocélico é utilizado nos acidentes causados por

aranhas do gênero Loxosceles.

O Soro Antilatrodético (importado da Argentina) é utilizado nos

acidentes causados por aranhas do gênero Latrodectus.

Prevenção dos acidentes por aranhas

• Tampar buracos e frestas de paredes, janelas, portas e rodapés

• Sacudir sapatos e roupas antes de usá-los;

• Evitar folhagens densas junto a paredes e muros das casa;

• Usar calçados e luvas;

Apresentação: forma líquida Conservação: 2 a 8oC

ACIDENTES POR

HIMENÓPTEROS

Abelhas, Vespas e Formigas

Apidae(abelhas e mamangavas)

Ordem Hymenoptera: únicos insetos que

possuem ferrões verdadeiros

Famílias de interesse médico

Vespidae(vespa amarela, vespão e marimbondo ou caba)

Formicidae(formigas).

Apis mellifera mellifera (alemã) 1839

Apis mellifera ligustica (italiana) 1870

Apis mellifera scutellata (africana) 1956

Dispersão da Apis mellifera

(abelha africanizada)

nas Américas

1957

1978

1974

1971

1967

1966

1975

1980

abelha africanizada

Apis mellifera

ABELHA AFRICANA X ABELHAS EUROPÉIAS

Abelhas

Vespas

Synoeca cyanea (marimbondo-tatu)

Pepsis fabricius (marimbondo-cavalo)

Formigas

Solenopsis spp (formigas-de-fogo ou lava-pés)

Atta spp (formigas saúvas).

Espécies de interesse médico

Os venenos dos himenópteros contém 3

grupos de componentes: enzimas,

grandes peptídeos e pequenas moléculas.

Abelhas deixam ferrão no local da picada. Veneno complexo:

A fosfolipase A2, o principal alergeno, e a melitina representam aproximadamente

75% dos constituintes químicos do veneno. São agentes bloqueadores

neuromusculares. Podendo provocar paralisia respiratória, possuem poderosa ação

destrutiva sobre membranas biológicas, como por exemplo sobre as hemácias,

produzindo hemólise, ou sobre as celulas musculares (Rabdomiolise).

Vespas NÃO deixam ferrão no local da picada. Veneno pouco

conhecido.

Seus principais alergenos apresentam reações cruzadas com os das abelhas e também

produzem fenômenos de hipersensibilidade. Os efeitos locais e sistêmicos do veneno

são semelhantes aos das abelhas, porém menos intensos, e podem necessitar

esquemas terapêuticos idênticos.

Formigas - Algumas espécies são portadoras de um aguilhão

abdominal ligado a glândulas de veneno.

Solenopsin é a fração de alcalóide mais importante, de efeito citotóxico. A picada pode

ser muito dolorosa e provocar complicações tais como anafilaxia, necrose e infecção

secundária.

Múltiplas picadas de abelha

reação tóxica sistêmica

Picada de abelha

reação alérgica

Acidentes por abelhas e vespas

Reações Alérgicas

Edema maior que 10cm de diâmetro, em geral

com pico em 48 h, persistindo por alguns dias

Antinflamatórios, antihistamínicos, e corticóides

sistêmicos eventualmente

Local Extensa

Reações Tóxicas

Dor, eritema e edema não muito intensos que

persistem por algumas horas

Local

Analgésicos, compressas frias, retirada do

ferrão (quando presente)

Sistêmica

Sintomas de anafilaxia

Tratamento da anafilaxia, medidas preventivas,

considerar imunoterapia (importante o

especialista em alergologia).

Sistêmica

Múltiplas picadas (> 100)

Prurido, rubor, urticária, taquicardia, sudorese,

febre;

Hipotensão, cefaléia, náuseas e/ou vômitos,

cólicas abdominais, broncoespasmo, choque e

insuficiência respiratória aguda;

Rabdomiólise, hemólise e IRA;

Outras alterações: necrose hepática,

trombocitopenia, lesão miocárdica,

coagulopatias, convulsões, arritmias cardíacas.

Terapêutica apropriada conforme quadro clínico

Tratamento: Uso imediato de compressas frias locais, seguido da aplicação de

corticóides tópicos. Analgesia e uso de anti-histamínicos por via oral. Anafilaxia ou

reações respiratórias do tipo asmático são emergências que devem ser tratadas

prontamente.

Eritema, vesículas e pústulas em paciente

picado por formiga Solenopsis (lava-pés)

ACIDENTES POR

LEPDÓPTEROS

Erucismo

(acidente por lagartas – larvas de borboletas e mariposas)

LEPIDÓPTEROS

Dermatológicas - Dermatite urticante

(larvas de vários gêneros – taturanas; cerdas de mariposa do gênero Hylesia)

Osteoarticulares - Periartrite falangeana ou Pararamose

(gênero Premolis) - Pararama

Hemorrágicas - Síndrome hemorrágica

(gênero Lonomia) – Tapuru de seringueira

Principais famílias causadoras de erucismo (erucae = larva):

Megalopygidae, Saturniidae e Arctiidae

Manifestações:

Tratamento

•Lavar a região com água fria ou corrente

•Compressa com gelo

•Decúbito elevado do membro

•Bloqueio anestésico com lidocaína 2%,

3 – 4 ml por infiltração

•Corticosteróide tópico

•Antihistamínico oral

Dermatite urticante (várias larvas)

Dermatite urticante - mariposas Hylesia sp

Surtos de dermatite papulosa

Lesões pápulosas em áreas expostas +

prurido intenso

Evolução em 1 a 3 semanas

Tratamento: anti-histamínico

compressas frias

corticosteróide tópico

Periartrite falangeana ou Pararamose - PremolisReumatismo dos seringueiros

Reação granulomatosa e consequente fibrose do tecido cartilaginoso e bainhas do periósteo

Fig. Quadro crônico de pararamose: tumefação de

articulação interfalangeana distal do dedo médio.

Síndrome hemorrágica - Lonomia

O “tapuru-de-seringueira”

(larva de Lonomia achelous)

H.Fraiha

O soro antilonômico (SALon) começa a ser produzido em pequena escala, estando

em fase de ensaios clínicos, de utilização restrita. As doses utilizadas no momento,

de acordo com a gravidade, estão contidas no quadro IX.

Outros acidentes de contato

Acidente por Epicauta sp. Os dedos que

friccionaram o inseto podem levar a

toxina a outras áreas, inclusive à mucosa

conjuntival, provocando dano ocular

Acidentes por

Coleópteros (Besouros)

O gênero Paederus (potó) ocorre

na Amazônia

Algumas espécies provocam acidentes por

ingestão (acidente passivo), enquanto outras

por ferroadas ou mordeduras (acidente ativo).

Ictismo (acidente por peixes)

Potamotrygon sp: arraia fluvial

Acidente por celenterados

Physalia physalis

Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATs)

Existem 35 Centros de Informação e Assistência Toxicológica em todo o território

brasileiro.

Função: fornecer informação e orientação sobre o diagnóstico, prognóstico,

tratamento e prevenção das intoxicações e envenenamentos, assim como sobre a

toxicidade das substâncias químicas e biológicas e os riscos que elas ocasionam à

saúde. Atende tanto o público em geral quanto os profissionais de saúde.

Região Norte

Belém

Centro de Informações Toxicológicas de Belém

Coordenador: Dr. Pedro Pereira de Oliveira Pardal

Endereço: Hospital Universitário João de Barros Barreto

Rua dos Mundurucus, 4487 – Guamá

66073-000 - Belém, PA – Brasil

Telefone: 0800-722601 / (91) 3249-6370 / 3259-3748 /

Fax: (91) 3201-6749

e-mail: cithujbb@ufpa.br

http://www.fiocruz.br/sinitox_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=6