Ação Publicitária Disque Denúncia 181

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Parte escrita do trabalho realizado pela turma 2012/1 de planejamento da faculdade de publicidade e propaganda da PUCRS (FAMECOS) para uma ação que envolvesse intervenção de campo.

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Curso: Publicidade e Propaganda

Disciplina: Sistemas Promocionais

Turma: 259

Campanha: Disque Denúncia (181)

Para a disciplina de Campanha Publicitária, do professor Ticiano Paludo, foi

solicitada uma ação offline que deveria ser, obrigatoriamente, em lugares

públicos. O público-alvo da campanha eram homens e mulheres com mais de 25

anos. Assim sendo, foi decidido pelo grupo trabalhar com uma ação em parceria

com a prefeitura da cidade de Porto Alegre e que de alguma maneira não só

divulgasse um problema, mas também que ajudasse os envolvidos.

Como funciona a ação?

Pessoas que estarão transitando em ambientes públicos na cidade de Porto

Alegre serão selecionadas e testadas separadamente. Serão impedidas de

continuar o seu caminho por diversos obstáculos (carros, placas, trabalhadores

vidro, outras pessoas, policiais, panfleteiros e etc). A medida em que as pessoas

forem se desesperando, os “bloqueadores” vão se aproximando cada vez mais.

(Referência a cena do filme “O Show de Truman”)

Ao final, quando o espaço for mínimo, uma criança aparece com uma placa

escrito: “É assim que uma pessoa que sofre violência doméstica se sente: presa”.

A criança vira a placa e no verso contém a seguinte mensagem: “Denuncie,

disque 181” junto com o logo do Governo do RS e SJS (Secretaria da Justiça e

Segurança). Junto com a criança, uma mulher estará entregando um folder que

explicará mais sobre o abuso doméstico e como parar com esta barbárie.

Os lugares em que ocorrerão as ações são elevadores, estacionamentos, ruas

com fluxo médio e supermercados. A ação terá 3 dias de execução e, após

edição e mixagem das filmagens, a mesma será divulgada no youtube e em

mídias sociais.

A ideia da ação, portanto, é passar a sensação de estar preso. Mostrar

impotência diante de uma situação que não depende só do participante. A

aproximação dos obstáculos na medida em que o tempo passa tem como

objetivo reforçar a ideia de sufocamento ao envolvido e aos telespectadores. A

figura da criança simboliza que todos estão sujeitos a passar pela violência

doméstica, mas que isso pode ter um fim.