Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso. Abril frio e molhado, enche o...

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Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso.

Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Abril molhado, sete vezes trovejado.

Abril, Abril, está cheio o covil.

Abril, águas mil.

Abril, ora chora, ora ri.

As manhãs de Abril são boas de dormir.

Em Abril, a natureza ri.

Em Abril, queima a velha o carro e o carril.

Em Abril, cada pulga dá mil.

Em Abril, de uma nódoa tira mil.

Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.

Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.

Frio de Abril, nas pedras vá ferir.

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

Não há mês mais irritado do que Abril zangado.

No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.

Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.

Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.

Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.

A sardinha de Abril é vê-la e deixá-la ir.

A três de Abril o cuco há-de vir e se não vier a oito, está preso ou morto.

Abril e Maio são as chaves de todo o ano.

Abril mete a ovelha no covil.

Abril molhado, ano abastado.

Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.

Água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.

Altas ou baixas, em Abril vêm a Páscoa.

Antes a estopa de Abril, que o linho de Março.

Do grão de rei contai que em Abril não há-de estar nascido nem por semear.

Em Abril abre a porta à vaca e deixa-a ir.

Do pão te hei-de contar, que em Abril não há-de estar nascido, nem por semear.

Em Abril corta um cardo, nascerão mais de mil.

Em Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.

Em Abril águas mil, coadas por um funil.

Borreguinho de Abril, tomaras tu mil.