Post on 22-Nov-2015
1ACUSTICA
2
ACSTICA
Essencial para:gComunicao verbal;gAtividades;gDescanso
Anlise da qualidade acstica inclui:gNveis de rudo mximo recomendados;gNveis de rudos internos e externos observados;gLevantamento das fontes de rudo;gIsolamento, absoro e barreira;gInterferncias entre atividades.
3
SOM
SOM: uma perturbao que se progaga nos meios materiais e capas de ser detectada pelo ouvido humano
A perturbao gerada por um corpo que vibra, transmitindosuas vibraes ao meio que o rodeia
.
O som requer um meio qualquer para se propagar (slido,lquido ou gasoso). Dessa forma, pode-se concluir que o somno se propaga no vcuo
4
ONDAS SONORAS
So os resultados das oscilaes de molculas do meio depropagao, em torno de suas posies de equilbrio.
Ex. a gua superficial de uma lagoa quando agitada, gera ondas:espaos de presso e depresso passando por uma regio dereferncia
Representao grfica de uma onda sonora segundo uma senide
Fonte: CARVALHO, 2006
5
ONDAS SONORAS
COMPRIMENTO DE ONDA A DISTANCIA QUE O SOM PERCORE EM CADA CICLO
COMPLETO DE VIBRAO
g - COMPRIMENTO DE ONDAgC - VELOCIDADE DE PROPAGAO DO SOMgF FREQUNCIA
MAIOR a freqncia: MENOR o comp. de onda SOM AGUDOS MENOR a freqncia: MAIOR o comp. de onda SONS GRAVES
6
ONDAS SONORAS
COMPRIMENTO DE ONDA A DISTANCIA QUE O SOM PERCORE EM CADA CICLO
COMPLETO DE VIBRAO
g - COMPRIMENTO DE ONDAgC - VELOCIDADE DE PROPAGAO DO SOMgF FREQUNCIA
MAIOR a freqncia: MENOR o comp. de onda SOM AGUDOS MENOR a freqncia: MAIOR o comp. de onda SONS GRAVES
27
FREQUNCIA
FREQNCIA (F) g O NUMERO DE VEZES QUE UMA PARTICULA
COMPLETA UM CICLO EM DETERMINADO INTERVALO DE TEMPO, AO REDOR DE SEU CENTRO DE EQUILBRIO, OU SEJA O NUMERO DE VEZES QUE ELA PASSA POR UMA MESMA FASE DE VIBRAO
gA unidade de freqncia (SI) ciclos por segundo, ou Hertz (Hz).
8
FREQUNCIA DO SOM
Os sons com menos de 20 Hz so chamados de infra-sons e os sons com mais de 20.000 Hz so chamados de ultra-sons. Esta faixa de freqncias entre 20 e 20.000 Hz definida como faixa audvel de freqncias ou banda audvel.
9
FREQUNCIA DO SOM
Dentro da faixa audvel, verificamos que o ouvido percebe as freqncias de uma maneira no linear.
Experincias demonstram que o ouvido humano obedece a Lei de Weber, de estmulo/sensao, ou seja, as sensaes como cor, som, odor, dor, etc., variam como o logaritmo dos estmulos que as produzem.
10
FREQUNCIA DO SOM
Assim, os intervalos entre os sons de 100 e 200 Hz, 200 e 400 Hz,400 e 800 Hz parecero iguais ao nosso ouvido. Portanto, pela Leide Weber, conclumos que o intervalo entre freqncias no semede pela diferena de freqncias, mas pela relao entre elas.Desta maneira, se define uma oitava como sendo o intervalo entrefreqncias cuja relao seja igual a 2.
11
FREQUNCIA DO SOM
Esta a razo que intervalos entre as notas D sucessivas de umteclado de piano parecem sempre iguais, constituindo o intervalo deuma oitava
12
FREQUNCIA DO SOM
As freqncias audveis so divididas em 3 faixas :
Baixas freqncias ou sons graves as 4 oitavas de menor freqncia, ou seja, 31,25 , 62,5 125 e 250 Hz.
Mdias freqncias ou sons mdios as trs oitavas centrais, ou seja, 500, 1000 e 2000 Hz.
Altas freqncias ou sons agudos as trs oitavas de maior freqncia, ou seja, 4.000, 8.000 e 16.000 Hz.
313
FREQUNCIA
14
FREQUENCIA DO SOM
15
ACUSTICA RUDO
DEFINIO SUBJETIVAg Rudo toda sensao auditiva desagradvel ou
insalubre.
DEFINIO FSICAgRudo todo fenmeno acstico no peridico, sem
componentes harmnicos definidos.gFisicamente falando, o rudo um som de grande
complexibilidade, resultante da superposiodesarmnica de sons provenientes de vrias fontes.
17
ONDAS SONORAS
18
g1. - Princpio de Huygens-Fresnel A propagao do som no ar se d a partir da fonte geradora, em
todas as direes. Por ser uma vibrao longitudinal das molculas do ar, esse movimento oscilatrio transmitido de molcula para molcula, at chegar aos nossos ouvidos, gerando a audio.
g O Princpio Huygens-Fresnel se aplica a essa propagao: cada molcula de ar, ao vibrar, transmite para a vizinha a sua oscilao, se comportando como uma nova fonte sonora.
PRINCPIOS DO SOM
419
VELOCIDADE DO SOM
g Se considerarmos a velocidade do som no ar de 345 m/s, osvalores limites correpondentes para os comprimentos deonda sero 17,25 m. (20 HZ) e 0,0172 m (2000 Hz).
20
INTENSIDADE
Fonte: CARVALHO, 2006
INTENSIDADE DO SOM: a energia com que osom chega ao receptor, energia essa que no alteraa freqncia do som
21
ONDAS SONORAS
22
INTENSIDADE
Efeito sensorial
Propriedade fsica
Volume Intensidade
Tom ou altura Freqncia
Qualidade ou timbre
Forma da onda
g Expresso popularmente utilizada AUMETAR O VOLUME deum som , na pratica, aumentar a sua intensidade, e no aaltura
23
TIMBRE
gTIMBRE: A FORMA COMO AS FREQUENCIAS SE COMBINAM, CONSTITUINDO O ESPECTRO SONORO
O TIMBRE RESPONSVEL PARA QUE O NOSSO OUVIDO CONSIGA DISTINGUIR OS SONS DE MESMA FREQUENCIA E MESMA AMPLITUDE, PORM EMITIDOS POR DIFERENTES FONTES.
24
INTENSIDADE
Um corpo que vibra transmite energia ao meio que o rodeia, atravs da onda sonora.gQuanto mais longe da fonte, menor ser a quantidade de energia
sonora que vamos receber INTENSIDADE DO SOM a quantidade de energia contida no
movimento vibratrio.
Como valor de referncia para as medies, fixou-se a menor intensidade sonora audvel (ou seja, o som mais fraco que uma pessoa pode ouvir) . Esse valor, obtido da mdia da populao, foi de :
para energia = 10 -2 watt/m2
E a intensidade que o ouvido comea a doer , aproximadamente, um milho de vezes mais
g1 watt/m2
525
INTENSIDADE
Relao entre a intensidade sonora e a audio, gLei de Weber: conforme aumentamos a intensidade sonora o nosso
ouvido fica cada vez menos sensvel ; ou ainda, precisamos aumentar a intensidade de maneira exponencial para que o ouvido "sinta" o som de maneira linear.
Desta maneira, quando escutamos um aparelho de som que esteja reproduzindo 20 Watts de potncia eltrica, e aumentamos instantaneamente a sua potncia para 40 Watts, o som nos parecer mais intenso. Se quisermos agora, aumentar mais uma vez o som para que o resulte a mesma sensao de aumento, teremos que passar para 80 Watts.
Portanto, usamos uma escala logartmica para a intensidade sonora, da mesma maneira que usamos para a freqncia.
26
INTENSIDADE
onde temos intensidades sonoras desde 10-16 W/cm2 (limiar de audibilidade), at 10-2 W/cm2 (limiar da dor).
Nota-se que o nosso ouvido tem capacidade de escutar sons cuja diferena de intensidade seja de cem trilhes de vezes. Se quisssemos usar a escala linear de intensidade sonora, teramos que dizer, por exemplo, que o rudo da rua de uma cidade 100 milhes de vezes mais intenso que o menor som audvel. Logo se v a improbidade desses nmeros : matematicamente so impraticveis e, fisiologicamente, no refletem a sensao audvel.
ESQUEMA DE FORMAO DE
ESCALA EM DECIBELS
27
SOM
28
INTENSIDADE
Temos intensidades sonoras desde 10-16 W/cm2 (limiar de audibilidade), at 10-2 W/cm2 (limiar da dor).
Nota-se que o nosso ouvido tem capacidade de escutar sons cuja diferena de intensidade seja de cem trilhes de vezes. Se quisssemos usar a escala linear de intensidade sonora, teramos que dizer, por exemplo, que o rudo da rua de uma cidade 100 milhes de vezes mais intenso que o menor som audvel. Logo se v a improbidade desses nmeros : matematicamente so impraticveis e, fisiologicamente, no refletem a sensao audvel.
29
INTENSIDADE
gESCALA LOGARTMICA. O rudo da rua est 8 BELs acima do limite de audibilidade (com
valor de 0 BEL). O nome BEL foi dado em homenagem a Alexandre Graham Bell, pesquisador de acstica e inventor do telefone.
g Agora a escala ficou reduzida em excesso pois, entre o limiar de audibilidade e o rudo da rua existem mais de 8 unidades de sons audveis. Foi criado, ento, o dcimo do BEL, ou seja , o decibel : dizemos agora que o rudo da rua est 80 dB (com o "d" minsculo e o "B" maisculo),acima do valor de referncia.
30
INTENSIDADE
631
INTENSIDADE SONORA
gA intensidade sonora medida em decibels definida como Nvel de Intensidade Sonora (NIS) ou Sound Intesity Level (SIL), em ingls.
32
INTENSIDADE SONORA
gUm exemplo do aparelho de som com 20 Watts, digamos que o aparelho reproduza 60 dB de nvel de intensidade sonora no ambiente; com 40 W, o aparelho reproduzir 63 dB, e com 80 W, 66 dB. Da mesma forma, um avio jato produz perto de 140 dB de NIS; dois avies idnticos produziro 143 dB.
33
INTENSIDADE SONORA (NIS)
gAssim, o NIS, medido em decibels, satisfaz a construo fisiolgica do nosso ouvido. Matematicamente podemos escrever :
gsendo
NIS NVEL DE INTENSIDADE SONORA I = a intensidade sonora de um som, I ref = Intensidade sonora de referncia
g 10 -16 W / cm 2 ou 10 -12 W / m 2 .
NIS
34
PRESSO SONORA (NPS)gs vezes, no lugar do nvel sonoro de
intensidade, costuma-se definir o nvel sonoro de presso
gA presso sonora (P): valor instantneo do desvio da presso (atm) devido perturbao sonora. A intensidade acstica proporcional ao quadrado da presso sonora.
gNPS/Lp : Nvel de presso sonoragP: presso sonora em PagPref: presso de referncia 10-12 Pa ou 2x10-5 N/m2
35
INTENSIDADE SONORA
36
INTENSIDADE SONORA
737
INTENSIDADE SONORA
I (watt/m2) 10 -12 10 -11 10 -16
NSI (dB) 0 10 60
RELAO DE INTENSIDADE COM NVEL SONORO
Fonte: CARVALHO, 2006
38
PERCEPO DO SOM
39
OPERAES COM dB
40
ADIO - ALGBRICA
Os valores em decibels no podem sofrer uma adio simples, uma vez que se trata de uma escala logartmica.
Portanto, a combinao de duas fontes sonoras no resulta na adio simples de seus NPS ou NIS
Quando duas fontes sonoras se sobrepem, o nvel de presso sonora aumenta, no MAXIMO, o valor de 3 dB
41
ADIO - ALGBRICA
42
ADIO - GRFICA
Adio atravs do grfico1. Calcule a diferena, L, entre os dois nvels de presso
sonora
2. Use a curva para obter o L+Adicione L+ ao nvel mais elevado para obter o nvel global
Ex. L1 = 55 dB L2 = 51 dB L = 4 dBL+= 1,4 dBLt = 55 +1,4 = 56,4 dB
843
ADIO - GRFICA
44
ADIO - GRFICA
45
SUBTRAO- ALGBRICA
46
SUBTRAO- ALGBRICA
Ex. L1 = 58 dB L2 = 55 dB L = 3 dBL- = 3 dBLt = 58 -3 = 55 dB
47
SUBTRAO- GRFICA
48
MEDIDIDOR DE NVEL SONORO
MEDIDOR DE NVEL SONORO: SONMETRO, ou popularmente, DECIBELMETROgRegistra em dB a presso sonora do local ou nvels de
intensidade, com filtros de ponderao A, B, C, ou D (Db(A), Db(B), Db(C), Db(D),
g capaz de acumular os sinais dos rudos em condensador, tornando possvel a analise das mdias e picos sonoros gerados pela fonte;
gO analisador de freqncia indica a distribuio das frequencias do som
949
MEDIDIDOR DE NVEL SONORO
50
MEDIDIDOR DE NVEL SONORO
Slow: CIRCUITO DE RESPOSTA RPIDAgGRANDES OSCILAES DE NVEIS
Fast: RESPOSTA LENTA gRUDOS COM NVEIS MAIS CONSTANTES
Impulsive: IMPULSOSgACONSELHADOS PARA RUDOS DE IMPACTO
51 52
FILTROS DE PONDERAO
g Curvas de ponderao: A curva A dB(A): usada para nveis at 55 dB
g A curva B dB(B) ou dB:usada para a faixa de 55 a 85 f dB.g A curva C dB(C):usada para nveis acima de 85 dB.g A curva D dB(D): especial, e usada para sons de alta freqncia de turbinas de jatos. g Na prtica, quase sempre usada a curva A para medidas de presso sonora, em dB(A),
independente do nvel.
53
VALORES COMUNS DE NIVEL DE PRESSO SONORA
IAPS - La Corua - 2002 1
ACUSTICA
PROPRIEDADES DO SOM
2
PROPAGAO SONORA ESFRICA:Considerando o som direto(raio sonoro sem influncias das superfcies ou obstculos), tende a propagar-se esfericamenteDecai a medida que nos afastamos da fonte, pois a rea de distribuio da energia aumenta
3 4
Propriedades do som
gQuando o som incide em um determinado material, comporta-se da seguinte maneira
5
Propriedades do som
REFLEXES
Fonte: Souza et al, 2003 6
Propriedades do som
Fonte: Bertoli, 2007
IAPS - La Corua - 2002 2
7
Propriedades do som
Em princpio nunca ocorre os 3 fenmenos isoladamenteg dependendo do material um dos 3 fenmenos vai acontecer
com maior evidncia.g A partir da que se pode dizer que o material ABSORVENTE,
REFLETOR OU ISOLANTE
Fonte: Souza et al, 20038
Propriedades do som
SOUZA et al, 2003Fonte: Souza et al, 2003
9
Propriedades do som
Fonte: Bertoli, 200710
REFLEXO SONORA
SOUZA et al, 2003Fonte: Souza et al, 2003
11
REFLEXO SONORAPara que a reflexo sonora ocorra, necessrio que o
espelho acstico tenha sua superfcies maior do que o comprimento de onda do som emitido
Sons de ALTA freqncia facilmente refletido por pequenos objetos , provocando sombras acsticas nas regies imediatamente posteriores a estes objetos
SOUZA et al, 2003
Fonte: Souza et al, 2003 12
REFLEXO SONORAREFLEXAO:
gESPELHOS ACSTICOS, SO UM EXCELENTE INSTRUMENTO PARA PERMITIR O REFORO E DISTRIBUIO SONORA, AUMENTANDO A INTENSIDADE E A HOMOGEINIDADE DO SOM AMTIENTE
SOUZA et al, 2003Fonte: Souza et al, 2003
IAPS - La Corua - 2002 3
13
SUPERFCIE CONCAVA SUPERFCIE CONVEXA
Concentrao de reflexes num mesmo pontoNecessrio cuidados especiais no projeto
A rea de abrangncia dos raios refletidos maior do que aquela promovida por uma superfcie plana
14
TRANSMISSO
Transmisso a propriedade sonora que permite que o som passe de um lado para outro de uma superfcie, continuando sua propagao.
Fonte: Souza et al, 2003
15
TRANSMISSO
Fisicamente, o fenmeno tem as seguintes caractersticas: ga onda sonora ao atingir uma superfcie, faz com
que ela vibre, transformando-a em uma fonte sonora.
gAssim, a superfcie vibrante passa a gerar som em sua outra face. Portanto, quanto mais rgida e densa (pesada) for a superfcie menor ser a energia transmitida.
Fonte: Souza et al, 2003
16
Pelo princpio de Huygens-Fresnel,go som capaz de rodear obstculos ou propagar-se
por todo um ambiente, atravs de uma abertura. A essa propriedade dado o nome de difrao.
gsons graves (sons de baixa freqncia e de grande comprimento de onda) tem maior facilidade em propagar-se no ar, como tambm maior capacidade de contornar obstculos.
Princpio de Huygens-Fresnel
17
DIFRAO SONORADIFRAO a mudana sofrida na direo de uma
onda sonora, devido ao seu encontro com um obstculo, contornando-ogDepende da relao entre o comprimento de onda e o tamanho
do obstculo
Fonte: Bertoli, 2007 18
ISOLAR x ABSORVER
Todo material apresenta sua capacidade prpria de reduzir a intensidade sonora, quando aplicado entre a fonte e o receptor. gCapacidade de isolar expressa em decibels
Por outro lado, os materiais tambm apresentam a capacidade de absorver o som. Esta capacidade de absoro normalmente indicada pelo coeficiente de absoro e tambm apresenta uma variao em funo da freqncia do som incidentegCapacidade de absorver expressa atravs do coeficiente de
absoro
IAPS - La Corua - 2002 4
19
MATERIAIS
20
ABSORO Absoro a propriedade de alguns materiais em no permitir
que o som seja refletido por uma superfcie.
Os materiais absorventes acsticos so de grande importncia no tratamento de ambientes.
A Norma Brasileira NB 101 especifica os procedimentos para o tratamento acstico de ambientes fechados.
21
MATERIAL ABSORVENTE
A eficincia de qualquer material como absorvedor de som pode ser expresso de acordo com seu coeficiente de absoro (EGAN,1972)
JANELA ABERTA PAREDE REVESTIDA DE GESSO
REVESTIMENTO DE ESPUMA
SOM ABSORVIDO100%
SOM ABSORVIDO2%
SOM ABSORVIDO78%
22
Coeficiente de absoro
- ABSORVENTE
0
+ ABSORVENTE
1
Normalmente quanto mais poroso os material (l mineral, espuma, tapete, etc.)maior a sua absoro
23Fonte:EGAN, 1988 24
MATERIAL ABSORVENTE
MATERIAIS ACUSTICOS: quando os materiais ou componentes de uma superfcie tm a absorosonora como uma caracterstica predominante
A maneira com que a energia sonora absorvida pelos materiais ou elementos acsticos permite a distino nas seguintes classes de materiais:gPorososgPainis ou membranas vibratriasgRessoadores
IAPS - La Corua - 2002 5
25
MATERIAL ABSORVENTE
gMATERIAIS POROSOS OU FIBROSOSPossuem uma rede de poros interligados
gA energia sonora incidente convertida em calor pela frico das partculas de ar com as paredes do poro, ou ainda, pela deformao das paredes dos poros ou fibras
gFIBRA DE VIDROgFELTROgL MINERALgLA DE ROCHA
gOBS: cuidados devem ser tomados com pintura de sua superfcie, pois pode prejudicar a absoro, pela alterao de sua porosidade
26
MATERIAL ABSORVENTE
gMATERIAIS POROSOS OU FIBROSOSSo mais absorventes a alta freqnciaAumento da eficincia da absoro sonora pelo
aumento da espessura do material e do espao de ar
27
MATERIAL ABSORVENTE
gPAINIS OU MEMBRANAS VIBRATRIASSo superfcies vibratrias montadas sobre outra
superfcie slida, porem com espao de ar sobre elas.
gPAINEIS SUSPENSOS DE GESSOgVIDROS DE JANELAgMADEIRA E OUTROS
NA PRATICA: qualquer material aplicado sobre uma superfcie, porm mantendo um espaamento de ar, funciona como um painel vibratrio
28
MATERIAL ABSORVENTE
gPAINIS OU MEMBRANAS VIBRATRIASSo mais eficientes baixa freqncia
29
MATERIAL ABSORVENTE
gRESSOADORESSo cavidades que contm ar confinado e esto
conectadas ao ambiente atravs de uma pequena aberturagA energia sonora se propaga pelo ar desta abertura,
fazendo com que todo o ar contido na cavidade vibre. A vibrao do ar promove a frico com a parede da cavidade, produzindo a absoro.
gPodem ser constitudos por apenas uma cavidade, ou ainda, por painis perfurados
30
MATERIAL ABSORVENTE
gRESSOADORESTambm chamados de Ressoadores de HelmholtzFAIXA DE ABSORO ESTREITA
IAPS - La Corua - 2002 6
31
RESSOADORES
g RESSOADORES: constitudos por apenas uma cavidade
g RESSOADORES: painis perfurados
g RESSOADORES: elementos espaados
SOUZA et al, 2003
SOUZA et al, 2003
SOUZA et al, 2003
1ACUSTICA
TEMPO DE REVERBERAO
2
REVERBERAOgTEMPO DE REVERBERAO :
g tempo necessrio para que, depois de cessada a fonte, a intensidade do som se reduza de 60 dB. gSe as paredes do local forem muito absorventes (pouco
reflexivas), o tempo de reverberao ser muito pequeno, caso contrrio ocorrero muitas reflexes e o tempo de reverberao ser grande
gDepende:gFreqncia sonoragVolumegAbsoro total do ambiente
3
REVERBERAOgTEMPO DE REVERBERAO :
gComo a reverberao depende de absoro, e esta varia com a freqncia do som, o tempo de reverberao, em cada recinto, funo da freqncia.
gTEMPO TIMO DE REVERBERAO: para cada tipo de sala existe um tempo de reverberao apropriado, baseado no volume da sala e nas freqncias sonoras das fontes.
gO tempo T no deve ser longo demais, nem demasiadamente curto. Conforme o caso, seu valor timo fica situado entre 0,7 e 1,9
segundos. gmuito longo, as slabas sucessivas das msicas se superpem e
parcialmente se confundem.gmuito curto, as slabas soam de modo seco ou as notas ficam sem a
ligao habitual. 4
TEMPO DE REVERBERAO TIMO
Tempos de reverberao timo para diversos tipos de recintos fechados
25
REVERBERAO x ECO
6
ECOgO nosso ouvido s comea distinguir separadamente
dois sons breves quando o seu intervalo for maior que 1/15 do segundo. velocidade de 340 m/s (veloc do som no ar), esse tempo
corresponder a uma distncia percorrida de 22 m, isto duas vezes 11 m, no caso de ida e volta do som
gA esse fenmeno de reflexo sonora, em que o observador colocado em um determinado local torna a ouvir um som a emitido aps mais de 1/15 seg chamamos ECO
7
ECOgDistancia de 17m: eco fica to definido que dois sons
breves consecutivos so ouvidos distintamente um do outro Percurso total 34 m = 1/10seg
gSe o anteparo estiver a distncias mltiplas de 17: 34,68,136 m etc. de distncia da origem do som, os ecos sero to bem definidos e distintos que as slabas ou sons articulados sero novamente ouvidos a intervalos cada vez maiores e sero chamados ecos monossilbicos, quando se repetirem; de dissilbicos, trisslabicos, etc. quando se multirepetirem.
8
TEMPO DE REVERBERAO TIMO
gTEMPO DE REVERBERAO :gEX: DORMITORIO:
g O SOM PODE SOFRER DE 200 A 300 REFLEXOES ANTES DE SE EXTINGIR COMPLETAMENTE
gEX: IGREJAgOS TRAJETOS DOS RAIOS SONOROS SO MUITOS LONGOS E O
REVESTIMENTO INTERNO GERALMENTE DE MATERIAIS REFLETORES, COMO O MARMORE O TEMPO DE REVERBERACAO SEMPRE EXAGERADO
39
CLCULO DO TEMPO DE REVERBERAO
gWALLACE SABINE (escola americana) gexperincias com absoro sonora dentro de salas de
aulas o levaram a solidificar a relao da reverberao do ambiente com a presena de absorvedores de som. Observou que se ouvia melhor com maior n. de alunos na sala ou com almofadas sobre as cadeiras e janelas abertas
10
CLCULO DO TEMPO DE REVERBERAO
gWALLACE SABINE NO influem na reverberao:
ga disposio dos materiais no interior da sala, gsua forma,
INFLUEM na reverberaog A rea de suas superfcies ge os seus coeficientes de absoro sonora
11
CLCULO DO TEMPO DE REVERBERAO
g TR: tempo de reverberao em segundosg V: volume do compartimento em metros cbicosg A: coeficiente de absoro total (soma dos produtos dos coeficientes
de absoro sonora ( ) dos diversos materiais, pelas reas (S) correspondentes a cada um dos referidos materiais
12
Coeficiente de Absoro
gCoeficiente de Absoro total
Coeficiente de absoro X rea do material
Unidade Sabine-mtrico(sm)
413
Absoro de uma Sala
Soma da absoro promovida por cada superfcie que compe o ambiente.
14
TEMPO DE REVERBERAO TIMO
15
TEMPO DE REVERBERAO TIMO
16
gIdentificar Tr timogDeterminar Tr real.gComparar valores encontrados com Tr timo.gVerificar acrscimo ou diminuio da rea de materiais absorventes, em funo da comparao, para alcanar valores prximos do Tr timo.
TEMPO DE REVERBERAO
1ISOLAMENTO ACUSTICO
gTRATAMENTO ACUSTICOConjunto de operaes destinadas a atenuar o
nvel de energia sonora entre a fonte geradora e o ouvinteg3 procedimentos
gIsolamento atenuadorgTratamento absorventegOs dois, combinados
2
ISOLAMENTO ACUSTICO
gISOLAMENTO ACUSTICOgEx. quando o ouvinte estiver em outro local ou
compartimento que no seja ao da fonte sonoragBarramento da energia decorrente da
fonte de onda por uma barreira ou painel isolante
3
ISOLAMENTO ACUSTICO
gTRATAMENTO ABSORVENTEEx. quando o ouvinte estiver no mesmo
ambiente onde est a fonte sonora, go processo minimizador indicado o
rebaixamento do nvel de rudo atravs de superfcies internas revestidas de materiais acsticos absorventes
4
ISOLAMENTO ACUSTICO
gA soluo do tratamento acstico decorrer, da origem sonoraSons: vias areasSons: via slida Sons: pelas duas vias
5
ISOLAMENTO ACUSTICO
gA transmisso faz-se por 3 vias:Pela passagem DIRETA via parede, barreira ou
painelPela passagem INDIRETA via estrutura:
pilares, lajes Janelas, aberturas, portas dutos de ar, tubos
de gua
6
ISOLAMENTO ACUSTICO
Fonte: SOUZA et al, 2003
7ISOLAMENTO ACUSTICO
gA forma de tratamento para reduo de rudos varia com o tipo de rudo consideradoISOLAMENTO
gRefere-es ao tratamento para rudos areosISOLAO
gEmpregada para rudos de impactos ou vibrao
8
ISOLAMENTO ACUSTICO
As funes ISOLAR e ABSORVER podem ser complementares, mas requerem, dos materiais, diferentes caractersticas.
Nem sempre um bom material isolante um bom absorvente, ou vice-versa
9
MATERIAL ISOLANTE
gTodo material apresenta capacidade prpria de reduzir a intensidade sonora, quando aplicado entre a fonte e o receptorEsta capacidade, expressa em decibels,
chamada :gndice de atenuao, gperda de transmisso gou ndice de enfraquecimento sonoro
10
MATERIAL ISOLANTE
gMATERIAL 48 dB, significa que uma onda sonora, ao atravessar este material, tende a sofrer uma reduo de mesmo valor em seu nvel de intensidade sonora
ndices mdios de reduo sonora para alguns materiais (FONTE adaptados ABNT, 19920
11
MATERIAL ISOLANTE
Fonte:BASTOS, 196712
LEI DA MASSA
gLEI DA MASSAgTodo material deixa-se atravessar pelo som, em
maior ou menor intensidade, isso vai depender de sua massa. Portanto, o isolamento sonoro diretamente proporcional a massa
100 dB 50dB100 dB 80 dB
PAREDE DE TIJOLO50 dB
PAREDE EM VIDRO20 dB
13
LEI DA MASSA
Fonte: EGAN, 1972
Fonte:EGAN, 1988
Fonte:EGAN, 1988
Fonte:EGAN, 1988
Fonte:EGAN, 1988
14
LEI DA MASSA
Fonte: EGAN, 1972
Fonte: SOUZA et al, 2003 Fonte: SOUZA et al, 2003
Fonte: SOUZA et al, 2003
15
LEI DA MASSA
gLEI DA MASSAgO isolamento aumenta de 4 a 6 dB para cada
duplicao da massa (SILVA, 2005, EGAN, 1989, SOUZA et al 2003)
16
LEI DA MASSA
gLEI DA MASSAgA importncia da massa varia com a freqncia
sonoraSons de baixa freqncia o aumento da massa menos
eficiente do que para sons de alta freqnciagOu seja, os sons de baixa freqncia so mais difceis de serem
isolados do que os de alta freqncia
17
LEI DA MASSA
gLEI DA MASSAgO uso generalizado da lei da massa no o
suficiente para resolver todos os casos de isolamento acstico
gEX. parede de bloco de concreto de 202 Kg/m2, apresenta 14 cm de espessura e tem o ndice de atenuao de 40 dB 500 Hz
gPara 50 dB de atenuao seriam necessrios 56 cm de parede
g28 cm:44 dBg56 cm: 52 dB
18
Isolamento
gCom a finalidade de se evitar o peso exagerado das paredes constri-se as paredes duplas
gPara que as PAREDES DUPLAS oferea o isolamento apropriado necessrio que suas partes sejam o mais isoladas possveis entre siElementos estruturais para amarrao tendem a
diminuir a eficincia do isolamento
gAtenuao sonora por paredes duplas com espao de ar
19
Isolamento
PAREDES DUPLASgProcura-se o maior nmero possvel de casos de
isolamento acstico, do ar para o slido e deste para o arg Finalidade: ir quebrando ou
enfraquecendo a energia sonora durante o trajeto AD da figura
g O espao chamado colcho de ar, exagerado entre as paredes em nada melhora as condies de isolamento
PARE
DE
PARE
DE
Colc
ho de
ar
20
Isolamento
gAplicao de materiais absorvedores no interior do espao de ar entre paredes duplasNos materiais porosos a energia sonora incidente perdida
devido aos movimentos dos seus componentes, ajudando a atenuar a intensidade som som transmitido
Fonte: SOUZA et al, 2003
21
REDUO DE RUDOS AREOS
gNa reduo de rudos areos, os materiais absorventes podem ser utilizados como:controladores do tempo de
reverberao, e redutores do rudo de fundo
Fonte: SOUZA et al, 2003 22
REDUO DE RUDOS AREOS
MATERIAIS ABSORVENTES
Atenuao das reflexes ocorridas dentro do ambiente, controlando a intensidade do som interna
Fonte: SOUZA et al, 2003
23
REDUO DE RUDOS AREOS
MATERIAIS ABSORVENTES
Atenuao das reflexes ocorridas no teto
Fonte: SOUZA et al, 2003 24
ISOLAMENTO ACUSTICO
Os elementos MAIS prejudiciais ao isolamento acstico de uma edificao so as aberturas, portas e janelas
Fonte: SOUZA et al, 2003
25
ISOLAMENTO ACUSTICO
Transmisso sonora por falta de vedao
Espaos deixados entre porta e soleira so pontos de tranmisso do som
Fonte: SOUZA et al, 2003
IMPORTANTE: vedao de portas e orifcios
26
ISOLAMENTO ACUSTICO
Fonte: SOUZA et al, 2003
IMPORTANTE: vedao de portas e orifcios
OPO PARA MELHORAR O ISOLAMENTO NA REGIO DAS PORTAS:
g PROJETAR HALLS Os halls podem ser tratados
com materiais absorventes
Fonte: SOUZA et al, 2003
27
ISOLAMENTO ACUSTICO
Fonte: BASTOS, 1967
ESQUADRIAS:Vidro duplo g A espessura do colcho de ar,
ou melhor a distncia entre os vidros muito importante
Fonte: SOUZA et al, 2003
A MELHOR distncia entre os vidros pode ser qualquer uma acima de 6 cm
28
ISOLAMENTO ACUSTICO
Perda por tranmisso
-42,4+
29
ISOLAMENTO ACUSTICO
Potncia acstica transmitida
Potncia acstica incidente
Coeficiente de transmisso sonora
30
ISOLAMENTO ACUSTICO
Coeficiente mdio de transmisso sonora
31
ISOLAMENTO ACUSTICO
32
ISOLAMENTO ACUSTICO
33
ISOLAMENTO ACUSTICO
34
ISOLAMENTO ACUSTICO
35
ISOLAMENTO ACUSTICO
36
ISOLAMENTO ACUSTICO
11
Desenho acstico
gPrimeira considerao uso que vai ser dado a sala.
gEspaos de mltiplo uso previso de superfcies mveis, de forma que possam ser alterados o volume, a planta e os materiais do ambiente.
gEstabelecer atividade principal e secundria.gCompatibilizar atravs de uma soluo
intermediria, sabendo dos erros projetuais.
2
DEFINIR O TAMANHO DA PLATIA
gPara orientar a definio do tamanho e a forma da platia o projetista deve estudar as formas mais usuais de teatros e auditrios:
gARENAgELIZABETANOgITALIANOgTEATRO MLTIPLO
3
ARENAARENA
4
Sistema de palco misto que apresenta um espaofechado retangular com uma grande ampliao de proscnio
(retangular ou circular). O pblico o circunda em trslados: retangular, circular ou misto. Na maioria das vezes
no h presena da boca de cena e da caixa cnica, ficandotoda a estrutura da rea de cena vista do espectador
varas de cenrio, iluminao e outros recursos tcnicos eoperacionais.
ELISABETANO
25
ITALIANO
Espao retangular fechado nos trs lados com umaquarta parede visvel ao pblico frontal atravs da bocade cena: retangular, semicircular, ferradura ou misto.Caracterizado pela disposio frontal da platia ao palco, o palco italiano o mais utilizado dentre as
tipologias existentes. Alm dessa disposio frontal da platia outros
elementos caracterizam o teatro italiano tais como: palco delimitado pela boca de cena e sua conseqente
cortina, e a presena da caixa cnica com surdimento, coxias e
varandas
ITALIANO
6
ITALIANOITALIANO
7
Os teatros chamados mltiplos so caracterizados pelapossibilidade de montagem do palco em diversas posies,
no possuindo uma caixa cnica propriamente dita. As varasde cenrio e iluminao, varandas de manobra e carros
contrapesados so colocados visveis aos olhos do espectador,distribudos por toda a extenso do espao, possibilitando a
liberdade de escolha do local e da configurao do palco e daplatia a ser distribuida. As disposies de palco e pblicoso total, lateral total, central total, lateral parcial, esquina,central parcial, simultneos e corredor ou galerias verticais.
ESPAO MLTIPLO
8
Espao MltiploESPAO MLTIPLO
39
Espao circular que envolve todo o pblico. O palcofica localizado no centro da visibilidade completa de 360
graus e pode ser circundante completo ou semicircundante.
PALCO CIRCUNDANTE
10
DETERMINAR A REA DE PISO DA PLATIA
11
DETERMINAR A REA DE PISO DA PLATIA
Mdia por poltrona 0,53x0,95 m = 0,48 m2seguro e de dimenses corretas.
rea por assento 0.55 - 0.7 m
Volume por assento 2.0 - 5.0 m3 (h aprox. 3.5m)
12
Desenhar a forma do piso da platia, considerando a capacidade da sala
gFASE INICIAL:gEstudo da volumetria e da geometria. O formato do
auditrio considerado um dos itens mais importantes do projeto e est relacionado qualidade acstica da sala e visibilidade do palco
Definir a forma paraem seguida encaixar a funo, buscando adequ-las arquitetura,
um tipo de procedimento quedeve ser evitado por profissionais que desenvolvem projetos de
auditrios e de outros espaos denatureza semelhante
413
Desenhar a forma do piso da platia, considerando a capacidade da sala
gVOLUMEg O volume do auditrio deve ser decidido em
proporo intensidade sonora que ser gerada noambiente.
Para CONCERTOS recomenda-se um volume grande, pois assim haver espao suficiente para a disperso sonora.
Para A PALAVRA FALADA, caracterizada por sons fracos, deve ser usado um espao menor ou um sistema moderno de
amplificadores, assim a palavra pode ser compreendida por todo o pblico presente (WATSON, 1948).
FONTE: WATSON, F.R. Acoustics of building including acoustics of auditoriums and soundproofing ofrooms . Londres: John Wiley & Sons, 1948. 167 p.
14
FORMAS DA PLTIA
gRETANGULAR OU LEQUE
14
Relao entre a forma do auditrio e a rea ocupada pela platia em vrios tipologias deauditrios
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
15
FORMAS DA PLTIAgLEQUE
15
Relao entre a forma do auditrio e a rea ocupada pela platia em vrios tipologias deauditrios
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
Verificar a distncia mxima entre a ltima fileira e a palco
Para auditrios: distncia mxima 25mPara teatros: distancia mxima 20
5Verificar a distncia mxima entre a ltima fileira e a palco
gOutros ajustes para esta distncia podem envolver :
ga introduo de um BALCO
ge a ampliao do ngulo das paredes laterais do auditrio para a introduo de um nmero maior de poltronas nas ltimas fileiras.
gDesenhar o piso da platia com um balco superior para diminuir a distncia das ltimas fileiras em relao ao palco
gAumentar a largura das paredes laterais, mudar o formato da platia ou aceitar alguma no conformidade para no prejudicar a distncia mxima da ltima fileira de poltronas
18
BALCOVerificar a salincia do balco e
sua abertura para o palco
ESCALONAMENTO DO PISOgO escalonamento do piso importante para :
ga VISIBILIDADE,
g desejvel acusticamente, para garantir a recepo sonora do som direto pela audincia e evitar o paralelismo entre o teto e o piso.
gUma audincia sem inclinao e com a fonte no mesmo plano da platia recebe muito pouco som direto,
gPISO ESCALONADO, melhora a visibilidade
ge faz com que o raio sonoro seja ampliado,aumentando a quantidade de energia sonora recebida pela platia. Se o piso for escalonado e o palco elevado, a energia do raio sonoro direto para a audincia ser maximizada
20
PISO INCLINADO
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
6ESCALONAMENTO DO PISOgO escalonamento do piso importante para :
ga VISIBILIDADE,
g desejvel acusticamente, para garantir a recepo sonora do som direto pela audincia e evitar o paralelismo entre o teto e o piso.
gUma audincia sem inclinao e com a fonte no mesmo plano da platia recebe muito pouco som direto,
gPISO ESCALONADO, melhora a visibilidade
ge faz com que o raio sonoro seja ampliado,aumentando a quantidade de energia sonora recebida pela platia. Se o piso for escalonado e o palco elevado, a energia do raio sonoro direto para a audincia ser maximizada
ESCOLHA DAS POLTRONASg Escolher o modelo de poltrona a ser usada e definir o fabricante.
Considere:
gtipo,
gDimenses,
gcor,
gmaterial,
gsistema de fixao,
gresistncia,
gqualidade e garantia,
gacessrios e segurana;
ESCOLHA DAS POLTRONASg O projeto de disposio das poltronas est diretamente relacionado diferena de nveis da sala, quantidade de cadeiras por filas e seu posicionamento.
g Dimenses de corredores e alinhamento dosmesmos favorecem a organizao e definem a capacidade doauditrio.
gO posicionamento das poltronas define tambm as linhas de visibilidade e o desenho do palco
g importante nesta etapa definir a poltrona que vai ser usada antes de criar o layout definitivo para propor um projeto seguro e de dimenses corretas.
ESCOLHA DAS POLTRONASg O projeto de disposio das poltronas est diretamente relacionado diferena de nveis da sala, quantidade de cadeiras por filas e seu posicionamento.
g Dimenses de corredores e alinhamento dosmesmos favorecem a organizao e definem a capacidade doauditrio.
gO posicionamento das poltronas define tambm as linhas de visibilidade e o desenho do palco
g importante nesta etapa definir a poltrona que vai ser usada antes de criar o layout definitivo para propor um projeto seguro e de dimenses corretas.
7ESCOLHA DAS POLTRONASgComo medida de conforto e segurana, sugere-se considerar um espaamento mdio entre 0.90 (mnimo) e 1.00 (confortvel) por fileira
Fonte:Soler, C.; Kowaltowski, D C.C.K. e Pina, Silvia A. M. G.. Conforto em auditrios: proposta de procedimentopara o projeto. In: ENCONTRO NACIONAL DO CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUDO. Anais...Macei,2005.
ESCOLHA DAS POLTRONAS
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
PALCOgO palco deve se situar entre 70 e 90 cm em relao ao piso, uma vez que o espectador da primeira fileira tem sua viso a 1,10 m, em mdia.
gUm palco muito baixo cria dificuldades por exigir uma grande inclinao da platia, mas a altura excessiva tambm obstculo aos bons preceitos de ergonomia.
gA viso normal, em descanso, tem um ngulo de caimento em relao linha horizontal de 15 graus. Quando o posicionamento do palco ou da tela de projeo so definidos em ngulos acima
dessa linha, o espectador obrigado a forar a musculatura do olho ou do pescoo, o que desconfortvel e cansativo
Fonte:Soler, C.; Kowaltowski, D C.C.K. e Pina, Silvia A. M. G.. Conforto em auditrios: proposta de procedimentopara o projeto. In: ENCONTRO NACIONAL DO CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUDO. Anais...Macei,2005.
PALCOgUm palco muito baixo cria dificuldades por exigir uma grande inclinao da platia, mas a altura excessiva tambm obstculo aos bons preceitos de ergonomia.
gA viso normal, em descanso, tem um ngulo de caimento em relao linha horizontal de 15 graus. Quando o posicionamento do palco ou da tela de projeo so definidos em ngulos acima
dessa linha, o espectador obrigado a forar a musculatura do olho ou do pescoo, o que desconfortvel e cansativo
Fonte:Soler, C.; Kowaltowski, D C.C.K. e Pina, Silvia A. M. G.. Conforto em auditrios: proposta de procedimentopara o projeto. In: ENCONTRO NACIONAL DO CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUDO. Anais...Macei,2005.
8PALCOgUm palco muito baixo cria dificuldades por exigir uma grande inclinao da platia, mas a altura excessiva tambm obstculo aos bons preceitos de ergonomia.
gO palco deve ser mais alto, com uma altura preferencial de 1,05 m para facilitar a viso da primeira fila
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
PALCOgUm palco muito baixo cria dificuldades por exigir uma grande inclinao da platia, mas a altura excessiva tambm obstculo aos bons preceitos de ergonomia.
gA viso normal, em descanso, tem um ngulo de caimento em relao linha horizontal de 15 graus. Quando o posicionamento do palco ou da tela de projeo so definidos em ngulos acima
dessa linha, o espectador obrigado a forar a musculatura do olho ou do pescoo, o que desconfortvel e cansativo
Fonte:Soler, C.; Kowaltowski, D C.C.K. e Pina, Silvia A. M. G.. Conforto em auditrios: proposta de procedimentopara o projeto. In: ENCONTRO NACIONAL DO CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUDO. Anais...Macei,2005.
ACESSOS E CIRCULAES g Definir os acessos e circulaes de acordo com as normas tcnicas, cdigo de obras e normas de segurana do corpo de BombeirosgPoltronas com assento rebatvel, gLargura dos corredores gLocalizao; nmero e dimenses de sadas de emergncia gRotas de fuga (abertura de portas no sentido do fluxo de fuga
com barras anti-pnico);gLotao e rea por pessoagEquipamentos e sinalizao de emergncia (detectores de
fumaa, alarmes e sprinklers)g, Acessibilidade e desenho universal. NBR 9050
CURVA DE VISIBILIDADAE
gFinalizar o desenho da inclinao da platia, do balco (se existir), alturas do palco e verificar a relao entre a platia e o palco, atravs da curva de visibilidade;
gLINHA DE VISO uma linha que une o olho da pessoa sentada com o ponto focal
gPonto focal o ponto mais baixo na rea do palco, que deve estar visvel para qualquer pessoa. Na acstica representa a FONTE DE SOM
9LINHA DE VISO
LINHA DE VISO
E= ALTURA DO OLHO ACIMA DO NVEL DO CHO, APROX. 1,1 mc= 100 mmT= Distancia entre as fileiras, a qual varia de acordo com o assento (poltrona)F= Altura do Ponto Focal do Palco
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
Desde que a altura da pessoa sentada seja perto de 1,10m, acimado nvel do piso, O piso sem desnvel pode ser utilizado somente seo ponto focal aproximadamente 1,10m.
Se o ponto focal est a 1,5m a distancia ser 3,6m
Fon
te:M
EHTA
, JO
HN
SON
e
ROCA
FORT
, 19
99
A distncia ir dobrar se utilizar c=50
Se a altura do ponto focal 2,00m o valor de d ser 16,20m , Esteexemplo ilustra a importncia de colocar uma plataforma para o orador(palco elevado)
Fon
te:M
EHTA
, JO
HN
SON
e
ROCA
FORT
, 19
99
A distncia ir dobrar se utilizar c=50
Se a altura do ponto focal 2,00m o valor de d ser 16,20m , Esteexemplo ilustra a importncia de colocar uma plataforma para o orador(palco elevado)
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
10
As dimenses tendem a aumentar
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
c= Distancia entre o topo da cabea e o olho, 100 mmd= Profundidade da parte plana do piso ex. a distancia entre o primeiro degrau e o ponto focalD= Distancia entre a ultima fileira e o ponto focalE= ALTURA DO OLHO ACIMA DO NVEL DO CHO, APROX. 1,1 mF= Altura do Ponto Focal do Palco. R= Altura do degrauT= Distancia entre as fileiras, a qual varia de acordo com o assento (poltrona)
Piso inclinado, com uma inclinao uniforme Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
Inclinao do balco quando comparado com a rea principal
Acentuada inclinao no balco
Acentuada inclinao nesta parte posterior
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
CURVA DE VISIBILIDADAE
gFinalizar o desenho da inclinao da platia, do balco (se existir), alturas do palco e verificar a relao entre a platia e o palco, atravs da curva de visibilidade;
11
ESPELHO ACUSTICO
gDesenhar as placas refletoras acsticas do teto, estabelecendo as reas da platia que devem receber acrscimo de som refletido para melhor inteligibilidade da palavra
ESPELHO ACUSTICO
gAs superfcies que ficam prximas da fonte e todas as superfciesprximas do palco devem ser reflexivas, para que o som possachegar s ltimas fileiras. Os materiais absorvedores de som, se
necessrio, devem ficar ao fundo da sala,
Fonte:MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT, 1999
43
REFERENCIAS BIBLIOGRFICASMEHTA, M.; JOHNSON, J.; ROCAFORT, J. ArchitecturalAcoustics : principles and design. NewJersey: Courier Kendallville Inc., 1999. 446p.BARRETO, W. J. M. Acustica Arquitetnica. 1998
1ESPELHOS ACSTICOS
gSuperfcies de reflexo sonora utilizados para reforar o nvel de intensidade sonora, compostos de materiais de baixa absoro sonora, dimenso maior ou igual ao comprimento de onda sonora promovida pela reflexo.
Fonte: Souza et al. 2003
Fonte: Souza et al. 2003
2
gOs espelhos devem ser posicionados com ngulos que favoream a projeo do som para locais mais prejudicados acusticamente.
Fonte: Souza et al. 2003
ESPELHOS ACSTICOSESPELHOS ACSTICOSESPELHOS ACSTICOSESPELHOS ACSTICOSESPELHOS ACSTICOSESPELHOS ACSTICOSESPELHOS ACSTICOSESPELHOS ACSTICOS
Espelhos
acsticos
refletores lateraisFonte: Souza et al. 2003
3
ESPELHOS ACSTICOS
Fonte: Souza et al. 2003Fonte: Souza et al. 2003
Espelhos acsticos contnuos Espelhos acsticos individuais
Fonte: Souza et al. 2003
4
ESPELHOS ACSTICOS
Fonte: Souza et al. 2003
Fonte: Souza et al. 2003Fonte: Souza et al. 2003
Fonte: Souza et al. 2003
5ESPELHOS ACUSTICOS
Fonte
: M
EHTA
et
al
. 19
99
LOCALIZANDO O 1 REFLETOR PLANO1. Escolher o ponto A, ponto de partida do sistema de refletor2. Unir A com a fonte S3. Escolher os pontos P e U no auditrio, regio PU, regio PU
ser a regio de abrangncia do refletor6
ESPELHOS ACUSTICOS
Fonte
: M
EHTA
et
al
. 19
99
4. Unir A com P, e encontrar a bissetriz do ngulo SAP. Encontrar NA5. Desenhar a linha TAB, normal de NA at A. A linha TAB representa a
inclinao do refletor6. Localizar imagem I* atrs da linha TAB. Ou seja, ST=TI*, e ST
perpendicular a linha TB7. Unir I* com U, ou seja, I*U intersecta a linha TAB at B.8. O refletor representado pela linha AB
7
Fonte
: M
EHTA
et
al
. 19
99
LOCALIZANDO O 2 REFLETOR1. Ponto B o ponto inicial do 2 refletor2. Unir B com S3. Escolher o ponto Q e U na audincia, regio QU ser a regio
de abrangncia do refletor
ESPELHOS ACUSTICOS
8
Fonte
: M
EHTA
et
al
. 19
99
4. Unir B com Q, e encontrar a bissetriz do ngulo SBQ. Encontrar NB5. Desenhar a linha TAB, normal de NA at A. A linha TAB representa a
inclinao do refletor6. Localizar imagem I* atrs da linha BC. Ou seja, ST=TI**, e ST
perpendicular a linha BC7. Unir I** com U, ou seja, I**U intersecta a linha TBC at C.8. O refletor representado pela linha BC
T
ESPELHOS ACUSTICOS
9Fonte
: M
EHTA
et
al
. 19
99
LOCALIZANDO O 3 REFLETORRepetir os mesmos passos coo o 1 e o 2 espelho,Escolher o ponto C como ponto inicialO refletor representado pela linha CD e a regio RU ser a rea de
abrangncia do mesmo
T
ESPELHOS ACUSTICOS
10
Fonte
: M
EHTA
et
al
. 19
99
ESPELHOS ACUSTICOS
11
ESPELHOS ACSTICOS
Fonte: Souza et al. 2003
Fonte: Souza et al. 2003Fonte: Souza et al. 2003
Fonte: Souza et al. 2003
Verificar se o tamanho do espelho encontrado seja maior do que ocoprimento de onda a ser refletido
13
Fonte omnidirecional: Captam o som da fonte no importando a direoem que este chegue
L (dB) = 109+10 log W 20 log r
14
15
REFERENCIAS BIBLIOGRFICASMEHTA, M.; JOHNSON, J.; ROCAFORT, J. ArchitecturalAcoustics : principles and design. NewJersey: Courier Kendallville Inc., 1999. 446p.BARRETO, W. J. M. Acustica Arquitetnica. 1998
AULA 1AULA 2acusAULA 3AULA 4AULA 5AULA 6