A Terra, um planeta em mudança

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A Terra, um planeta em mudançaA Geologia, os geólogos e os seus métodosGeologia 10º ano

As alterações ao longo do tempoA Terra está em constante mudança e são muitos os

agentes que vão modelando a morfologia terrestre.

O vento, os rios e os glaciares actuam de forma geralmente lenta, mas contínua. Os vulcões e os sismos manifestam-se mais esporadicamente mas são violentos, causando, por vezes, profundas modificações.

Essas modificações reflectem-se na distribuição e nas formas de vida que habitam a Terra. Assim, no decorrer dos tempos, verifica-se que algumas espécies desapareceram, sendo posteriormente substituídas por outras

Princípios básicos do raciocínio geológico As grandes alterações

geológicas podem ser interpretadas segundo várias linhas de pensamento. Estas teorias têm desempenhado um papel importante na interpretação da história da Terra.

Princípios básicos do raciocínio geológico

Catastrofismo Uniformitarismo

Defende que as transformações geológicas na Terra ocorrem como consequência de catástrofes naturais de grandes dimensões.

‘’As leis naturais são constantes no tempo e no espaço" - corrente do pensamento geológico que reúne as ideias do gradualismo e do atualismo.

Princípios básicos do raciocínio geológico

Gradualismo e atualismo Neocatastrofismo

Gradualismo - "Os processos geológicos são lentos e graduais" - corrente do pensamento geológico que defende que as transformações geológicas na Terra se devem a pequenas mudanças que se prolongam no tempo de forma lenta e gradual.

Atualismo - "O presente é a chave do passado"

Corrente de pensamento que aceita os princípios do catastrofismo e uniformitarismo.

O uniformitarismo estabeleceu-se como a corrente dominante do raciocínio geológico embora, com o tempo, tenha incluído fenómenos catastróficos para justificar, ocasionalmente, eventuais alterações da superfície da Terra.

Aparecimento do neocatastrofismo

Dinamismo terrestreO dinamismo terrestre manifesta-se não

só através de mudanças nos seres vivos, mas também através da própria atividade do planeta, embora de um modo mais subtil, que não é facilmente percetível.

De facto, formam-se montanhas e oceanos e os continentes mudam de posição, contudo não à escala temporal humana. Os vulcões e sismos são provas mais visíveis dessa atividade.

Teoria da Deriva dos Continentes Os continentes estiveram todos unidos, num

supercontinente – Pangeia, rodeado por um só oceano – Pantalassa.

A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener, admitiu a deslocação dos continentes uns em relação aos outros, deixando para traz só conceito fixista, segundo o qual a posição dos continentes é a mesma que eles terão ocupado desde o inicio da formação da Terra.

A Pangeia dividiu-se em 2 continentes: Laurássia e Gondwana, que mais tarde constituíram os continentes atuais.

Passou a ser adotada a ideia mobilista segunda a qual a posição atual dos continentes é diferente da que ocupavam no passado e será diferente daquela que ocuparam no futuro – mobilismo.

Teoria da Tectónica de PlacasA Teoria da Tectónica de Placas é

mobilista e assume que a litosfera se encontra fragmentada em porções, placas litosféricas.

A evolução da fisionomia da superfície terrestre decorre, em grande escala, da mobilidade destas placas que possuem dinamismo nas suas fronteiras, limites de placas.

Limite convergenteLimite destrutivo,

colisão de placas litosféricas.

Zonas sujeitas a deformação da crusta, onde o metamorfismo e o magmatismo são frequentes.

Limite onde contactam placas continentais e oceânicas

Ocorre subducção ao nível da fossa oceânica.

Limite divergenteLimite

construtivo, formação de placas litosféricas

Zona com atividade vulcânica intensa associada à expansão dos fundos oceânicos.

Limite transformanteLimite

conservativoAs placas

movimentam-se lateralmente, segundo falhas transformantes

Zonas com atividade sísmica intensa