A TCC PARA OS TRANSTORNOS DO EXAGERO: SUPERANDO A RESISTÊNCIA Renata Brasil Araujo...

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A TCC PARA OS TRANSTORNOS DO EXAGERO:

SUPERANDO A RESISTÊNCIA

Renata Brasil Araujorenataudbrasil@terra.com.br

www.atcrs.com.br

POR QUE AS PESSOAS SIMPLESMENTE NÃO PARAM DE EXAGERAR?

Por que as pessoas não mudam o comportamento?

Por que as pessoas não melhoram?Por que repetem sempre a mesma coisa?

RESISTÊNCIA

“Qualquer coisa no comportamento, pensamento, resposta afetiva e estilo interpessoal do paciente que interfere em sua habilidade para utilizar o tratamento e adquirir uma habilidade para lidar com problemas fora da terapia e depois que ela foi concluída”

Leahy, 2008

RESISTÊNCIA DE VALIDAÇÃO

Demanda por: empatia, entendimento, assistência do terapeuta

Quem se vê como defeituoso pode interpretar como invalidante uma terapia focada em distorções do pensamento

AUTOCONSISTÊNCIA

NAVEGAR É PRECISO

Acreditar durante muito tempo que o mundo terminava em um abismo foi adaptativoAprendemos a navegar dentro deste mundoSe a crença sobre a forma do mundo fosse muito variável não teríamos saído dos portos

COERÊNCIA (CONSISTÊNCIA) COGNITIVA

• Modelo de autoverificação (Swann): pessoas procuram informações que comprovem seu autoconceito (positivo ou negativo)

• Desejamos consistência interna

TEORIAS SOBRE SI MESMO

• Tendência a desenvolver vieses inconscientes em favor de características semelhantes às nossas.

• Estamos satisfeitos com nossas teorias sobre nós mesmos, mas raramente as testamos.

• Gostamos de pensar: “comigo isto não acontece, mas...”

Mlodinow, 201313

REGULARIDADE DO VIÉS

• O que facilita é que somos tendenciosos, não temos plasticidade.

• “Viciamos” em alguns vieses• Caminho para ir para a roça

RESISTÊNCIA ESQUEMÁTICA

• O paciente vive dentro de uma congruência cognitiva com seus esquemas)

• Esquema afeta a reconstrução da memória• Distorce a informação para “caber no esquema”• Difícil pensar em “nova evidência”• Esquema iniciais mal-adaptativos• “Deu certo até agora, por que mudar?”• Quais os modos de enfrentamento?

RESISTÊNCIA ESQUEMÁTICA

• Identificar o esquema• Compartimentalizar o esquema: sua identidade não é

reduzível ao esquema

• Conceitualizar o caso• Experimentos para examinar a validade dos

esquemas• Abordar a reatância• Associar o esquema à transferência• Ficar atento para os vieses cognitivos que vitaminam

o esquema

RESISTÊNCIA ESQUEMÁTICA

RESISTÊNCIA MORAL

• O paciente vive sob uma “tirania do dever” • Ênfase hipertrofiada no self como causa e

responsável• Pode pensar que a terapia vai transformá-lo em

relapso e imoral• Categorizar : bons “deveria” e maus “deveria”• Se este norte fosse aplicado a todo mundo, como

seria? Ex: “Devo ser perfeito”• Ser responsável é sinônimo de colocar forte pressão

sobre si mesmo

RESISTÊNCIA DE VITIMIZAÇÃO

O sujeito só se reconhece no papel de vítima “ Coisas ruins acontecem com pessoas ruins” “Coisas boas acontecem com pessoas boas” Isto não deveria ter acontecido comigo por que eu

não merecia”

RESISTÊNCIA DO TIPO AVERSÃO A RISCOS

QUAL A META?

Efeito perda em cascata

AUTO-INCAPACITAÇÃO

Síndrome de Gabriela...

Resistências que podem ser aplicadas a quaisquer outros quadros clínicos

Abrir mão de um comportamento que tem em sua essência o prazer

TRANSTORNOS DO EXAGERO - DESAFIOS

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