Post on 28-Dec-2014
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Trabalho realizado por :
Bruno Carvalho
Jorge Cruz
Ricardo Oliveira
Sara Silva
Escola EB 1,2,3 de Gondifelos
Até hoje muitas pessoas acreditam que a SIDA é
uma doença restrita aos chamados grupos de
risco, como as pessoas que se prostituem ou os
homossexuais. Mas a epidemia da SIDA mostrou
que todos têm de se prevenir: homens e mulheres,
casados ou solteiros, jovens e idosos, todos,
independentemente da cor, raça, situação
económica ou orientação sexual.
SIDA significa: Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida:
Síndrome – refere-se a um grupo de sintomas que
caracterizam uma doença;
ImunoDeficiência – significa que a doença é caracterizada
pelo enfraquecimento do sistema imunitário;
Adquirida – significa que a doença não é hereditária,
desenvolvendo-se por contacto com um agente que neste
caso é o vírus VIH;
Podemos dizer então, que a SIDA é um conjunto
de sintomas de várias doenças que apareceram
devido ao enfraquecimento do sistema imunitário
causado pelo contacto do organismo com o vírus
VIH.
VIH significa: Vírus da Imunodeficiência Humana;
O VIH, é um vírus constituído por uma membrana proteica e com
um núcleo de ARN (ácido ribonucleico). Este vírus ataca o sistema
imunitário responsável pela defesa do nosso organismo em
relação a muitas doenças.
O VIH, ataca principalmente os Linfócitos -T.
O VIH, para atacar uma célula sã, transforma o seu ARN, em ADN
(ácido desoxirribonucleico) igual ao da célula sã, entrando
assim no seu núcleo, destruindo-o e multiplicando-se através
da divisão celular, indo atacar outras células sãs.
Existem dois tipos de vírus VIH:
VIH 1: É mais agressivo, mais rápido na destruição
do sistema imunitário, transmite-se mais facilmente,
o período assintomático de infecção é em média 10
anos e responde melhor aos medicamentos.
VIH 2: É mais lento na destruição do sistema
imunitário e portanto o período de infecção é em
média de 30 anos.
Ser seropositivo: Uma pessoa seropositiva pode não
ter quaisquer sinais ou sintomas da doença, aparentando
um estado saudável durante um período que pode atingir
vários anos. No entanto essa pessoa está infectada e,
porque o vírus está presente no seu organismo,
pode, durante todo esse tempo, transmiti-lo a outra
pessoa.
Ter SIDA: a SIDA só aparece muito mais tarde e
relaciona-se com a destruição do sistema imunitário,
começando a aparecer várias doenças. A SIDA é a última
fase de uma infecção que pode ter vários anos de evolução.
O período de janela é o período que decorre entre
o momento em que se adquiriu a infecção e o momento
em que os testes para o VIH são positivos. Este período
é, em média de 4 a 6 semanas, na maioria dos
casos, o diagnóstico é possível entre a 3ª semana e o 3º
mês após o contágio.
Teste ELISA: é um teste de rastreio, de fácil e rápida
execução. É um teste muito sensível e específico para o
diagnóstico da infecção pelo VIH. Qualquer teste ELISA
positivo deve ser confirmado pelo teste Western - Blot
que é um teste que confirma definitivamente a infecção.
Teste Western–Blot : Este teste detecta individualmente
os anticorpos contra as proteínas específicas. Este teste
só é utilizado para confirmar um teste ELISA positivo.
Existem três formas de transmissão do vírus da sida
1. Transmissão através do sangue:
A principal causa de transmissão por esta via ocorre
através da partilha de agulhas, seringas e outros objectos
contaminados pelo VIH entre os toxicodependentes que
utilizam drogas injectáveis.
Embora representem um menor risco, não devem ser
partilhados objectos cortantes onde exista sangue de
uma pessoa infectada, mesmo que esteja já seco. É o
caso das lâminas de barbear, piercings, instrumentos de
tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de
manicura.
2. Transmissão através de secreções sexuais:
As secreções sexuais (esperma e secreções vaginais)
de uma pessoa infectada, mesmo que aparentemente
saudável e com "bom aspecto", podem, com grande
probabilidade, transmitir o VIH sempre que exista
uma relação sexual sem preservativo. O risco é maior
em relações sexuais com parceiros desconhecidos,
múltiplos parceiros sexuais ou parceiros ocasionais,
situações em que o uso do preservativo é imprescindível.
É importante ter sempre em conta que basta uma relação
sexual não protegida com uma pessoa infectada para o
VIH se poder transmitir.
3. Transmissão de mãe para filho:
Se a mãe estiver infectada, pode transmitir a infecção
ao seu bebé através do leite. Mas não só, também
pode transmitir o VIH ao filho durante a gravidez,
através do seu próprio sangue, ou durante o parto,
através do sangue ou secreções vaginais.
EVOLUÇÃO DA SIDA EM PORTUGAL
Como se pode verificar nos gráficos seguintes, desde 1996
a 2007, tem-se verificado em Portugal um decréscimo no
número de casos de pessoas infectadas.
Podemos afirmar que esta situação se deve a uma melhor
informação sobre o tema e ao aconselhamento, orientação
e sobretudo à educação da população para a saúde e
para uma sexualidade feliz e responsável.
EVOLUÇÃO DA SIDA EM PORTUGAL
As crenças e atitudes associadas às formas de
transmissão do VIH/SIDA, bem como a forma como a
infecção progride, produzem nos indivíduos,
infectados, inúmeras necessidades pessoais e sociais
que em muitos casos, dão origem a situações de
ruptura social, mesmo em pessoas, até então,
socialmente integradas, conduzindo frequentemente
à perda do enquadramento afectivo, emprego e
outras regalias sociais.
Roche, 20 Jul 2007, “Diga Sim á Prevenção IST/SIDA”, URL
<www.digasimaprevenção.blog.sapo.pt>
CVEDT, Lisboa 2007, “Infacção VIHSida em Portugal (2007), A Situação
de Portugal a 31 de Dez, Doc 139 CNSIDA”, URL,
<www.cplp.org/Files/Filer/cplp/comunicaçãoInfo/livrohivsida.pdf.>