Post on 26-Jun-2015
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A POESIA PALACIANA
O Cancioneiro Geral de Garcia de Resende
Fundação e Conquista do território
(1ª Dinastia)POESIA TROVADORESCA
Com a morte do Conde de Barcelos, D. Pedro (1289-1364), desapareceram os trovadores na Península.
A poesia deixou de ser tão cultivada.
De 1200 a 1350
Preparação para a expansão marítima
(2ª Dinastia)LITERATURA DIDÁCTICANARRATIVA HISTÓRICA
Os reis e príncipes, que antigamente cultivavam a poesia amorosa, começaram a escrever tratados sobre assuntos políticos e morais.
Por exemplo, D. João I escreveu sobre Montaria, o infante D. Pedro e o rei D. Duarte dissertaram sobre problemas filosóficos e morais.
De 1400 a 1450
Os serões na corte
Depois, o rei torna-se protetor das letras.
Começaram a ser realizados os famosos serões, no
tempo de D. Afonso V, um rei culto e afável.
Durante esses serões, conversava-se, os cortesãos
galanteavam as damas, jogava-se às cartas, havia
bailes, discutia-se política e recitavam-se poesias.
A produção poética tem como principal objetivo o
entretenimento e a animação dos serões da corte.
O amor palaciano
Foi cantor e executante apreciado, mas também
divulgador de poemas alheios.
Foi um homem do tempo de D. João II e de D. Manuel,
que constituiu, no início do séc. XVI, um Cancioneiro
poético, que reunia toda a produção mais recente, um
espólio bastante vasto.
Levou a cabo um empreendimento editorial inédito
em Portugal, mas que estava na moda em Espanha.
Garcia de Resende (1470-1546)
A sua edição coincide com a fase final da
construção do Mosteiro dos Jerónimos.
A par desta grandiosa obra arquitetónica,
promoveu-se o inventário do tesouro cultural
da nação.
Contém poesia palaciana, fina, aristocrata e
rebuscada, produzida nas cortes de D. Afonso
V, D. João II e D. Manuel.
O Cancioneiro Geral -1516
A primeira edição
No seu Cancioneiro, Garcia de Resende reuniu um conjunto de quase 1000 poemas
de 286 autores, dos quais uns 150 são escritos em castelhano e o resto em
português.
A obra de Resende foi publicada pela primeira vez em 1516 e é dedicada
ao príncipe João, futuro D. João III.
Ao contrário da época trovadoresca, quando a poesia era pensada para ser
cantada e bailada, nos poemas do Cancioneiro o ritmo é conseguido pela
sonoridade das palavras e pela organização em versos e estrofes.
Entre os muitos autores, destacam-se João Roiz de Castel-Branco, Sá de Miranda,
Bernardim Ribeiro e o próprio Garcia de Resende.
O Cancioneiro - Generalidades
Amorosa,
Jocosa e/ou satírica,
Religiosa,
Didáctica,
Moralizante,
Histórica,
Tentativa de poesia épica,
Dramática.
O Cancioneiro Geral - temáticas
BIBLIOGRAFIA
VERÍSSIMO, Artur (Coord.), Ser em Português 10A, Areal Editores, 1997, pp. 170-172
Carla LourençoProf. Première
Lycée International de Saint Germain-en-Laye