A n á l i s e R í t m i c a

Clima de um local: por muito tempo visto como a média dos elementos do clima abstração do real / falho porque não conduz à compreensão da organização do espaço territorial / desvinculado do fator antropogênico, próprio da Ciência Geográfica

Contrapondo-se a essa noção estática: ritmo= expressão de estados de tempo (portanto considerando escalas temporais menores) que se sucedem habitualmente, fruto da articulação contínua da circulação atmosférica

Tipos de tempo: reconhecimento de padrão espaço-temporal

• confere ao clima caráter geográfico• enfatiza sua natureza dinâmica e a gênese do

fenômeno

Encadeamento dos estados atmosféricos: revela gradações e facetas devido às combinações dos elementos climáticos entre si e com outros atributos do ambiente

Análise Rítmica: dinâmica, voltada ao entendimento dos processos produtores dos tipos de tempo interação entre atributos / escalas em evolução no tempo cronológico genêse dos fenômenos

Individualização climática regional: dada pelo encadeamento dos estados de tempo

cristalizada no gráfico da análise rítmica representação contínua e simultânea dos elementos do clima

1944 – ano de pluviosidade reduzida

Monteiro, 1973

Monteiro, 1973

1956 – ano de pluviosidade elevada

Monteiro, 1973

1952 – ano de pluviosidade habitual

Monteiro, 1973

Participação das correntes de circulação regional (por estação sazonal)

1944

Ano de pluviosidade reduzida

1956

Ano de pluviosidade elevada

Participação das correntes de circulação regional (por estação sazonal)

Monteiro, 1973

Monteiro, 1973

Participação das correntes de circulação regional (por estação sazonal)

1952

Ano de pluviosidade habitual (padrão)

1944

Ano de pluviosidade reduzida

Monteiro, 1973

Monteiro, 1973

1956

Ano de pluviosidade elevada

Monteiro, 1973

1952

Ano padrão (habitual)