A civilização grega

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A civilização grega. UNIDADE 6 Temas 1 e 2. Civilização cretense. A civilização grega teve como núcleo de origem principal a Ilha de Creta. - PowerPoint PPT Presentation

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A civilização grega UNIDADE 6 Temas 1 e 2

Civilização cretense A civilização grega teve como núcleo de origem principal a

Ilha de Creta. Carentes de terras para agricultura e sem recursos minerais,

os cretenses tornaram-se um povo de navegadores e o comércio marítimo foi a sua grande atividade econômica.

A cidade mais importante foi Cnossos, governada pelo rei Minos.

A unidade política básica da civilização cretense também foi a cidade-Estado.

Por volta de 1600 a.C., Cnossos foi destruída por Micenas, chefiando uma aliança de cidades da  Grécia

Civilização Micênica povos indo-europeus (aqueus, eólios e

jônios) que assimilaram a cultura cretense e deram origem aos gregos.

Micenas, principal cidade fundada pelos aqueus.

A invasão dórica e as genos A presença dórica, povo de alto desenvolvimento

militar mas culturalmente primário, gerou um período conhecido como a “Idade das Trevas”. A arte e a escrita desapareceram, o artesanato decaiu. A produção agrícola passou a ser de subsistência.

GENOS - Comunidades rurais, formadas por uma grande família que acreditava descender de um ancestral comum.

Pólis Após um longo período, as genos cresceram e se

transformaram em pólis ou cidades estado. Com o crescimento da população as terras para

agricultura tornam-se insuficiente, por isso as cidades gregas iniciam um processo de expansão e conquistam várias colônias, onde cultivam trigo e realizam comércio. Dentre as mais de 160 cidades-Estados gregas, destacaram-se duas Polis: Esparta e Atenas.

Esparta Após conquistarem a cidade de Micenas, os

dórios fundaram Esparta. O sistema de governo espartano era um regime

oligárquico (significa governo de poucos) , isto é, as decisões eram tomadas pelo grupo minoritário dos esparciatas.

A preocupação máxima das instituições espartanas era fazer de cada membro da classe dominante um militar permanente.

Classes sociais Esparta A sociedade de Esparta era formada por três

segmentos sociais: Espartanos ou esparcíatas- camada social dominante,

eram os descendentes dos dórios e que gozavam de todos os privilégios.

Periecos- indivíduos livres mas “cidadãos de segunda categoria”, que eram submetidos à dominação política dos “esparcíatas”, dedicando-se ao artesanato e à exploração de pequenas propriedades agrícolas.

Hilotas- escravos apropriados pelo Estado

Atenas Atenas foi fundada pelos jônios. A região,

rodeada por montanhas, foi poupada da invasão dórica, um dos fatores do desenvolvimento da cidade.

Seu solo era relativamente pouco fértil, o que fez com que Atenas desenvolvesse o comércio no Mediterrâneo, tornando-se importante pólo econômico.

Democracia Inicialmente os eupátridas, classe privilegiada,

controlava o poder político. Aos poucos, foi se estabelecendo a democracia, um

sistema político onde todos os cidadãos podem decidir sobre os assuntos que interessam à comunidade e eleger seus governantes.

Em Atenas, originariamente eram considerados como cidadãos somente os filhos de pai e mãe atenienses. Os metecos (estrangeiros), os escravos e as mulheres não dispunham de quaisquer direitos de cidadania.

Histórico da democracia em Atenas Inicialmente era governada por um rei. Aos poucos, a aristocracia torna-se mais poderosa do que o

rei. Aumento do comércio fez com que a riqueza fosse

distribuída para indivíduos de fora das elites, que passaram a exigir maior participação na vida política das cidade.

Assembléias: Ekklésia assembléia popular que escolhia os magistrados.

Boulé- conselho de 500 membros escolhidos pela Ekklésia, elabora as leis votadas na assembléia popular.

Democracia ateniense é direta. Democracia atual é indireta ou representativa.

Guerras Médicas. No século V a.C. o Império Persa promoveu

ataques contra as cidades gregas O rei persa, Dario I, descontente com a revolta das cidades gregas decidiu enviar seu exército como ação punitiva.

Os persas foram derrotados duas vezes, mas os gregos sabiam que a qualquer momento uma nova tentativa de invasão poderia acontecer. Precavidos, os gregos resolvem se organizar para impedir um novo ataque persa. A cidade de Atenas se coloca então na liderança e cria a Liga de Delos.

Liga de Delos Como integrantes da Liga, as cidades se comprometiam a

realizar contribuições anuais e fornecer homens e barcos em casos de batalhas. O principal objetivo da Confederação de Delos era a defesa das cidades gregas de uma nova invasão persa, mas esta demorou acontecer.

Atenas, administrava todas as contribuições e as riquezas da Confederação de Delos. Com o tempo, Atenas passou a utilizar a Confederação de Delos em benefício próprio. Péricles, governante de Atenas, usou o dinheiro da Liga para promover obras de embelezamento de sua cidade e transformá-la em um grande império marítimo e comercial. Atenas modernizou-se e prosperou de tal forma que estabeleceu sua hegemonia no mundo grego.

Guerra do Peloponeso Atenas se tornou a cidade hegemônica na Grécia e em

determinado momento passou a não permitir que as cidades saíssem da Liga de Delos. Já no século IV a.C os atenienses transformaram a contribuição das cidades gregas em impostos. Tal atitude gerou indignação de outras cidades, especialmente Esparta. Esta organizou outra liga, a Liga do Peloponeso, reunindo as cidades que contestavam o poderio de Atenas. O confronto entre as duas Ligas foi inevitável, como Esparta era uma cidade mais ligada à militarização, a hegemonia de Atenas chegou ao fim.

Novos conflitos O domínio espartano não durou muito. Trinta anos depois, Esparta foi derrotada

pela cidade de Tebas. As guerras constantes enfraqueceram as

cidades estado gregas, que acabaram sendo conquistadas pelo Macedônicos.

A Macedônia A Macedônia, pequena faixa de terra, situava-se no

Norte da Grécia e era habitada por povos descendentes dos primitivos gregos. Viviam da agricultura do pastoreio.

A modernização da Macedônia começou com o rei Filipe II. Após uma série de reformas internas, conhecendo as rivalidades existentes entre os Estados Gregos, iniciou a conquista da Grécia. Em 338 a.C., Filipe venceu os gregos na Batalha da Queronéia. Morreu dois anos mais tarde, em 336 a.C.

Alexandre, o grande Alexandre Magno dominou a revolta grega

iniciada após a morte de seu pai, Filipe II e colocou em prática o plano de conquistar o Oriente, aliado aos gregos. Este era um antigo projeto grego, a fim de tomar posse dos tesouros persas e estender o seu domínio além do mar Egeu.

Alexandre Magno tornou-se imperador aos 20 anos de idade. Grande militar – considerado um dos maiores guerreiros da Antiguidade.

O Império de Alexandre. Alexandre expandiu o seu império em direção da Ásia e da

África. Conquistou o império persa, a Fenícia, o Egito e a parte da Índia. Ele pretendia conquistar até a região do rio Ganges, na Índia, porém seus soldados, cansados de tantas guerras seguidas, se recusaram a segui-lo.

Uma das principais características de Alexandre Magno foi a maneira como ele tratou os povos vencidos:

- Respeitou suas religiões e instituições políticas;- Incentivou o casamento entre vencidos e vencedores;- Permitiu que jovens persas participassem dos exércitos greco-macedônicos;- Tentou fundir os povos, buscando eliminar as diferenças e as desigualdades entre eles.

Helenismo Agindo assim, Alexandre Magno criava

condições para uma integração cultural no vasto império por ele conquistado. O resultado mais importante do seu trabalho foi a chamado de helenismo, que se originou da fusão da cultura grega (helênica) com a cultura oriental.

Após a morte do grande imperador, em 323 a.C., e como conseqüência das lutas internas, o império foi dividido entre seus principais generais.