A arte na história aula inaugural

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marina mala

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A Arte na História.

O ser humano reinventa seu meio.

Com sua inventividade o ser humano encontra formas de superar seus limites físicos.

• No nosso cotidiano estamos rodeados por objetos funcionais.

• O Designer torna-se o profissional da Modernidade: surge com a intenção de inserir beleza estética a objetos do dia a dia.

• Ao longo da história: HOMEM OBJETOS (superação de limitações físicas)

Os robôs substituem o trabalho humano (Manual).

Natureza X Homem

• Assim, o homem, esse ser, que seria facilmente subjugado pelos elementos da natureza, produziu um sem número de artefatos que lhe tornaram possível transformar o meio natural segundo suas necessidades.

• Através desses objetos, encontrados em sítios arqueológicos do mundo todo, os estudiosos conseguem reconstruir a organização social de diferentes grupos humanos.

Objetos Utilitários – Homem Primitivo.

Pedra Lascada – Homem Primitivo.

Cromlech de Stonehenge.

E onde começa a arte?• O ser humano, seja de qual época for, cria objetos

não apenas para se servir deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida.

• Obras de arte: muitas dessas obras que NÃO tem utilidade e por vezes NÃO expressam uma clara intenção.

• As obras de arte nos contam ( talvez de uma forma até mais fiel que os objetos) a história humana ao longo dos séculos.

O livro das NAÇÕES.

• “...as grandes nações escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro das suas ações, o livro de suas palavras e os livro de sua arte. (...) nenhum desses três livros pode ser compreendido sem que se tenha lido os outros dois, mas desses três, o único em que se pode confiar é o último”.

(John Ruskin. 1819 – 1900)• A criação artística deve ser vista como integrada à

cultura e aos sentimentos de um povo.

A criação artística: ora retrata elementos do meio natural.

Ora representa divindades de uma antiga civilização ou expressa sentimentos religiosos.

A arte pode também ser um testemunho histórico, ao retratar situações sociais.

O artista pode trabalhar com elementos pictóricos – cor e composição, por exemplo - , sugerindo diferentes sensações e

impressões a quem contempla sua obra.

Todas essas manifestações artísticasdemonstram uma preocupação humana: a buscapor expressar a beleza. Essa busca está tãopresente em todas as culturas que até mesmo osobjetos utilitários são concebidos de formaharmoniosa, com uma cuidadosa combinação demateriais e cores. Notamos isso tanto em umaurna funerária grega, como em um instrumentoastronômico do século XVI, em um automóvel denossa época ou em um diadema indígena.

Urna Funerária Grega.

Objetos astronômicos: século XVI.

Corvette: exposto no 2º Salão de Tuning, realizado em maio de 2006 na Bienal do

Ibirapuera, em São Paulo.

Diadema – Índios Bororó (Mato Grosso)

Conclusão:

Com seus múltiplos significados, a arte não está,portanto, isolada das demais atividades humanas: ela estápresente nos inúmeros artefatos que fazem parte do nossodia a dia. Muitos objetos que hoje vemos nos museus, ontemfaziam parte do cotidiano de um grupo humano. Muitasconstruções hoje tombadas como Patrimônio Histórico foramantes moradias: nelas, famílias inteiras compartilharammomentos de alegria e tristeza.

Do mesmo modo, os objetos de que nos cercamos hojepoderão no futuro ser expostos nos museus, comotestemunhos de nossos hábitos, nossos valores e nosso modode vida.

P.S.: Aula preparada a partir do livro “História da Arte”, de “Graça Proença”.