Post on 27-Jun-2015
A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO MUSEOGRÁFICO
Sec. XVIII
Os espaços se assemelhavam a depósitos de objetos e serviam para exibir troféus de conquistas.
Reforçam a nacionalidade e a identidade dos povos dominantes, mostrando uma “superioridade” sobre os povos dominados.
Não existia documentação ou textos sobre os objetos colecionados.
Sec. XIX
O museu passa a agregar novas práticas:
- conservação- registro- classificação dos objetos
Título: A Arquitetura Como Espaço Museográfico
Autora: Nathalia Timbó Canamary
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A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO MUSEOGRÁFICO
Sec. XX
Manifesto Futurista (1909)- museus = “cemitérios” - deviam ser destruídos
A arquitetura passa a preocupar-se em criar espaços destinados à função de museu.
Conceito do “cubo branco”
Espaço de exposição é “vazio” e isolado do mundo
Sec. XXI
Museus a serviço do desenvolvimento da sociedade e ampliação do repertório artístico e cultural
Deveriam ser acessíveis ao grande púlbico
marketing culturalexposições amparadas por campanhas publicitárias levam milhares de pessoas a fazerem filas para as visitas
MAC Niteroi, RJ Museu da Língua Portuguesa, SP
Título: A Arquitetura Como Espaço Museográfico
Autora: Nathalia Timbó Canamary
O MUSEU CONTEMPORÂNEO
MUDANÇAS NA FORMA DE EXPOR E DE SE RELACIONAR COM O PÚBLICO:
- espaço cada vez mais interativo
- o visitante a participa da exposição
- cada museu deve “falar a língua” adequada ao público que se destina
- didática no tratamento do objeto exposto
- exposições atrativas e que despertem a curiosidade dos visitantes
Museu do Futebol, SP
Museu Histórico Nacional do Chile
Museu das Telecomunicações, Oi Futuro, RJ
Exposição Vertigem,Os Gêmeos, CCBB, RJ
Título: A Arquitetura Como Espaço Museográfico
Autora: Nathalia Timbó Canamary
MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA, São Paulo
O Museu organiza-se em torno de uma exposição interativa que dá destaque a diversos aspectos da língua portuguesa através de palavras e de seus principais autores.
Os recursos expositivos são atrativos e induzem a participação do visitante.
Para ter o entendimento do que está sendo exposto, é fundamental que o visitante tenha curiosidade de “desbravar” a exposição, que está organizada em um ambiente multimídia, congregando imagens, música, vídeo, voz humana, etc. onde estão representados dezenas de artistas e autores brasileiros.
Imagens de diversas exposições no Museu da Língua Portuguesa, SP
Título: A Arquitetura Como Espaço Museográfico
Autora: Nathalia Timbó Canamary
MUSEU JUDÁICO DE BERLIM, Alemanha
Este museu é um exemplo de como a arquitetura pode contribuir expressando a exposição e facilitando o seu entendimento.
O edifício é carregado de simbologias, resultando em uma exposição intencionalmente caótica que possibilita inúmeras interpretações e cria uma ambiência eminentemente sensorial do espaço.
Cada elemento de composição deste museu foi pensado para transmitir sensações, sejam elas de angústia, solidão ou liberdade.
A arquitetura foge do conceito do “cubo branco” e traduz-se em espaços ricos em significados e contextualizados com o que está sendo exposto.
Imagens do Museu Judaico de Berlim, Alemanha
Título: A Arquitetura Como Espaço Museográfico
Autora: Nathalia Timbó Canamary
O ESPAÇO DO MUSEU COMO PARTE DA EXPOSIÇÃO