Post on 12-Apr-2017
dizer adeus às pessoas
que amo, sem tirá-las
do meu coração, sorrir
às pessoas que não
gostam de mim, para
mostrar-lhes que sou
diferente do que elas
pensam, calar-me para
ouvir, aprender com
meus erros, afinal, eu
posso ser sempre me-
lhor!”
Feliz encerramento de
ano! Até 2017...
Boa leitura!
Equipe
Achilles Expresso.
Carolina Maria de Jesus,
por meio da visão de duas
de suas orientadoras: as
professoras Daniela Duarte
Castro e Nágila Euclides da
Silva Polido. E por falar
em AEL, nossa academia
esteve presente na Semana
de Arte Moderna, promovi-
da pela DRE São Mateus,
numa performance sobre a
vida e a obra de Carolina
Maria de Jesus. Vamos
conferir sobre este e outros
eventos realizados com a
participação de nossos alu-
nos neste 4º bimestre. E
deixamos a todos a mensa-
gem de Charles Chaplin:
“A vida me ensinou a
Fonte da imagem: Revista Bula 620 × 350
Caros leitores,
Estamos encerrando mais
um ano letivo em que mui-
tos desafios coletivos e
individuais contribuíram
para o nosso crescimento.
Em nossa escola, muitos
foram os eventos em que
os alunos demonstraram
sua capacidade de supera-
ção, através das experiên-
cias culturais. As equipes
de projetos conduziram
com responsabilidade o
efetivo protagonismo de
nossos alunos... Nesta 4ª
edição, divulgamos o tra-
balho de nossa Academia
Estudantil de Letras – AEL
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Nesta edição:
Entrevista 2
Fique por dentro 3
Jogo rápido 4
Especial Educação 5
Pop Teen 6
É bom saber 7
Cantinho Literário
8
Conhecendo 9
Em tempo 10
EMEF DESEMBARGADOR
ACHILLES DE OLIVEIRA
RIBEIRO
Rua São Joao Do Paraiso, 57,
Jardim Imperador
São Paulo – São Paulo
CEP: 03934-000
Telefone: (11) 2721-4225
Email:
Emefaoribeiro@prefeitura.sp.gov.br
EMEF DES. ACHILLES DE
OLIVEIRA RIBEIRO
Edição 4
Outubro/Novembro 2016
A Equipe do Achilles Expresso entrevistou para esta edição a Secretária de nossa escola, Srª Izilda Gomes Zanardo. Neste bate-papo rápido, vamos conhecer um pouco das atribuições dessa função tão importante
em nossas escolas.
A.E.: Qual o motivo de a senhora ter a vonta-
de de trabalhar na área administrativa de
uma escola?
Secretária Izilda: Prestei uma prova e de-
pois concurso, já estou na rede há 32 anos e
me identifico muito com a área burocrática.
A.E.: Qual o seu incentivo para relacionar a
área administrativa com a área pedagógica?
Secretária Izilda: Qualquer trabalho, serviço, ação dentro de uma escola tem que ter rela-ção com o Pedagógico. Esse é o objetivo maior. O aluno, o professor, as pessoas que trabalham numa escola devem estar tranqui-las quanto a sua vida profissional, registros e é ESSA a grande relação administrativa e
pedagógica.
A.E.: A senhora acha que esta profissão é um bom incentivo para as crianças que que-rem trabalhar na área administrativa com a
área pedagógica?
Secretária Izilda: Todo trabalho é digno e o
aluno, no seu tempo oportuno, irá decidir o
que quer na sua vida profissional.
A.E.: Com que tipo de documentação a senhora trabalha aqui na escola?
Secretária Izilda: Matrículas, transferências, laudas de concluintes, declara-
ções, programas sociais, pagamentos, benefícios etc.
A.E.: Se a senhora pudesse escolher alguma outra profissão, qual seria?
Secretária Izilda: Sou professora formada, mas gosto de ser Secretária de
Escola.
A.E.: O que a senhora viu de especial nesta área trabalhista?
Secretária Izilda: Tenho satisfação de poder contribuir para com os alunos – “vida escolar” – e para com os professores e demais funcionários – “vida fun-
cional”.
(Roteiro de entrevista: Douglas R. C. Rodrigues e Giovanna Piacente H. Mattos de
Amorim)
Secretária Izilda Gomes Zanardo
ENTREVISTA ESPECIAL Página 2
EXPEDIENTE
Achilles Expresso
Jornal impresso e digital.
EMEF Desembargador
Achilles de Oliveira
Ribeiro.
DRE São Mateus.
Redação: Rosmeiry T.Costa.
Edição: Flávia Lima Santos.
Alunos colaboradores:
Agatha Queiroz Magalhães
Bianca Dias Slobodicov
Bruno de Almeida Lopes
Camily de Jesus Gomes
Douglas Ricardo C. Rodrigues
Erick Viana de Oliveira
Felipe Nogueira da Silva
Giovanna Piacente H.M. de
Amorim
Larissa Melchior Barrozo
Leticia Martins Souza
Lucas de Oliveira Ferreira
Pedro Henrique M. Moreno
Raissa Rayane dos A. Barbosa
Stephany da Silva Vigliotti
Yasmim Aparecida de Freitas
Fonte: Capa - jornalexpress 942 × 640
O projeto Academia Estudantil de Letras está sendo desenvolvido em nossa escola numa equipe formada por 35 alunos inscritos e três orientadoras de estudo: as professoras Daniela Duarte Castro, Nágila Euclides da Silva Polido e Rosmeiry Tanaka Costa, todas com formação inicial em Língua Portuguesa e aprofundamento em áreas afins. A professora Nágila divide com a professora Rosmeiry o trabalho de estudos literários em nossa AEL. Além da graduação em Letras, a professora Nágila tem mestrado e doutorado em Educação e Linguagem. Sobre o projeto, ela declara que o principal objetivo da AEL é incentivar os alunos participantes a se tornarem leitores de livros de literatura. Divulgar escritores e livros que nem sempre são muito conhecidos pelos jovens também faz parte dos objetivos, assim como possibilitar aos acadêmicos descobrir que o teatro e outros tipos de Arte são atividades realmente prazerosas. A professora Nágila continua: “Os estudos literários focalizam os autores e as obras. Como temos apenas um encontro semanal de uma hora e meia e estamos no processo de implantação da nossa Academia, procuramos trabalhar com seleção dos amigos literários, a leitura de suas obras e a pesquisa sobre a sua biografia. Trouxemos também a discussão sobre gêneros textuais específicos como conto, crônica e cordel. Planejamos aprofundar esses estudos, principalmente em relação a nossa patronesse Carolina Maria de Jesus”. Para a professora Nágila, as Artes em geral e a Literatura especificamente são importantes por serem manifestações de sentimentos e reflexões sobre a vida e o mundo em que vive-mos. As manifestações artísticas nos humanizam, nos tornam mais sensíveis ao que acontece a nossa volta. Os estudos literários e as demais atividades da AEL aproximam os alunos dessas linguagens e fazem isso de uma forma diferente. Por acontecerem fora do horário de aula, há mais liberdade e pro-ximidade entre os alunos e as professoras do projeto. As ativi-dades e eventos externos propiciam o contato com outros espaços e outras academias, o que é muito rico para nossos acadêmicos. Ela também comenta sobre as metas no projeto AEL: “A curto prazo, a principal meta é fundar oficialmente a nossa Academia Estudantil de Letras no próximo ano. Para isso, pretendemos aprofundar os estudos e seminários sobre os amigos literários escolhidos. Gostaríamos também de promover a visita de escritores a nossa escola e outros even-tos que envolvam a literatura e outras artes, tais como saraus, teatro, apresentações musicais. Além, é claro, dos cafés lite-rários que são sempre concorridos”. Aos alunos, deixa o seguinte recado: “Para aqueles que parti-cipam do projeto, peço que se dediquem, pois desfrutar do prazer da leitura literária muitas vezes exige esforço, mas sempre vale a pena. Para os que ainda não participam da nossa AEL, deixo o convite para virem a um dos nossos en-contros e conhecerem melhor o projeto. São muitas as apren-dizagens possíveis. E vão muito além do livro”.
Oficinas teatro: o espaço para o jogo lúdico.
A professora Daniela Duarte Castro é a orientadora dos estudos teatrais da Academia. Professora de Língua Portuguesa, tem formação pela Universidade de São Paulo – USP. Ela começou a lecionar em 2010: ainda estava no último ano da faculdade, mas afirma que, quando ingressou na USP, já tinha esse propósito de trabalhar fazendo o bem ao próximo; então, o meio que encontrou de pôr isso em prática foi justamente se tornando professora. Ela elenca muitos desafios em sua profissão. “Eu já tive muitos problemas, tive até que me afastar, primeiramente por quê? Você está em uma sala que tem muitos alunos, cada um tem
FIQUE POR DENTRO Página 3
Academia Estudantil de Letras – aprimorando o letramento.
(Roteiro de entrevista e texto final: Bruno de Almeida Lopes, Larissa Melchior Barrozo, Raissa Rayane dos A. Barbosa, Rosmeiry Costa)
Professoras Daniela e Nágila, orientadoras do projeto AEL.
um problema diferente e você está ali com 45 minutos, você tem que ter a paciência de explicar a matéria, tem que dar conta, de dar atenção a cada um, mas sabemos que na prática a gente não consegue lidar com tudo isso. Muitas vezes, a impulsão com o estresse acaba gerando atritos de relacionamentos entre professores e alunos e isso gera um desgaste muito grande, pode até levar as pessoas a ficarem doentes. Então estes são os desafios que eu posso citar desta profissão”.
Quanto ao projeto Academia Estudantil de Letras, outro enfoque são as oficinas de estudos teatrais. Esta atividade tem como objetivo levar os alunos acadêmicos a trabalharem com o teatro na adaptação de obras literárias e encenação dos trabalhos em eventos diversos dentro e fora da escola, já que ocorrem várias apresentações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação e pela Diretoria Regional de Educação. Questionada sobre o seu trabalho na AEL, ela afirmou que aprende muito com os alunos matriculados no projeto. A princípio está aplicando jogos teatrais num processo introdutório para futuras encenações. Esses jogos possibilitam a descoberta de si mesmo, o autoconhecimento do participante. “E o legal é que eu também acabo embarcando neste processo, então acabo também me alargando neste processo, do meu autoconhecimento e a gente vai se enriquecendo, eu e os alunos, formamos um vínculo muito grande também”. Para os alunos, recomenda: “A gente precisa estar atento em dar atenção ao outro, poder valorizar o outro pra poder valorizar a si mesmo. Eu acho que falta muito isso na nossa sociedade em geral, acho que as relações estão muito desumanizadas. Então acho que precisa focar neste aspecto, voltar a valorizar coisas que nos importam pra daí valorizar o conhecimento, a aprendizagem que é o foco da escola”. Sobre o futuro, declara que sempre continua estudando para se aprimorar cada vez mais e também sempre busca colocar -se no lugar do outro, colocar-se no lugar do aluno para poder estabelecer um vínculo, uma relação saudável e daí o que tem que fazer é trabalhar as aulas para que possa ocorrer tudo de forma satisfatória.
1. Qual é a origem do handebol?
O handebol é um esporte coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva em países co-mo, por exemplo, Áustria, Suíça e Alemanha. Nesta fase inicial, as partidas de han-debol eram realizadas em campos gramados parecidos com os de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze joga-
dores.
2. Como o Handebol chegou ao Brasil?
O handebol é praticado no Brasil desde 1930. Em 26 de fevereiro de 1940, com a fundação da Federação Paulista de Handebol, o esporte foi oficializado no Brasil. A Federação Paulista foi a primeira... Depois Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambu-co... e o esporte foi crescendo no país, até que em 1979 foi criada a Confederação
Nacional de Handebol.
3. Quais são as principais regras desse jogo?
No handebol, a duração de cada tempo é de 30 minutos, com um intervalo de dez minutos. Uma equipe é formada de 6 jogadores de campo e um goleiro. Manejo de bola: jogar, ba-ter, empurrar, esmurrar, parar e pegar a bola, não importa de que modo, com ajuda de mãos, braços, cabeça, corpo, coxa e joelhos. É preciso segurar a bola durante o máximo de 3 segundos mesmo que ela esteja no chão. Fazer o máximo de três pas-sos com a bola na mão. Conduzir ou manusear a bola com os pés é proibido. 4. Quem foram os finalistas olímpicos da Rio 2016 no handebol feminino e
masculino?
(Pesquisa e texto final: Douglas Ricardo C. Rodrigues)
Jogo rápido Página 4
História do Handebol
Fonte: Rio 2016 1000 × 630
Fonte: UIPI 1042 × 1152
Fonte: HANDEBOL - Horizonte Ce -
Webnode 285 × 300
Masculino: 1º lugar: DINAMARCA 2º lugar: FRANÇA 3º lugar: ALEMANHA
Feminino: 1º lugar: RÚSSIA 2º lugar: FRANÇA 3º lugar: NORUEGA
Fonte: Prefeitura de
Goiânia 800 × 600
A família tem importante papel para o desenvolvimento da criança (e do adoles-
cente). A forma como se relacionam pode ser essencial para a criança; os responsáveis
devem impor respeito e autoridade sem reprimir seus filhos.
A personalidade da criança se processa em meio à própria família e a colabora-
ção pode vir através do estímulo às vontades, mas isso com controle dos responsáveis.
Levar o jovem a explorar suas “vontades” pode ajudar em um bom relacionamento com
ele (a). Às vezes atrapalha, pois os responsáveis não têm contato e acabam deixando de
impor respeito.
Como qualidades, o ambiente familiar deve se apresentar para a criança em
desenvolvimento como um local de amor e respeito. Na educação escolar, os pais de-
vem colaborar ajudando com o estudo em casa; isso auxilia no sucesso diante dos desa-
fios escolares.
Como consequência da não participação dos pais na vida escolar da criança,
podemos citar a pressão sobre o aluno sem o apoio necessário, o que causa até mesmo
medo. Por exemplo, há pais que exigem notas altas do filho e brigam ou o punem caso
não tenha boas notas.
Segundo especialistas em educação, são ações que influenciam o sucesso
escolar da criança: ter livros em casa, ter um bom lugar para estudar, vivenciar o tempo
que ele não está na escola, entre outros.
(Pesquisa e texto final: Lucas de Oliveira Ferreira)
Especial
A participação dos pais no desenvolvimento das crianças.
Página 5
Fonte da imagem: Luiz Motivador 600 × 400
Fonte: Gustavo Quadros Pinto
338 × 306
“Bons pais
corrigem erros,
pais brilhantes
ensinam a
pensar.”
Augusto Cury
Fonte: escola e família = receita
de sucesso 400 × 318
Para a última edição do jornal, escolhemos informar sobre a dupla que está
fazendo um grande sucesso no momento:
Henrique e Juliano
A dupla que vem fazendo o maior sucesso começou por incentivo dos pais. No
início, eles só cantavam em festas de família e no intervalo do colégio. Seu pri-
meiro show para um público maior foi num festival em Tocantins, sua cidade
natal, onde eles agradaram muito o público e isso fez com eles não desistissem
da carreira musical.
2013 foi o ano em que eles começaram a “bombar” na mídia, quando eles lança-
ram seu primeiro DVD que continha os sucessos "Recaídas", "Gordinho Salien-
te" e principalmente "Não Tô Valendo Nada", que foi uma das músicas de maior
destaque no ano. E de lá pra cá a dupla só vem deslanchando na carreira e ga-
nhando a cada dia muitos e muitos fãs: em média eles fazem 25 shows por mês
em todo o Brasil , levando multidões ao delírio e, a cada dia , o sucesso deles só
vem aumentando.
A dupla tem cada história pra contar que você não imagina que aconteceu … Pra
quem não sabe, a dupla “Henrique e Juliano” constantemente está envolvida por
umas histórias inesperadas . Certa vez, acompanhados de um amigo eles passa-
ram em frente de um local onde se criavam e se vendiam aves; o amigo da du-
pla deu a ideia de comprar um pato e eles pararam no aviário e compraram dois
patos, só que na hora só tinha um pato para entregar e o Henrique ficou com o
pato. Eles passaram numa loja de animais e compraram uma coleira de cachorro
e botaram no pato. Outra: o Juliano queria comprar um presente surpresa para o
aniversário da namorada e, no final, decidiu dar um presente que ninguém pen-
sou em dar : "uma porca", literalmente, e isso quase lhe causou o fim do relacio-
namento.
E para alegria de muitos e a tristeza de poucos, Henrique e Juliano estão soltei-
ros ...
Muitos casais têm as suas histórias escritas nas letras de Henrique e Juliano e
falam que eles funcionam como o melhor “ cupido” que alguém pode ter.
Desejamos tudo de melhor para a dupla, que eles cresçam cada dia mais e que
2017 lhes seja um ano de muitas vitórias na carreira!
(Pesquisa e texto final: Raissa Rayane dos Anjos Barbosa)
Fonte: Palco MP 3326 × 326
POP TEEN Página 6
Céu Particular
(Henrique e Juliano)
Eu hoje amanheci cantando, flutuando
Dando bom dia pro sol Acordei com você, perfume de buquê Sou seu beija-flor,
você é o meu girassol
Bom dia, flor do dia, hoje tem café na cama
Pensei que não ia chegar o fim de semana Esperei tanto pra ter ver,
pedi pro tempo correr Até você chegar,
agora rezo pra ele parar
Vamos fazer desse lugar, nosso céu particular
Deixa o povo perguntar onde será que a gente tá Vamos fazer desse lugar,
nosso céu particular Porque o melhor lugar
é onde você está
Acesse o vídeo da música:
https://www.youtube.com/wa
tch?v=5kMZQeDMXyg
É BOM SABER Página 7
Aurora Boreal
A aurora boreal acontece nas regiões polares. É um fenômeno natural com várias cores, na maioria das vezes com tons esver-deados e outras vezes podem ser roxeados, azulados, rosados e avermelhados. A aurora boreal é um fenômeno natural caracterizado por luzes coloridas no céu, é causada pela interação de partículas carre-gadas de energia do vento solar com a camada magnética da Terra. A aurora não é exclusividade da Terra. Como é um fenômeno externo, ela pode ocorrer em outros planetas próximos do Sol, como Vênus, Marte, Saturno e Júpiter que também possuem grandes campos magnéticos e cintos de radiação. A aurora boreal pode ser vista a olho nu, durante a noite ou no final da tarde, e são lindas e impressionantes as luzes brilhantes e coloridas. A aurora boreal ocorre geralmente em quatro me-ses: setembro, outubro, março e abril. O nome AURORA BORE-AL foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora e a seu filho do vento forte, Bóreas. Podemos ver melhor a aurora boreal nos seguintes países: No-ruega, Suécia, Finlândia, Alasca, Canadá, Groelândia, Escócia e Rússia. A cor mais vista da aurora boreal é a cor esverdeada. É por causa das partículas de oxigênio . (Pesquisa e texto final: Giovanna Piacente H. Mattos de Amorim e Yasmim Aparecida de Freitas)
Fonte: Aurora Boreal. Foto: Pi-Lens / Shutterstock.com
Fonte: Wikipédia
Fonte: Dúv
idas e Garotas
Fonte: Dúvidas e Garotas
“A natureza é
grande nas
coisas grandes e
grandíssima nas
pequeninas ...”
Saint-Pierre
CANTINHO LITERÁRIO Página 8
Fonte: Brasileirinhos - Word-Press.com
Fonte: iG 652 × 408
RUTH ROCHA
Ruth Machado Lousa Rocha, segunda filha do doutor Álvaro e da dona Esther, nasceu no dia 02/03/1931 em São Paulo. É escritora, com formação em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Polí-tica de São Paulo.
Entre os anos de 1957 e 1972 , foi orientadora do Colégio Rio Branco; também escrevia artigos sobre educação para a revista Cláudia .
“Muitas e muitas palavras” é seu primeiro livro que foi publicado em 1976. A escritora tem um estilo gracioso e coloquial, altamente expressivo e muito liberado; graças a isso, ajudou, juntamente com o trabalho de outros artistas, a levar as crianças a questionarem o mundo e a si mes-mas, ensinando os adultos a ouvirem o que as crianças dizem ou estão tentando falar .
Entre suas obras, destacam-se: Marcelo, Marmelo, Martelo — seu
best-seller é um dos livros de maior sucesso editorial do Brasil, com mais de setenta edições e vinte milhões de exemplares vendidos —, O reizinho mandão — colocado na “Lista de Honra” do prêmio internacional Hans Christian Andersen —, Dois idiotas sentados cada qual no seu bar-ril, Nicolau tinha uma ideia, e Uma história de rabos presos, dentre outras obras de importância para a literatura infantojuvenil brasileira.
Ruth Rocha, em 2008, foi eleita membro da Academia Paulista de
Letras.
(Pesquisa e texto final: Letícia Martins Souza e Pedro Henrique Marcolino Moreno)
Fonte: www.youtube.com
Site oficial
http://www.ruthrocha.com.br/
Fonte: Lendo na Biblioteca do Armelinda
Conhecendo :
“Demorei muito pra ser (professor) e acho que a educação
é o lugar onde eu vou morrer,
porque acredito muito
nesta força transformadora
dela...”
Página 9
Elias Santos de Oliveira
A Equipe do Achilles Expresso entrevistou o professor Elias, atual Assistente de Dire-ção do turno da tarde, para conhecer um pouco sobre sua trajetória, sua formação e metas. Formado em Comunicação Social, Rádio e TV pela Fundação Armando Álvares Pen-teado – FAAP, tem também graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de São Car-los, Artes pela Universidade Cruzeiro do Sul e atualmente está cursando Matemática pela Uni-vesp. Uma formação consistente de alguém que batalhou para traçar seu rumo. De origem humilde, a escola, dentro de sua casa, sempre significou uma oportunidade de transformar a sua realidade. “Aprendi com meus pais que o homem estudado sempre tem mais chances de evoluir e ter uma carreira profissional melhor”, comenta. O professor Elias declara: “Meus pais são nordestinos. Vieram como retirantes e, para eles, que não tiveram a oportunidade de estu-dar, poder ter escola, sair alfabetizado e ser uma pessoa melhor era um passo para que a vida melhorasse. Então, quando eu comecei na escola, eu sempre quis poder transformar a minha vida; não sabia ao certo, em termo de profissão, o que iria acontecer, mas queria uma chance de ter um bom emprego e poder ajudar nas despesas da minha casa”. Quanto ao desenvolvimento de seu trabalho na escola como assistente de diretor, ele afirma que gosta do que faz. “É uma tarefa bem importante e é muito gratificante também. Eu considero o papel de assistente de diretor muito complexa por conta das documentações e atendimentos, além de contribuir para o andamento da escola, porque a gente acaba mediando situações, conflitos entre pais e escola, alunos e escola, professores e alunos e até entre nos-sos iguais, que são professores e professores ou professores e funcionários”. Como desafios dessa função, ele afirma: “Você precisa ser atento e estar disponível pra poder conversar com as pessoas. Uma das coisas que eu considero principais é você não ser tendencioso, prestar atenção e se manter próximo dos alunos, professores, pais e funcionários para obter a verdade sobre os dilemas que acontecem na escola, porque cada aluno que entra aqui, com algum pro-blema, vem com uma história diferente; às vezes você precisa mediar tudo isso, porque os conflitos podem não ter começado hoje - a briga foi hoje, mas é um conflito que veio de dois, três anos. Então como é que você desembaraça isto? Você precisa ter muita paciência para extrair a verdade, tentar separar o que faz parte do passado; a partir disso, chamar os pais para chegarmos a um entendimento, buscando a dissolução do mal-entendido e solução da pendên-cia de forma justa e razoável para todos. Uma outra coisa muito legal é a questão das priorida-des dentro da escola e a administração das verbas. Por exemplo, agora montamos um parque e é muito legal você poder propiciar isto para os alunos e para a escola. Deveria acontecer mais vezes, mas, como já falei, a gente acaba fazendo muitas apelos de conscientização junto aos alunos para que não depredem o patrimônio. Com o dinheiro que estamos usando para o conserto dos vidros na escola, que são muitos, poderíamos muito bem comprar uma mesa de pingue-pongue para vocês”. O professor afirma que é uma pessoa que costuma planejar muito e considera traba-lhar na Educação uma grande vitória, porque ele sempre sonhou em ser professor. “Demorei muito pra ser e acho que a educação é o lugar onde eu vou morrer, porque acredito muito nes-ta força transformadora. Agora, se você me perguntar se vou ficar na direção ou na sala de aula, eu não sei responder, mas pretendo seguir com a educação, pois acredito que ela impor-tante na formação dos indivíduos que mais tarde comporão a sociedade, eu quero continuar com a educação”. A entrevista termina com uma mensagem do professor Elias aos alunos de nossa
escola: “Primeiro, devemos aproveitar o nosso tempo dentro da escola, qualquer que seja ela,
seja no fundamental 1, 2, ensino médio ou na faculdade. A gente precisa aprender a se progra-
mar para resolver as situações-problemas que nos são propostas e a escola acaba sendo o
local onde isso acontece. Segundo, buscar nos relacionarmos muito bem com aqueles que nos
cercam. Terceira coisa: tentar cumprir com as tarefas propostas, por mais estranhas que elas
sejam. Outra coisa, tentar conservar o patrimônio, porque a escola não é só dos alunos que
estão aqui agora, mas também será dos que virão e por isso é preciso preservar. E tentar, na
medida do possível, se programar com as etapas da vida para que tenhamos mais êxito do
que fracassos “.
(Roteiro de entrevista e texto final: Bruno de Almeida Lopes, Raissa Rayane dos A. Barbosa, Rosmeiry Costa)
Professor
Elias Santos de
Oliveira
AEL Carolina Maria de Jesus participa da Semana de Arte Moderna.
No dia 21 de outubro, nossa escola participou do evento “Semana de Arte Moderna”, atividade que compõe o calendário de compromissos do Projeto
“Academia Estudantil de Letras”.
O evento, organizado pela DRE São Mateus, contou com a presença de Sueli Gonçalves, coordenadora do projeto na Secretaria Municipal de Educação. Nossa AEL Carolina Maria de Jesus apresentou-se no período da tarde. As apre-
sentações envolveram cinco escolas.
A EMEF Cláudio Manoel da Costa encenou a peça teatral “Com vivên-cia”, levando a plateia a uma reflexão sobre situações de preconceito que são observadas no cotidiano. Os alunos da EMEF Alceu de Amoroso Lima apresen-taram o projeto “Leitura ao pé do ouvido”, encantando o público com a arte poéti-ca. Já a AEL Mauricio de Sousa, da EMEF Júlio de Grammont, apresentou a peça “Chico Bento visita a Semana de Arte Moderna”, expondo o histórico desse grande marco nas artes brasileiras, com muita música e dança. A AEL da EMEF José Lins do Rego, declamou fragmentos de textos do patrono da academia. Nossa AEL foi a última a se apresentar, trazendo o tema “A voz e a vez da peri-feria: Carolina Maria de Jesus”, uma apresentação cênica com declamação de
poemas , jogral e coreografia inspirados na vida e na obra da autora .
Os alunos das diferentes academias, através do evento, puderam exer-
cer seu protagonismo, divulgar e conhecer os trabalhos que estão sendo desen-
volvidos por meio do projeto “Academia Estudantil de Letras” de nossa Diretoria
Regional de Educação.
Página 10 Em Tempo...
Alunos de nossa AEL reunidos após as apresentações da Semana de Arte Moderna.
Na foto: Maria de Jesus, da DRE São Mateus, e Sueli Gonçalves , da SME.
Sueli Gonçalves, idealizadora do
projeto AEL, entre alunos de
nossa academia.
“Há de existir alguém
que lendo o que eu
escrevo dirá… isto é
mentira! Mas,
as misérias são reais.”
Carolina Maria de Jesus
Em Tempo...
EVENTO: “IX SEMINÁRIO BIBLIOTECA VIVA” – PARTICIPAÇÃO JOVENS MEDIADORES - ADOLÊSER
Em 08 de novembro, alguns dos mediadores de leitura participaram do “IX Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias – Bi-
blioteca Viva”, no Memorial da América Latina.
Nesta edição do Seminário, a DRE São Mateus apresentou painel sobre os Encontros dos Jovens Mediadores de Leitura. Para ilustrar as ações realizadas por esses alunos, cinco escolas da região foram convida-
das a fazer mediação de leitura durante os intervalos do evento.
Nossos mediadores realizaram a intervenção “Chapéu Literário”, ofe-
recendo a leitura de trechos de poemas de Literatura Brasileira, Infantojuve-
nil, Africana, Indígena, Latino-americana, Periférica, Cordel e de Carolina
Maria de Jesus, todas representadas pelos chapéus usados pelos mediado-
res. A mediação foi muito bem recebida pelo público presente, que apreciou
o desempenho dos nossos alunos.
Alunos mediadores promovendo o amor à literatura.
“O livro traz a
vantagem de a
gente poder estar
só e ao mesmo
tempo
acompanhado”. Mario Quintana
Página 11
Página 12 Em tempo...
Dia da Família na Escola: Mostra Cultural.
No dia 19 de novembro, nossa escola realizou a Mostra Cultural referente
ao evento “Dia da Família na Escola”. Foram organizadas exposições de
trabalhos nas salas as quais apresentaram temas como reciclagem, mundo
dos dinossauros, estudos sobre Tarsila do Amaral, literatura de cordel, arte-
sanato com ênfase na cultura afro-brasileira, trabalhos sobre o Dia da Cons-
ciência Negra, entre outros. Na sala de Projetos, a equipe de Robótica ex-
pôs um sistema motorizado a partir do kit recebido no encontro da JAM rea-
lizado pela DRE São Mateus. Lá também estava a banca de “Trocas de Li-
vros” que movimentou os alunos para a aquisição de obras literárias e gibis
de seu interesse mediante doação de outros correspondentes. Paralelamen-
te às exposições, aconteceram apresentações de dança envolvendo os alu-
nos; no final, o grupo de Rap D'Grand'Stilo fez sua apresentação musical,
animando o público presente.
Página 13 Em tempo...
A poesia adentra nossa escola...
Sarau Literário: poesia periférica.
No dia 30/11/2016, foi organizado em nossa escola um
sarau para divulgação dos resultados do projeto interdisci-
plinar envolvendo alunos de 9º ano, os quais estudaram os
aspectos da poesia marginal da atualidade, também co-
nhecida como literatura periférica. O movimento voltado a
essa produção cultural congrega autores com berço nas
periferias brasileiras; estes buscam a expressão da reali-
dade vivida por essas comunidades, abordando diferentes
temáticas, porém sem a valorização da erudição nessas
produções. O resultado é a empatia entre jovens que fa-
zem parte desse círculo social com a produção dessa lite-
ratura, destacando-se o maior empenho no seu protago-
nismo artístico. Os alunos de nossa escola apresentaram
as produções selecionadas e o evento contou com a parti-
cipação do poeta Sérgio Vaz, destaque na produção dessa
literatura no Brasil. Estiveram presentes ao evento repre-
sentantes da Diretoria Regional de Educação de São Ma-
teus. O evento foi coordenado pelo Professor Willian Sar-
torio, orientador do projeto “Atitude e Expressão” de nossa
escola. Segundo o professor, “foram mais de vinte apre-
sentações que envolveram grafite, coral, dança, rap, bate-
papo, recitação de poesias e descontração na EMEF Achil-
les, num sarau e movimento hip-hop magníficos!!! “. Du-
rante o evento, os alunos finalistas da Etapa Escolar da
Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro –
receberam seus certificados de participação.
Poeta Sérgio
Vaz presente
no Sarau
desenvolvido
em nossa
escola .
I Manhã Literária da AEL “Carolina Maria de Jesus”.
No dia 03/12/2016, aconteceu o evento de encerramento de
atividades da nossa AEL “Carolina Maria de Jesus”. O tema foi
a Literatura de Cordel, estudada pelos alunos acadêmicos em
oficinas do projeto durante o 4º bimestre. Os alunos produzi-
ram sextilhas para seus amigos literários, num processo de
desenvolvimento da arte poética. Ocorreram declamações de
textos de cordel, abordando sua história e o próprio processo
de criação pelos acadêmicos. Valorizando o evento, nossa
escola recebeu o cordelista Pedro Monteiro, membro fundador
da Caravana do Cordel, organização que congrega artistas
associados à cultura nordestina em São Paulo, o qual conver-
sou com os presentes, divulgando seu trabalho. Ao final das
apresentações, professores, alunos acadêmicos e seus convi-
dados participaram do “Café Literário”, enquanto conheciam
mais de perto as obras de Pedro Monteiro. O evento foi coor-
denado pelas professoras Daniela Castro, Nágila Polido e
Rosmeiry Costa, orientadoras do projeto AEL.
Poeta cordelista Pedro Monteiro presente no evento da AEL. Ao lado do autor, as professoras Nágila Polido, Rosmeiry Costa e o Coordenador Pedagógico Nestor Ângelo da Luz.
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PROJETO “MIS NA MESA” .
Nos dias 04 e 18 de outubro, os representantes do Grêmio Es-tudantil de turmas de Ciclo Interdisciplinar e Autoral participa-ram de oficinas coordenadas pelas equipes do Núcleo Educati-vo e do Núcleo Audiovisual do Museu da Imagem e do Som em que discutiram aspectos da alimentação saudável com uma nu-tricionista, elaboraram e realizaram roteiro e filmagem de um vídeo de curta-metragem sobre o tema.
O projeto será concluído no mês de dezembro, quando os alu-
nos participantes, acompanhados de seus responsáveis, irão
até o museu para assistir a uma sessão especial dos vídeos
produzidos pelo projeto e participar de uma visita educativa ao
MIS.
Alunos participaram de oficinas promovidas no projeto.