Post on 06-Apr-2018
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
1/10
,
ANALISEDE MODELO
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
2/10
Os model as de estudo, em gesso, se consti-
tuem em urn dos elementos de grande impor-
tfmcia para a diagnostico e planejamento dos
tratamentos ortodonticos. Permite-nos uma
analise minuciosa da face oclusal dos dentes
superiores e inferiores, forma e simetria dos
arcos, alinhamento dental, giroversoes, ano-
malias de forma e tamanho dental, diastemas
resultantes de freios com insen;:ao baixa, mor-
fologia das papilas interdentais e formato do
palata. Ja numa vista vestibular, com as mode-
los em oclusao, pode-se determinar a relac;:ao
dos molares (classificac;:ao de Angle), sobre-
mordida, sobressaliencia, mordidas cruzadas
posteriores e anteriores, mordidas abertas, in-
clinac;:oesaxiais, curva de Spee, ete. As avalia-
c;:oesdos arcos par lingual so podem ser feitas
nos modelos de gesso e sao de grande impor-
tancia principalmente na detecc;:ao de pontos
de cantata prematuro em cusp ides linguais e
palatinas.
Alem de todas essa observac;:oes comple-mentares que confirmam com mais detalhes
aquilo que a exame clinic aja nos mostrou, as
modelos de estudo nos permitem fazer medi-
c;:oespara determinar a relac;:aoentre a quanti-
dade de espac;:ono arco alveolar e a quantida-
de de espac;:oexigida para que todos as dentes
se alinhem corretamente. Este procedimento,associado as analises cefalometricas, permitira
ao ortodontista prever a necessidade de urn
tratamento ortodontico com au sem extra-
c;:oes.
As analises da discrepancia de modelo po-
dem ser realizadas na dentadura permanente e
na dentadura mista.
I-ANALISE DA DISCREPANCIA
DE MODELO
A analise da discrepancia de modelo na
dentadura permanente e realizada so no arca
inferior par razoes mecanicas e funcionais liga-
das a propria arquitetura ossea.
Para a execuc;:aoda analise da discrepancia
de modelo necessitamos dos seguintes mate-
riais (Fig. 8.1)
- modelo de gesso inferior
- ficha-cartao
- compasso de ponta seca
- lapis
- borracha
- regua milimetrada
Para a calculo da discrepancia de modelo
(DM), e necessaria inicialmente medir a espa-
c;:opresen te (EP) e a espac;:orequerido (ER).
Espac;:opresente (EP) - corresponde ao ta-
manho do ossa basal, compreendido entre a
mesial do primeiro molar permanente de urnlado a mesial do primeiro molar permanente
do lado oposto. Para se efetuar essa medida
usamos a compasso de ponta seca que nos dara
urn minima de erro. Inicia-se colocando uma
ponta na mesial do primeiro molar permanen-
te e abrindo a compasso ate alcanc;:ara papila
entre a canino e a primeiro pre~olar. Em se-guida transfere-se esta medida para uma ficha
carrao. Vai se procedendo da mesma maneira,
em pequenos segmentos, ate a mesial do pri-
meiro molar permanente do lado oposto. Cada
medida e transferida e registrada na ficha-car-
tao. Com a auxilio de uma regua mede-se em
milimetros a valor do perimetro do arco au
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
3/10
espa
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
4/10
Fig. 8.4 - Dete rmina~ aa do espa~o r equerido (ER) me dindo-se 0 ma ior
diometro mesiodistal , d en te a dent e, com 0 compasso de ponta seca.
requerido (ER) e pode ser positiva, negativa
ou nula.
Discrepancia positiva - quando 0 espa
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
5/10
Para a elabora
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
6/10
mm
EP(A)
_r..
lit
" "
6 ~ I
mm
1EP(A)
-
"
'I f -ER(A) J
EP(P)
k ~ J l,
mm {( ,EP(A) II
\
IER(A) ~ -
~EP(P)
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
7/10
res) urn valor de 22,3mm para cada lado da arcada.
Considerando uma porcentagem de 5% 0 valor
sera de 18,9 mm tambem para cada lado do arco.
Isto significa que de todas as pessoas nas
quais os incisivos inferiores medem 21,5 mm,
95% tem 0diametro mesiodistal dos caninos e
premolares totalizando 22,3 mm ou menos un i-
lateralmente e somente 5% tem caninos e pre-
molares com diametro mesiodistal total menor
que 18,9 mm tambem unilateralmente. Ne-
nhum valor pode representar a soma precisa
dos caninos e premolares para todas as pessoas,
visto que ha uma varia
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
8/10
Isto indica que falta 1,1 mm de espa
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
9/10
arcada e a equa
8/3/2019 47699365 08 Analise de Modelo
10/10
15. Harvold E.P.: The activator in orthodontics, St.
Louis, 1974, Mosby-Year Book.
16. Hellman M: Variations in occlusion, Dental
Cosmos 63:608-619,1921.
17. Helm S., Kreiborg S. Solow B: Psychosocial im-
plications of malocclusion: a 15 year follow-up
study in 30-year-old Danes, Am. J. Orthod.
87:110-118, 1985.
18. Jacobson A: The "Wits" appraisal of jaw dishar-
mony, Am.]. Orthod. 67:125-138, 1975.
19. Jacobson A. The proportionate template as a
diagnostic aid, Am.]. Orthod. 75:156-172, 1979.20. Kantor M.L., Norton L.A.: Normal radiogra-
phic anatomy and common anomalies seen in
cephalometric films, Am.]. Orthod. Dentofa-
cial Orthop. 91:414-426, 1987.
21. Kijak H.A., Hohl T., West R.A. et al: Sex diffe-
rences in motives for and outcomes of orthog-
nathic surgery,]. Oral Surg 39:757-764, 1981.22. Lundstrom F., Lundstrom A.: Natural head po-
sition as a basis for cephalometric analysis, Am.
J. Orthod. Dentofacial Orthop. 101:244-247,
1992.
23. McNamara ].A., Jr: A method of cephalometric
analysis. In Clinical alteration of the growing
face, monograph 12, craniofacial growth series,
Ann Arbor, 1983, University of Michigan, Cen-
ter for Human Growth and Development.
24. Michiels L.Y., Tourne L.P.: Nasion true vertical:
a proposed method for testing the clinical vali-
dity of cephalometric measurements applied to
a new cephalometric reference line, Int. J.
Adult Orthod. Orthognath Surg. 5:43-52, 1990.
25. Moorrees CF.A., Lebret L: The mesh diagramand cephalometrics, Angle Orthod. 32:214-231,
1962.
26. Moyers R.E.: Handbook of orthodontics, ed 3,
Chicago, 1973, Mosby-Year Book.
27. Muller de Araujo M.C. Ortodontia para clfnicos
IV:129-148.
28. Nance E.P., Powers T.A.: Imaging of the tempo-
romandibular joint, Radiol Clin. North Am.
28:1019-1031,1990.
29. Popovich F., Thompson G.W.: Craniofacial
templates for orthodontic case analysis, Am.
Orthod. 71:406-420, 1977.
30. Ricketts R.M.: Perspectives in the clinical appli-
cation of cephalometrics.
31. Riolo M.L. et al: An atlas of craniofacial gro-
wth, monography 2, craniofacial growth se-
ries, Ann Arbor, 1974, University of Michi-
gan, Center for Human Growth and Develo-
pment.
32. Sassouni V.A.: A classification of skeletal facial
types, Am.]. Orthod. 55:109-123, 1969.
33. Shaw W.C: The influence of children's dento-
facial appearance on their social attractiveness
as judged by peers and lay adults, Am. J. Or-
thod. 79:399-415, 1981.
34. Staley R.N., Kerber R.E.: A revision of the Hi-
xon and Oldfather mixed-dentition prediction
method, Am.]. Orthod. 78:296-302, 1980.
35. Steiner CC.: The use of cephalometrics as anaid to planning and assessing orthodontic treat-
ment, Am.]. Orthod. 46:721-735, 1960.
36. Tanaka M.M.,Johnston L.E.: The prediction of
the size of unerupted canines and premolars in
a contemporary orthodontic population,]. Am.
Dent. Assoc. 88:798-801, 1974.
37. Tucker M.R., Proffit W.R.: Temporomandibu-
lar dysfunction: considerations in the surgical-
orthodontic patient. In Proffit W.R., White R.P.
Jr: Surgical-orthodontic treatment, St. Louis,
1991, Mosby-Year Book.
38. Tweed C.H.: The Frankfort-mandibular incisor
angle (FMIA) in orthodontic diagnosis, treat-
ment planning and prognosis, Angle Orthod.
24:121-169,1954.39. Vigorilo ].W. Ortodontia. Clinica Preventiva
1:5-19.
40. Weed L.L.: Medical records, medical education
and patient care: the problem-oriented record
as a basic tool, Cleveland, 1969, Case-Western
Reserve Press.
41. Williamson E.H., Steinke R.M., Morse P.K.:
Centric relation: a comparison of muscle-deter-
mined position and operator guidance, Am. ].
Orthod. 77:133-145, 1980.