Post on 29-Jan-2018
BRASIL COLÔNIA:
OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO,
MINERAÇÃO e INCONFIDÊNCIA
MINEIRA.
2anoEnsino Médio
OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• NORDESTE -> fator de ocupação -> GADO.– Criação exigia baixos investimentos e pouca mão
de obra.
– Em torno dos rios São Francisco e Parnaíba.
– Ocuparam regiões da Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão.
• SUL -> GADO– Rebanhos trazidos pelos jesuítas.
– Espalhados pelas regiões dos pampas, formaram rebanhos selvagens.
OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• AMAZÔNIA -> Busca de especiarias e drogasdo sertão.
– Jesuítas organizavam missões.
– Resinas aromáticas; condimentos e ervas medicinais.
– Expedições militares visando preservar a região dapresença de holandeses e franceses.
JESUÍTAS.
• Construíram missões ao longo dos territórios do Paraguai, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Maranhão.
• Índios aprendiam a ler, escrever, cantar,plantar e a fé cristã.
• Existiram até a segunda metade do séculoXVIII quando Marquês de Pombal expulsou osJesuítas das terras portugueses.
AS BANDEIRAS:
• Expedições entre os séculos XVI e XVIII.– Bandeiras: designa todas as expedições que tinham o
objetivo de explorar o sertão, formadas a partir dainiciativa particular.
– Entrada: Limita o termo às expedições oficiais organizadaspela Coroa.
– Bandeirismo de apresamento (buscavam aprisionar índios)
– Bandeirismo de Prospecção (buscavam encontrar ouro epedras preciosas).
• Boa parte dos bandeirantes tinha origem nos pequenoslavradores que desejavam mão-de-obra escravaindígena.
• Não prevalecia a riqueza na região paulista e muitomenos o luxo.
AS BANDEIRAS.• CICLOS:
– Ciclo do Ouro de Aluvião.• Efeitos colonizadores no litoral do Paraná (Paranaguá) e de
Santa Catarina (São Francisco do Sul 1658, Nossa Senhora do Desterro 1672 e Laguna 1687).
– Ciclo de caça ao índio.• Expedições visavam às missões jesuíticas cujos os índios já se
encontravam aculturados.• Abriu caminho para grandes jazidas de ouro (Minas Gerais,
Goiás e Mato Grosso).
• Sertanismo de contrato: expedições contratadaspara combater tribos indígenas rebeladas equilombos.
• Monções: expedições fluviais que transportavammercadorias para as regiões de Goiás e MatoGrosso.
MINERAÇÃO:• Entre os anos de 1693 a 1695 pelos bandeirantes.
– Ouro de aluvião: encontrado no depósito de areia,argila e cascalho, nas margens dos rios ou em seuleito, acumulado pela erosão.
• A descoberta permitiu um processo deinteriorização da colonização,– estimulando o desenvolvimento dos núcleos urbanos,
principalmente na Região Sudeste.
• Tributos: Intendências e Casas de Fundiçãocobravam o “quinto”, imposto real que separava20% do ouro e o remetia a Portugal.– Quantia base: 100 arrobas/ano ou seja, 1,5 tonelada
de ouro/ano, em casos negativos aplicava-se aDerrama.
• Outras áreas eram estimuladas a produziremgêneros de abastecimento para atender àsdemandas de Minas Gerais.
– Produção de gado no Sul e no Nordeste.
• A mineração permitiu o deslocamento docentro econômico do Nordeste açucareiropara o Centro-Sul.
– Minas Gerais e Rio de Janeiro se transformaramnos principais mercados brasileiros.
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: OURO
SOCIEDADE:
• SOCIEDADE URBANA, MÓVEL E PATERNALISTA.
• Embora a mobilidade social fosse mais flexível doque na sociedade açucareira, raramente se davano sentido vertical.
•Mineradores e grandes comerciantes.
•Classe Média Urbana: pequenos comerciantes, funcionários públicos, profissionais liberais, clérigos, militares...
•Escravos.
Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativaangustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza epecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Características são:
* emocional sobre o racional;* efeitos decorativos e visuais* entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;* violentos contrastes de luz e sombra;* pintura com efeitos ilusionistas
• Foi preponderante nasregiões agroexportadoras:
- Nordeste açucareiro (século XVII);- Região das minas (século XVIII);
• Resistiam de várias maneiras: fugiam e formavam quilombos,revoltavam-se, assassinavam senhores e feitores, cometiamsuicídio, quebravam instrumentos e ateavam fogo nas fazendas...
• Propriedade de escravos era possível para qualquer pessoa.• A escravização foi possível por meio da estrutura social africana:
– Os cativos importados eram escravizados na África por africanos. Osreinos africanos capturavam inimigos, os escravizavam e vendiam paraos europeus.
– Eram trocados por fumo, aguardente, tecido e algumas vezes, porarmas de fogo.
ESCRAVIZAÇÃO AFRICANA
INCONFIDÊNCIA MINEIRA:
A Inconfidência Mineira(1789)
• Mineradores, fazendeiros, padres, burocratas eintelectuais que enxergava a situação do Brasil comosinônimo do atraso.
• Protestavam contra os altos impostos, a distribuição doscargos administrativos e a falta de liberdade deexpressão.
• Defendiam– a quebra do pacto colonial e a liberdade econômica.– declarar a independência e a capital seria São João Del Rei.– criar uma universidade em Vila Rica;– acabar com o monopólio da exploração de diamantes;– estabelecer o serviço militar obrigatório.
A Revolta:
• Planejavam tomar o poder no suposto dia da derrama.
• Principais líderes foram:
– Cláudio Manuel da Costa,– Tomás Antônio Gonzaga,– Domingos de Abreu,– Joaquim Silvério dos Reis– Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).
• Sobre a economia pretendiam apoiar a industrializaçãoe não se pronunciavam a favor do fim da escravidão.
A Inconfidência Mineira(1789)
O desfecho:
• A noticia sobre as pretensões dos revoltosos e começouuma dura perseguição aos líderes.– A maioria pretendendo a diminuição da pena delatou o
movimento.
• Os líderes ficaram presos, alguns por até três anos,muitos foram perdoados, poucos foram exilados e ummorreu.– Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
• Este movimento ficou esquecido até o final do século XIXonde foi resgatado pelo governo republicano.
A Inconfidência Mineira(1789)
Tiradentes Esquartejado, em tela de PedroAmérico (1893).
Prof. Msc. Daniel Alves BronstrupBLOG: profhistdaniel.blogspot.com
@danielbronstrup