Post on 23-Jun-2015
O estudo da percepção é o ramo da O estudo da percepção é o ramo da psicologia mais antigo. Cabe à análise psicologia mais antigo. Cabe à análise experimental compreender as bases experimental compreender as bases
sensórias da percepção, a fim de sensórias da percepção, a fim de desvendar o mistério de como é possível desvendar o mistério de como é possível
o indivíduo perceber o mundo que o o indivíduo perceber o mundo que o cerca através dos órgãos sensoriais.cerca através dos órgãos sensoriais.
SENSIBILIDADE CUTÂNEA
A pele é o limite externo do corpo do ser A pele é o limite externo do corpo do ser humano.Sobre ela incide todo tipo de energia. humano.Sobre ela incide todo tipo de energia. Ela é iluminada pela luz que o indivíduo vê nos Ela é iluminada pela luz que o indivíduo vê nos olhos, é atingida pelos sons que fazem vibrar olhos, é atingida pelos sons que fazem vibrar
os tímpanos e pelas moléculas de perfume que os tímpanos e pelas moléculas de perfume que penetram pelas narinas. Porém, a pele não penetram pelas narinas. Porém, a pele não
capta detalhes no ambiente. Ela proporciona , capta detalhes no ambiente. Ela proporciona , no entanto, informações importantes a respeito no entanto, informações importantes a respeito
de outros aspectos da realidade.de outros aspectos da realidade.
SENSIBILIDADE CINESTÉSICASENSIBILIDADE CINESTÉSICA
Refere-se às sensações produzidas pelos Refere-se às sensações produzidas pelos movimentos dos membros e corpo. A partir movimentos dos membros e corpo. A partir
dos estímulos fornecidos por regiões dos estímulos fornecidos por regiões específicas do organismo, o ser humano específicas do organismo, o ser humano percebe a postura e movimentos do seu percebe a postura e movimentos do seu
próprio corpo, bem como a força desprendida próprio corpo, bem como a força desprendida em cada gesto. Esta modalidade sensorial em cada gesto. Esta modalidade sensorial
difere, portanto, da sensibilidade cutânea. Esta difere, portanto, da sensibilidade cutânea. Esta é incumbida de captar, sobretudo, estímulos é incumbida de captar, sobretudo, estímulos
fornecidos pelo ambiente.fornecidos pelo ambiente.
SENTIDO VESTIBULARSENTIDO VESTIBULAR
Refere-se à percepção e manutenção do Refere-se à percepção e manutenção do equilíbrio do corpo como um todo. Informa o equilíbrio do corpo como um todo. Informa o indivíduo se está de pé, caindo ou de cabeça indivíduo se está de pé, caindo ou de cabeça
para baixo.para baixo.
OLFATOOLFATO
Permite ao indivíduo distinguir uma série de Permite ao indivíduo distinguir uma série de substâncias químicas pelo cheiro. A importância do substâncias químicas pelo cheiro. A importância do
olfato para a sobrevivência dos organismos pode ser olfato para a sobrevivência dos organismos pode ser avaliada, constatando-se que uma parte das avaliada, constatando-se que uma parte das
substâncias odorosas naturais é produzida por flores e substâncias odorosas naturais é produzida por flores e frutos, pela decomposição de organismos mortos e frutos, pela decomposição de organismos mortos e pelas glândulas de animais. Isto é, desempenham o pelas glândulas de animais. Isto é, desempenham o importante papel de estímulos discriminativos, que importante papel de estímulos discriminativos, que
sinalizam a presença de alimento, perigo ou de sinalizam a presença de alimento, perigo ou de parceiros sexuais. Porém, nem todas as substâncias parceiros sexuais. Porém, nem todas as substâncias dotadas de volatilidade e solubilidade são capazes de dotadas de volatilidade e solubilidade são capazes de
desencadear a sensação de cheiro.desencadear a sensação de cheiro.
GUSTAÇÃOGUSTAÇÃO
É relativamente grande o número de substâncias que diariamente o ser humano leva à boca. No entanto para descrever o seu gosto, refere-se
apenas a quatro tipos de sabor: doce, salgada, azedo e amargo. As diferentes substâncias não são as mesmas em sua forma de captação em
toda a extensão da língua. Na ponta, mais sensíveis a doce; na base, ao amargo; nas laterais, mais sensibilidade ao azedo, e nas
bordas, muito sensíveis ao salgado.
AUDIÇÃO
O ouvido do ser humano não é igualmente sensível a todos os sons. A sensibilidade
não é a mesma para todos os animais dotados de audição. As ondas sonoras,
vindas de longe ou perto, encontram nas orelhas, penetram pelo canal auditivo e,
finalmente, atingem a membrana timpânica, passando a vibrar na mesma freqüência
que a fonte sonora.
VISÃOVISÃO
A sensação das cores, da claridade, da escuridão e do brilho dos objetos é proporcionada por um conjunto de células receptoras que revestem o
interior do globo ocular. Trata-se de células nervosas especializadas, sensíveis a uma pequena faixa da
energia eletromagnética existente no universo,. Essa faixa é chamada de espectro visível, ou
simplesmente, luz. O espectro visível corresponde às cores do arco-íris – vermelho, laranja, amarelo, verde,
azul, índigo e violeta; e claro, às diversas nuances destas cores.
A consciência é produto da percepção e orientação A consciência é produto da percepção e orientação no mundo externo que provavelmente se localiza no no mundo externo que provavelmente se localiza no cérebro e sua origem seria ectodérmica. No tempo cérebro e sua origem seria ectodérmica. No tempo
de nossos ancestrais a consciência derivaria de um de nossos ancestrais a consciência derivaria de um relacionamento sensorial da pele com o mundo relacionamento sensorial da pele com o mundo
externo. É bem possível que a consciência derivada externo. É bem possível que a consciência derivada dessa localização cerebral retenha tais qualidades dessa localização cerebral retenha tais qualidades
de sensação e orientação. de sensação e orientação.
JungJung
PSICOFÍSICAPSICOFÍSICA
PsicofísicaPsicofísica sf sf ( (fem fem de de psicofísicopsicofísico) ) 11 Filos Filos Estudo das relações entre os fenômenos físicos Estudo das relações entre os fenômenos físicos
e os psíquicos. 2e os psíquicos. 2 Psicol Psicol Estudo das relações entre a Estudo das relações entre a sensação e a excitação que lhe dá origem. 3sensação e a excitação que lhe dá origem. 3 Fisiol Fisiol
Escola fisiológica baseada na influência recíproca do Escola fisiológica baseada na influência recíproca do espírito e da matéria.espírito e da matéria.
A Psicofísica procura relacionar funcionalmente os A Psicofísica procura relacionar funcionalmente os estímulos ou eventos físicos e as sensações ou estímulos ou eventos físicos e as sensações ou perceptos. Busca a relação funcional entre as perceptos. Busca a relação funcional entre as
sensações provocadas por estímulos de diferentes sensações provocadas por estímulos de diferentes magnitudes ou valores. magnitudes ou valores.
DETECÇÃODETECÇÃO
O problema básico de qualquer sistema O problema básico de qualquer sistema sensorial é detectar a presença de alterações sensorial é detectar a presença de alterações
de energia no ambiente, ou seja, a presença de de energia no ambiente, ou seja, a presença de estímulos, sejam estes olfativos, gustativos, estímulos, sejam estes olfativos, gustativos,
visuais, auditivos, etc. Para que ocorra a visuais, auditivos, etc. Para que ocorra a detecção da energia por algum dos sistemas detecção da energia por algum dos sistemas
sensoriais, é preciso haver um mínimo de sensoriais, é preciso haver um mínimo de energia presente, que corresponde ao limiar energia presente, que corresponde ao limiar
absoluto.absoluto.
DETECÇÃODETECÇÃO
Um estímulo de energia inferior ao limiar absoluto nunca Um estímulo de energia inferior ao limiar absoluto nunca é percebido. O valor do limiar não pode ser fixado tão é percebido. O valor do limiar não pode ser fixado tão
precisamente. É impossível estabelecer um limite exato precisamente. É impossível estabelecer um limite exato entre estímulos supra e subliminares. Valores de estímulo entre estímulos supra e subliminares. Valores de estímulo próximos ao limiar absoluto ora são percebidos ora não, o próximos ao limiar absoluto ora são percebidos ora não, o
que implica próximos ao limiar absoluto flutua em torno que implica próximos ao limiar absoluto flutua em torno de um valor, o que pode ser devido a flutuações de um valor, o que pode ser devido a flutuações
intrínsecas do limiar decorrentes de modificações na intrínsecas do limiar decorrentes de modificações na sensibilidade, como a lapsos de atenção por parte do sensibilidade, como a lapsos de atenção por parte do
sujeito que se submete ao experimento, fadiga e outras sujeito que se submete ao experimento, fadiga e outras variações de cunho psicológico ou fisiológico.variações de cunho psicológico ou fisiológico.
OS PRINCIPAIS MÉTODOS PSICOFÍSICOSOS PRINCIPAIS MÉTODOS PSICOFÍSICOS
Método dos limites: Forma mais intuitiva para a Método dos limites: Forma mais intuitiva para a determinação de um limiar absoluto seria apresentar a um determinação de um limiar absoluto seria apresentar a um
sujeito, sob condições bem controladas, um valor de sujeito, sob condições bem controladas, um valor de estímulo imperceptível (subliminar) e aumentá-lo, estímulo imperceptível (subliminar) e aumentá-lo,
gradativamente, até que fosse percebido. gradativamente, até que fosse percebido.
Método dos estímulos constantes: Apresentam-se , Método dos estímulos constantes: Apresentam-se , repetidas vezes, valores de estímulos muito próximos ao repetidas vezes, valores de estímulos muito próximos ao suposto limiar (que deve ser estimado previamente por suposto limiar (que deve ser estimado previamente por
algumas séries do método dos limites).algumas séries do método dos limites).
DISCRIMINAÇÃODISCRIMINAÇÃO
A questão colocada pela discriminação é saber A questão colocada pela discriminação é saber quanto dois estímulos devem interferir para quanto dois estímulos devem interferir para
que sejam percebidos como diferentes. É que sejam percebidos como diferentes. É preciso definir em que dimensão se dá a preciso definir em que dimensão se dá a
diferença, pois duas luzes, apesar de terem a diferença, pois duas luzes, apesar de terem a mesma cor, podem ter brilhos diferentes ou, ao mesma cor, podem ter brilhos diferentes ou, ao contrário, podem ter cores diferentes e brilhos contrário, podem ter cores diferentes e brilhos
iguais.iguais.
RECONHECIMENTORECONHECIMENTO
O observador constantemente se depara com a tarefa O observador constantemente se depara com a tarefa de reconhecer, isto é, identificar estímulos, saber do de reconhecer, isto é, identificar estímulos, saber do
que se trata além de simplesmente detectar sua que se trata além de simplesmente detectar sua presença. Muitas vezes, antes de reconhecer um presença. Muitas vezes, antes de reconhecer um
estímulo, detecta-se sua presença. Isto mostra que se estímulo, detecta-se sua presença. Isto mostra que se trata de dois processos distintos. Muitas vezes é trata de dois processos distintos. Muitas vezes é preciso, por exemplo olhar por mais algum tempo preciso, por exemplo olhar por mais algum tempo
antes de reconhecer o estímulo detectado. Existe uma antes de reconhecer o estímulo detectado. Existe uma hierarquia de percepção. Há, inicialmente, a detecção hierarquia de percepção. Há, inicialmente, a detecção do estímulo e depois seu reconhecimento, sendo que do estímulo e depois seu reconhecimento, sendo que mais energia necessária para que se atinja o estágio mais energia necessária para que se atinja o estágio
do reconhecimento.do reconhecimento.
FORMAÇÃO DE ESCALASFORMAÇÃO DE ESCALAS
Há duas maneiras de abordar a formação de escalas sensoriais. Uma delas baseia-se na afirmação de Gustavo Fechner (1860) de
que não é possível medir uma sensação diretamente, mas apenas de forma indireta, através de sucessivos limiares diferenciais ou
diferenças apenas perceptíveis (DAP). A idéia de Fechner era determinar o limiar diferencial para cada valor do estímulo, desde
o limiar absoluto até o limiar terminal, cobrindo toda a gama de variação do estímulo à qual o aparelho sensorial em causa é
sensível. Uma escala de sensação assim construída incorpora três pressupostos básicos: que a DAP é uma unidade de sensação;
que diferentes DAPs correspodem a uma mesma sensação e que DAPs podem ser somadas para formarem uma escala
ATENÇÃO
CONCEPÇÃO DA PSICOLOGIA CLÁSSICA
A atenção e o hábito são duas modalidades essenciais da vida de consciência. A atenção não é uma faculdade distinta, não é também um poder da inteligência, mas é
um modo especial de ser que acompanha o exercício das três faculdades: o conhecimento, a afetividade e a
vontade. Uma espécie de “focalização” espontânea ou voluntária, em beneficio de um dado objeto; a atenção só tem reais poderes para se concentrar num único objeto.
ATENÇÃONEUROPSICOLOGIA DA ATENÇÃO
A atenção resulta da interação de diversas áreas do sistema nervoso, sendo as principais o sistema reticular ativador ascendente, que possibilita o nível de consciência básico
para os processos de atenção e de áreas corticais, principalmente pré-frontais, que , por meio de processos de seleção e concentração, estabelecem critérios hierárquicos para a consciência, direcionando e selecionando o foco da
atenção. A porção anterior do Giro Cíngulo é particularmente importante para o processo de controle da atenção realizado
pelas estruturas frontais.
Lezak, 1995.
ATENÇÃONEUROPSICOLOGIA DA ATENÇÃO
A atenção resulta da interação de diversas áreas do sistema nervoso, sendo as principais o sistema reticular ativador ascendente, que possibilita o nível de consciência básico
para os processos de atenção e de áreas corticais, principalmente pré-frontais, que , por meio de processos de seleção e concentração, estabelecem critérios hierárquicos para a consciência, direcionando e selecionando o foco da
atenção. A porção anterior do Giro Cíngulo é particularmente importante para o processo de controle da atenção realizado
pelas estruturas frontais.
Lezak, 1995.
ATENÇÃOCONCEPÇÃO DE WUNDT
Wundt aproxima a atenção da estrutura do campo de visão: assim como no capo visual existe uma grande área de visão
periférica e apenas um ponto de visão distinta, assim também no campo da consciência só persiste um centro de claridade máxima. A atenção é como que um farol a projetar a luz sobre as idéias em foco, luz que à distancia esmorece, provocando sombra na proporção mesma em que as idéias
se afastam do foco. Quando o desfile do pensamento, depois de atravessar a zona periférica, atinge o foco central, recebe
maior iluminação e torna-se, pelo mesmo fato, mais clarividente.
ATENÇÃOATENÇÃO
• A atenção é a inteligência ordenada a sustentar o trabalho da intelecção.
• Atenção é um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos, estabelecendo relação entre
eles.
• Atenção pode ser entendida como uma atitude psicológica através da qual o indivíduo concentra a sua atividade
psíquica sobre um estímulo específico, seja este estímulo uma sensação, uma percepção, representação, afeto ou
desejo, a fim de elaborar os conceitos e o raciocínio. Portanto, de modo geral a Atenção parece criar a própria
consciência.
ATENÇÃOATENÇÃO
Geralmente, a duração de um determinado foco de Atenção é breve. Existe constante passagem da Atenção de uma parte da realidade
para outra e isso se dá por várias razões. De um lado, existe na Atenção, como em todos os processos psicológicos, uma forma de saciedade. Esta saciedade tende a inibir a continuidade de Atenção
em determinada direção, como se a pessoa estivesse continuadamente em busca de novidades perceptivas. A Atenção
tender a mudar, espontaneamente, depois de um período de focalização em uma parte da realidade.
Outra razão para a passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra é obtenção de uma certa organização perceptual. É difícil ou impossível, por exemplo, organizar o todo a ser percebido com
um único olhar. É preciso passos sucessivos de exploração para que cada parte ou aspecto seja fixado por sua vez.
Ballone, 2005.
ATENÇÃOATENÇÃO
Os cinco sentidos podem ser ativados conscientemente para focalizar a Atenção sobre um determinado estímulo. Os
condicionamentos, muitas vezes inconscientes, podem proporcionar uma certa atividade de espera, mais ou menos orientada, no sentido
de confirmar ou não uma determinada expectativa. Ao acrescentar mais sal na comida, por exemplo, nosso paladar
espera, com certa expectativa, constatar determinado gosto, assim como esperamos ver, momentos antes, determinada cena de acidente ao constatar a direção e velocidade de um carro de
corridas. Trata-se da espera pré-perceptiva. Outras vezes, entretanto, quando os resultados fogem completamente da expectativa
perceptiva, acontece uma espécie de choque sensorial que dá origem a um estado de surpresa.
Ballone, 2005.
ATENÇÃO MOTORAATENÇÃO MOTORAA consciência está concentrada na execução de uma atividade física e
muscular pré-programada. Ao olhar para um objeto, por exemplo, a pessoa se inclina na direção desse objeto, e o mecanismo ocular atua de
forma que os olhos se dirijam ao objeto até que este caia na fóvea; os músculos do cristalino se acomodam de forma que a imagem fique no foco mais claro, etc. Ao ouvir um som baixo a pessoa estica o pescoço para a frente, coloca sua mão atrás da orelha, e pode fechar os olhos a
fim de eliminar os estímulos visuais concorrentes na tentativa de selecionar um determinado objeto (sonoro) como foco de sua Atenção.
Talvez seja por isso que algumas pessoas têm que tirar os óculos de sol para prestarem mais Atenção em sons ou imagens. A Atenção motora se caracteriza também pela tensão estática dos músculos, juntamente com uma hipervigilância da consciência. Esta atividade de espera chamada por Pléron de "atividade imobilizante", e exige um grande consumo de
energia.
Ballone, 2005.
ATENÇÃO ATENÇÃO Um dos fatores individuais de maior influência no
processo da Atenção destacam-se as condições do estado de ânimo ou de interesse, os quais podem
facilitar ou inibir a mobilização da Atenção. Portanto, o elemento afetivo tem significação determinante no processo da Atenção, admitindo-se que a pessoa só dirige a Atenção aos estímulos que lhe despertam
interesse. De fato, ao constarmos que nossa Memória tem mais afinidade para as coisas que nos despertam
maior interesse, estamos falando antes, que nossa Atenção (indispensável para a Memória) é mobilizada
mais prontamente pela nossa afetividade.
Ballone, 2005.
ATENÇÃO INTELECTUALATENÇÃO INTELECTUAL
Representa o ato de reflexão e de atividade racional dirigidos na resolução de qualquer problema
conscientemente definido. Apesar da divisão da Atenção em Atenção Sensorial, Atenção Motora e
Atenção Intelectual, de certa forma a Atenção implica sempre em alguma atividade intelectual, ora
orientando os movimentos, ora dando sentido às percepções.
Ballone, 2005.
ATENÇÃOATENÇÃO
DOIS TIPOS DE ATENÇÃO
Atenção voluntária, que exprime a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto,
e a atenção espontânea, que é aquele tipo de atenção suscitado pelo interesse momentâneo,
incidental, que desperta este ou aquele objeto. A atenção espontânea, geralmente, está aumentada
nos estados mentais nos quais o indivíduo tem pouco controle voluntário sobre sua atividade
mental.
ATENÇÃO SELETIVA ATENÇÃO SELETIVA
Capacidade de seleção de estímulos e objetos específicos, determinado uma orientação atencional
focal, um estado de concentração das funções mentais, assim o estabelecimento de prioridades da
atividade consciente do indivíduo diante de um conjunto amplo de estímulos ambientais.
Na visão, a seleção se dá, basicamente, através do posicionamento dos olhos, quer pela orientação do corpo ou cabeça, quer pelo direcionamento direto
dos olhos.
ATENÇÃO DIVIDIDAATENÇÃO DIVIDIDA
Refere-se a certas situações nas quais o observador presta a atenção, simultaneamente, a dois ou mais
estímulos. Para poder dividir a atenção entre os estímulos, é preciso que estes tenham algo que os diferencie. Quanto maior a diferença, mais fácil ser
para dividir a atenção entre eles. Se forem estímulos visuais, poderão ter brilho e cores diferentes,
localizações diversas e , o que é mais importante e freqüente, conteúdos, isto é, significados diferentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONOW, Iva Waisberg. Elementos de Psicologia. São Paulo: melhoramentos, 1976.
DAVIDOFF, L.L. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2001.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes médicas, 2000.
MARIA, Madre Cristina. Psicologia Científica Geral. Rio de Janeiro: Agir, 1968. SIMÕES, Edda Augusta Quirino; TIEDEMANN, Klaus Bruno. Psicologia da Percepção I. São Paulo: EPU, 1985.
SIMÕES, Edda Augusta Quirino; TIEDEMANN, Klaus Bruno. Psicologia da Percepção I. São Paulo: EPU, 1985.
ROSA, Merval. Introdução à Psicologia. Petrópolis: Vozes, 1995.
WEITEN, Wayne. Introdução à Psicologia: temas e Variações. São Paulo: Pioneira, 2002.