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24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
Departamento de Projetos / PROPESQ
24 SIC
Seminrio de Iniciao
Cientfica da UFSC
22, 23 e 24 de outubro de 2014
Departamento de Projetos
Pr-Reitoria de Pesquisa
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
Departamento de Projetos / PROPESQ
24 SIC
Seminrio de Iniciao
Cientfica da UFSC
22, 23 e 24 de outubro de 2014
Departamento de Projetos
Pr-Reitoria de Pesquisa
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
Departamento de Projetos / PROPESQ
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Reitora
Roselane Neckel
Vice-reitora
Lcia Helena Pacheco
Pr-Reitor de Graduao
Julian Borba
Pr-Reitor de Extenso
Edison da Rosa
Pr-Reitora de Planejamento e Oramento
Antnio Cezar Brnia
Pr-Reitor de Administrao
Antnio Carlos Montezuma Brito
*********************************************************
Pr-Reitora de Ps Graduao
Joana Maria Pedro
Pr-Reitor de Pesquisa
Jamil Assereuy Filho
Coordenador de Fomento e Apoio Pesquisa
Airton Costa
Diretor do Departamento de Projetos
Elias Machado Gonalves
PR-REITORIA DE PESQUISA
Universidade Federal de Santa Catarina
Prdio Reitoria II (Edifcio Santa Clara)
Rua Desembargador Vitor Lima, 222, sala 302
Bairro Trindade
Florianpolis - Santa Catarina - Brasil
CEP 88040-400
Fone: (48) 3721-9846
e-mail: propesq@contato.ufsc.br
http://propesq.ufsc.br
Organizao
Airton Costa
Gabriela Guichard de Lima Beck
Vinicyus Melo (Bolsista)
mailto:propesq@contato.ufsc.brhttp://propesq.ufsc.br/24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
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Sumrio
APRESENTAO ......................................................................................................... 6
Cincias da Vida ............................................................................................................... 8
Cincias Exatas e da Terra .......................................................................................... 267
PIBITI ........................................................................................................................... 594
Cincias Humanas e Sociais........................................................................................ 647
PIBIC_EM .................................................................................................................... 842
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
Departamento de Projetos / PROPESQ
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APRESENTAO
As atividades de iniciao cientfica so fundamentais para a disseminao do
conhecimento e para a formao dos futuros pesquisadores que iro ocupar os postos
hoje a cargo dos seus orientadores. A Universidade Federal de Santa Catarina tem o
orgulho de neste ano alcanar a 24 edio do Seminrio de Iniciao Cientfica (SIC),
evento em que so apresentados os resultados das pesquisas desenvolvidas pelos alunos
de graduao e ensino mdio. Desde 2011 o Seminrio de Iniciao Cientfica passou
por algumas alteraes para se adequar diversidade de aes realizadas, passando a
incluir trs modalidades de trabalhos em mostras paralelas: 1) PIBIC, 2) PIBITI e 3)
PIBIC-EM, cada uma delas com identidade e comisses avaliadoras prprias.
Em 2014 sero 826 resumos de graduao e mais 26 de alunos de ensino mdio.
Os resumos dos trabalhos esto publicados em cinco livros: Volume 1 - Cincias da
Vida: 262 pginas, do resumo 1 ao 258; Volume 2 - Cincias Exatas e da Terra: 330
pginas, do resumo 259 ao 580; Volume 3 - PIBITI: 56 pginas, do resumo 581 ao 632
e Volume 4 - Cincias Humanas e Sociais: 198 pginas, do resumo 633 ao 826 e
Volume 5 PIBIC-EM: 30 pginas, do resumo 1 ao 26. Alm das cpias em papel que
sero distribudas aos avaliadores e sero encaminhadas para o CNPq com o relatrio do
seminrio, os resumos estaro disponibilizados em cpia digital na pgina do Programa
Institucional de Iniciao Cientfica e Tecnolgica (PIICT) no seguinte endereo:
http://formulario.pibic.ufsc.br/pub/pesquisa?ano=2014
Desde o comeo desta gesto temos realizado diversas aes para qualificar e
consolidar as atividades de iniciao cientfica e tecnolgica: 1) reorganizao a
estrutura da PROPESQ, com a criao de uma coordenadoria especfica e contratao
de uma nova servidora com formao em administrao para melhorar a gesto dos
programas; 2) aprovao da Resoluo de criao do Programa Institucional de bolsas
de Iniciao Cientfica e Tecnolgica que possibilitou a integrao das aes do PIBIC,
PIBITI e PIBIC-EM; 3) reforo da identidade individuais do PIBIC, PIBITI e do
PIBIC-EM, com lanamento de editais e comisses prprios, seminrios especficos
para a graduao e ensino mdio, 4) aumento de mais 108 bolsas na contrapartida do
(PIBIC) e 5) garantia de quotas de 25% de bolsas PIBIC para consolidao da iniciao
cientfica nos campi.
Todos estes esforos da PROPESQ tm sido feitos, por um lado, em
reconhecimento ao trabalho de alto nvel realizado pelos pesquisadores e pelos bolsistas
e, por outro, como parte do projeto estratgico desta Pr-reitoria para o
desenvolvimento das atividades de pesquisa na UFSC que tem na consolidao da
iniciao cientfica e tecnolgica uma de suas prioridades. Aproveito a oportunidade
http://formulario.pibic.ufsc.br/pub/pesquisa?ano=201424 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
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para agradecer a todos os envolvidos na organizao do SIC: equipe da PROPESQ
pesquisadores, alunos de graduao e ensino mdio, estagirios e demais setores da
Universidade pela colaborao para a realizao desta 24 edio do Seminrio de
Iniciao Cientfica. Muito obrigado a todos e aproveitem os trs dias do evento para
conhecerem a diversidade, a quantidade e qualidade da produo cientfica dos jovens
pesquisadores da UFSC.
Prof. Jamil Assreuy
Pr-Reitor de Pesquisa
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Volume 1
Cincias
da Vida
22 de outubro de 2014
Departamento de Projetos
Pr-Reitoria de Pesquisa
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Autor: Alexandre Frana Pires
Painel n: 1
E-mail: alexandrefrancapires392@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Agronomia
Instituio: UFSC
Orientador: ADRIANA TERUMI ITAKO
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Diego Pizzatto, Taciana Beatriz Mota Neves
Titulo: Anlise fitossanitria de sementes crioulas
Resumo:
O milho crioulo uma espcie cultivada nas comunidades rurais e que hoje vm
passando por movimentos de resgate da produo, estas espcies esto ligadas
principalmente ao baixo custo de produo. O manejo inadequado da cultura pode
ocasionar o aparecimento de diversas doenas que reduzem o rendimento de gros e o
poder germinativo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrncia de fitopatgenos e
a germinao em sementes de trs variedades de milho crioulo (Curitibanense, Asteca e
Gonalves). A Anlise Sanitria das Sementes de Milho Crioulo e Germinao das
Sementes se seguiram os procedimentos conforme as Regras para Anlise de Sementes
(BRASIL, 2009) e o Manual de Anlise Sanitria de Sementes (BRASIL, 2009). As
sementes inicialmente foram desinfestadas em soluo de hipoclorito de sdio 1%, e
aps foram depositadas em caixas gerbox contendo papis germitest, sendo utilizadas
20 sementes por caixa com cinco repeties. As amostras foram incubadas na
temperatura de 25C, em fotoperodo constante por um perodo de sete dias. As
sementes foram examinadas individualmente com auxlio de microscpio estereoscpio.
Foram identificados presentes nas trs variedades de milho crioulo, os fungos Fusarium
verticillioides, Penicillium sp. e Aspergillus sp. e bactrias que no podem ser
identificadas em ambas as variedades. O milho crioulo da variedade Gonalves
apresentou maior ocorrncia dos patgenos com exceo do Fusarium verticillioides, na
qual apresentou a ocorrncia de 2% nas sementes. No houve germinao nas sementes
dessa variedade em decorrncia do grande nmero de patgenos que possibilitou a
reduo do poder germinativo das sementes. A variedade Asteca em relao s outras
variedades apresentaram baixas ocorrncias de bactrias (16%) e Penicillium sp. e
Aspergillus sp. (12%), a taxa de germinao foi em mdia de 66% nas sementes, dentre
todas as variedades o Asteca apresentou melhores resultados.
Palavras-chave: Zea mays, teste de germinao, sanidade de sementes, Fusarium
verticillioides
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Autor: Beatriz Ribeiro Gomes
Painel n: 2
E-mail: beatrizgomes707@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Agronomia
Instituio: UFSC
Orientador: ADRIANA TERUMI ITAKO
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Joo Batista Tolentino Jnior, Alexandre Frana Pires, Flvia Dacol
Nichelati
Titulo: Efeito de extratos de plantas medicinais sobre o crescimento e esporulao de
Elsinoe ampelina
Resumo:
O fungo Elsinoe ampelina (fase imperfeita Sphaceloma ampelinum), o agente causal
da antracnose da videira. O controle alternativo utilizando plantas medicinais mostra-se
uma estratgia a ser utilizada no controle de doenas. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a eficincia de plantas medicinais sobre o crescimento do fungo in vitro e em
discos foliares. Na infuso adicionou-se 40 g de plantas secas em 200 mL de gua
quente, que ficou 15 min em repouso e foi diludo em 0, 20, 40 e 60% das plantas de
alecrim, funcho, coentro e cominho. No extrato bruto, folhas das plantas alecrim e
carqueja, foram trituradas em gua, filtradas e diludas em 0, 10, 30 e 40%. Ambos,
incorporados ao meio de cultivo BDA e autoclavados. Discos de miclio (5 mm) foram
repicados em placas de Petri e incubadas em cmara de crescimento BOD a 24C e
fotoperodo de 12 h. Avaliou-se o crescimento micelial com duas medidas opostas da
colnia at o tratamento controle cobrir a placa. A contagem de condios foi feita em
cmera de Neubauer. Calculou-se a rea abaixo da curva de crescimento micelial e
anlise de regresso polinomial no programa SISVAR. A tcnica de discos foliares
iniciou com a trplice lavagem das folhas e o corte em discos (2,5cm). Aplicaram-se os
extratos de infuso de alecrim e carqueja com gaze e por imerso. Inoculou-se 3 gotas
de 30 uL de uma soluo de 1,0 x 106condios/mL e tambm por imerso. As placas
foram armazenadas na BOD e as avaliaes realizadas com uma escala de notas de 0 a
3. Os delineamentos experimentais foram inteiramente casualizado com 5 repeties. O
EBA de alecrim, carqueja e a infuso de alecrim reduziram o crescimento micelial
conforme aumentou a concentrao. Na esporulao o EBA e a infuso de alecrim
diminuram o nmero de condios. A infuso de funcho, coentro e cominho no
apresentaram inibio. O disco foliar no apresentou resultados significados, sendo
necessrio obter uma metodologia eficiente. Estudos in vivo com alecrim so
necessrios.
Palavras-chave: Antracnose da videira, fungitoxicidade, controle alternativo
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11
Autor: Gabriela Piovesan Zanin
Painel n: 3
E-mail: gaby_zanin@yahoo.com.br
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria
Instituio: UFSC
Orientador: ADRIANO TONY RAMOS
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Carlos Jos de Carvalho Pinto, Cesar Augusto Marchioro, Alexandre
de Oliveira Tavela, Francielli Cordeiro Zimermann, Juliano Gil nunes Wendt, Carolina
Mondini, Morgana de Liz Seula
Titulo: Anlise da fauna Entomologica em Cadver de Suno no Planalto Catarinense
Resumo:
A Entomologia Forense uma rea da cincia que determina como variveis
ambientais, fatores abiticos e biticos, alteram evidencias em uma investigao
criminal. Os fatores biticos, como os insetos, so fundamentais para a determinao do
estgio de decomposio do cadver encontrado. Os insetos foram coletados, de
carcaas de sunos dispostos tanto no sol como na sombra, no perodo, 8:00 s 10:00 e
levados ao laboratrio para compor o insetrio. As larvas retiradas das carcaas foram
cultivadas em meio de cultura, composto por casena, levedo de cerveja, gar, leite em
p e gua, para completarem seu ciclo de vida, e assim tornar possvel sua classificao.
A partir do dia um (22/03) a carcaa ao sol teve seus primeiros indcios de insetos
(dpteras) este perodo perdurou at o dia 31 (21/04), com a quantidade total 144
insetos. No dia 18 (08/04) os primeiros colepteros iniciaram a colonizao at o dia 22
(12/04), com quantidade total trs insetos. Por ltimo, chegaram s lepidpteras no dia
16 (06/04), sendo registrado um exemplar. A carcaa disposta sombra teve sua
colonizao iniciada por dpteras no dia um (22/03) at o dia 30 (20/04) com 138
dpteras. Os colepteros foram registrados no dia 14 (04/04) at 26 (16/04) em um total
de quatro exemplares. Ao final foram registradas, as lepidpteras do dia 6 (27/03) at 16
(06/04) em total de cinco exemplares. Cada inseto esta sendo classificado de acordo
com sua espcie, atravs de chaves dicotmicas para obterem-se dados precisos, pois
essas informaes referentes s espcies encontradas nos cadveres variam de regio
para regio, sendo importante em investigaes criminais.
Palavras-chave: Dpteros; Colepteros; Lepidpteros; decomposio
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Autor: Guilherme Carvalho Serena
Painel n: 4
E-mail: guilherme_c_s18@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Patologia Animal
Instituio: UFSC
Orientador: ADRIANO TONY RAMOS
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Cesar Augusto Marchioro, Francielli Cordeiro Zimermann, Lucas
Jos Martins, Carolina Penteado Mondini , Gabriela Piovesan Zanin
Titulo: Aspectos histolgicos da entomologia forense em suno na regio do Planalto
Catarinense
Resumo:
A entomologia forense um instrumento de avaliao do tempo de decomposio de
uma carcaa. uma analise que consiste na identificao dos diferentes tipos de insetos
que utilizam desse material morto para seu beneficio, no importando qual seja ele. Para
esse estudo foram utilizadas carcaas de animais que sofreram morte de causas naturais,
sendo que cada carcaa foi disposta em uma gaiola de proteo, uma no sol e uma na
sombra, sendo coletadas informaes de forma peridica, realizamos analises
relacionando a temperatura do ambiente com a incidncia de diferentes espcies de
insetos e o seu desenvolvimento, e tambm a localizao, em referencia ao cadver, do
aparecimento da fauna cadavrica, os insetos coletados foram dispostos em um
recipiente plstico contendo lcool 70, para sua conservao e posterior identificao.
Procedeu-se a analise histolgica dos tecidos do cadver para observar os processos de
decomposio, atravs da confeco de laminas histolgicas a partir de cortes realizados
em blocos de parafina que continham amostras de tecido cadavrico coletados nos trs
primeiros dias de exposio do corpo. Verificou-se que h autlise mesmo no tecido
cutneo e muscular durante os primeiros dias, sendo evidente pela presena de bactrias
da putrefao e perda da afinidade tintorial dessas amostras, principalmente no terceiro
dia. Esses dados em consonncia com os dados da fauna cadavrica foi permitem
analisar os ndices de decomposio da carcaa aferindo assim o intervalo ps-morte
(IPM), que pode assim auxiliar futuramente em investigaes criminais.
Palavras-chave: Entomologia, histologia, Decomposio, Cadver, Suno
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Autor: Janyni Duz
Painel n: 5
E-mail: janyni.d@grad.ufsc.br
Tipo de Bolsa: BIPI/UFSC
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Patologia Animal
Instituio: UFSC
Orientador: ADRIANO TONY RAMOS
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Valrio Valdetar Marques Portela Junior , Marcos Henrique Barreta,
Francielli Cordeiro Zimermann
Titulo: Presena do fator de crescimento fibroblstico 18 (fgf18) em tumores ovarianos
de diferentes espcies.
Resumo:
O FGF18 um importante regulador da funo ovariana, atuando no controle da
secreo de estradiol e em processos de atresia folicular e apoptose. Estudos com
clulas tumorais ovarianas de humano, comprovam funo de sinalizador de vias para
produo de citocinas, promoo da neovascularizao, migrao e invaso das clulas
tumorais e infiltrao de macrfagos e moncitos, atuando como modulador da
atividade dos elementos do microambiente tumoral. A partir disso, avaliamos a presena
e a quantidade de FGF18 nos principais tipos de tumores de ovrio em diferentes
espcies. Utilizamos a tcninca de imunofluorescncia, realizada em cortes histolgicos
a partir de blocos de parafina, passando por processos de desparafinizao seguida de
hidratao. Para o bloqueio foi utilizado leite em p a 5% e para reao foram aplicados
sobre os cortes anticorpo primrio anti-fgf18 na diluio de 1:100 e anticorpo
secundrio anti-cabra com substrato fluorescente na diluio de 1:600, em ambos
procedimentos os anticorpos foram diludos em PBS e as lminas foram encubadas em
cmara mida a 30C durante 2 horas. Os ncleos foram corados com DAPI na diluio
de 1:1000, em seguida, as lminas foram montadas e vizualizadas em microscpio de
fluorescncia. De acordo com o grau de marcao da tcnica entre leve, moderada e
acentuada, observamos presena acentuada de FGF18 em tumores de clulas da
granulosa de bovinos e equinos, enquanto que em tumor maligno de clulas da
granulosa de caninos no houve marcao, isso devido ao envolvimento do FGF18 no
processo apopttico, o que geralmente no ocorre em tumores malignos. Tumores de
clulas da granulosa costumam apresentar uma variante formada por tecido tecal, local
onde a marcao mostrou-se mais evidente e estudos mostram que FGF18 produzido
principalmente por clulas da teca em bovinos. Portando, FGF18 pode contribuir no
diagnstico, prognstico e possveis meios de tratamento pela sua inibio ou das suas
vias de sinalizao.
Palavras-chave: neoplasia, neoplasma, morte celular, fator de crescimento, estrgeno
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14
Autor: Morgana de Liz Seula
Painel n: 6
E-mail: morgana_delizseula@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Patologia Animal
Instituio: UFSC
Orientador: ADRIANO TONY RAMOS
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Alexandre de Oliveira Tavela, Francielli Cordeiro Zimermann, Joyce
Helena Bitencourt Jorge, Taciane Seringhelli, Juliano Gil nunes Wendt
Titulo: Analise de decomposio cadavrica de suno na regio do Planalto
Catarinense
Resumo:
A entomologia forense utiliza dados biolgicos e ecolgicos de insetos necrfagos com
o objetivo de auxiliar nas investigaes criminais, atravs do intervalo ps mortem
(IPM), que pode ser analisado de acordo com a chegada de determinadas espcies
necrfagas no cadver, ou at mesmo conferindo a causa da morte destes animais em
questo. Com o auxilio de fotografias, as quais foram obtidas diariamente durante o
momento em que eram realizadas as coletas pelos alunos colaboradores do projeto,
realizado em Curitibanos Santa Catarina, juntamente com cmeras que foram
instaladas em cada gaiola (uma na sombra e outra no sol) contendo um suno em
decomposio (mortos por causas naturais), conseguiu-se observar mais claramente os
processos de decomposio cadavrica, como por exemplo, o estagio de decomposio
inicial ou fresco, que compreende o perodo entre a morte do animal at o momento em
que ele comea autolisar. No segundo estgio, de putrefao ou enfisematoso, o cadver
apresenta um inchao abdominal devido ao metabolismo das bactrias. Este estgio
varia geralmente de 24 a 48 horas. O prximo estgio, de putrefao escura, devido ao
processo chamado de pseudomelanose, onde pode haver ruptura do corpo do cadver,
como tambm serem visualizados grande nmero de larvas de dpteros. Aps uma ou
duas semanas, esse perodo varia devido a temperatura ambiente, inicia-se o estagio de
putrefao butrica, onde o odor exalado pelo cadver muito forte, no qual a pele esta
totalmente decomposta e s podem ser visualizadas larvas de dpteros com
desenvolvimento incompleto, pela de falta de substrato, iniciando a disperso larval
realizado pelas larvas em estgio ps-alimentar, e por fim, estgio seco ou
esqueletizao, que caracterizado pela presena deossos e algumas cartilagens mais
duras que no foram decompostas e o couro ressecado pela ao do sol. Nesses perodos
quando mapeados permitem determinar o IPM auxiliando os criminalistas em suas
investigaes.
Palavras-chave: Forense, fotografias, entomologia
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15
Autor: Taciane Serighelli
Painel n: 7
E-mail: taciserighelli@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Patologia Animal
Instituio: UFSC
Orientador: ADRIANO TONY RAMOS
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio:
Colaboradores:
Titulo: Anlise da populao de larvas em cadver de suno no Planalto Catarinense
Resumo:
Entomologia Forense a cincia que aplica os conhecimentos sobre insetos e artrpodes
em investigaes criminais, distendo contribuio nos procedimentos legais. Visa
avaliar o tempo de decomposio de uma carcaa baseada nos insetos que visitam a
carcaa de acordo com o tempo, analisando as condies fsicas e qumicas da mesma e
o tempo de degradao da matria, auxiliando em investigaes criminais. Esse estudo
se fez vlido, devido falta de dados sobre o mesmo na Regio de Curitibanos SC. A
partir disto, utilizamos uma estrutura metlica (gaiola), uma disposta na sombra e outra
no sol, para acondionamento das carcaas, sendo as mesmas oriundas de morte natural
ou eutansia, e avaliamos a presena de insetos e larvas nos diferentes estgios de
decomposio. Para que isso fosse possvel, as colheitas de dados e de insetos foram
feitos diariamente, em horrio padro, para que no houvesse influncia nos dados. Para
a tcnica de colheita, munidos de equipamentos necessrios, eram coletados uma
quantidade fixa de larvas, 15, e em seguida foi feito a apreenso dos insetos por meio de
um pu, com auxlio de um recipiente com ter, para que fosse possvel a
insensibilizao dos mesmos e posteriormente a apreenso em recipientes fechados. Em
seguida as amostras foram enviadas ao laboratrio para conservao e posteriores
anlises. De acordo com as amostras colhidas foi possvel concluir que a quantidade de
larvas habitando os cadveres aumenta com o tempo e conforme a temperatura, tendo
um declive no perodo final de decomposio. Inicialmente se observou larvas de
dpteras (oitavo dia na sombra e no sol), e no perodo final de decomposio ouve um
declnio no nmero de larvas de dpteras e o aparecimento de larvas de coleptera (aps
15 dias na sombra e aps 20 dias no sol), o mesmo valido para os insetos. Para
estipular uma data precisa do tempo de decomposio temos que levar em conta tanto
fatores abitico e biticos.
Palavras-chave: Insetos, Procedimentos legais, decomposio, cadveres, temperatura,
larvas.
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16
Autor: Ana Paula Remor Sebolt
Painel n: 8
E-mail: ana.remor@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Cristiane Parisotto, Danielle Klein, Giovani Magdanelo Manzi,
Leticia Cordeiro, Lvia Souza de S, Mariana Besen, Rhaona Aparecida Gaest Odorizzi
Titulo: Prevalncia de parasitos gastrintestinais em ces domiciliados no municpio de
Curitibanos SC
Resumo:
Os protozorios e helmintos gastrintestinais so de importncia significativa na
etiologia das gastrenterites em ces, sendo um problema mundial com alta prevalncia.
Os ces domiciliados assumem papel fundamental na disseminao e manuteno de
parasitos zoonticos no meio urbano. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a
prevalncia de parasitos gastrintestinais em ces domiciliados no municpio de
Curitibanos, SC. Foram analisadas amostras fecais de 99 ces com idade entre dois
meses e dezesseis anos, atendidos em estabelecimentos de banho e tosa ou alojados em
abrigos de Curitibanos. As fezes foram coletadas diretamente do reto dos animais,
mantidas sob refrigerao e analisadas por tcnicas de flutuao em soluo
hipersaturada de cloreto de sdio (d=1,2) e sedimentao espontnea (HPJ) (d=1). Ovos
de helmintos, cistos, oocistos e trofozotos de protozorios foram observados com
auxlio da microscopia optica e classificados de acordo com literatura especfica. Pelo
menos um animal foi diagnosticado positivo para os gneros Cryptosporidium, Eimeria,
Isospora, Entamoeba e Giardia. Os protozorios mais prevalentes foram
Cryptosporidium sp. (57,6%), Isospora sp. (14,1%), Eimeria sp. (13,1%) e Entamoeba
sp. (10,1%). Foram encontrados ovos de Ancylostoma sp., Toxocara canis, Dipylidium
caninum e Trichuris vulpes, sendo que Toxocara sp. e Ancylostoma sp. foram mais
registrados (16% e 4% de prevalncia respectivamente). A maioria dos animais no
manifestou diarreia no momento da coleta. A alta prevalncia de protozorios com
potencial zoontico, sobretudo os de veiculao hdrica, alarmante por se tratar de um
estudo envolvendo apenas animais domiciliados. Este trabalho auxiliou na obteno de
dados epidemiolgicos inditos sobre as principais doenas parasitrias de animais de
companhia em Curitibanos-SC, contribuindo para sua preveno e controle.
Palavras-chave: Cryptosporidium, Curitibanos, Ancylostoma sp., Toxocara sp.,
zoonoses, animais de companhia
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17
Autor: Danielle Klein
Painel n: 9
E-mail: chasquedatianani@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Biolgicas
Sub-rea do Conhecimento: Parasitologia
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Giovanni Magdanelo Manzi
Titulo: Prevalncia de Toxoplasmose em Gestantes no Municpio Curitibanos-SC entre
2011 a 2013
Resumo:
A toxoplasmose uma das doenas parasitrias mais prevalentes no mundo,
acometendo indivduos de todas as faixas etrias. especialmente importante quando a
infeco ocorre durante a gestao em mulheres que nunca tiveram o contato com o
agente Toxoplasma gondii, podendo causar deformidades no feto e aborto. O objetivo
desse trabalho foi determinar a prevalncia da toxoplasmose em gestantes atendidas
pelo Sistema nico de Sade (SUS) na cidade de Curitibanos. Nesse estudo
retrospectivo foram avaliados dados de janeiro de 2011 a dezembro de 2013 fornecidos
pelo Setor de Vigilncia Epidemiolgica da Secretaria de Sade do municpio alvo. Os
testes empregados para o diagnstico foram realizados por intermdio do SUS durante o
acompanhamento pr-natal das gestantes em laboratrio de referncia estadual quanto a
presena de IgM antitoxoplasma pela tcnica de Ensaio Imunoenzimtico de
Micropartculas. Foram analisados 2021 gestantes no perodo avaliado, sendo que 31
delas demonstraram positividade para a IgM antitoxoplasma, mostrando uma
prevalncia de 1,53%. Este estudo possibilitou a obteno de dados epidemiolgicos
inditos sobre a prevalncia da toxoplasmose na regio de Curitibanos-SC, contribuindo
para a preveno e controle dessa grave zoonose.
Palavras-chave: Toxoplasma gondii, epidemiologia, zoonoses, SUS
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
Departamento de Projetos / PROPESQ
18
Autor: Giovanni Magdanelo Manzi
Painel n: 10
E-mail: gio_manzi@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Biolgicas
Sub-rea do Conhecimento: Parasitologia
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Cristiane Parisotto, Ana Paula Remor Sebolt, Danielle Lorenzi
Gerber Klein, Rhaona Aparecida Gaest Odorizzi, Mariana Justen Besen, Lvia Souza de
S, Zaida Gasparini, Ramiro Mon da Silva
Titulo: Dipetalonema sp. EM OURIO-CACHEIRO (Coendou villosus) NA
MESORREGIO SERRANA DE SANTA CATARINA
Resumo:
O ourio-cacheiro (Coendou villosus) um animal de hbitos semi-arborcolas que pode
ser encontrado em florestas tropicais, reas agrcolas e zonas peri-urbanas da Amrica
do sul. Seu perodo de maior atividade o noturno, alimentando-se de insetos, ovos de
aves, pequenos anfbios e frutos. A cabea e o ventre so recobertos por pelos, enquanto
que a poro dorsal recoberta por espinhos, que conferem ao ourio-cacheiro sua
colorao amarelada caracterstica. Atualmente esta espcie citada nas listas
vermelhas como Vulnervel a extino, sendo que suas principais ameaas so a
perda de habitat, atropelamentos, predao por ces domsticos, trfico de animais, caa
e expanso da populao de patgenos nos habitats. Objetivou-se relatar o parasitismo
pelo filardeo Dipetalonema sp. em um exemplar de ourio-cacheiro atropelado,
encontrado as margens da Rodovia Ulysses Gaboardi no municpio de Curitibanos,
mesorregio serrana de Santa Catarina. A carcaa do animal foi recolhida em
examinada no laboratrio de Parasitologia do Campus Curitibanos da Universidade
Federal de Santa Catarina. Foram encontrados 8 exemplares de nematoides ainda vivos
na cavidade abdominal do animal, os quais retirados e conservados em formol a 10%.
Aps exame acurado, identificou-se que se tratava do gnero Dipetalonema sp., sendo 5
exemplares fmeas, medindo entre 5,5 e 8 cm e 3 machos, medindo entre 3 e 3,5
centmetros. No foi observada reao inflamatria associada ao parasitismo nem danos
nos rgos da cavidade abdominal. Estudos acerca da epidemiologia das infeces
parasitrias em animais silvestres atropelados ou de vida livre podem auxiliar no
conhecimento e, consequentemente, a preservao da fauna. Dipetalonema sp.
transmitida por dpteros hematfagos e tem maior prevalncia em ces. No animal
estudado no se relacionou com o bito, apenas sendo indicada como achado
necroscpico.
Palavras-chave: Dipetalonema sp., ourio-cacheiro, Mesorregio Serrana Catarinense.
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
Departamento de Projetos / PROPESQ
19
Autor: Lvia Souza de S
Painel n: 11
E-mail: luvia.sa@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Fbio Ribeiro Braga, Ramiro Mon da Silva, Danielle Lorenzi
Gerber Klein, Mariana Justen Besen, Cristiane Parisotto, Ana Paula Remor Sebolt,
Rhaona Aparecida Gaest Odorizzi
Titulo: Estudo da interao dos isolados fngicos de Duddingtonia flagrans (AC001) e
Monacrosporium thaumasium (NF34) sobre formas pr-parasitrias de nematoides
parasitos de ovinos
Resumo:
Os nematoides tricostrongildeos causam grandes perdas econmicas na ovinocultura e
na caprinocultura, sendo que nos pases tropicais destacam-se os gneros Haemonchus
sp. e Trichostrongylus sp.. O atual controle desses nematoides com anti-helminticos tem
se mostrado caro e ineficiente, destacando a importncia do uso de tcnicas alternativas,
como o controle biolgico utilizando fungos nematfagos. O objetivo do presente
trabalho foi avaliar in vitro a associao dos fungos nematfagos Duddingtonia flagrans
(AC001) e Monacrosporium thaumasium(NF34) sobre larvas infectantes de
tricostrongildeos. Foram formados quatro grupos, sendo 3 grupos tratados e um
controle, com 6 repeties para cada. Nos grupos tratados, placas de Petri de 9 cm de
dimetro e recobertas por 20 mL de gar gua 2% continham 1000 L3 de
tricostrongildeos e trs diferentes concentraes de condios: grupo 1 (AC001 + NF34 -
500 condios); grupo 2 (AC001 + NF34 1000 condios); grupo 3 (AC001 + NF34
3000) e o grupo controle continha apenas 1000 L3 nas placas. Durante seis dias, a cada
24 horas, para cada placa dos grupos tratados foi contado o nmero de L3 no predadas.
No stimo dia foram recuperadas as L3 no predadas do contedo de cada placa de Petri
atravs do mtodo de Baermann. Os fungos nematfagos testados, nas diferentes
concentraes de condios foram eficientes na destruio in vitro das L3 de
tricostrongildeos (p0,05) entre as
diferentes concentraes avaliadas. Sendo assim, a associao dos isolados de fungos
predadores D. flagrans e M. thaumasium promissora e pode ser interessante no
tratamento de animais a campo.
Palavras-chave: Controle biolgico, fungos nematfagos, ovinos
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20
Autor: Mariana Besen
Painel n: 12
E-mail: mariana_besen@hotmail.com
Tipo de Bolsa: CNPq/Balco
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Ana Paula Remor Sebolt, Cristiane Parisotto, Rhaona Aparecida
Gaest Odorizzi, Luvia Souza de S, Danielle Klein, Andr Lucio Fontana Goetten,
Letcia Cordeiro
Titulo: EPIDEMIOLOGIA DAS HELMINTOSES GASTRINTESTINAIS DE
BOVINOS NO PLANALTO CATARINENSE
Resumo: Na mesorregio serrana de Santa Catarina a criao extensiva de bovinos, falhas no
manejo, uso indiscriminado de bases anti-helmnticas e falta de conhecimento sobre a
epidemiologia dos parasitos favorecem a infeco e manuteno de nematoides nos
rebanhos e pastagens. Dessa forma, tem-se reinfeces constantes, reduo da
produtividade e importantes perdas econmicas. Objetivou-se a quantificao e
qualificao da carga parasitria de 60 bovinos adultos e clinicamente sadios da raa
Red Angus. O estudo foi conduzido em uma propriedade de Curitibanos, na
mesorregio serrana de Santa Catarina de fevereiro a maio de 2014. Os animais no
foram desverminados e permaneceram no mesmo pasto ao longo de todo o perodo
avaliado. Mensalmente, foram coletadas amostras fecais diretamente da ampola retal
dos animais e realizados os mtodos de Gordon e Whitlock (OPG) e coproculturas,
alm do mtodo de Baermann para a recuperao de larvas. Constatou-se positividade
de 52% e 88% dos bovinos avaliados no vero (fevereiro e maro) e no outono (abril e
maio), respectivamente. Foi detectada mdia de 261,67 e 1076,66 ovos por grama de
fezes no vero e no outono, respectivamente, sendo os animais mais afetados durante o
outono (p
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21
Autor: Mayara Vavassori
Painel n: 13
E-mail: mayaravavassori@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Rhaona Aparecida Gaest Odorizzi, Ana Paula Remor Sebolt, Mariana
Justen Besen, Danielle Lorenzi Gerber Klein, Cristiane Parisotto, Lvia Souza de S
Titulo: Prevalncia de dictiocaulose bovina no municpio de Curitibanos-SC
Resumo:
Bovinos em criao extensiva so os principais disseminadores da dictiocaulose,
enfermidade causada pelo nematoide pulmonar Dictyocaulus viviparus. Esse parasito
responsvel por importantes perdas econmicas devido gravidade de sua patogenia. O
gnero Dictyocaulus possui ampla distribuio, sendo descrito em diversas regies do
Brasil. No entanto, pouco se conhece a respeito de sua epidemiologia no estado de
Santa Catarina, sobretudo na regio do Planalto Serrano, que possui clima peculiar.
Objetivou-se com este trabalho relatar a ocorrncia de D. viviparus em bovinos
provenientes do municpio de Curitibanos, localizado no Planalto Serrano de Santa
Catarina. Foram utilizadas 60 vacas em criao extensiva, no desverminadas, adultas,
com idade entre 36 a 60 meses. As amostras fecais foram coletadas entre os meses de
fevereiro e maro (vero) e abril e maio (outono). As fezes foram retiradas diretamente
do reto dos animais e posteriormente analisadas pelo mtodo de Baermann. Larvas de
primeiro estgio (L1) de D. viviparus foram encontradas apenas no outono em sete dos
60 animais analisados (11,7%). Em avaliao clnica, constatou-se que dois dos animais
positivos apresentaram sintomatologia respiratria como tosse e corrimento nasal.
Estudos sobre a epidemiologia da dictiocaulose so necessrios, pois auxiliam na
elaborao de estratgias de controle dessa parasitose, amenizando perdas econmicas.
Palavras-chave: Dictyocaulus viviparus, bovinos, Curitibanos
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Departamento de Projetos / PROPESQ
22
Autor: Ramiro Mon da Silva
Painel n: 14
E-mail: ramiro_pzo@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Fbio Ribeiro Braga, Mariana Justen Besen, Ana Paula Remor
Sebolt, Rhaona Aparecida Gaest Odorizzi, Danielle Lorenzi Gerber Klein, Lvia Souza
de S, Cristiane Parisotto
Titulo: Ao dos fungos Duddingtonia flagrans (AC001) e Monacrosporium
thaumasium (NF34) sobre larvas de tricostrongildeos aps a passagem pelo trato
gastrintestinal de caprinos
Resumo: Os tricostrongildeos so responsveis por grandes perdas econmicas nas culturas de
pequenos ruminantes. Os elevados custos das medidas de controle e sua capacidade de
adquirirem resistncia rapidamente a diferentes bases medicamentosas evidenciam a
necessidade do estudo de mtodos alternativos de controle desses parasitos. O objetivo
do presente trabalho foi avaliar a associao dos fungos nematfagos Duddingtonia
flagrans (AC001) e Monacrosporium thaumasium (NF34) sobre larvas infectantes de
tricostrongildeos aps a passagem pelo trato gastrintestinal de caprinos. Foram
utilizados oito caprinos estabulados e previamente vermifugados. Os animais foram
divididos em dois grupos, sendo que no grupo 1, quatro animais receberam por via oral
50 g de pletes em matriz de alginato de sdio contendo massa micelial dos fungos D.
flagrans (AC001) e 50 g de pletes do fungo M. thaumasium (NF34), associados. No
grupo 2 (controle) quatro animais receberam pletes sem fungo. Amostras de fezes dos
animais foram coletadas nos intervalos de 12, 24, 36, 48, 60 e 72 horas aps a
administrao dos pletes. As fezes foram vertidas em placas de Petri contendo meio
slido gar-gua 2% e 1000 L3 de tricostrongildeos previamente isoladas de caprinos.
Em todos os horrios estudados a mdia de larvas recuperadas das placas do grupo
tratado (associao dos pletes) foi menor (p < 0,01) que a do grupo controle: 88,2% de
reduo no intervalo de 12 horas; 91,4% em 24 horas; 85,5% em 48 horas; 93,1% em 60
horas e 89,6% em 72 horas. A utilizao de fungos Duddingtonia flagrans e
Monacrosporium thaumasium associados, no controle de tricostrongildeos apresentou
resultados promissores, sendo que ambos os fungos mantiveram sua capacidade
predatria aps a passagem pelo trato gastrintestinal de caprinos. Nesse contexto,
devem ser realizados mais testes a campo, com a finalidade de observar a eficincia da
associao desses fungos no controle ambiental de nematoides de caprinos.
Palavras-chave: Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium, associao,
caprinos
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23
Autor: Rhaona Aparecida Gaest Odorizzi
Painel n: 15
E-mail: rhaonaodorizzi@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Ana Paula Remor Sebolt , Cristiane Parisotto, Danielle Lorenzi
Gerber Klein, Leticia Cordeiro , Lvia Souza de S , Mariana Besen, Mayara Vavassori
Titulo: Caracterizao das protozooses gastrintestinais em bovinos no municpio de
Curitibanos-SC
Resumo:
Bovinos so acometidos por diversos gneros de protozorios, sendo que alguns causam
perda significativa na produo. Os principais prejuzos relacionados ao parasitismo por
protozorios entricos esto relacionados gastroenterites, as quais reduzem a absoro
de nutrientes, resultando em diarreia e perda de peso. Desta forma, animais parasitados,
mesmo que de maneira subclnica, no apresentam o desenvolvimento corporal ideal,
reduzindo o retorno financeiro e onerando o produtor. Este trabalho objetivou identificar
os protozorios gastrintestinais que acometem bovinos no municpio de Curitibanos,
Santa Catarina. Foram utilizados 120 animais em criao extensiva, com idade entre 36
a 60 meses que nunca receberam tratamento antiprotozorico. As amostras fecais foram
coletadas diretamente do reto dos animais. Em seguida, as fezes foram processadas
atravs do mtodo de sedimentao simples (HPJ). O material foi corado com lugol e
Ziel-Nielsen modificado e posteriormente analisado no microscpio ptico. Em pelo
menos um animal foram encontrados oocistos ou cistos dos gneros
Eimeria,Cryptosporidium, Isospora, Giardia, Entamoeba e Balantidium. Sendo que dos
120 animais analisados 85,9% apresentaram Eimeria e Cryptosporidium como os
gneros mais prevalentes. A regio do Planalto Serrano Catarinense tem como uma de
suas principais atividades econmicas a pecuria de corte, sendo que h a
predominncia da criao extensiva. Dessa forma, o conhecimento aprofundado sobre a
epidemiologia e controle desses agentes se faz necessria para reduzir os custos e
aumentar a lucratividade do setor. Observou-se no presente trabalho que houve um
elevado nmero de animais parasitados por protozorios patognicos que acometem
principalmente animais jovens.
Palavras-chave: Protozorios gastrintestinais, bovinos, Curitibanos-SC
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
Departamento de Projetos / PROPESQ
24
Autor: Zaida Gasparini
Painel n: 16
E-mail: zaidagasparini@grad.ufsc.br
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Biolgicas
Sub-rea do Conhecimento: Ecologia
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Giovanni Magdanelo Manzi, Cristiane Parisotto, Kau Tortato, Jlia
Carina Niemeyer
Titulo: Levantamento das Espcies de Aves em Fragmento de Mata de Araucria em
Curitibanos-SC
Resumo:
Os estudos de levantamento de fauna so exerccios baseados em um conjunto de
observaes, com finalidade de catalogar as espcies existentes em determinada regio,
subsidiando estratgias de conservao. As aves exercem importante papel ecolgico,
pois so responsveis pela polinizao, disperso de sementes e controle biolgico. Os
objetivos deste trabalhos foram inventariar a diversidade e possvel sazonalidade da
ocorrncia das espcies da avifauna em um fragmento de mata de araucria em estagio
secundrio de regenerao, localizado no entorno do Campus Curitibanos da
Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos, SC. As coletas de dados foram
realizadas por observao direta (espera), com auxlio de cmera fotogrfica, em trs
horrios a cada dia 7:00, 12:00 e 18:00 horas durante sete dias por ms ao longo de seis
meses (janeiro a junho de 2014) totalizando cento e vinte e seis horas. Os dados foram
coletados em seis pontos de observao, sendo quatro em rea preservada (fragmento
florestal) e dois em rea antropizada, com o observador permanecendo sete minutos em
cada ponto. Alm disso, foi avaliada a variao ao longo dos meses no nmero de
ocorrncias e de espcies observadas. Registrou-se 1985 ocorrncias e identificou-se 82
espcies. As espcies de maior ocorrncia na rea antropizada foram: Pitangus
sulphuratus (bem-te-vi-verdadeiro) eZonotrichia campenses (tico-tico-verdadeiro) com
147 e 180 ocorrncias, respectivamente. No interior do fragmento florestal as espcies
com maior ocorrncia foram: Myiothlypis leucoblephara (pula-pula-assobiador) e
Basileuterus culicivorus (pula-pula), com 147 e 94 ocorrncias, respectivamente.
Quando comparados, os meses avaliados apresentaram mdias dirias de ocorrncias e
de espcies semelhantes (p>0,05). Este trabalho exploratrio contribuiu para o
conhecimento da ecologia, comportamento e conservao da avifauna do Planalto
Catarinense, subsidiando futuras perspectivas de pesquisas e educao ambiental.
Palavras-chave: Levantamento de Fauna, Silvestre, Mata de Araucria
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Autor: Letcia Cordeiro
Painel n: 17
E-mail: leczinhacordeiro@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias da Sade
Sub-rea do Conhecimento: Sade Pblica
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Ramiro Mon da Silva , Nei Kavaguichi Leite, Ronan Exterkoetter,
Leonardo Jonathan Guisolphi Gomes de Oliveira, Danielle Klein, Cristiane Parisotto,
Lvia Souza de S
Titulo: AVALIAO PARASITOLGICA DAS GUAS SUBTERRNEAS DA
REGIO DO RIO MAROMBAS
Resumo:
Diversos agentes patognicos podem ser veiculados pela gua, sendo que o risco de
contaminao aumenta de acordo com a forma de consumo e o grau de proteo dos
mananciais. Apesar de estar relacionada a maior parte das infeces entricas em
humanos, a contaminao por ovos de helmintos, cistos e oocistos de protozorios
zoonticos desconsiderada na elaborao dos ndices de qualidade da gua, sendo que
no existem parmetros especficos previstos na legislao brasileira. Alm disso, o
conhecimento sobre os fatores de risco associados ao potencial de transmisso de tais
agentes desconhecido quando so consideradas fontes subterrneas de abastecimento.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da gua subterrnea da regio do rio
Marombas, quanto presena de contaminantes de origem parasitria. Foram
estabelecidos 17 poos tubulares e subterrneos localizados em propriedades rurais dos
municpios de Curitibanos, Brunpolis, Ponte Alta do Norte e So Cristvo do Sul.
Cada ponto foi avaliado mensalmente durante 7 meses. Sendo feita a identificao e
quantificao das formas pr-parasitrias existentes de acordo com chaves de
identificao especficas. Observamos contaminao em todos os meses em pelo menos
quatro dos poos avaliados. Os contaminantes mais comuns foram oocistos de
Cryptosporidium sp. e cistos de Giardia sp. e Entamoebasp. A partir dos resultados
obtidos conclui-se que existe o risco de infeco por agentes parasitrios de veiculao
hdrica nas comunidades estudadas. Sendo assim, devem-se tomar medidas de
conservao e manejo nas fontes naturais para minimizar fatores de risco para a sade
dos consumidores de gua oriunda de poos tubulares na bacia do rio Marombas.
Palavras-chave: Rio Marombas, guas para consumo, parasitos, contaminao
ambiental
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Departamento de Projetos / PROPESQ
26
Autor: Roger Junior da Luz da Cruz
Painel n: 18
E-mail: rogerluzcruz@yahoo.com.br
Tipo de Bolsa: PIBIC/CNPq
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE SIMINSKI
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio:
Colaboradores:
Titulo: DINMICA SUCESSIONAL DO PARQUE ESTADUAL DO RIO CANOAS
(PERC)
Resumo:
O Parque Estadual Rio Canoas (PERC) esta situado no municpio de Campos Novos,
SC, possuindo rea de aproximadamente 1.133,25 ha. Inserido no bioma Mata
Atlntica, em uma regio do ectono entre as formaes de Floresta Ombrfila Mista e
Floresta Estacional Decidual. Parte da rea do parque era anteriormente ocupada por
Pinus spp., sendo o controle desta espcie realizada pela supresso, em 2007. O objetivo
desde trabalho caracterizar a sucesso secundria nas reas degradadas pela
silvicultura de Pinus spp. A caracterizao do processo sucessional foi realizada por
inventrio florestal, com o Mtodo de rea Fixa, com parcelas retangulares (20 m x 10
m), distribudas de forma sistemtica na rea (100 metros entre parcelas). Foram
levantadas 14 parcelas, totalizando 2.800 m. Foram levantados arbustos e rvores
maiores que 5 cm de dimetro altura do peito, mensurados com suta florestal. A altura
total foi aferida com hipsmetro eletrnico. A identificao das espcies foi realizada a
campo. Em casos de dvida, elaborou-se exsicatas e as plantas foram identificadas em
laboratrio e confirmada por especialistas. Foram avaliados parmetros
fitossociolgicos, como distribuio diamtrica dos indivduos, frequncias absoluta e
relativa e densidades absoluta e relativa. Os resultados foram comparados com os
parmetros estabelecidos pela Resoluo Conama 04/1994, que define os critrios para
caracterizao dos estgios sucessionais no estado de Santa Catarina. Verificou-se
predominncia de ocorrncia de espcies pioneiras e secundrias iniciais, com destaque
para espcie Baccharis uncinella DC. Aps seis anos de retirada do Pinus spp., as
parcelas avaliadas encontram se em estgio inicial de regenerao, segundo os
parmetros da Resoluo. Algumas parcelas avaliadas apresentam caractersticas de
transio entre o estgio inicial e mdio. Verificou se o processo de reinfestao de
indivduos de Pinus spp., nas reas, sugerindo a necessidade de controle destes
indivduos.
Palavras-chave: Mata Atlntica, Floresta Secundria, Unidades de Conservao,
Estgio Sucessional, restaurao, PERC
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Departamento de Projetos / PROPESQ
27
Autor: Jose Lucas Safanelli
Painel n: 19
E-mail: zecojls@gmail.com
Tipo de Bolsa: PIBIC/CNPq
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Cincia do Solo
Instituio: UFSC
Orientador: ALEXANDRE TEN CATEN
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Laboratrio de Geomtica
Colaboradores: Bruno Fellipe Bottega Boesing, Walquria Chaves da Silva
Titulo: Linguagem R aplicada na predio de atributo do solo por espectroscopia de
refletncia difusa
Resumo:
A espectroscopia de refletncia difusa (ERD) permite caracterizar uma srie de
constituintes do solo com uma nica amostragem. Quando comparado com os mtodos
convencionais de anlise, a ERD se sobressai decorrente da rapidez, menor custo e
comparvel eficincia para obteno dos mesmos resultados. Nesse sentido, o presente
trabalho teve como objetivo relacionar atributos do solo com sua caracterstica
espectral. Na bacia hidrogrfica do rio Marombas, foram caracterizados 10 Latossolos,
coletando amostras de solo nos respectivos horizontes identificados pelo SiBCS.
Determinou-se em laboratrio as propriedades fsicas e qumicas para modelagem. As
coletas radiomtricas foram efetuadas tambm em laboratrio com o equipamento Field
Spec HandHeld II. Esse aparelho realiza a leitura no intervalo espectral de 375 a 1075
nm com resoluo de 1 nm. O atributo utilizado para o desenvolvimento da rotina de
modelagem na linguagem R foi o teor granulomtrico de argila, totalizando 45 amostras
de diferentes horizontes nos perfis amostrados. Os pacotes utilizados no R foram:
soil.spec, utilizado para visualizao das curvas espectrais; prospectr, utilizado no pr-
processamento da matriz espectral; e pls, que apresenta a regresso dos mnimos
quadrados parciais (PLSR), utilizado no modelo de predio da argila. Na matriz
espectral, foram retirados os rudos das assinaturas espectrais com a delimitao do
espectro de interesse, suavizao da curva e diminuio das variveis num fator de 2. As
45 amostras foram submetidas a modelagem, com a estimativa dos parmetros erro
quadrtico mdio de predio (RMSEP) e coeficiente de determinao (R) por
validao cruzada. Os resultados obtidos foram que com a utilizao de 6 componentes
principais, o modelo apresentou RMSEP de 42,67 g.kg1 com R de 0,39. Destaca-se que o uso da linguagem R permitiu aplicar os conceitos quimiomtricos e de ERD para
modelagem da argila, permitindo aprofundar este conhecimento no mapeamento digital
do solo.
Palavras-chave: Mapeamento Digital do Solo, Espectrorradiometria, Assinatura
Espectral dos Solos
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Departamento de Projetos / PROPESQ
28
Autor: Jonas Rafael Vargas
Painel n: 20
E-mail: jonasvgs@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Agronomia
Instituio: UFSC
Orientador: ANDRESSA VASCONCELOS FLORES
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Laboratrio de Gentica
Colaboradores: Patrcia Maria Oliveira Pierre Castro, Glauciana da Mata Atade,
Marcio Dias Pereira
Titulo: Anlise Biomtrica de Frutos e Sementes de Butia eriospatha (Mart. ex Drude)
Becc
Resumo:
A espcie Butia eriospantha (Mart. ex Drude) Becc, conhecida popularmente por buti,
nativa da regio sul do Brasil e pertence famlia Arecaceae. Por ser uma palmeira
que resiste a baixas temperaturas essa espcie apresenta grande potencial paisagstico e
dessa forma tem sido alvo de comrcio ilegal a nvel nacional e internacional, o que
contribuiu para a baixa taxa de regenerao natural. Alm disso, as populaes
remanescentes esto em meio a reas de pastagens o que gera um ambiente desfavorvel
para o estabelecimento de novos indivduos devido predao animal. Estes fatores
contriburam para que a espcie se encontre na lista das espcies ameaadas de extino.
Pouco se sabe sobre as caractersticas biomtricas de frutos e sementes de buti,
informaes importantes para o planejamento da produo de mudas em viveiros.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar anlise biomtrica de frutos
despolpados e sementes de buti. Para tanto, os frutos foram coletados no cho e aps o
beneficiamento caracterizados quanto ao dimetro longitudinal (DL), equatorial (DE),
massa fresca do fruto (MF) e nmero de sementes/fruto. Nas sementes tomou-se o DL,
DE e altura (H). Ainda, foi determinado o grau de umidade segundo as Regras de
Anlise de Sementes. Os dados foram analisados por meio de anlise descritiva. Como
resultados obteve-se que os frutos possuem em mdia DL= 15,13 mm (1,23), DE=
12,85 mm (1,15), MF= 1,43 g (0,36), e 1,95 sementes/fruto (0,64). Para as sementes
obteve-se mdias de DL= 10,18 mm (0,86), DE= 8,46 mm (1,02) e H= 5,43 mm
(3,41). Para o lote o grau de umidade obtido foi de 14,31%. As maiores variaes
foram observadas em massa fresca de frutos, nmero de sementes/fruto e altura das
sementes, este resultado, deve-se provavelmente, ao fato de que a espcie no passou
por processo de melhoramento. Sendo assim, pode-se concluir que os frutos e sementes
de buti apresentam ampla variao em relao s caractersticas analisadas.
Palavras-chave: Biometria, Butia, frutos, sementes
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
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29
Autor: Amauri Antonio Rigo
Painel n: 21
E-mail: amauri.rigo10@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria
Instituio: UFSC
Orientador: ANGELA PATRICIA MEDEIROS VEIGA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Morfofisiologia Animal
Colaboradores: Ceclia Constantino Rocha, Andr Lucio Fontana Goetten, Karoline
Gnther, Mariana Pagani Vieira Paes, Fabiano Zago
Titulo: Hemograma de bovinos da raa Flamenga
Resumo:
Os bovinos da raa Flamenga so originrios da Frana, tendo estes sido introduzidos
no Brasil no ano de 1945, na regio de Lages (SC). Atualmente a raa beira a extino,
pois outras raas bovinas tomaram seu lugar no mercado, devido apresentarem
especificidade para a produo de leite e carne. Assim, para estimular o interesse dos
criadores e, ao mesmo tempo conservar este recurso gentico, o projeto objetivou
determinar os valores de referncia de hemograma para a raa Flamenga, j que dados
sobre tais parmetros da raa so inexistentes na literatura. Para o desenvolvimento do
projeto foram coletadas amostras de sangue venoso com EDTA 10% de 37 bovinos da
raa Flamenga que esto alocados na EPAGRI Lages (SC). As amostras foram
submetidas ao laboratrio para confeco de hemograma completo. Os resultados foram
analisados atravs do sistema estatstico JMP, comparando-se os valores obtidos entre
machos e fmeas flamengos, mediante ANOVA e Teste de Tukey, considerando-se um
grau de significncia de 5%. Os resultados obtidos para fmeas e machos no
hemograma foram respectivamente, eritrcitos 6.0 e 5.0 x106/L, hemoglobina 9.0 e
10.9 mg/dl, hematcrito 32.7 e 36.1%, VCM 57.8 e 75.2 fl, CHCM 27.4 e 29.9 mg/dl,
17772 e 15842 leuccitos/L, 12746 e 10481 linfcitos/L, 2766 e 4594 neutrfilos/L, 788 e 384 moncitos/L, 1393 e 358 L, e 31 e 25 basfilos/L. As diferenas nos dados entre machos e fmeas se devem, segundo a literatura, a fatores
hormonais e respostas imunolgicas. J quando comparados esses dados com valores de
referncia para bovinos de modo geral, podemos notar diferenas significativas em
alguns parmetros como eritrcitos, hemoglobina, VCM, CHCM, leuccitos, linfcitos,
neutrfilos e moncitos, sendo esses valores exclusivos da raa Flamenga. Baseados nos
valores obtidos no trabalho, recomendamos que os mesmos sejam utilizados como
referncias para a raa Flamenga, evitando dessa forma diagnsticos errneos.
Palavras-chave: bovinos, extino, hematologia
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
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30
Autor: Danielli Zamboni
Painel n: 22
E-mail: danizamboni@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Medicina Veterinria
Instituio: UFSC
Orientador: ANGELA PATRICIA MEDEIROS VEIGA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Laboratrio de Morfofisiologia Animal
Colaboradores: Diego Cristiano Corra , Jssica Junckes , Bruna Schneider, Camilla
Ceratti de Almeida
Titulo: CITOLOGIA VAGINAL EM CADELAS GESTANTES UM
COMPLEMENTO AO DIAGNSTICO DE GESTAO: DADOS PRELIMINARES
Resumo:
A citologia vaginal vem sendo empregada em fmeas caninas como um mtodo para
diagnstico de afeces reprodutivas e tambm para estabelecer a fase do ciclo estral
em que os animais se encontram. Os principais mtodos atualmente utilizados para
diagnstico de gestao so ultrassonografia e radiografia, porm apresentam algumas
desvantagens, como o diagnstico tardio. O presente estudo objetiva estudar as
modificaes citolgicas vaginais em cadelas gestantes, comparadas a cadelas no
gestantes. Foram utilizadas 44 cadelas, as quais foram alocadas em dois grupos:
controle (GC: cadelas vazias; n=36) e gestantes no primeiro ms (GG; n=8). Os animais
apresentavam-se clinicamente saudveis, eram de diferentes raas, entre 2 e 7 anos de
idade. As cadelas foram submetidas limpeza vaginal com subsequente coleta de
material para confeco de lmina citolgica, corada com Pantico Rpido e avaliada
microscopicamente quanto percentagem de clulas parabasais, basais, intermedirias e
superficiais. O presente projeto foi aprovado pela Comisso de tica no Uso de Animais
- CEUA/UFSC sob protocolo nmero PP 00889, em 07/10/2013. A percentagem mdia
de clulas das cadelas foram comparadas nos dois grupos, obtendo-se respectivamente,
em GC e GG, um percentual de 0,75% e 0,25% clulas parabasais, 0,027% e 0,0%
clulas basais, 47% e 43% clulas intermedirias, 52% e 56% clulas superficiais. No
houve diferenas significativas na citologia vaginal entre os dois grupos e, apesar de o
estudo ainda no ter sido concludo, sugere-se que a citologia vaginal no se presta
como auxlio ao diagnstico de gestao em fmeas caninas.
Palavras-chave: reproduo, prenhez, ces.
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31
Autor: Gabriel Sartor
Painel n: 23
E-mail: gabrielsartorgs@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Zootecnia
Instituio: UFSC
Orientador: CARINE LISETE GLIENKE
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio:
Colaboradores:
Titulo: Taxa de crescimento de bezerras Jersey e mestias Jersey x Holandesa
Resumo:
No sul do Brasil so as principais raas de bovinos leiteiros utilizadas so a Holandesa e
a Jersey. Uma estratgia para melhorar a produo e composio do leite e a
adaptabilidade dos animais o uso do cruzamento dessas raas. Sistemas de criao
com base em pastagens so muito representativos no sul do Brasil e poucas informaes
sobre o padro de crescimento dos animais, puros e cruzados, nesses sistemas esto
disponveis. O objetivo foi avaliar a taxa de crescimento de bezerras e novilhas Jersey e
mestias Jersey x Holands. Foram utilizados 60 animais da raa Jersey e 20 animis
mestios, com idade de 0 a 15 meses, pertencentes a um rebanho leiteiro de uma
propriedade particular em Curitibanos/SC. Entre abril e julho de 2014, foram realizadas
quatro medidas de altura na cernelha e de peso corporal (PC). A altura na cernelha foi
mensurada nos animais posicionados em terreno plano, com uso de rgua graduada em
centmetros, sendo medida a distncia do solo at a cernelha (em nvel). O PC foi obtido
com uso de balana para pesagem de animais (preciso de 0,5 kg). Os dados foram
processados em planilha Excel e foi realizado estudo de regresso polinomial para altura
e PC no perodo de avaliao, em funo do padro racial (puras e mestias). Observou-
se que a taxa de crescimento tanto em altura quanto em PC das fmeas mestias foi
maior do que das puras. Com base nos dados de padro de crescimento para a raa
Jersey, percebeu-se que o PC das fmeas puras em estudo foi inferior, porm os valores
de altura esto de acordo com o padro esperado. O valor mdio de ganho de peso
dirio das fmeas cruzadas foi de 0,454 kg, e das puras, de 0,440 kg. As mestias
apresentam crescimento dirio em altura, de 0,093 cm, enquanto que as puras, 0,090
cm/dia. Conclui-se que h necessidade de novas pesquisas a fim de caracterizar o
padro de crescimento de fmeas Jersey e mestias Jersey x Holands em sistemas de
produo base de pasto caractersticos do sul do pas.
Palavras-chave: novilhas, taxa de crescimento, bovinos, Jersey, bezerras
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
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32
Autor: Thiago Resin Niero
Painel n: 24
E-mail: thiagoresinniero@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Zootecnia
Instituio: UFSC
Orientador: CARINE LISETE GLIENKE
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio:
Colaboradores:
Titulo: Relao entre permetro torcico e peso corporal de fmeas Jersey e mestias
Jersey x Holandesa
Resumo:
O peso corporal tem muitas aplicaes na bovinocultura leiteira, tais como a
determinao da dosagem de medicamentos e do momento para a cobertura das
novilhas. Muitas propriedades no dispem de balana, assim o peso corporal
estimado por meio do permetro torcico. Porm, os dados de padro de crescimento so
oriundos de estudos realizados em outros pases. A eficcia da predio depende do
sistema de criao e do padro racial dos animais. Sistemas baseados a pasto e o uso de
animais cruzados Jersey x Holands so caractersticos no sul do pas. Assim, o objetivo
foi relacionar valores de permetro torcico e peso de fmeas Jersey e mestias Jersey x
Holands criadas em sistema a base de pasto. Foram usados 60 animais Jersey e 20
animais mestios Jersey x Holands, com idade de 0 a 15 meses, pertencentes a um
rebanho leiteiro de uma propriedade particular em Curitibanos/SC. Entre abril e julho de
2014, foram realizadas quatro avaliaes do peso corporal (PC) e do permetro torcico
(PT). O PC foi obtido com uso de balana para pesagem de animais (preciso de 0,5
kg). O PT foi mensurado com fita mtrica graduada em centmetros, considerando a
medida do permetro imediatamente atrs dos membros anteriores. Os resultados foram
processados em planilha Excel e submetidos anlise de regresso polinomial para
estudo da relao entre PC (varivel dependente) e PT (varivel independente), em
funo do padro racial (puras e mestias). Para os dois grupos houve ajuste dos dados
ao modelo de regresso quadrtico com coeficiente de determinao de 0,97 e 0,98 para
animais Jersey e mestios, respectivamente. Faz-se importante a coleta de um nmero
maior de observaes a fim de manter a preciso da estimativa do PC. A mensurao do
permetro torcico pode ser usada para obteno do peso corporal de fmeas leiteiras da
raa Jersey e mestias Jersey x Holands, como uma ferramenta eficaz que facilita o
manejo de rebanhos mantidos base de pasto.
Palavras-chave: novilhas, permetro torcico, peso corporal, produo de leite a pasto,
taxa de crescimento, raa leiteira
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33
Autor: Kalindi Eduana Rossetto
Painel n: 25
E-mail: kalindirossetto@hotmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Agronomia
Instituio: UFSC
Orientador: CARINE LISETE GLIENKE
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio:
Colaboradores:
Titulo: Produo de leite de vacas Jersey e mestia Jersey x Holandesa em sistema de
produo base de pasto
Resumo:
A produo de leite a base de pasto representa hoje uma opo rentvel para os
produtores no sul do pas, principalmente pela ampla disponibilidade de recursos
forrageiros. O padro racial dos animais tem grande efeito na qualidade do leite
produzido, bem como na quantidade, especialmente pelas exigncias dos animais e sua
adaptabilidade ao sistema de produo. Assim, neste estudo foi avaliada a produtividade
diria de vacas das raas Jersey e Holandesa, e suas cruzas, tendo como base alimentar
as pastagens, em um sistema de integrao lavoura-pecuria. O rebanho estudado
pertence a uma propriedade particular do municpio de Curitibanos-SC, sendo
constitudo por 142 vacas Jersey, 14 vacas Holandesas e 13 vacas mestias (Jersey x
Holands). Foi realizada mensalmente a medio da produo diria de leite (PDL), no
perodo de janeiro a julho de 2014, sendo tambm observadas informaes contidas no
inventrio e controle zootcnico da propriedade. Os dados coletados foram processados
em planilha Excel e comparados por teste F. A PDL das vacas cruzadas foi de 22 litros,
similar mdia das Holandesas, 20 litros, ambas superiores ao valor de 16 litros das
vacas Jersey. Neste sistema de produo os animais tm um gasto energtico elevado
com o deslocamento nos piquetes durante a atividade de pastejo. Como as raas
apresentam exigncias diferenciadas, possvel supor uma maior adaptabilidade dos
animais cruzados em relao aos puros Jersey. Por outro lado, observou-se produo
mxima de 40 litros/dia entre as vacas Jersey, de 39 litros/dia entre as cruzadas e de
35/litros para as holandesas, demonstrando o potencial produtivo destas raas criadas a
pasto. Assim, so necessrios estudos complementares sobre a qualidade do leite
produzido e os fatores que afetam a PDL neste sistema de produo. Com base no
rebanho estudado, conclui-se que vacas mestias demonstram bom desempenho e
adaptabilidade em sistema de produo a pasto.
Palavras-chave: integrao lavoura-pecuria, pico de lactao, produo diria de leite
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Departamento de Projetos / PROPESQ
34
Autor: Janio dos Santos Barbosa
Painel n: 26
E-mail: janio.jsb@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Cincia do Solo
Instituio: UFSC
Orientador: CARLA ELOIZE CARDUCCI
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Labortorio de qumica analtica
Colaboradores: Kristem do Carmo Rosa Silva
Titulo: Qualidade fsica de um cambissolo hmico sob sistema agroflorestal
Resumo:
A importncia de buscar novas metodologias voltadas para prticas de resilincia em
um perfil florestal favorece a implantao de sistemas agroflorestais, cujo objetivo
diversificar o modelo convencional de agricultura para um consorciado ao ambiente
florestal e agropecurio. O trabalho teve por objetivo avaliar os atributos fsicos de um
Cambissolo Hmico sob um sistema agroflorestal. Foram avaliados cinco tratamentos:
SAF-erva-mate (SE), SAF-fruta (SF), SAF-agrcola-milho (SM) todos com sete meses
de implantao e Pinus (P) com seis anos e uma rea de mata nativa (MN). Foram
coletadas amostras com estrutura preservada em anis volumtricos nas profundidades
de 0,0-0,05m (1) e 0,05-0,20m (2). Os atributos fsicos avaliados foram: a densidade do
solo (Ds) a porosidade total calculada (PT), microporosidade (Mi) e macroporosidade
(Ma). Os resultados foram submetidos a anlise de varincia e ao teste de Tukey (p
24 Seminrio de Iniciao Cientifica da UFSC - 2014
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35
Autor: Kristem do Carmo Rosa Silva
Painel n: 27
E-mail: kristemsilva@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Agronomia
Instituio: UFSC
Orientador: CARLA ELOIZE CARDUCCI
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: laboratrio de qumica analtica
Colaboradores: Janio dos Santos Barbosa
Titulo: Anlise visual da estrutura do solo e sua relao com o carbono orgnico de um
cambissolo sob sistema agroflorestal
Resumo:
Os sistemas agroflorestais constituem uma alternativa de sistemas de manejo capazes
promover efeitos positivos nos atributos fsicos e qumicos do solo. A anlise visual da
estrutura do solo um mtodo qualitativo que visa diagnosticar a campo as alteraes
estruturais provocadas pelos diferentes sistemas de manejo do solo possibilitando
realizar a tcnica para diagnstico da qualidade estrutural. A matria orgnica (MO)
um indicador essencial do solo, pois fornece parte dos nutrientes pela elevao da
capacidade de troca de ctions, alm disso, a MO melhora a estruturao do solo.
Objetivou-se diagnosticar as alteraes estruturais de um Cambissolo Hmico sob
sistemas agroflorestais pelo da anlise visual do solo e sua relao com a matria
orgnica. Abriram-se trincheiras aleatrias nos tratamentos: SAF-erva-mate (SE), SAF-
frutas (SF), SAF-milho (SM), tendo a vegetao nativa (VN) como referncia, para
realizar o diagnstico qualitativo da estrutura do solo pelo mtodo da VESS (Ev=1
tima agregao e Ev=5 pouca agregao). Amostras de solo com estrutura deformada
foram coletadas nas profundidades de 0-0,05 e 0,05-0,20 m, para determinar o contedo
de matria orgnica (MO) e o C orgnico total (COT). Os dados foram submetidos
anlise de varincia e as mdias foram comparadas pelo teste de Tukey (p70gkg-1
) para todos os
tratamentos, especialmente na camada superficial (0-0,05 m) e o contedo do COT do
solo no foi alterado pelos diferentes manejos agroflorestais, o que reflete o curto
perodo de implantao (sete meses) no sendo o suficiente pra ocorrer alteraes no
armazenamento de MO e COT. Entretanto, por meio da anlise visual pode-se
diagnosticar que o Ev menor foi na VN(Ev=1,27)
Palavras-chave: qualidade estrutural, matria orgnica, agricultura conservacionista,
perfil do solo
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36
Autor: Marcielly Fleck Turatto
Painel n: 28
E-mail: marcituratto@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Cincia do Solo
Instituio: UFSC
Orientador: GLRIA REGINA BOTELHO
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Microbiologia
Colaboradores:
Titulo: AVALIAO DO POTENCIAL ANTAGNICO DE MICROORGANISMOS
ISOLADOS DA MESOREGIO DE CURITIBANOS NO CONTROLE DE
Ditylenchus dipsaci NO ALHO E Meloidogyne spp NA SOJA.
Resumo:
A Soja (Glycine max (L.) Merrill)e o alho (Allium sativum) so atualmente as culturas
de maior importncia na mesorregio de Curitibanos-SC. Porm, o potencial produtivo
se limita, em grande parte, pela incidncia de patgenos nas culturas. Entre esses, os
fitonematoidesMeloidogyne spp. e Ditylenchus dipsaci so responsveis por
representativa queda na produo da soja e do alho.. Atualmente, o principal mtodo de
controle de nematoides feito por produtos qumicos, que so txicos e danosos ao
ambiente. O controle biolgico por microrganismos tem sido apontado como
alternativa. Dentre esses, os fungos so representados como os principais agentes
antagonistas. Esses podem parasitar ovos, predar juvenis, adultos ou cistos, e/ou
produzirem enzimas degradadoras, txicas e antibiticas. O objetivo do presente
trabalho foi avaliar o potencial antagnico de microrganismos isolados de campos de
cultivo de alho e soja na cidade de Curitibanos-SC. A partir de amostras de solos e
posterior extrao de nematoides, observou-se com auxlio do microscpio ptico, a
presena de nematoides saprfitas sofrendo antagonismo por microrganismo. Esses
nematoides antagonizados foram colocados em placas contendo meio BDA, para
observao, crescimento e posterior identificao dos microrganismos antagonistas.
Foram purificados quatro isolados fngicos distintos. Uma das colnias foi identificada
como do gnero Trichoderma. Os fungos do gnero Trichoderma, possuem alta
adaptabilidade, velocidade de reproduo e agressividade o que so caractersticas
essncias para ser um integrante antagonista no controle biolgico. Trs colnias de
fungos ainda esto em fase de identificao para posteriormente, serem avaliadas como
potenciais agentes para o controle biolgico. Ensaios posteriores utilizando bactrias
Pseudomonas do grupo fluorescente, isolados de campos de produo de alho da regio
de Curitibanos, tambm sero processados para selecionar potenciais agentes do
controle de nematoides.
Palavras-chave: Fitonematoides, Biocontrole, Fungos, Bactrias.
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Departamento de Projetos / PROPESQ
37
Autor: Mariane da Rosa Leoncio
Painel n: 29
E-mail: mariane.rosa.leoncio@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Cincia do Solo
Instituio: UFSC
Orientador: GLRIA REGINA BOTELHO
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Microbiologia
Colaboradores:
Titulo: Isolamento e caracterizao de bactrias do gnero de Azospirillum sp. da
cultura de alho (Allium sativum)
Resumo:
A rea plantada com alho no Estado de Santa Catarina vem aumentando, principalmente
no municpio de Curitibanos. O municpio, por um perodo, foi a capital do alho no
Brasil. Entretanto, a produo foi bastante reduzida devido ao baixo incentivo
econmico e tecnolgico para produo da cultura, alm dos elevados custos para
implantao. Dentre estes, esto os elevados gastos com adubao, especialmente os
com fertilizantes nitrogenados. Estes so fundamentais para o desenvolvimento da
cultura, pois o nitrognio tem grande influncia na elevao da produtividade e a
qualidade do alho. As bactrias fixadoras so capazes de suprir, parcial ou totalmente, a
necessidade de Nitrognio (N) de diversas culturas, possibilitando a reduo no custo de
produo e o impacto ao meio ambiente. Alguns gneros de bactrias fixadoras de
nitrognio, alm do fornecimento de nitrognio para a planta, podem auxiliar no
desenvolvimento de plantas por estimular a produo de hormnios ligados ao
crescimento e auxiliar na absoro de nutrientes. Um dos gneros mais estudados o
Azospirillum. Na cultura do alho, poucos so os estudos relacionados a qualquer tipo de
bactria benfica produo, por isso o interesse no estudo. Utilizando a metodologia
de DBEREINER et al. (1995), pode se isolar 27 bactrias de tecidos radicular de alho,
cultivado em casa-de-vegetao. Para caracterizao dos isolados foram realizados teste
de Gram e alguns testes bioqumicos, como fermentao de glicose e sacarose, teste do
vermelho de metila, de urease, alm da solubilizao de fosfato, para avaliar o potencial
na induo de crescimento. Quinze dos isolados foram analisados e caracterizados como
Gram-negativos e com perfil bioqumico semelhante ao de Azospirillum. Anlises
posteriores de produo de cido Indol Actico (AIA) in vitro e a caracterizao
genotpica dos isolados sero determinadas.
Palavras-chave: Liliaceae, Diazotficas, Endofticas.
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38
Autor: Juliano Masahiko Ogawa
Painel n: 30
E-mail: juliano.ogawa10@gmail.com
Tipo de Bolsa: Sem Bolsa
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Agronomia
Instituio: UFSC
Orientador: JOO BATISTA TOLENTINO JNIOR
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio:
Colaboradores:
Titulo: DIAGNSTICO DO USO E MANEJO DA IRRIGAO NA CULTURA DO
ALHO NO PLANALTO CATARINENSE
Resumo:
O estado de Santa Catarina, mais especificamente a regio de Curitibanos, foi o bero
do alho nobre roxo no Brasil no ano de 1977. No incio, a produtividade do alho era de
cerca de 3000 kg ha-1
. Atualmente, a mdia de produtividade chega a 8500 kg ha-1
com
algumas lavouras chegando a produzir 15000 kg ha-1
graas adoo de tecnologias de
produo, entre elas, a irrigao. Este trabalho teve por objetivo fazer um diagnstico do
uso e manejo da irrigao por parte dos produtores de alho na regio do Planalto
Catarinense. O trabalho foi realizado no perodo de maio a novembro de 2013 em
propriedades de alho irrigado na cidade de Curitibanos-SC e cidades vizinhas. Dos
sistemas de irrigao utilizados, apenas uma propriedade utiliza o gotejamento e todas
as demais utilizam asperso, sendo que destas, duas utilizam o carretel enrolador e todas
as demais a asperso com canho. Todas as propriedades utilizam sistema de
bombeamento com motor estacionrio a diesel. Em relao ao manejo da irrigao,
nenhuma propriedade adota um controle da poca e da quantidade de gua aplicada por
irrigao baseada em critrios tcnicos. A deciso de quando e quanto irrigar feita
com critrios empricos. A falta de critrios tcnicos que predomina no manejo da
irrigao por parte dos produtores de alho do planalto catarinense indica que existe um
grande potencial para a melhoria na eficincia da irrigao com grandes benefcios
econmicos e ambientais.
Palavras-chave: Allium sativum, manejo da irrigao, eficincia
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Departamento de Projetos / PROPESQ
39
Autor: Ricardo Henrique Ribeiro
Painel n: 31
E-mail: kico_ribeiro@hotmail.com
Tipo de Bolsa: PIBIC/CNPq
rea do Conhecimento: Cincias Agrrias
Sub-rea do Conhecimento: Cincia do Solo
Instituio: UFSC
Orientador: JONATAS THIAGO PIVA
Depto: CAMPUS DE CURITIBANOS
Centro: CAMPUS DE CURITIBANOS
Laboratrio: Colaboradores: Marcos Renan Besen, Willian Fermiano Gracietti, Luz Vinicius
Figueroa
Titulo: Eficincia de utilizao do nitrognio pela cultura do milho em funo de
diferentes pocas de aplicao
Resumo:
Entre os principais fatores abiticos que determinam a produtividade do milho, destaca-
se o nitrognio (N), sendo o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura,
interferindo diretamente na composio do rendimento final. O parcelamento da
adubao nitrogenada uma das possibilidades para melhorar a eficincia de utilizao
desse nutriente pelo milho e reduzir suas perdas. O objetivo do trabalho foi verificar a
eficincia do parcelamento da adubao nitrogenada no desenvolvimento da cultura do
milho. O experimento foi conduzido na UFSC, campus Curitibanos, num delineamento
experimental de blocos ao acaso com quatro tratamentos e quatro repeties. Os
tratamentos foram diferentes manejos do N: (T1) testemunha sem aplicao de N, (T2)
2/3-1/3-00, (T3) 1/3-1/3-1/3, (T4) 00-1/3-2/3, cuja sequncia corresponde a quantidade
de N em kg ha-1
aplicado em pr-semeadura do milho (4 dias antes da semeadura), na
semeadura do milho e em cobertura no milho (4 folhas), respectivamente, totalizando a
quantidade de 130 kg de N ha-1
. A fonte de N utilizada foi a ureia, com 45 % de N. A