1984 - Ansel Easton Adams

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1984 - Ansel Easton Adams, o grande mestre da fotografia de paisagem, falece aos 82 anos.

Priscila Santos

Fotografia Ambiental e Científica – 2015/02Curso Superior de Tecnologia em

Fotografia / UlbraFernando Pires

Experimentador, o fotógrafo Ansel Adams se dedicou a estudar a fundo e criar

infinitas possibilidades para fotografar, revelar e copiar a fotografia.

Ansel Easton Adams

O mais amado fotógrafo americano

Fotógrafo norte-americano nascido em San Francisco, Califórnia no ano de 1902, famoso por suas magistrais fotografias de paisagens de parques nacionais do oeste americano e importante inovador técnico, tornando-se um dos responsáveis pela aceitação da fotografia como forma de arte e um dos mais consumados técnicos da história da fotografia.

A arte sempre foi o seu forte. Aos 12 anos aprendeu sozinho a tocar piano, mas só se dedicou seriamente à fotografia a partir de 1927, quando publicou um álbum de fotografias onde procurava imitar a pintura impressionista, mediante a supressão de detalhes em favor de efeitos suaves, muitas vezes obtidos no laboratório.

Em uma busca incessante por uma fotografia como arte pura, em 1932 ele fundou, junto com outros fotógrafos, o Grupo f/64, que promovia a “fotografia reta”, eles usavam câmaras de grande formato a fim de captar a infinita variedade de luz e texturas da natureza.

Ajudou a fundar o primeiro acervo museológico de fotografias no mundo, o do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1940 e no ano seguinte começou a produzir murais para o governo dos Estados Unidos.

Criou o sistema zonal, método para predeterminar com precisão o tom de cada parte da cena fotografada na cópia final, e em 1946, na Escola de Belas-Artes de San Francisco, o primeiro curso universitário de fotografia.

Era minucioso desde a escolha do tema, passando pela câmera,chegando à química do laboratório e ao papel ideal para cada fotografiaque queria fazer. Apesar do resultado estonteante, profissionais da área consideravam seu trabalho de uma qualidade impecável e texturas perfeitas, mas frio e sem expressão.

Adams não queria saber de chegar bem perto, ou do instante que a coisa estava acontecendo, ele se dedicava a escolher a máquina fotográfica, a lente, a abertura, a velocidade e o filme certo para, só então, clicar. Isso demandava tempo e, para muitos, perder o instante é perder a emoção.

Adams foi um gênio da fotografia de paisagens em preto e branco. Suas imagens de vários parques nacionais imortalizaram a paisagem do oeste americano. Adams sempre trabalhou com câmeras e filmes de grandes formatos e esteve ligado ao desenvolvimento de técnicas que revolucionaram a fotografia.

Dedicado à conservação da natureza desde jovem, muitos de seus livros são apelos em favor da proteção ambiental, como Making a Photograph (1935), My Camera in the National Parks (1950), This Is the American Earth (1960) e Photographs of the Southwest (1976).

Morreu em Carmel, Califórnia 82 anos em 1984.

Arara Canindé

"Existe gente demais fazendo somente o que lhes disseram para fazer. A maior satisfação que podemos obter da fotografia está na

realização de nosso potencial individual, na percepção única de algo e em sua expressão por meio da compreensão dos instrumentos.

Tire proveito de tudo: não se deixe dominar por nada, a não ser por suas próprias convicções. Jamais perca de vista a importância

essencial do orifício. Qualquer esforço humano que valha a pena depende de muita concentração e grande domínio dos instrumentos

básicos"

1902 - 1984

Bibliografia

http://www.fotografelivre.com.br/2013/05/ansel-adams-e-sua-fotografia-reta.html

http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/historia/as-paisagens-de-ansel-adams/