B R A S I LM O D E R N I D A D E C O M O T R A D I Ç Ã O

M O D E R N I T Y A S T R A D I T I O N

A N D R É A R A N H A C O R R Ê A D O L A G O

A N D R É A R A N H A C O R R Ê A D O L A G O

C U R A D O R

O Curador da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2014, o arquiteto holandês Rem Koolhaas, propôs que os pavilhões nacionais tivessem um tema “guarda-chuva”: do nacional ao universal, ou seja, como as arquiteturas nacionais absorveram a modernidade de 1914 a 2014 e como, eventualmente, mantiveram elementos tradicionais.

O Brasil é um dos países que absorveu de forma mais interessante os preceitos da arquitetura moderna e pode-se dizer que esta contribuiu para o fortalecimento da identidade nacional. Contrariamente a outros países que construíram, ao longo dos séculos, uma arquitetura típica nacional – reconhecível de forma quase caricatural pelos outros povos – o que é conhecido como “arquitetura brasileira” não é a do passado, é a moderna. Por isso o título do Pavilhão: Brasil 1914–2014: modernidade como tradição.

Além de desenvolver uma forma particular de abordar a modernidade na arquitetura, o Brasil teve papel central na arquitetura do século XX, chegando a exercer, em alguns momentos, forte influência mundial. A curadoria do Pavilhão do Brasil procurará traduzir ao público internacional a complexidade e riqueza da forma como se desenvolveu a arquitetura brasileira no período.

A população brasileira passou de cerca de 20 milhões de pessoas em 1914 para 200 milhões em 2014. À diferença da maioria dos demais países de influência na arquitetura do século XX, o Brasil foi, durante todo o período, um país em desenvolvimento. O Pavilhão procurará explorar a dificuldade da crítica internacional em aceitar que um país “periférico” pertencesse, por mérito, a um “clube” que devia ser reservado a países com tradição na história da arquitetura. Como a arquitetura brasileira de qualidade caminhou em paralelo aos amplos desafios de desenvolvimento do país, aos problemas do crescimento acelerado e à estética da informalidade, considerava-se que nossa contribuição não podia ser integrada à corrente dominante (‘mainstream’) e foi, muitas vezes, caracterizada como pouco representativa do país real, e era interpretada como apenas uma curiosidade por ser uma anomalia num país pobre.

A arquitetura é hoje mais relevante do que nunca por sua centralidade na busca de soluções para os problemas urbanos, principalmente pela integração de bilhões de pessoas na vida moderna. Segundo estudos recentes das Nações Unidas, será possível erradicar a pobreza absoluta no mundo até 2030. Sabe-se, também, que a população mundial deverá ser esmagadoramente urbana para sobreviver (o Brasil é hoje 85% urbano) e que a humanidade só poderá enfrentar desafios como a mudança do clima se houver uma alteração nos padrões insustentáveis de produção e consumo.

O Brasil, hoje, tornou-se duplamente integrado à corrente dominante (mainstream) na medida em que, ao mesmo tempo, acompanhou o debate arquitetônico em si, e está enfrentando os desafios da grande maioria da população mundial num mundo globalizado.

The Curator of the 2014 Venice Architecture Biennale, Rem Koolhaas, has proposed that national pavilions use the theme ‘Absorbing modernity: 1914–2014’.

Few countries have absorbed the principles of modern architecture in as interesting a manner as Brazil. Modern architecture has even, in a way, contributed to strengthening Brazilian national identity.

Over the centuries, many countries have developed national architectures that were characteristically theirs and can easily be recognized even by people from other countries. In spite of Brazil’s centuries of rich architectural heritage, what is known as ‘Brazilian Architecture’ is not the architecture of the past, but its modern architecture. Thus the name of the Pavilion: Brazil: Modernity as Tradition

The Brazilian Pavilion will seek to translate, for the international public, the complexity and variety of Brazilian architecture in the 20th century. Apart from developing a particular way of dealing with modernity, Brazil played an important role in 20th century architecture and exerted, at certain points, significant international influence.

Unlike most of the other countries that influenced 20th century architecture, Brazil has been a developing country throughout the period. The Pavilion will explore the difficulty that international critics have had in accepting that architecture from a peripheral country could deserve to belong to a club that was previously restricted to nations with a long tradition in the history of architecture.

Brazil’s population grew from around 20 million in 1914 to close to 200 million in 2014. The immense socio-economic challenges that the country faced led to development that was often rapid and unbalanced. Since the best of Brazilian architecture happened in parallel to this process of development, surrounded by the aesthetics of informality, its contribution could not be considered ‘mainstream’. When it was good, it was characterized as unrepresentative of the real country or, at best, as an interesting anomaly among poor countries.

Architecture is more relevant than ever because of its centrality in the search for solutions to urban problems, mainly the integration of billions of people into cities (Brazil is today 85% urban). Global population will have to be overwhelmingly urban in order to face challenges such as climate change and the substantial changes in unsustainable patterns of production and consumption.

Today, Brazil has become doubly mainstream: it has closely followed the international architectural debate, while at the same time facing the challenges that present themselves to most of the world’s population in a globalized world.

The exhibit covers the evolution of Brazilian architecture from 1914 to 2014 in four parts. The first centers on ‘tradition’, with particular attention to the elements and examples that influenced the country’s architecture over the centuries. The second focuses on the advent of ‘modernity’ in Brazil. The third concentrates on the diversity and richness of what can be considered the ‘heroic period of Brazilian architecture’, between 1943 and 1956.

C U R A T O R

A exposição procura cobrir a evolução da arquitetura brasileira de 1914 a 2014 em quatro partes. A primeira é sobre a “tradição”, com especial atenção aos elementos e exemplos que, ao longo dos séculos, influenciaram a arquitetura do país. A segunda é sobre o surgimento da “modernidade”no Brasil. A terceira concentra-se na variedade e riqueza do que pode ser considerado o “período heróico da arquitetura brasileira”, entre 1943 a 1956 1. A quarta parte da exposição cobre o período de Brasília até hoje com exemplos da “Modernidade como Tradição” apresentados cronologicamente, mas organizados por categorias – habitações coletivas, individuais, edifícios governamentais, religiosos, escolas, urbanismo, paisagismo e pavilhões nacionais, entre outros – uma vez que, em cada categoria, se desenvolveu de forma diferenciada.

A exposição procura mostrar a evolução da arquitetura modernista brasileira, desde o estabelecimento de uma fundação sólida, passando pelo questionamento internacional de sua relevância, a partir de 19532, seu retorno à atenção mundial com a inauguração de Brasília, em 1960, o considerável ostracismo provocado pelo período militar (1964–85), e, ainda, o abandono da visão utópica do urbanismo, absorvendo-se as lições da informalidade. O papel do Brasil se confirma como relevante tanto pela sua dimensão de coerência na busca do modernismo como tradição quanto pela sua diversidade.

ARQUITETURA COLONIALFOTO: CRISTIANO MASCARO

1 9 3 0AGACHEPLANO PARA O RIO DE JANEIRO

c . 1 9 7 5 PARQUE INDÍGENA DO XINGUFOTO:MAUREEN BISILLIAT/IMS

ARQUITETURA DA MONARQUIAFOTO: CRISTIANO MASCARO

ARQUITETURA ART DÉCOFOTO: PEDRO OSWALDO CRUZ/ INSTITU-

TO ART DÉCO

S E M D A T AARQUITETURA VERNACULAR

FOTO: EVANDRO TEIXEIRA

1 9 2 9LE CORBUSIERPROJETO PARA O RIO DE JANEIROFOTO: YANNIS TSIOMIS

1 9 3 6MMM ROBERTOABI[+] BRASILIA, AEROPORTO SANTOS DUMONT, EDIFÍCIO NO BOTAFOGO, INSTITUTO RESSEGUROS, EDIFÍCIO IAPIFOTO: THOMAS FARKAS

1 9 2 8 GREGORI WARCHAVCHIKCASA MODERNISTA [+] CASA NA RUA ITÁPOLISFOTO: HUGO ZANELLA/

COLEÇÃO GREGORI WARCHAVCHIK

1 9 4 9CARLOS FREDERICO FERREIRACASA DO ARQUITETO

1 9 3 7ATTILIO CORREA LIMAESTAÇÃO DE HIDROSFOTO: G. E. KIDDER SMITH

1 9 5 5HENRIQUE MINDLINCASA SARA CARVALHO

1 9 4 6LUCJIAN KORNGOLDEDIFÍCIO ESPLANADA [+] EDIFÍCIO THOMAS EDISON FOTO: FRANCISCO ALBUQUERQUE

1 9 5 1JORGE MOREIRAINSTITUTO DE PUERICULTURA[+] CASA CEPPAS, UFRS

1 9 5 2OSWALDO BRATKERESIDÊNCIA OSCAR AMERICANOFOTO: NELSON KON

1 9 5 3 RINO LEVIRESIDÊNCIA OLIVIO GOMESFOTO: NELSON KON

1 9 5 3DAVID LIBESKINDCONJUNTO NACIONALFOTO: DANIEL DUCCI

1 9 5 9ARTACHO JURADOEDIFÍCIO BRETAGNEFOTO: LEONARDO FINOTTI

1 9 5 4SERGIO BERNARDESPAVILHÃO VOLTA REDONDA[+] PAVILHÃO DE BRUXELAS, CASA LOTA MACEDO SOARES

FOTO: ACERVO SERGIO BERNARDES

1 9 7 3AURÉLIO MARTINÊZ FLORESCASA ZARAGOZA NA PRAIA[+] PAVILHÃO IMSFOTO: OTTO STUPAKOFF

1 9 6 8JOAQUIM GUEDESCASA LILIANA GUEDESFOTO: ACERVO FAU-USP

1 9 7 5PAULO ZIMBRESREITORIA UNBFOTO: LEONARDO FINOTTI

1 9 7 4JAIME LEIRNERBRT/ CURITIBA

1 9 8 3SEVERIANO PORTO

CENTRO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA

HIDRELÉTRICA DE BALBINA[+] HOTEL POUSADA DE GUANAVENAS, RES. EM

MANAUSFOTO: CRISTIANO MASCARO

1 9 9 7NELSON DUPRÉSALA SÃO PAULOFOTO: NELSON KON

2 0 0 1MMBBRES. EM ALDEIA DA SERRA[+] ESCOLA FDEFOTO:NELSON KON

2 0 0 3UNAESCOLA FDE TELÊMACO MELGESFOTO: NELSON KON

2 0 0 3RUY OHTAKEHOTEL UNIQUE[+] RES. EMBAIXADA DO BRASIL EM TÓQUIO, HELIÓPOLIS, RES. TOMIE OHTAKEFOTO: NELSON KON

2 0 0 4TACOAGALERIA ADRIANA VAREJÃO[+] VILA ASPICUELTAFOTO: NELSON KON

1 9 7 3ZANINE CALDASCASA BETTIOLFOTO: LEONARDO FINTTI

1 9 7 5MARCOS ACAYABACASA MILAN[+] CASA HELIO OLGAFOTO: NELSON KON

1 9 5 8FRANZ HEPPED. LAUSANNEFOTO: LEONARDO FINOTTI

1 9 4 6VILANOVA ARTIGASED.LOUVEIRA[+] FAU-USP, CASA DO ARQUITETO FOTO: NELSON KON

1 9 3 8FLAVIO DE CARVALHOFAZENDA CAPUAVAFOTO: NELSON KON

1 9 3 8A. VITAL BRAZIL E ADHEMAR MARINOED. ESTHERFOTO: LEONARDO FINOTTI

1 9 9 4PAULO MENDES DA ROCHAP I N A C O T E C A D O E S TA D O D E S Ã O P A U L O

[+] CAPELA SÃO PEDRO, CASA MASETTI, CASA MASETTI, CASA MILAN, CASA NA FAZENDA DA CAVA, CASA BUTANTÃ, EDIFÍCIO GUAIMBÉ, EDIFÍCIO JAGUARÉ, EDIFÍCIO HABITACIONAL, PAVILHÃO DE OSAKAFOTO:LEONARDO FINOTTI

1 9 7 9EDUARDO DE ALMEIDACASA MAX DEFINE[+] BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLINFOTO: NELSON KON

1 9 1 4RAMOS DE AZEVEDOTEATRO MUNICIPALFOTO: LEONARDO FINOTTI

LUCIO COSTA E EQUIPE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE

1 9 3 6

1 9 5 2OLAVO REDIG DE CAMPOSCASA WALTER MOREIRA SALLESFOTO: MARCEL GAUTHEROT

ROBERTO BURLE MARXATERRO DO FLAMENG[+] SITIO ROBERTO BURLE MARX, HOSPITAL SULAMERICA, COPACABANA, PRAÇA DOS CRISTAIS, RESIDÊNCIA OLÍVIO GOMES, PRAÇA DA JAQUEIRA FOTO: JEAN MANZON

1 9 6 5 2 0 0 4ROSA KLIASSPARQUE DA JUVENTUDEFOTO:NELSON KON

2 0 0 5ROBERTO MOITACASA NO SITIO PASSARIMFOTO:LEONARDO FINOTTI

2 0 0 6BRASIL ARQUITETURAPRAÇA DAS ARTES[+] MUSEU RODINFOTO:NELSON KON

2 0 0 3MÔNICA DRUCKER E RUBEN OTEROSPA MAKENNAFOTO:LEONARDO FINOTTI

2 0 0 6ANDRADE E MORETTINCASA RRFOTO:NELSON KON

2 0 0 8ARTHUR CASASRESTAURANTE KAAFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 0 7FGMFCASA GRELHA

2 0 0 7ISAY WEINFELDLIVRARIA DA VILA [+] CASA, EDIFÍCIO 360, CASA EM IPORANGA, CASA EM BRASÍLIAFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 0 8GRUPO SPSEBRAEFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 0 3JOÃO FILGUEIRAS LIMA, LELÉ

H O S P I TA L S A R A H R I O D E J A N E I R O

[+] CAICS, HOSPITAL SARAH LAGO NORTE, IGREJA NO CENTRO ADMINISTRATIVO DA BAHIA, RESTAURANTE COTIA, LADEIRA DA MISERICÓRDIAFOTO: NELSON KON

1 9 5 7AFFONSO EDUARDO REIDYMAM-RJ[+] ASSUNÇÃO, PEDREGULHOFOTO: LEONARDO FINOTTI

1 9 4 6LUCIO COSTAP A R Q U E G U I N L E

[+] BAIRRO POPULAR, BRASÍLIA, CASA DO BARÃO DE SAAVEDRA, CASA FONTES, CIDADE UNIVERSITÁRIA, MUSEU DAS MISSÕES, CASA CHAMBELLAND, PARQUE HOTEL SÃO CLEMENTE, PROJETOS SOCIAIS COSTA, SUPERQUADRA MODELO 308 SUL, CASA THIAGO DE MELLO, JOCKEY CLUB DO RIOFOTO:NELSON KON

The fourth part of the exhibit covers the period from Brasilia to the present day, with examples of ‘Modernity as Tradition’ presented chronologically, but organized in categories. These categories include collective and individual housing, government buildings, religious buildings, schools, museums, urbanism, landscaping and national pavilions, among others, each of which developed in a different way.

The exhibit showcases the evolution of modernist Brazilian architecture, from the establishment of a solid foundation, to the international questioning of its relevance from 1953, its return to the global spotlight with Brasilia’s inauguration in 1960, the ostracism engendered by the military period (1964–1985), and the abandonment of the utopian vision of urbanism, with the absorption of the lessons of informality. The relevance of Brazil’s role is confirmed both by its coherence in the pursuit of modernism as tradition and by its diversity.

1. Anos escolhidos por serem as datas de publicação dos dois livros que melhor divulgaram internacionalmente as realizações no país: Brazil Builds, Goodwin, Museu de Arte Moderna, Nova York, 1943; e Modern Architecture in Brazil, Mindlin, Reinhold, Nova York, 1956.

1. Those two years were chosen because they witnessed the publication of the two books that gave the greatest international exposure to the country’s achievements: ‘Brazil Builds’ , Goodwin, Museum of Modern Art: New York, 1943; and ‘Modern Architecture in Brazil’ ,Mindlin, Reinhold: New York, 1956

2. Especially the ‘Report From Brazil’, Architectural Review, vol. 116, Oct. 1954

2. Principalmente o Report from Brazil, Architectural Review, vol. 116, oct. 1954)

2 0 0 9VIGLIECCA E ASSOCIADOSPQ. NOVO SANTO AMARO V[+] JARDIM VICENTINAFOTO:LEONARDO FINOTTI

2 0 1 1URBEMCASA PAULISTA

2 0 0 9MARCIO KOGANCASA EM PARATYFOTO:LEONARDO FINOTTI

2 0 0 9BERNARDES E JACOBSENCASA MLFOTO:LEONARDO FINOTTI

2 0 1 2CARLA JUAÇABA E BIA LESSAPAVILHÃO DAS HUMANIDADESFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 2MARKO BRAJOVICPAVILHÃO INFLÁVELFOTO: ARQUIVO MARKO BRAJOVIC

2 0 1 3J IRAU ARQUITETURA E URBANISMO RESIDENCIAL WIRTON LIRAFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 3CORSI E HIRANO

CASAS AVFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 4BERNARDES ARQUITETURA

TOWN HOUSE LEBLON 12 X 12FOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 3ANDRÉ BECKER

CAPELA CCJFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 2MAPAMINI MODFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 0BISELLI KATCHBORIAN ARQUITETOSCEU PIMENTASFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 0GUSTAVO PENNACAPELA DE TODOS OS SANTOS NA FAZENDA GURITA[+] MEMORIAL DA IMIGRAÇÃO JAPONESAFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 2BOLDARINI ARQUITETURA E URBANISMOINTERVENCÃO NOVA JAGUARÉFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 2EDUARDO ALMEIDA E RODRIGO

LOEBBIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E

JOSÉ MINDLINFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 2NITSCHE ARQUITETOSED. JOÃO MOURAFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 0PAULO HENRIQUE PARANHOSCASA MAFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 0 9RIZOMALOJA BOTÂNICAFOTO: LEONARDO FINOTTI

2 0 1 4ÂNGELO BUCCIC A S A D E F I M D E S E M A N A

[+] CASA EM CARAPICUÍBA, CASA EM UBATUBA, EDIFÍCIO EM LUGANOFOTO: NELSON KON

LINA BO BARDICAPELA DO ESPÍRITO SANTO, CAPELA SANTA MARIA DOS ANJOS, CASA DE VIDRO, CASA DO BENIN, LADEIRA DA MISERICÓRDIA, MASP, MUSEU EM SÃO VICENTE, PELOURINHO, SOLAR DO UNHÃO, RESTAURANTE COTIA, TEATRO GREGÓRIO DE MATTOS, TEATRO OFICINA, TE-ATRO SESC POMPÉIAFOTO: NELSON KON

1 9 7 7

1 9 6 0OSCAR NIEMEYERP A L Á C I O D O I TA M A R AT Y

[+] PALÁCIO DA ALVORADA, AUDITÓRIO DO IBIRAPUERA, BANCO BOAVISTA, BRASÍLIA PALACE, CAPELA ALVORADA, CAPELA N. S. FÁTIMA 308 SUL, CASA CAVANELAS, CASA DE CANOAS, CATEDRAL DE BRASÍLIA, INSTITUTO TECNOLÓGICO DA AERONÁUTICA, CONGRESSO NACIONAL, COPAN, ED. NIEMEYER, FÁBRICA CIEPS, FÁBRICA DUCHEN, GRANDE HOTEL OURO PRETO, HOSPITAL DA LAGOA, HOTEL NACIONAL RIO, IBIRAPUERA, MAC NITERÓI, OBRA DO BERÇO, PAMPULHA, RES. DO ARQUITETO EM BRASÍLIA, SERPENTINE GALLERY, TSE, UNBFOTO: ARQUIVO GABRIEL GONDIM

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