Post on 26-Aug-2020
Vida da comunidade
Domingo 10
23º Domingo do Tempo Comum /A
13h00: Celebração do Batismo
Sexta 15
21h00: Preparação de Batismos 21h00: Início retiro animadores projeto Tau
Sábado
16
Escuteiros: Limpeza e organização das sedes. 16h00: Encontro de catequistas S. António 17h00: Preparação de Batismos
Domingo
17
24º Domingo do Tempo Comum / A Em Santo António, Missas às 9h, 11h30 e 18h30. Na Missa das 11h30: Despedida do Frei José Carlos e entrada do Frei Pedro
Sexta 22
21h00: Conselho Pastoral Paroquial
Sábado
23
Na Sede dos Escuteiros (Largo do Mosteiro de Celas): às 14h00: Conselho de Agrupa-mento e às 16h30: Abertura oficial de ativi-dades.
Domingo
24
13h00: Celebração do Batismo 14h30: Abertura do Ano Pastoral Diocesano (em vários locais; às 17h: Missa na Sé)
PEREGRINAÇÃO A ALENQUER E SANTARÉM
A Irmandade de Nossa Senhora da Piedade do Mosteiro de Celas vai organizar uma peregrinação, no sábado 14 de outubro, a Alenquer, lugar onde viveu a Beata Sancha antes de se instalar no mosteiro de Celas. O conven-to de Alenquer, entretanto, foi doado aos franciscanos.
A peregrinação passará, tam-bém, para Santarém, com visita à Sé, ao Convento de S, Francisco e à Igreja de Santa Clara.
O programa:
7h45: partida
10h30: chegada a Alenquer, visi-ta e celebração da Eucaristia.
13h00: Almoço
14h30: saída para Santarém. Visi-ta dos lugares previstos.
17h30: regresso a Coimbra. Che-gada prevista às 20h15.
Inscrições: Pelo Tlm: 933183113
ou: 239 711 992
Contribuição: 35 telhas
Faça quanto antes a sua inscrição!
ABERTURA OFICIAL DA CATEQUESE
O Início oficial da catequese será no sábado 30 de Setembro, com novas inscrições e renova-ção das anteriores, com o seguinte horário:
do 1º ao 4º ano: das 10h30 às 12h00;
do 5º ao 9º ano.: das 15h00 às 16h00.
PICA-PAU
Paróquia de Santo António dos Olivais
3000-083 COIMBRA
Tel 239 711 992 | 239 713 938
santoantonioolivais@gmail.com
Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 01 - 10 Setembro 2017
IDE POR TODO O MUNDO... ANUNCIAI A PAZ E O BEM !
A Comunidade dos nossos Freis, dentro do seu pró-prio estilo franciscano, vai viver uma remodelação: o frei José Carlos nos deixará para integrar a comuni-dade de Viseu, com o encargo específico de seguir a pastoral vocacional dos franciscanos conventuais de Portugal; por outro lado, chegará, de Viseu, o frei Pedro, natural de Coimbra, que integrará a comunida-de de Santo António dos Olivais.
É natural que cada saída e entrada despoletem os mais variados sentimentos, todavia, é fundamental colocar-se diante destes acontecimentos com os olhos da fé e com o espírito de obediência à vontade do Senhor, que “concorre em tudo para o bem daqueles que o amam” (Rom 8, 28). Se cada franciscano é missionário, então, a “farda” dele é “mochila às cos-tas e sandálias aos pés”. Quem prega a liberdade dos filhos de Deus, deve tes-temunha-la , antes de mais, na sua própria vida.
É significativo que esta mudança se dê enquanto o Santo Padre, Papa Francis-co, se encontra na Colômbia como peregrino da Paz e da Unidade. Na homilia da Missa celebrada em Villavicêncio, terra que viu graves conflitos, disse: “Reconciliar-se é abrir uma porta a todas e a cada uma das pessoas que vive-ram o drama do conflito. Quando as vítimas vencem a compreensível tentação da vingança, tornam-se os protagonistas mais credíveis do processo de cons-trução da paz. É preciso que alguém tenha a coragem de dar o primeiro passo nesta direção, sem esperar que sejam os outros. Basta uma só pessoa boa para que brote a esperança! E cada um de nós pode ser esta pessoa!”
Começamos um novo ano pastoral! Começamo-lo no sinal da paz e da unida-de. No meio de um mundo marcado por tragédias da natureza e de uma socie-dade à beira de um ataque de nervos, os cristãos são chamados a “não ter medo”, mas a lançar novamente as redes confiando na Palavra de Jesus que nos diz: Ide, anunciai, curai, perdoai, reconciliai, doai!
Palavra do Senhor 23º Domingo do Tempo Comum / A
Ez 33,7-9 Salmo 94 (95)
Rom 13, 8-10 Mt 18, 15-20
FREI JOSÉ CARLOS despede-se da nossa
comunidade
Pedimos ao Frei José Carlos para nos deixar umas palavras de despedida, depois de quatro anos de fecundo apostolado entre nós. Recordamo-lo com afeto, carinho e gratidão. O seu entusiasmo de jovem cativado pelo Senhor deixou uma marca indelével nos nossos corações.
Um obrigado sentido!
«Segue-me!» (Jo 21,19b), diz
Jesus a Pedro! Pedro, e cada dis-
cípulo, é chamado a seguir Jesus
várias vezes ao longo da sua vida.
Não só ao início quando Pedro
encontrou Jesus à beira do lago,
mas também no fim, já depois da
ressurreição, recebe um novo cha-
mamento de Jesus. Seguir Jesus
significa ter o coração aberto, o
cajado na mão, não se tornar
sedentário, mas estar disponível
para responder sempre ao chama-
mento, para ir onde o Senhor o
manda.
A liturgia deste domingo sugere-nos uma refle-xão sobre a nossa responsabilidade face aos irmãos que nos rodeiam. Afirma, claramente, que ninguém pode ficar indiferente diante daqui-lo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão e que todos somos responsáveis uns pelos outros.
A primeira leitura fala-nos do profeta como uma “sentinela”, que Deus colocou a vigiar a cidade dos homens. Atento aos projetos de Deus e à realidade do mundo, o profeta aperce-be-se daquilo que está a subverter os planos de Deus e a impedir a felicidade dos homens. Como sentinela responsável alerta, então, a comunidade para os perigos que a ameaçam.
O Evangelho deixa clara a nossa responsabili-dade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Trata-se de um dever que resul-ta do mandamento do amor. Jesus ensina, no entanto, que o caminho correto para atingir esse objetivo não passa pela humilhação ou pela condenação de quem falhou, mas pelo diálogo fraterno, leal, amigo, que revela ao irmão que a nossa intervenção resulta do amor.
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Roma (e de todos os lugares e tempos) a colocar no centro da existência cristã o manda-mento do amor. Trata-se de uma “dívida” que temos para com todos os nossos irmãos, e que nunca estará completamente saldada.
(Dehonianos.org)
Salmo: 94
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos a Deus, nosso Salvador. Vamos à sua presença e dêmos graças, ao som de cânticos aclamemos o Senhor.
Caros irmãos e irmãs cheguei a Coimbra, à comunidade de Santo António dos Oli-vais, há 4 anos atrás. Quando cheguei, esta era para mim uma cidade desconhe-cida, mas mal cheguei senti-me logo em casa e em família. Agora o Senhor chama-me a mudar para Viseu, dia 17 de Setem-bro despeço-me da comunidade e parto para este novo desafio. O fado diz que “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, eu não sei se tem mais encanto na hora da despedida, mas des-de o início teve para mim o seu encanto. Agora, ao chegar a hora de partir, algu-mas pessoas me dizem: «mas vais para a tua terra!» - é verdade - mas também vou deixar a minha terra, porque esta tornou-se minha terra. Queria dizer aqui o meu obrigado sentido e público, obrigado de coração pela forma como me senti acolhi-do na nossa Igreja; na Paróquia; entre os jovens, em particular no Projecto Tau e nos Alivein Tau; na Carapinheira, no Dian-teiro na Cova do Ouro, na Serra da Rocha, no Casal do Lobo,… nos vários lugares, na CIRP; nos grupos e secreta-riados da paróquia e da Diocese.
«O principezinho cativou a raposa. Mas quando se aproximou a hora da despedi-da: – Ai! – suspirou a raposa – Ai que me vou pôr a chorar… – A culpa é tua – disse o principezinho. – Eu não te desejava mal nenhum, mas tu pediste para eu te cati-var…– Pois pedi – disse a raposa. […] – Então não ganhaste nada com isso! – Ai ganhei, sim, senhor! – disse a raposa. – Por causa da cor do trigo…» (O Principe-zinho, Antoine de Saint-Exupéry).
Esta citação foi-me lida à dias na conclu-são dum campo de férias e marcou-me muito. Ai que me vou por a chorar! Mas valeu a pena, não me arrependo dos laços que criei…
Obrigado a todos e peço perdão pelos meus erros e falhas. Sei que recebi muito e fui capaz de retribuir pouco. Desde o início da minha vocação sempre me iden-tifiquei como sendo um “pobre diabo”, não tenho muito para dar, chego só onde a graça a Deus me acompanha e às vezes onde me empurra.
Estes primeiros anos de Sacerdócio vivi-os convosco e houve uma certeza que sempre me moveu: O amor e a misericór-dia de Deus presente no meio de nós. «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mun-do seja salvo por Ele» (Jo 3,16-17). Foi esta mensagem que eu quis comunicar sempre. Vocês ensinaram-me a ser Sacerdote e Pastor e a tentar anunciar este amor de Deus, misericordioso e fiel.
Esta comunidade continuará no meu cora-ção e na minha oração. Rezai também por mim, para que para onde eu for, possa deixar transparecer sempre, por detrás da minha miséria a luz de Cristo. Que Ele seja sempre o caminho, a verdade e a vida.
Frei José Carlos Cerdeira Matias
AVISO
Para a despedida do Frei José Carlos e a entrada do Frei Pedro, a realizar na celebração da Eucaristia das 11h30, antecipamos de meia hora a Eucaristia das 12h00, para permitir que, após a Eucaristia, as pessoas tenham tempo para cumprimentar os freis. Portanto, no fim da celebra-ção haverá, no adro da Igreja, um “Porto de honra”, aberto a todos os participantes.