1 fase do modernismo brasileiro

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MODERNISMO BRASILEIRO

PRIMEIRA FASE

TEMAS PRINCIPAIS DO CAPÍTULO

Semana de Arte Moderna; revistas e manifestos;manifesto Pau-Brasilmanifesto antropófagoAutores e obras.Oswald de AndradeMario de AndradeManuel BandeiraAlcântara MachadoCaracterísticas na poesia e na prosa;

Três noites que fizeram história

PRIMEIRA NOITE

Na noite de 13 de fevereiro , a elite paulistana apareceu em peso ao Teatro Municipal para

assistir à conferência de abertura, feita por Graça Aranha

SEGUNDA NOITE

Menotti del Picchia, reagindo aà reprovação da plateia, afirmou que os

conservadores provavelmente desejavam enforcá-los “um a um”, nos finos assobios de suas vaias” Quando Ronald de Carvalho leu o poema “Os sapos”, no qual Manuel Bandeira critica a estética parnasiana, a agitação virou

confusão.

TERCEIRA NOITE

Foi marcada pelo incidente com Villa-Lobos. Por causa de um calo, o músico subiu de chinelos ao palco. Atribuindo

gesto a uma excentricidade “futurista”, boa parte dos presentes sentiu-se ofendida pela atitude do

maestro.

ORGANIZADORES DA SEMANA DE ARTE MODERNA

De pé entre outros, Manuel Bandeira( de

óculos e gravata- borboleta); Mario

de Andrade e Guilherme de

Almeida (atrás das cadeiras); Paulo

Prado (de bigode ao centro); Gofredo

Silva Telles( último à direita). Sentado no

chão, Oswald de Andrade.

A IMPORTÂNCIA DA SEMANAI- Representou a confluência de várias tendências

de renovação, que empenhadas em combater a arte tradicional, vinham ocorrendo na cultura brasileira antes de 1922.

II- Conseguiu chamar atenção dos meios artísticos de todo o país, e ao mesmo tempo, aproximar artistas com ideias modernistas que até então se encontravam dispersos.

III- permitiu o intercâmbio de ideias e de técnicas o que ampliaria os diversos ramos artísticos e os atualizaria em relação ao que se fazia na Europa.

A PRIMEIRA FASE DO MODERNISMO BRASILEIRO

Caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam:

a) a reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais,

b) a promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais;

c) a eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros

A ORGIA INTELECTUALMÁRIO DE ANDRADE

Revistas e manifestos fundados para difundir as

propostas modernistas

REVISTAS:

Klaxon(1922), criada em São Paulo logo após a Semana de Arte

Moderna;

A revista (1925), em Belo Horizonte

Terra Roxa e Outras Terras (1927), em São Paulo

Revista de Antropofagia (1928), porta

voz do movimento

Antropofagia, fundado por Oswald de Andrade

Estética(1924), no Rio de janeiro

MOVIMENTOS

(1924) Defendia a criação de um poesia brasileira de

exportação. O ideal desse movimento era

conciliar a cultura nativa e a cultura intelectual. Também

propunha ver com olhos livres”, fazer uso da língua sem

preconceitos e resgatar todas as manifestações culturais, fossem

da elite ou do povo. Tecnicamente defendia a

criação de uma língua brasileira.

MOVIMENTO VERDE AMARELISMO (1929)

Defendia um estado forte e centralizador e a adoção de um nacionalismo ufanista e

primitivista. O grupo, do qual participavam Menotti del

Picchia e Cassiano Ricardo, Plínio Salgado, Guilherme de Almeida escolheu a anta como seu

símbolo, por esse animal ter sido um totem tupi.

O grupo verde-amarelismo transformou-se na escola da

anta.

Abaporu, 1928, Tarsila do Amaral

O movimento foi inspirado no

quadro Abaporu (“antropófago”, em

tupi), que Tarsila oferecera a Oswald como presente de

aniversário

Revidando com sarcasmo o primitivismo xenófobo da Anta. Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Raul Boppp lançaram em 1928, o mais radical de todos os movimentos: a Antropofagia

As ideias do grupo tinham como porta-voz a Revista de Antropofagia, da qual participavam também Antônio de Alcântara Machado, Geraldo Costa e outros.

Partidários de um primitivismo crítico, os antropófagos propunham a devoração da cultura estrangeira.

Os antropófagos mão negavam a cultura estrangeira, mas também não a copiavam nem imitavam.

AUTORES

OSWALD DE ANDRADE ( 1890-1954)

MÁRIO DE ANDRADE (1893-1945)

OBRAS