Post on 13-Mar-2016
description
ETEC DE SAPOPEMBA
CRONICÕES, NOBILIÁRIOS E HAGIOGRAFIAS TEMA ‘B’
SÃO PAULO2011
ETEC DE SAPOPEMBA
CRONICÕES, NOBILIÁRIOS E HAGIOGRAFIAS TEMA ‘B’
PROF. CLAYTON
NOMES: NÚMEROS:
AMANDA DE ANDRADE MARTINS 02ANA CAROLINE GONÇALVES DA SILVA 03ARYEL FERNANDES DA SILVA 07 1°BCAROLINE BORGES JOAQUIM 10FELIPE TADEU ROCHA 14TATIANE RODRIGUES DA SILVA 37
SÃO PAULO 2011
Índice
Dedicatória.......................................................................................................... 1
A Era Medieval.................................................................................................... 2
Novelas de cavalaria, cronicões, e nobiliários..................................................... 3
Hagiografias......................................................................................................... 4
Bibliografia.......................................................................................................... 5
Dedicatória
Nós participantes deste trabalho dedicamos o mesmo ao nosso professor Clayton por nos proporcionar mais conhecimento sobre o assunto, dedicamos também aos pais de cada integrante pela paciência e compreensão. E por último dedicamos a todos nós, que apesar dos desentendimentos mantivemos a paciência e a calma, deixando coisas de lado para realizar um trabalho bem feito.
1
Cronicões, Nobiliários e Hagiografias
A era Medieval
Os primeiros registros escritos da literatura portuguesa datam do século XII, momento que coincide com a expulsão dos árabes da península Ibérica e com a formação do Estado português.
Esses textos foram escritos em galego-português, em virtude da integração cultural e lingüística que na época existia entre Portugal e Galícia, região que hoje pertence à Espanha. Esses primeiros escritos constituem a produção da primeira época medieval, também conhecida como Trovadorismo.
ProsaAté o reinado de D. Dinis, os documentos eram escritos em latim bárbaro.
Aproveitando a ação cultural desenvolvida pelos frades de Santa Cruz Coimbra, de São Vicente de Lisboa, do Lorvão e de Alcobaça, D. Dinis fomentou a produção literária em língua portuguesa. Foi, pois, a partir do reinado de D. Dinis que se começou a desenvolver a prosa, enquanto decaía a poesia. A obra medieval em prosa é composta por narrativas de 4 tipos: Novelas de Cavalaria, Cronicões, Hagiografias, e Nobiliários.
2
Novelas de Cavalaria
São narrativas literárias em capítulos sobre um herói, seus cavaleiros e seu amor por uma donzela. Os obstáculos e desventuras incentivam o herói ao invés de torná-lo impotente, como acontece nas cantigas. Normalmente o casal central não tem final feliz e é severamente punido pelo pecado cometido, já que a amada é sempre casada, prometida ou religiosa (freira). Os heróis medievais não têm a força física exagerada dos heróis da Antiguidade, mas são sempre belos, jovens e elegantes. Suas amadas são sempre as mais belas do reino. A maioria das novelas de cavalaria portuguesas são traduções ou adaptações de novelas francesas ou inglesas.
Cronicões
Relatavam de forma romanceada os fatos histórico/sociais. Os Cronicões são de grande importância para o estudo da evolução da língua portuguesa, mas, sobretudo como fontes históricas. Embora ainda sem a crítica objetiva, os Cronicões fornecem-nos conhecimentos dos costumes da época e uma visão dos fatos principais da História dos nossos primeiros reis.
Os principais Cronicões são os seguintes:
♣ Crônica Breve do Arquivo Nacional – simples enumeração de fatos particulares respeitantes aos primeiros reis até D. Dinis.♣ Crônicas Breves e Memórias Avulsas do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.♣ Crônica da Conquista do Algarve – conta como Dom Payo Correa tomou o reino do Algarve aos mouros.♣ Crônica da Fundação do Mosteiro de São Vicente de Lisboa – narra a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques e a fundação do mosteiro de S. Vicente por este monarca.
Nobiliários
Registravam as linhas genealógicas da nobreza. A compilação dos nobiliários obedeceu a uma finalidade essencialmente prática: evitar casamentos consangüíneos e esclarecer os direitos relativos a patrimônios e heranças.
São quatro obras escritas durante a Idade Média onde se descreve a genealogia das principais famílias nobres do reino. O primeiro, também chamado Livro Velho e o quarto, conhecido como Nobiliário do Conde D. Pedro de Barcelos, estão completos. Dos restantes chegaram até nós apenas fragmentos (Segundo de Linhagens, ou Segundo Livro Velho e Terceiro Livro de Linhagens, ou Nobiliário da Ajuda). O Livro do Conde D. Pedro de Barcelos é o mais desenvolvido dos quatro, tendo o autor pretendido apresentar um resumo da história universal. D. Pedro, Conde de Barcelos, era filho natural de D. Dinis e bisneto de Afonso X.
3
Hagiografias
São textos não necessariamente históricos, como descrição dos martírios, lendas, tradições, vida religiosa e revelações, a devoção com especial atenção aos milagres e processos canônicos de beatificação e/ou santificação.
4
Bibliografia
Sites
http://www.sfreinobreza.com/anibaldireitonobre.htm
http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com/2008/06/prosa-medieval.html
http://www.slideshare.net/clauheloisa/trovadorismo-ii-prosa
http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com/2008/06/os-cronices.html
5