ALEXANDRE DA ROCHA SERRA

VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO ENCÉFALO

AS VEIAS DO ENCÉFALO, DE UM MODO GERAL NÃO ACOMPANHAM AS ARTÉRIAS

AS PAREDES DAS VEIAS ENCEFÁLICAS SÃO MAIS FINAS QUE

AS VEIAS DE OUTRAS PARTES DO CORPO HUMANO

1 – K.R.S., 26 ANOS, MASCULINO, FOI VÍTIMA DE ACIDENTE POR QUEDA DE MOTOCICLETA. FOI LEVADO PARA UMA UTI, ONDE TEVE SUA PRESSÃO INTRACRANIANA MONITORIZADA POR ESTAR COM 7 PONTOS NA ESCALA DE COMA DE GLASGOW. CT DE CRÂNIO MOSTRAVA APENAS SINAIS DE LESÃO AXONAL DIFUSA. ACADEMICO DE MEDICINA OBSERVOU QUE A PRESSÃO INTRACRANIANA AUMENTAVA QUANDO ERA FEITA ASPIRAÇÃO DO TUBO ENDOTRAQUEAL.

PERGUNTA:

QUAIS AS FORÇAS QUE FAZEM A REGULAÇÃO DA DRENAGEM VENOSA DO ENCÉFALO?

FORÇAS QUE REGULAM A CIRCULAÇÃO VENOSA

ASPIRAÇÃO DA CAVIDADE TORÁCICA

FORÇA DA GRAVIDADE

PULSAÇÃO DAS ARTÉRIAS

LEITO VENOSO

LEITO ARTERIAL

2 – Quais as veias que fazem a drenagem venosa da superfície súpero lateral do cérebro?

VEIAS DO CÉREBRO

SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL

SISTEMA VENOSO PROFUNDO

VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS SUPERIORES

VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS INFERIORES

VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS SUPERIORES

SENTIDO CONTRACORRENTE

VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS SUPERIORES

SENTIDO CONTRACORRENTE

VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS SUPERIORES

EM NÚMERO APROXIMADO DE 10 A 15

DRENAM O SANGUE DAS SUPERFÍCIES CONVEXA E MEDIAL DO CÉREBRO

DESEMBOCAM NO SEIO SAGITAL SUPERIOR

ALGUMAS VEIAS DA SUPERFÍCIE MEDIAL DO CÉREBRO DRENAM PARA O

SEIOS SAGITAL INFERIOR

3) DESCREVA ESQUEMATICAMENTE OS 5 PRINCIPAIS SEIOS VENOSOS DA ABÓBODA CRANIANA.

4) DESCREVA ESQUEMATICAMENTE OS 4 PRINCIPAIS SEIOS VENOSOS DA BASE DO CRÂNIO.

VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS INFERIORES

DRENAM O SANGUE DA SUPERFÍCIE INFERIOR DO CÉREBRO E DA PORÇÃO

INFERIOR DA SUPERFÍCIE LATERAL DO CÉREBRO

VEIA CEREBRAL SUPERFICIAL MÉDIA

SULCO LATERAL DO

CÉREBRO

SEIOCAVERNOSO

SEIOESFENOPARIETAL

VEIA CEREBRAL SUPERFICAL MÉDIA

GRANDE VEIA ANASTOMÓTICA

(TROLARD)

VEIA ANASTOMÓTICA INFERIOR

(LABBÉ)

ANASTOMOSES ENTRE AS VEIAS SUPERFICIAIS SUPERIORES E INFERIORES

SEIO SAGITAL SUPERIOR

SEIOCAVERNOSO

SEIO TRANSVERSO

VEIA CEREBRAL SUPERFICIAL MÉDIA

GRANDE VEIA ANASTOMÓTICA

(TROLARD)VEIA ANASTOMÓTICA

INFERIOR

(LABBÉ)

SEPERFÍCIE TENTORIAL DO

CÉREBRO

LOBO TEMPORAL ANTERIOR E REGIÕES INTERPEDUNCULARES

REGIÃO ORBITAL

SEIOS TRANSVERSO E PETROSO SUPERIOR

SEIO CAVERNOSO E ESFENOPARIETAL

SEIO SAGITAL SUPERIOR OU SEIO SAGITAL INFERIOR

SISTEMA VENOSO PROFUNDO

DRENAM A SUBSTÂNCIA MEDULAR PROFUNDA, OS NÚCLEOS DA BASE E AS

PORÇÕES DORSAIS DO DIENCÉFALO

DESEMBOCAM NA VEIA CEREBRAL INTERNA OU NA GRANDE VEIA CEREBRAL

EXISTEM VÁRIAS ANASTOMOSES ENTRE OS SISTEMAS VENOSOS PROFUNDO E

SUPERFICIAL

SISTEMA VENOSO PROFUNDO

VEIAS CEREBRAIS INTERNAS

VEIA BASAL (ROSENTHAL)

GRANDE VEIA CEREBRAL (GALENO)

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

PAR

FORAME VENTRICULAR

TELA CORÓIDE DO TETO DO III VENTRÍCULO

SUPERFÍCIE MEDIAL E SUPERIOR DO TÁLAMO

DRENAM NA GRANDE VEIA CEREBRAL

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

CEREBRAL INTERNASEPTAL

VENTRICULAR LATERAL

EPITALÂMICA

TERMINAL ANTEROR

TALAMOESTRIADA

CAUDATAS TRANSVERSAS

COROIDAL

CAUDATAS LONGITUDINAIS

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

VEIAS CAUDATAS

TRASVERSAS

LONGITUDINAISVEIAS ESTRIADAS SUPERIORES

VEIAS ESTRIADAS INFERIORES VEIA MÉDIA PROFUNDA

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

VEIA ESTRIADA SUPERIOR

VEIA ESTRIADA INFERIOR

VEIA CEREBRAL MÉDIA PROFUNDA

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

VEIA TERMINAL ANTERIOR

DRENA A SUPERFICIE VENTRICULAR DA CABEÇA DO NÚCLEO CAUDATO

VEIAS CAUDATAS LONGITUDINAIS

DRENAM PLEXOS CAPILARES PROFUNDOS DA SUBSTÂNCIA BRANCA. AS RAMOS MAIS LONGOS FAZEM ANASTOMOSE COM AS VEIAS SUPERFICIAIS SUPERIORES

VEIA COROIDAL

DRENA O PLEXO COROIDE DO VENTRÍCULO LATERAL E REGIÕES DO HIPOCAMPO

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIAS CEREBRAIS INTERNAS

VEIA SEPTAL

DRENA O SEPTO PELÚCIDO E PARTE ROSTRAL DO CORPO CALOSO

VEIAS EPITALÂMICA

DRENA A PARTE DORSAL DO DIENCÉFALO

VEIA VENTRICULAR LATERAL

DRENA A SUPERFÍCIE CAUDAL SUPERIOR DO TÁLAMO, PARTE DA CAUDA DO NÚCLEO CAUDATO, PARTE DO PEXO COROIDE DO VENTRÍCULO LATERAL E SUBSTÂNCIA BRANCA DO GIRO PARA-HIPOCAMPAL.

SISTEMA VENOSO PROFUNDO

GRANDE VEIA CEREBRAL (GALENO)

VEIA CEREBRAL INTERNA

VEIA OCCIPITAL

VEIA BASAL

GRANDE VEIA CEREBRAL

VEIA CALOSA POSTERIOR

SISTEMA VENOSO PROFUNDO

GRANDE VEIA CEREBRAL (GALENO)

GRANDE VEIA CEREBRAL

SEIO RETO

OCCIPITAL BASAL

CEREBRAL INTERNA

VEIA CALOSA POSTERIOR

SISTEMA VENOSO PROFUNDO

GRANDE VEIA CEREBRAL (GALENO)

VEIA OCCIPITAL

DRENA A SUPERFÍCIE INFERIOR E MEDIAL DO LOBO OCCIPITAL E REGIÕES PARIETAIS ADJACENTES

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIA BASAL (ROSENTHAL)

ORIGINA-SE PRÓXIMO À FACE MEDIAL DA PARTE ANTERIOR DO LOBO TEMPORAL

RECEBE A VEIA CEREBRAL MÉDIA PROFUNDA, VEIA CEREBRAL ANTERIOR E E AS VEIAS ESTRIADAS INFERIORES

SISTEMA VENOSO PROFUNDOVEIA BASAL (ROSENTHAL)

VEIA CEREBRAL ANTERIOR

VEIA CEREBRAL MÉDIA PROFUNDA

DRENA A SUPERFÍCIE ORBITAL DO LOBO FRONTAL, PORÇÕES ANTERIORES DO CORPO CALOSO E PARTES ROSTRAIS DO GIRO DO CÍNGULO

DRENA O CÓRTEX INSULAR E OPERCULAR ADJACENTE

VEIAS ESTRIADAS INFERIORES

DRENAM AS PORÇÕES VENTRAIS DO CORPO ESTRIADO

SISTEMA VENOSO DA FOSSA POSTERIOR

GRUPO SUPERIOR

GRUPO ANTERIOR

GRUPO POSTERIOR

DRENA PARA O SISTEMA DA GRANDE VEIA CEREBRAL

DRENA PARA TRÁS, PARA A TÓRCULA DE HERÓFILO, SEIO RETO OU TRANSVERSOS

DRENA PARA OS SEIOS PETROSOS

GRUPO SUPERIOR

VEIA MESENCEFÁLICA POSTERIOR

PARALELA A PARTE POSTERIOR DA VEIA BASAL

VEIA CEREBELAR PRÉ-CENTRAL

ORIGINA-SE NA FISSURA PRÉ-CENTRAL E LOCALIZA-SE ENTRE O LÓBULO CENTRAL E LÍNGULA DO CEREBELO. DRENA PARTE SUPERIOR DO CEREBELO, VÉU MEDULAR SUPERIOR E LÂMINA QUADRIGÊMIA. VAI ATÉ A GRANDE VEIA CEREBRAL.

GRUPO SUPERIOR

VEIA VERMIANA SUPERIOR

DRENA A PARTE SUPERIOR DO VERMIS CEREBELAR PARA A GRANDE VEIA CEREBRAL

GRUPO SUPERIOR

VEIA MESENCEFÁLICA LATERAL

LOCALIZA-SE NO SULCO ENTRE O PEDÚNCULO E O TEGMENTO DO MESENCÉFALO E TERMINA NA VEIA BASAL

GRUPO ANTERIORPETROSO

VEIA PETROSA

MESENCEFÁLICA LATERAL

GRUPO ANTERIORPETROSO

VEIA PETROSA

RECEBE TRIBUTÁRIAS DA:

SUPERFÍCIE ANTERIOR DO BULBO

SUPERFÍCIE ANTERIOR DA PONTE

PARTE SUPERO ANTERIOR DO CEREBELO

PARTE INFERO ANTERIOR DO CEREBELO

DRENA O ÂNGULO PONTO MESENCEFÁLICO

VEIA PONTOMESENCEFÁLICA ANTERIOR (MAIS IMPORTANTE TRIBUTÁRIA DA VEIA PETROSA)

GRUPO ANTERIORPETROSO

VEIA PONTOMESENCEFÁLICA ANTERIOR

3 SEGMENTOS

PODE DRENAR DIRETO NO SEIO PETROSO INFERIOR

GRUPO POSTERIOR

VEIAS VERMIANAS INFERIORES

PAR

FORMADA PELA UNIÃO DAS VEIAS AMIGDALIANAS SUPERIOR E INFERIOR

RECEBE RAMOS DA REGIÃO POSTEROINFERIOR DO CEREBELO

RECEBE TAMBÉM RAMOS DA METADE SUPERIOR DO VÉRMIS

TERMINA NA PARTE POSTERIOR DO SEIO RETO OU NA PARTE PROXIMAL DO SEIO TRANSVERSO

GRUPO POSTERIOR

VEIA VERMIANA INFERIOR

GRUPO POSTERIOR

VEIAS VERMIANAS INFERIORES

VEIA AMIGDALIANA INFERIOR

VEIA AMIGDALIANA MEDIAL

VEIA AMIGDALIANA SUPERIOR

VEIA RETROAMIGDALIANA INFERIOR

VEIA RETROAMIGDALIANA SUPERIOR

VEIA HEMISFÉRICA INFERIOR

VEIA HEMISFÉRICA SUPERIOR

VEIA SUPRAPIRAMIDAL

ALEXANDRE DA ROCHA SERRA

5 – R.O.W.R., 68 ANOS, FEMININO, APRESENTOU CRISE CONVULSIVA. CT E RM DO ENCÉFALO MOSTRARAM VARIAS LESÕES INTRACRANIANAS COMPATIVEL COM LESÕES TUMORAIS METASTÁTICAS. ESTE QUADRO FOI CONFIRMADO POR BIÓPSIA. O ONCOLIGISTA QUE CONDUZIA O CASO OPTOU POR FAZER APLICAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRA TECAL POR A MEDICAÇÃO ANTI-NEOPLÁSICA ESCOLHIDA NÃO ATRAVESSAR A BARREIRA HEMOENCEFÁLICA.

PERGUNTA:

O QUE SÃO AS BARREIRAS ENCEFÁLICAS?

CONCEITO

DISPOSITIVOS QUE IMPEDEM OU DIFICULTAM A PASSAGEM DE

SUBSTÂNCIAS DO SANGUE PARA O TECIDO NERVOSO, DO SANGUE

PARA O LÍQUOR, OU DO LÍQUOR PARA O TECIDO NERVOSO

(NUTRIENTES, MEDICAMENTOS E TOXINAS)

SANGUE

TECIDO NERVOSO

LÍQUOR

BARREIRA

BARREIRABARREIRA

HEMOLIQUÓRICA

LÍQUOR-ENCEFÁLICA

HEMOENCEFÁLICA

CORANTE VITAL

AZUL-DE-TRIPAN

NO SANGUE

NO LÍQUOR

CÉREBRO NÃO SE CORA

CÉREBRO SE CORA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BARREIRAS

A – IMPEDEM OU DIFICULTAM A PASSAGEM

B – CADA BARREIRA PODE TER SELETIVIDADE DIFERENTE

C – BARREIRA LÍQUOR-ENCEFÁLICA É A MAIS FRACA

VANTAGEM EM SE INTRODUZIR UM MEDICAMENTO NO

LÍQUOR E NÃO NO SANGUE

D – BARREIRAS HEMOENCEFÁLICA E HEMOLIQUÓRICA SÃO

QUALITATIVAMENTE DIFERENTES

FATORES DE VARIAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA

CORPO PINEAL

ÁREA POSTREMA

NEURO-HIPÓFISE

PLEXOS CORIÓIDES

FUNÇÃO ENDÓCRINA COMPROVADA OU DISCUTIDA

FATORES DE VARIAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA

A PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA NÃO É IGUAL EM TODAS AS ÁREAS

A BARREIRA HEMOENCEFÁLICA É MAIS FRACA NO FETO E NO RECÉM-NASCIDO

ERITROBLASTOSE FETAL

(KERNICTERUS)

FATORES DE VARIAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA

INFECÇÕES

TRAUMATISMOS

SOLUÇÕES HIPERTÔNICAS (URÉIA – MANITOL)

LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA

NEURÓPILO

CAPILAR CEREBRAL

NEURÓPILO

ESPAÇO EXISTENTE ENTRE OS VASOS E OS CORPOS DOS NEURÔNIOS E DAS CÉLULAS NEUROGLIAIS

CAPILAR CEREBRAL (ENDOTÉLIO)

A) JUNÇÕES ÍNTIMAS DAS CÉLULAS ENDOTELIAIS

B) AUSÊNCIA DE FENESTRAÇÕES E VESÍCLUAS PINOCÍTICAS

C) NÃO SÃO CONTRÁTEIS (HISTAMINA – ALERGIA)

LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA BARREIRA HEMOLIQUÓRICA

PLEXOS CORIÓIDES

EPITÉLIO EPENDIMÁRIO DA SUPERFÍCIE VENTRICULAR