Post on 18-Nov-2018
Peixes migradores do rio Uruguai:Monitoramento, ações de manejo e conservação
Prof. Evoy Zaniboni Filho, Dr.Departamento de Aqüicultura / CCA
Universidade Federal de Santa Catarina
Florianópolis, SC, Brasil
Usos e impactos históricos
• Desmatamento
• Indústria de papel e celulose
• Efluente urbano sem tratamento
• Indústria de couro (metal pesado)
• Produção intensiva de aves e suinos– Pior período – anos 80
– ↓↓↓ pesca
– Quase não existiam peixes migradores
Participação (%) das 10 espécies mais abundantes nos anos 90 e sua participação nos anos 80 Fonte: (Zaniboni-Filho & Schulz, 2003)
Hypostomus commersonii
Hoplias lacerdae
Salminus maxillosus
1986-1987 1995-1998
20 15 10 5 0 5 10 15 20
Hypostomus isbrueckeri
Rhamdia quelen
Steindachnerina brevipinna
Pimelodus maculatus
Iheringichthys labrosus
Oligosarcus jenynsii
Schizodon nasutum
Hypostomus commersonii
biomass (%)
Estudos do Lapad/UFSC
• Iniciados em julho/1995 – fase rio
• Amostragens contínuas e adaptadas
OBJETIVOS GERAIS:OBJETIVOS GERAIS:
• Conservação dos estoques genéticos
• Manutenção da produção pesqueira
RIORIO RESERVATÓRIORESERVATÓRIO
OBRAOBRA
Monitoramento e Manejo da ictiofaunaMonitoramento e Manejo da ictiofauna
ABUNDÂNCIA DAS SPPPERMANÊNCIA DESAPARECIMENTO
ALIMENTAÇÃOALIMENTAÇÃOREPRODUÇÃOREPRODUÇÃO CICLO DE VIDACICLO DE VIDA
Manejo de ambiente
...Estocagem
Fase rio e lago
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Continua havendo desova na área? Onde?
• Existem áreas de criação das formas jovens? Onde?Onde?
• Há recrutamento?
Distribuição sazonal das FO% dos estádios de maturação gonadal e relação gonadossomática de Salminus brasiliensis no alto rio Uruguai (Machado, 2003)
Distribuição das FO% dos estádios de maturação gonadal Salminus brasiliensis em cada ponto amostral no alto rio Uruguai (Machado, 2003)
Fase rio e lago
• Há maturação gonadal e desova do dourado (idem para algumas outras espécies)
• Dificuldades e dúvidas:– Baixa coleta de ovos e larvas no ictioplâncton– Baixa coleta de ovos e larvas no ictioplâncton
– Ausência de juvenis nas capturas
Fase rio e lago
Estratégia adotada:
- Diversificação das armadilhas de ovos e larvas
- Aumento do esforço de captura
Entre 2001 e 2010
Período reprodutivo: Outubro a Fevereiro
Total: 9 períodos reprodutivosEx.: 2001/2002; 2002/2003;…2009/2010
2 – 5 dias por mês
boat
ichthyoplankton
plankton net
Fase rio e lago
Estratégia adotada:
- Diversificação das armadilhas de ovos e larvas
- Aumento do esforço de captura
- Avaliação de novos habitats- Avaliação de novos habitats
Evolução da produção pesqueira na área de influência do reservatório de Itá (kg ou No./100m2/12h) (Zaniboni Filho et al., 2008)
Variação da abundância em biomassa das 16 espécies mais representativas da ictiofauna da região sob influência da UHE Itá {ANTES: 1995-1999 – DEPOIS: 2000-2005}(Zaniboni Filho et al., 2008)
Número total de ovos e larvas de peixes/ano (A), vazão médiamensal (m3/s) e temperatura (°C) (B)
No
. of
Eg
gs
No
. of
Larv
ae
(Reynalte-Tataje et al., 2008)
Tem
per
atu
re (°C
)
Flo
w (
m3 /
s)
Relação entre o número de táxons das larva de peixeencontradas e a temperatura da água (°C)
(Reynalte-Tataje et al., 2008)
Temperatura ( °C)
Bancos de macrófitas
Astyanax bimaculatusGymnotus carapo
•Principalmente espécies de pequeno porte e juvenis
Astyanax fasciatus
Moenkhausia sp.
Serrasalmus maculatus
Eigenmannia virescens
Leporinus obtusidens
24
27
30
Temperatura ( C)
15
18
21
O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Ligeiro Uruguai
0,5
1
1,5
2
Temperatura (superfície da água no Oceano Pacífico) “El Niño” vs. “La Niña”
-2
-1,5
-1
-0,5
0
O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Vazão (m3/s) – Ligeiro
300
400
0
100
200
O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J F
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Vazão (m3/s) – Rio Uruguai
1500
2000
2500
0
500
1000
1500
O N D J F O N D J F O N D J F O N D F N D J F O N D J F O N D J F O N D J F O N D J
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Convenções de Biodiversidade e de Mudanças climáticas
(Estocolmo, 1972; Rio, 1992; Kyoto,1997; Johanesburgo, 2002; Haia, 2002; Copenhagen, 2009)
• Quais as estratégias recomendadas para conservação da biodiversidade?
Convenções de Biodiversidade e de Mudanças climáticas
(Estocolmo, 1972; Rio, 1992; Kyoto,1997; Johanesburgo, 2002; Haia, 2002; Copenhagen, 2009)
• Conservação in situ –reservas e parques
• Conservação ex situ
- in vivo –zoológicos, tanques de piscicultura
- in vitro –banco de sementes, sêmen e embriões
Convenções de Biodiversidade e de Mudanças climáticas
(Estocolmo, 1972; Rio, 1992; Kyoto, 1997; Johanesburgo, 2002; Haia, 2002; Copenhagen, 2009)
• Conservação in situ –reservas e parques
• Conservação ex situ
- in vivo –zoológicos, tanques de piscicultura
- in vitro –banco de sementes, sêmen e embriões
Banco genético in vivo
• Dourado (Salminus brasiliensis)• Suruvi (Steindachneridion scriptum)• Curimatã (Prochilodus lineatus)• Curimatã (Prochilodus lineatus)• Piracanjuba (Brycon orbignyanus)• Piava (Leporinus obtusidens)• Pintado (Pimelodus maculatus)• Surubim (Pseudoplatystoma corruscans)
BancoBanco in in vitrovitro
46
• Dourado (Salminus brasiliensis)• Curimatã (Prochilodus lineatus)• Piracanjuba (Brycon orbignyanus)• Piava (Leporinus obtusidens)• Surubim-pintado (Pseudoplatystoma corruscans)
Reprodução induzida
• Dourado (Salminus brasiliensis)• Curimatã (Prochilodus lineatus)• Curimatã (Prochilodus lineatus)• Pintado (Pimelodus maculatus)• Suruvi (Steindachneridion scriptum)• Bagre-sapo (Pseudopimelodus zungaro)• Piracanjuba (Brycon orbignyanus)• Surubim-pintado (Pseudoplatystoma corruscans)• Piava(Leporinus obtusidens)
PRINCIPAIS IMPACTOSPRINCIPAIS IMPACTOS
• Mudanças na legislação pesqueira• Manejo de áreas de reprodução e de • Manejo de áreas de reprodução e de
criação